RESUMO
As comemorações centenárias da Escola Médico-cirúrgica de Nova Goa (1942) exaltavam o seu contributo para a consolidação do império português em Africa. Observamos esta instituição à luz da literatura 'medicina e império', que tende a analisá-la como um instrumento para o exercício do biopoder. Esta hipótese é contestada à luz das fontes primárias sobre as primeiras décadas da escola, das quais surge um quadro de fragilidade e descaso administrativo pouco compatível com um projeto imperial para formar médicos e distribuí-los pelas colônias. Sugerimos que a fundação da escola resulta de um processo em que predominam interesses locais, numa sociedade onde os recortes 'colonizador' e 'colonizado' se diluem nos inúmeros desdobramentos da diferenciação social. A apropriação da escola pela narrativa de glorificação imperial é algo que ocorre no século XX, quando se reescreve a história colonial portuguesa.
Assuntos
Colonialismo , Educação Médica , Faculdades de Medicina , História da Medicina , Medicina Tropical , ÍndiaRESUMO
Oferece uma visão geral da epidemia da AIDS no Brasil, detalhando a epidemiologia em nível nacional. Examina o impacto social da epidemia, volando-se aos fatores sociais e culturais. Finaliza examinando as políticas públicas e as respostas políticas que a sociedade brasileira tem desenvolvido perante a AIDS
Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Brasil , Política de Saúde , Política Pública , Comportamento Sexual , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Fatores SocioeconômicosRESUMO
Descreve o surgimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), abordando as políticas de saúde no Brasil, no combate e prevençäo do vírus e da doença