Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ágora (Rio J. Online) ; 20(3): 743-752, set.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-904801

RESUMO

Os "meninos de rua" buscam no espaço público uma "saída" para a violência, o abandono, as rupturas, a complexa situação de vulnerabilidade social. Em meio ao sofrimento psíquico, ao dilaceramento, ao imperativo de sobrevivência, destacamos o apelo e a procura do sujeito por um lugar de endereçamento. Partimos de uma experiência com crianças e adolescentes em situação de rua (Olinda/PE - Brasil) e, baseando-nos no aporte teórico da psicanálise freud-lacaniana, indagamos acerca da demanda endereçada à instituição que, ao alimentá-los com palavras, cumpre o papel do Outro - tesouro de significantes -, dá-lhes consistência simbólica, fazendo um furo no Real da rua.


"Street kids" seek, in public space, a "way out" for violence, abandonment, ruptures, and complex situations of social vulnerability. In the midst of psychological distress, laceration, as well as the imperative of survival, the appeal and search of the subject for a place of addressing is herein highlighted. Based upon an experience with children and adolescents living on the streets (Olinda - Brazil) and founded on the theoretical contribution provided by Freudian and Lacanian psychoanalysis, questions are raised about the demand addressed to the institution, which, by feeding them with words, plays the role of the Other - treasure of signifiers - giving them symbolic consistency, making a hole in the Real of the street.


Assuntos
Psicanálise , Marginalização Social , Violência
2.
Rev. Subj. (Impr.) ; 17(3): 32-44, set.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990460

RESUMO

O adolescente em situação de rua escancara, por meio de seu movimento errante, a degradação subjetiva e a mutilação social de sujeitos marcados, muitas vezes, desde o nascimento, pela ausência da possibilidade de reconhecimento social, relegados que estão à posição de dejeto a ser execrado. Ejetados da cena familiar e em resposta à exclusão social, os "meninos de rua" - expostos à radicalidade da violência, do banimento, da precariedade social, dos traumatismos, da ruptura de laços, da indiferença, do anonimato - vagueiam pelos espaços públicos, numa trajetória que ora ratifica a marca "menino de rua" e seus efeitos de aniquilamento do sujeito, ora a essa marca se opõe, delineando um movimento de vida e de resistência. Este trabalho resulta de inquietações advindas de uma experiência clínico-institucional e, partindo de proposições psicanalíticas acerca da condição errante do desejo e da errância estruturante do adolescente, pretende discutir o que se faz singular na errância do adolescente em situação de rua, tanto em termos de um vagar sem rumo certo do "menino de rua", como de um ato inventivo, uma tomada de posição do sujeito adolescente. Nessa discussão, situaremos a instituição como um possível ponto de ancoragem para o sujeito; referente simbólico que, ao legitimar o recurso à palavra, subverte a lógica da exclusão social que emudece o sujeito, permitindo uma ultrapassagem da "marca da exclusão" para a rasura de um traço que enoda e faz laço social.


By wandering around, teenagers living on the streets open wide the subjective degradation and social mutilation of subjects marked, oftentimes from birth, due to the absence of the possibility for them to be socially recognized; they are relegated to a dejection position to be excoriated. Ejected from the family scene and in response to social exclusion, "street kids" - exposed to radical violence, banishment, social precariousness, injuries, bond breaks, indifference, anonymity - wander around public spaces, in a trajectory sometimes confirming the brand "street kids" and its annihilation effects of the subject, and sometimes opposing that mark, outlining a movement of life and resistance. This work is the result of concerns arising from a clinical and institutional experience and, from psychoanalytical propositions about the errant condition of desire and the structuring wanderings by adolescents, will discuss what is singular in adolescents' roaming around the streets, both in terms of an aimless wandering by the "street boy" and in terms of an inventive act, an assuming position by the teenage subject. In this discussion, we will place the institution as a possible anchor point for the subject; symbolic referent that, by legitimizing the use of the word, subverts the logic of social exclusion that mutes the subject, allowing overtaking the "mark of exclusion" to the erasure of a trait that knots and makes social bond.


