RESUMO
É proposto o diagnóstico diferencial entre depressäo e histeria, catatonia e demência, usando-se como critério a sintomatologia e especialmente o modo pelo qual o paciente se relaciona com o seu mundo interior e exterior, No deprimido há estreitamento do campo vivencial, no histérico as relaçöes com o mundo säo marcadas pela dificuldade em discriminar os estímulos vindos de outros significativos, na catatonia há uma inibiçäo psicomotora na relaçäo como o mundo exterior e na demência falta o acúmulo seqüencial e hierarquizado das vivências
Assuntos
Humanos , Catatonia/diagnóstico , Demência/diagnóstico , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Histeria/diagnóstico , Diagnóstico DiferencialRESUMO
É possível relacionar psicoterapia com cérebro? A psicoterapia médica pressupöe uma doença como ponto de partida do tratamento e doença significa un raciocínio médico, uma base orgânica para tal manifestaçäo. Assim o método psicoterápico deve agir sobre essa base orgânica, sobre o cérebro. Säo abordadas neste trabalho as experiências de privaçäo social, privaçäo sensorial, as bases neuronais de aprendizado (habituaçäo e sensibilizaçäo) e as interpretaçöes cibernéticas e estruturais das modificaçöes cerebrais, como formas de entender como a psicoterapia atua sobre o cérebro
Assuntos
Psicoterapia , Cérebro/fisiopatologiaRESUMO
O delirio e tratado como alteracao da esfera cognitiva para uns e da esfera afetiva para outros. Achamos mais conveniente considerar o conceito de estrutura delirante, sem recorrer a precaria separacao de funcoes cognitivas, afetivas e volitivas. O delirio seria um modo de pensar e expressar-se que dispensa a logica, instrumento de comunicacao com os outros, de insercao na cultura. A aparente produtividade do delirio e apenas um recurso a formas pre-logicas de comunicacao, que vem a ocupar o vacuo aberto pela perda das capacidades logicas. A terapia teria como objeto re-estruturar as atividades neurofisioloficas para permitir vivencias reparadoras e consequente recuperacao da comunicacao logica