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Intervalo de ano
1.
Psicol. USP ; 23(1): 157-170, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624267

RESUMO

Após uma breve apresentação do tema do complexo de Édipo em Freud e do ponto de vista diretor a partir do qual ele é tematizado, o artigo mostra que nas teorias psicanalíticas de Lacan e Winnicott esse tema central da teoria freudiana é modificado radicalmente. Por fim, o artigo conclui indicando uma semelhança entre ambas as formulações do conflito edipiano, bem como uma diferença fundamental.


After a brief presentation of the theme of the Oedipus complex in Freud and the director's point of view from which it is thematized, the article shows that in psychoanalytic theories of Lacan and Winnicott this central theme in Freud's theory is radically changed. Finally, the article concludes by indicating a similarity between the two formulations of the Oedipal conflict, as well as a fundamental difference.


Après une brève présentation du thème du complexe d’OEdipe chez Freud et le point de vue d’où il est thématisé, l’article montre que dans les théories psychanalytiques de Lacan et Winnicott ce thème central dans la théorie de Freud est radicalement changé. Enfin, l’article conclut en indiquant une similitude entre les deux formulations du conflit oedipien, ainsi que d’une différence fondamentale.


Tras una breve presentación del tema del complejo de Edipo en Freud y del punto de vista desde el que ello es tematizado, el artículo muestra que en las teorías psicoanalíticas de Lacan y Winnicott este tema central de la teoría de Freud ha cambiado radicalmente. Finalmente, el artículo concluye señalando una similitud entre las dos formulaciones del complejo de Edipo, así como una diferencia fundamental.


Assuntos
Fantasia , Imaginação , Complexo de Édipo , Teoria Psicanalítica , Psicanálise/história
2.
Psicol. USP ; 21(1): 47-78, jan.-mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557904

RESUMO

Este artigo visa explicitar as concepções freudiana e husserliana de 'vivência' (Erlebnis). Por 'vivência' entende-se genericamente um tipo fundamental de experiência do mundo. Esse tema, ainda que não diretamente explorado por Freud, tornou-se necessário em sua teoria desde a descoberta da etiologia da histeria no início dos anos 1890 à luz do método catártico: a da vivência traumática. Por outro lado, Husserl, a partir do problema filosófico de garantir a possibilidade do conhecimento universal e necessário, se viu obrigado a combater o naturalismo das ideias, em 1900, e o naturalismo da consciência, em 1913, em ambos os casos partindo de uma análise das vivências (intencionais). Mostrarei que a abordagem freudiana (natural-científica) visa explicar metapsicologicamente a vivência, ao passo que a abordagem husserliana pretende descrever a estrutura da vivência (intencional). Por fim, apontarei para algumas das grandes diferenças entre ambas as abordagens desse tema


This article aims to clarify Freud's and Husserl's conceptions of 'experience' (Erlebnis). By 'experience' it understands generically a fundamental kind of world experience. This subject, although not directly explored by Freud, became necessary for his theory since the discover of the etiology of hysteria at the beginning of the 1890's, by the cathartic method: the concept of traumatic experience. Husserl, otherwise, starting from the philosophical problem of proving the possibility of universal and necessary knowledge, was compelled to fight against the naturalism of ideas, in 1900, and the naturalism of consciousness, in 1913, in both cases with an analysis of (intentional) experiences. I will show that according to the (natural-scientific) freudian approach, the aim consists of providing a metapsychological explanation of the 'experience', while the (phenomenological) husserlian one intends to describe the structure of the (intentional) experience. Finally, I will point out some main differences between both approaches of this subject


Cet article veut clarifié la conception freudienne et husserlienne d'experience vécue (Erlebnis). Pour 'experience vécue' on comprend d'une façon général un type fondamental d'experience du monde. Cet sujet, malgré le fait qu'il n'a pas été directement traité par Freud, a dévénu nécessaire dans sa theorie dès la decouverte de l'ethiologie de la hysterie au début des année 1890, à la lumière du méthode catartique: cela de l'experience traumatique. D'autre coté, Husserl, à partir du problème philosophique de soutenir la possibilité de la connaissance universel et necessaire, a été obligé à critiquer le naturalisme des idées, en 1900, et le naturalisme de la conscience, em 1913, dans les deux cas à partir dïune analyse des experiences vécues (intentionel). Je montrerai que la façon freudienne (naturel-cientifique) d'aborder veut expliquer metapsychologiquement l'experience vécue, et que la façon husserlienne veut, par contre, décrire la structure de l'experience vécue (intentionel). Finalement, j'exposerai quelques grandes diferences entre ces deux façons dïaborder ce sujet


El propósito de este artículo es explicar la concepción freudiana de vivencia. Por ôvivenciaõ se entiende la función esencial del aparato psíquico: vincularse al mundo (exterior) o a su propio cuerpo. El tema de la experiencia, aunque no sea directamente explorado por Freud, se hizo necesario en su teoría desde la descubierta de la etiología de la histeria al principio de los años 1890 a la luz del método catártico: la vivencia (Erlebnis) traumática. La vivencia es un tipo de experiencia, pero, no es el único. Freud también utiliza a lo largo de su obra el término Erfahrung, que en general se traduce por experiencia. Explicar la distinción entre Erlebnis y Erfahrung es el primer objetivo de este texto. El segundo es mostrar que Freud mantuvo a lo largo de su obra una cierta concepción naturalista de la experiencia. El último objetivo es mostrar que esa concepción naturalista de la experiencia implica una concepción naturalista de psiquismo (aparato psíquico)


Assuntos
Humanos , Existencialismo/psicologia , Teoria Freudiana , Acontecimentos que Mudam a Vida , Filosofia
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