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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(3): 272-280, Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896442

RESUMO

Summary Introduction: Surveys are a useful tool in primary care. However, low response rates can introduce selection bias, impairing both external and internal validity. The aim of this study was to assess the average response rate in surveys with Portuguese general practitioners (GPs). Method: We searched the Medline, Web of Science, Scopus, Embase, PsychInfo, SciELO, IndexRMP, RCAAP, Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Acta Médica Portuguesa and the proceedings of conferences of general practice from incepton to December 2016. We included all postal, e-mail, telephone and personal surveys to primary care physicians without language restrictions. We did not assess risk of bias of included studies, since the main outcome was survey response rate. We performed planned subgroup analyses of the use of monetary incentives, the use of non-monetary incentives, survey delivery modes and prior contact with participants. Results: A total of 1,094 papers were identified and 37 studies were included in this review. The response rate in surveys done to Portuguese GPs was 56% (95CI 47-64%). There was substantial heterogeneity among included studies (I2=99%), but subgroup analysis did not explain this heterogeneity. Conclusion: Consistent with other published studies, the average response rate in surveys done with Portuguese GPs was 56%, with substantial variation among studies. Use of monetary incentives, one of the most effective strategies to increase response rates, was not present in any of the included studies.


Resumo Introdução: Questionários são úteis na investigação em cuidados de saúde primários. Contudo, baixas taxas de resposta podem introduzir um viés de seleção, prejudicando a validade externa e interna. O objetivo deste estudo foi identificar a taxa de resposta média a questionários aplicados a médicos de família (MF) portugueses. Método: Foram pesquisadas as bases de dados Medline, Web of Science, Scopus, Embase, PsychInfo, SciELO, IndexRMP, RCAAP, Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Acta Médica Portuguesa e resumos em conferências de medicina familiar do início até dezembro de 2016. Incluiram-se estudos realizados a médicos de família portugueses independentemente de sua tipologia, do tipo de entrega (correio, e-mail, pessoalmente e por telefone) e do idioma do artigo. Não foi avaliado o risco de viés dos artigos porque o principal resultado considerado foi a taxa de resposta. Foram efetuadas análises de subgrupos sobre a utilização de incentivos monetários, de incentivos não monetários, o modo de entrega e o contato prévio com os participantes. Resultados: Foram identificados 1.094 artigos e incluídos 37 estudos. O número de participantes em cada estudo variou entre 13 e 2.815 participantes. A taxa de resposta média foi de 56% (IC95% 47-64%). Identificou-se uma heterogeneidade substancial (I2=99%) não explicável pela análise de subgrupos. Conclusão: A taxa de resposta média a inquéritos realizados a MF portugueses foi de 56%, o que corresponde aos valores identificados em revisões internacionais, apesar da variação significativa entre os estudos englobados nesta revisão. O uso de incentivos monetários, uma das estratégias mais eficazes para aumentar as taxas de resposta, não foi identificado em qualquer dos estudos incluídos.


Assuntos
Humanos , Pesquisas sobre Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Médicos de Atenção Primária/estatística & dados numéricos , Portugal , Reembolso de Incentivo/estatística & dados numéricos , Correspondência como Assunto , Comunicação
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(3): 797-805, mar. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952593

RESUMO

Resumo Pretende-se conhecer as dificuldades sentidas pelos médicos de família (MF) na abordagem dos doentes com transtornos mentais (TM) e conhecer as suas propostas para melhorar os cuidados os cuidados de saúde mental (CSM). Estudo qualitativo. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas e audio-gravadas a 10 MF. Com análise de conteúdo identificaram-se oito categorias temáticas: condições de trabalho percecionadas; formação em saúde; terapêuticas usadas para tratamento dos TM; instrumentos de saúde mental usados na consulta; TM abordados na atenção primária (AP) e referenciadas a cuidados hospitalares; reação do doente à referenciação; articulação da atenção primária com a psiquiatria; propostas para melhorar os CSM na AP. A articulação com os serviços de saúde mental é deficiente pela falta de acessibilidade, comunicação unidirecional e atraso na resposta. Para melhorar os MF propõem criação de consultorias; equipes multidisciplinares; plataformas que permitam a comunicação bidirecional; aprendizagem contínua com a discussão de casos. O MF presta CSM, o que exige trabalho em equipe, com elementos da comunidade e dos hospitais. Os serviços devem organizar-se como sistemas aprendentes que permitam a progressiva melhoria dos profissionais e o aperfeiçoamento das interfaces entre os mesmos.


Abstract This study seeks to understand the difficulties experienced by family physicians (FP) in the management of mental disorders (MD) and their proposals to improve the quality of care. It is qualitative study with semi-structured interviews with ten family physicians. These were recorded, transcribed and their content analyzed. Eight thematic categories were identified: perceived working conditions and available resources; perceived level of training in mental health; therapies used for treatment of MD; mental health instruments used in consultation; MD addressed in Primary Health Care (PHC) and referral to hospitals; patient's reaction to referral; articulation of PHC with hospitals; proposals to improve mental health care in PHC. Articulation with the Mental Health Services suffers from lack of accessibility, one-way communication and delayed response. The FP propose creation of consultancies; multidisciplinary teams in the community; creating a two-way communication platform; continuous learning through discussion of cases. The FP have responsibilities in providing MHC. This requires working in a multidisciplinary team. Services should be organized to function as a learning system that allows the progressive improvement of the professionals and the improvement of the interfaces between them.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Médicos de Família/estatística & dados numéricos , Medicina de Família e Comunidade/métodos , Medicina Geral/métodos , Transtornos Mentais/terapia , Equipe de Assistência ao Paciente/organização & administração , Médicos de Família/normas , Atenção Primária à Saúde/métodos , Atenção Primária à Saúde/normas , Qualidade da Assistência à Saúde , Encaminhamento e Consulta , Entrevistas como Assunto , Medicina de Família e Comunidade/normas , Medicina Geral/normas , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Serviços de Saúde Mental/normas , Serviços de Saúde Mental/organização & administração , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 11(38): 1-9, jan./dez. 2016. tab, ilus
Artigo em Português | ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-877826

RESUMO

Objetivo: Caracterizar a utilização mundial da Classificação Internacional em Atenção Primária (CIAP) e outras classificações de saúde ao nível da Atenção Primária à Saúde (APS) e identificar especificidades de utilização em cada país. Métodos: Questionário de autopreenchimento enviado a membros do Comitê Internacional de Classificações da WONCA (WICC) e médicos de família de cada um dos países reconhecidos como tal pela Organização das Nações Unidas (ONU). Resultados: Obtiveram-se contatos de e-mail de representantes de 109 países e foram recebidas 61 respostas (de 259 pedidos de colaboração enviados) de 52 diferentes países: 30 da Europa, 8 da Ásia, 7 da América, 6 de África e um da Oceania. Em 34 países (17%), há uma versão da CIAP disponível na língua nacional. A CIAP é usada na APS em 27 países (14%), mas é obrigatória em apenas 6 (3%). Em relação aos tópicos contabilizados nos registos clínicos, 10 países usam-na para classificar unicamente motivos de consulta e problemas e apenas 5 usam CIAP para classificar motivos de consulta, problemas e procedimentos. Em relação aos 24 países que responderam não utilizar a CIAP ao nível da APS, 19 países utilizam a Classificação Internacional de Doenças (CID) 10ª edição, 3 referem utilizar outras classificações e 2 países não utilizam qualquer classificação. Conclusões: Embora a taxa de resposta ao questionário tenha sido baixa, podemos inferir que a utilização da CIAP a nível mundial não é generalizada. Mesmo considerando os países que aplicam a CIAP na APS, a maioria não o faz de forma obrigatória.


To describe the worldwide use of the International Classification of Primary Care (ICPC) and other classifications in primary care settings and to identify details of ICPC use in each country. Methods: A research survey with a questionnaire requiring self-completion was emailed to members of the WONCA International Classification Committee (WICC) and family physicians (FP) from each country recognized by the United Nations (UN). Results: We obtained the e-mail addresses of representatives from 109 countries and received 61 responses (out of 259 requests sent) to the questionnaire from 52 different countries; 30 were obtained from Europe, 8 from Asia, 7 from America, 6 from Africa, and 1 from Oceania. In 34 countries (17%), a version of ICPC was available in a national language. ICPC was used in primary care setting in 27 countries (14%), but it was a mandatory standard in only 6 (3%). Assessment of the topics accounted for in the clinical records showed that 10 countries used ICPC to classify the patient's reasons for encounter and diagnosis, while just 5 countries used ICPC to classify the patient's reasons for encounter, diagnosis, and processes of care. Of the 24 countries responding that the use of ICPC for clinical records was not promoted in primary care, 19 used the 10th edition of the International Classification of Diseases (ICD), 3 used other classifications, and 2 did not use any classification. Conclusions: Although the response rate to the questionnaire was low, we concluded that ICPC use is not widespread globally. Even for those countries reporting the use of ICPC in primary care, it is usually not a mandatory standard.


Objetivos: Caracterizar la utilización mundial de la Clasificación Internacional en Atención Primaria (CIAP) y otras clasificaciones al nivel de la atención primaria de salud (APS) e identificar características específicas de uso en cada país. Métodos: Cuestionario de auto-realización enviado a los miembros de la Comité Internacional de Clasificaciones de la WONCA (WICC) y a los médicos de familia de cada uno de los países reconocidos por la Organización de las Naciones Unidas (ONU). Resultados: Fueran obtenidos los contactos por correo electrónico de los representantes de 109 países y se recibió 61 respuestas al cuestionario (de 259 solicitudes enviadas) de 52 países distintos: 30 de Europa, 8 de Asia, 1 de Oceanía, 6 de África 7 de América. En 34 países (17%) hay una versión de la CIAP que está disponible en un idioma nacional. CIAP se maneja en la atención primaria en 27 países (14%), pero es obligatoria en solamente 6 (3%). En relación a los tópicos contabilizados en los registros clínicos, 10 países utilizan la CIAP para clasificar solamente los motivos de consulta y el diagnóstico, mientras 5 la utilizan para clasificar motivos de consulta, diagnóstico y procedimientos. Cuanto a los 24 países que respondieron no utilizar la CIAP en la APS, 19 países dijeran utilizar la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE) 10ª edición, de las restantes 3 usaban otras clasificaciones y 2 ninguna clasificación. Conclusiones: Aunque la tasa de respuesta al cuestionario tenga sido baja, podemos concluir que el uso de la CIAP a nivel mundial no es generalizado. Incluso considerando los países que utilizan CIAP en atención primaria, en su mayoría no lo hacen de forma obligatoria


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Classificações em Saúde , Classificação Internacional de Atenção Primária , Prontuários Médicos , Classificação Internacional de Doenças
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