El adolescente en la calle expone, a través de su movimiento errante, la degradación subjetiva y la mutilación social de sujetos marcados, a menudo desde el nacimiento, por la ausencia de la posibilidad de reconocimiento social, estando relegados a la condición de deshechos a ser eliminados. Expulsado de la escena familiar y en respuesta a la exclusión social, los "niños de la calle" - expuestos a la radicalidad de la violencia, del destierro, de la precariedad social, de los traumatismos, de la ruptura de lazos, de la indiferencia, del anonimato - deambulan por los espacios públicos, en una trayectoria que ora confirma el estigma "niño de la calle" y sus efectos de aniquilación del sujeto, ora se opone a ese estigma, esbozando un movimiento de vida y de resistencia. Este trabajo es el resultado de inquietudes derivadas de una experiencia clínico-institucional y, a partir de proposiciones psicoanalíticas sobre la condición errante del deseo y la errancia estruturante del adolescente, pretende discutir lo que es singular en el deambular de los adolescentes que viven en las calles, tanto en términos de un vagar sin rumbo del "niño de la calle" como de un acto inventivo, una toma de la posición del sujeto adolescente. En esta discusión, vamos a colocar a la institución como un posible punto de anclaje para el sujeto; referente simbólico que, al legitimar el recurso a la palabra, subviette la lógica de la exclusión social que silencia al sujeto, lo que permite pasar de la "marca de la exclusión" para la borradura de un rasgo que anuda y hace un lazo social.


L'adolescent en situation de rue révèle, au travers son mouvement errant, la dégradation subjective et la mutilation sociale de sujets généralement marqués depuis la naissance par l'absence de reconnaissance sociale, jetés comme objet déchet à éliminer. Éjectés de la scène familiale et en réponse à l'exclusion sociale, les « gamins de rue ¼ - exposés à la radicalité de la violence, du banissement, de la précarité sociale, des traumatismes, de la rupture des liens, de l'indifférence, de l'anonymat - errent dans les espaces publics, dans une trajectoire qui tantôt ratifie la marque « gamin de rue ¼ et ses effets de l'anéantissement du sujet, tantôt s'oppose à cette marque, constituant un mouvement de vie et résistance. Ce travail résulte des interrogations suscitées par une pratique clinique institutionnelle et, partant des propositions psychanalytiques au sujet de la condition errante du désir ainsi que de l'errance structurante de l'adolescent, vise à discuter ce qui s'est fait singulier dans l'errance de l'adolescent en situation de rue, tant en termes d'un déplacement sans une direction précise du « gamin de rue ¼ que d'un acte inventif, une prise de position du sujet adolescent. Dans cette discussion, nous souligneront l'institution comme un point possible d'ancrage pour le sujet ; référent symbolique qui, légitimant le recours à la parole, subvertit la logique de l'exclusion sociale qui fait taire le sujet, permettant un dépassement pour la rature d'un trait, qui noue et fait lien social.

3.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 17(3,supl.1): 604-615, Jul-Sep/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-736288

RESUMO

A errância do adolescente em situação de rua reflete uma segregação social perversa, marcada pela destituição simbólica e pela mutilação social. Em meio ao despedaçamento e ao desamparo, um adolescente enuncia e ameaça: "Vou pintar o terror!". Uma violência que ora se apresenta como um reflexo do organismo ora ancora-se num esboço de discurso endereçado ao Outro, numa tentativa de inscrição. Partimos de uma experiência clínico-institucional (Olinda, PE) e propomos situar, na radicalidade da violência, uma tentativa de enodamento entre o ato e o apelo ao Outro.


The vagrancy of adolescents living on the streets reflects perverse social segregation, characterized by symbolic anomie and social mutilation. In the midst of destitution and helplessness, an adolescent may threaten with a statement like: "I'm gonna show you people. Just watch this." This violence may be presented as the reflex of an organism or be anchored in a discourse that is addressed to the Other, as an effort at inscription. We base our study on clinical and institutional experience (Olinda, PE) and we propose to place, in the radicalness of violence, an attempt to link act and appeal to the Other.


L'errance de l'adolescent en situation de rue reflète une ségrégation sociale perverse, marquée par la destitution symbolique et par la mutilation sociale. Étant donné son anéantissement et son délaissement, un adolescent énonce et menace: "Je vais peindre la terreur!" Une forme de violence qui se présente soit comme un reflet de l'organisme, soit ancrée dans un projet de discours adressé à l'Autre, comme tentative d'inscription. Nous prenons comme base une expérience clinique institutionnelle (Olinda, PE) et proposons situer, dans la radicalité de la violence, une tentative de connexion entre l'acte et l'appel à l'Autre.


El errancia del adolescente en la situación de la calle refleja una segregación social perversa, marcado por la destitución simbólica y por la mutilación social. En medio de la ruptura y el desamparo, un adolescente declara y amenaza: "Voy a pintar el terror". Una violencia que se presenta por um lado como un reflejo del organismo y por otro se ancla en un bosquejo de discurso direccionado al Otro en un intento de inscribirse. Partimos de una experiencia clínica e institucional (Olinda, PE) y proponemos situar en la radicalidad de la violência, un intento del anudar acto y apelo al Otro.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adolescente , Jovens em Situação de Rua , Fatores Socioeconômicos , Violência
4.
Psicol. estud ; 14(3): 447-453, jul.-set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536984

RESUMO

Crianças e adolescentes em situação de rua refletem um sintoma social marcado essencialmente por violência, transgressões, abandono e a precocidade que a vida na rua impõe. Uma realidade perpassada por aspectos sociais, políticos, culturais, históricos, econômicos, que configuram uma complexa trama social. Na experiência em uma instituição (Olinda - Brasil), deparamo-nos com sujeitos com histórias singulares, que adotaram a mesma saída - a rua - para o conflito vivido. Partindo de um recorte dessa realidade, propomos uma leitura de aspectos da dinâmica familiar que fragilizam o sujeito, como as palavras que lhe são endereçadas, as quais o marcam com atributos que culminam com a identidade "menino de rua". Que lugar é atribuído ao sujeito que faz um rompimento com a casa e a família? Propomos também pensar estratégias de intervenção junto às famílias no sentido de restituir ou construir um lugar de pertencimento para essas crianças e para esses pais no âmbito familiar.


Children and adolescents who live on the street reflects a social symptom, marked, essentially, by violence, transgression, desertion and the precociousness that the life on the street imposes. A reality configured by social, political, cultural, historical, economic aspects, which compose a social complex. From the experience at an institution (Olinda-Brazil), we find subject with singular histories, who adopted the same solution - the street - to the experienced conflict. From a cut in this reality, we propose a reading of aspects from the family dynamics, which weaken the subject, like the addressed words to him, which mark with attributes that result in the identity "Child of the Streets". What place is given to the subject that makes a break with the home and the family? We also propose to think strategies for intervention with the families to restore or build a place of belonging for these children and these parents in family.


Niños y adolescentes en situación de calle reflejan un síntoma social marcado esencialmente por la violencia, por las transgresiones, por el abandono y por el comportamiento precoz que la vida por la calle se impone. Una realidad configurada por aspectos sociales, políticos, culturales, históricos, económicos, que se enlazan en una compleja trama social. En la experiencia en una institución (Olinda - Brasil), nos deparamos con sujetos con historias singulares, pero que adoptaron la misma salida - la calle - para el conflicto que han vivido. A partir de un recorte de esa realidad, hemos propuesto una lectura de aspectos de la dinámica familiar que fragilizan el sujeto, como las palabras que son dirigidas a ellos, os marcan con la identidad "niños de calle". ¿Qué sitio es atribuido al sujeto que hace un rompimiento con la casa y con la familia? A partir de esa lectura, es nuestro propósito, también, pensar estrategias de intervención junto a la familia en el sentido de restituir o construir un sitio de pertenencia para esos niños, pero también para los padres en el ámbito familiar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA