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1.
Clinics ; 72(5): 276-283, May 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-840080

RESUMO

OBJECTIVES: To characterize the oral motor system of adults with facial injuries and to compare the oral motor performance/function between two different groups. METHODS: An observational, descriptive, cross-sectional study was conducted in 38 patients presenting with facial trauma who were assigned to the Division of Orofacial Myology of a Brazilian School Hospital. Patients were divided into two groups: Group 1 (G1) consisted of 19 patients who were submitted to open reduction of at least one facial fracture, and Group 2 (G2) consisted of 19 individuals who were submitted to closed fracture reduction with maxillomandibular fixation. For comparison purposes, a group of 19 healthy volunteers was recruited. All participants underwent a clinical assessment that included an oral motor evaluation, assessment of the mandibular range of motions, and electromyographic assessment of the masticatory muscles. RESULTS: Clinical assessment of the oral motor organs indicated that G1 and G2 presented deficits related to the posture, position, and mobility of the oral motor organs. Patients also presented limited mandibular ranges of movement. Deficits were greater for individuals in G1, especially for maximal incisor opening. Additionally, patients in G1 and G2 presented a similar electromyographic profile of the masticatory muscles (i.e., patients with facial fractures presented lower overall muscle activity and significant asymmetrical activity of the masseter muscle during maximum voluntary teeth clenching). CONCLUSION: Patients in G1 and G2 presented similar functional deficits after fracture treatment. The severity of facial fractures did not influence muscle function/performance 4 months after the correction of fractures.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Fraturas Ósseas/fisiopatologia , Traumatismos Maxilofaciais/fisiopatologia , Atividade Motora/fisiologia , Boca/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Eletromiografia/métodos , Face/fisiopatologia , Fixação de Fratura/reabilitação , Fraturas Ósseas/reabilitação , Músculo Masseter/fisiopatologia , Traumatismos Maxilofaciais/reabilitação , Postura/fisiologia , Valores de Referência , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Músculo Temporal/fisiopatologia , Fatores de Tempo
2.
Rev. bras. cir. plást ; 28(1): 147-155, jan.-mar. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-687363

RESUMO

O desenvolvimento de modelos tridimensionais digitais da face foi uma das formas de contornar as limitações dos métodos tradicionais de avaliação de tecidos moles. Para tanto, o método com maior aplicabilidade clínica atualmente é a estereofotogrametria digital. Esta revisão sistemática objetiva abordar o uso dessa técnica em anormalidades craniofaciais, com foco em sua aplicação prática. Foram realizadas buscas sobre o tema nas bases de dados Medline, Cochrane Library, LILACS e SciELO. A partir de critérios de inclusão preestabelecidos, 19 artigos foram selecionados. Extraíram-se dados sobre: sistemas utilizados, ano de publicação, doenças abordadas, pontos de referência usados para cada doença, vantagens e desvantagens da estereofotogrametria por sistema utilizado e qualidade dos artigos. O sistema 3dMD® foi o equipamento empregado em 11 artigos. O ano de publicação mais frequente foi 2010, com 6 trabalhos. Doze estudos abordaram fissuras labiopalatinas e 17 trabalhos utilizaram pontos de referência antropométricos. O caráter não-invasivo, a rápida aquisição de imagens e a acurácia foram as vantagens referidas em 70% dos artigos que aplicaram o sistema 3dMD®. A desvantagem desse mesmo equipamento apontada com maior frequência foi o alto custo. Doze artigos possuíam bom nível de evidência científica. A estereofotogrametria digital é uma tecnologia capaz de aperfeiçoar o modo de avaliação dos tratamentos e quantificação das deformidades craniofaciais. Entretanto, há necessidade de realização de mais estudos com acompanhamento a longo prazo e associação de maior variedade de sistemas.


Three-dimensional digital models of the face were developed to circumvent the limitations of the traditional assessment of soft tissue. Currently, a method reported to have a high clinical applicability is digital stereophotogrammetry. This systematic review aims to address the use of this technique in evaluating craniofacial abnormalities, with a focus on its practical application. The subject was searched in the Medline, Cochrane Library, LILACS, and SciELO databases. From preestablished inclusion criteria, 19 articles were selected. The data extracted were as follows: systems used, year of publication, diseases addressed, reference points used for each disease, advantages and disadvantages of the stereophotogrammetry system used, and quality of articles. The 3dMD® system was used in 11 articles. The most common publication year was 2010, with 6 studies. Twelve studies addressed cleft lip and palate, and 17 studies used anthropometric landmarks. Noninvasiveness, fast image acquisition, and accuracy were the advantages mentioned in 70% of the articles that used the 3dMD® system. The most frequently mentioned disadvantage of such equipment was the high cost. Twelve items had good level of scientific evidence. Digital stereophotogrammetry is a technology aimed to improve the evaluation of treatments and quantification of craniofacial deformities. However, there is a need for more studies with long-term monitoring and on the association of a wider variety of systems.


Assuntos
Humanos , Fotogrametria , Anormalidades Craniofaciais , Imageamento Tridimensional , Fotografia , Revisão Sistemática , Fotogrametria/métodos , Anormalidades Craniofaciais/cirurgia , Imageamento Tridimensional/métodos
3.
Rev. bras. cir. plást ; 27(2): 223-226, abr.-jun. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-648491

RESUMO

INTRODUÇÃO: Desde o início da Cirurgia Craniofacial, muitos desafios foram ultrapassados. Problemas operatórios técnicos e de infraestrutura básica de atendimento especializado foram solucionados. Agora, 25 anos após as publicações iniciais dos avanços frontofaciais, há ainda algumas dúvidas quanto às indicações precisas da idade e do tipo de cirurgia a ser realizada. O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução de pacientes submetidos a tratamento de craniossinostoses sindrômicas operados nos últimos 10 anos em nossa instituição. MÉTODO: Todos os pacientes sindrômicos submetidos a avanço frontofacial em monobloco ou somente facial isolado foram selecionados no período de 2001 a 2011. Foram selecionados 70 pacientes, 56 submetidos a avanço frontofacial em monobloco e 14, a avanço facial após remodelagem frontorbitária prévia. Todos os dados referentes a esses pacientes foram correlacionados, avaliando a idade e o resultado final. Os pacientes foram selecionados de acordo com idade à época da cirurgia, complicações existentes e resultados finais correlacionados com os principais problemas existentes previamente. RESULTADOS: Os pacientes sindrômicos apresentaram graus variados de resultados finais, dependendo da síndrome e da idade de realização do procedimento. Os avanços frontofaciais em monobloco apresentaram baixo índice de complicações pós-operatórias imediatas, porém ficou demonstrada a necessidade de procedimentos futuros ao final do crescimento facial. Nos pacientes submetidos a cirurgias mais tardiamente, o índice de resultados positivos foi maior. CONCLUSÕES: Nos casos de craniossinostoses graves, com problemas funcionais, a indicação de avanço frontofacial em monobloco continua sendo a melhor opção terapêutica.


BACKGROUND: Craniofacial surgery has overcome many challenges since its initiation into clinical practice. Several technical issues have been addressed and the basic infrastructure of the specialty has now been developed. At present, 25 years after the first publications on frontofacial advancement, questions still remain as to the appropriate age for surgery and the appropriate type of surgery that should be performed. The aim of this study was to evaluate patients surgically treated for syndromic craniosynostosis over the last 10 years at our institution. METHODS: All syndromic patients who underwent monobloc frontofacial advancement or only isolated facial advancement from 2001 to 2011were selected. Out of 70 patients in total, 56 underwent monobloc frontofacial advancement and 14 underwent facial advancement after fronto-orbital remodeling. All data concerning these patients were correlated with patient age and final result. Moreover, age at surgery, complications, and final results were correlated with the main preexisting problems. RESULTS: Final results for syndromic patients varied, depending on the syndrome and the age at which the procedure was performed. Monobloc frontofacial advancements had a low index of immediate postoperative complications, but there was a clear need for further procedures at the time of final facial growth. The index of positive outcome was higher in patients who underwent surgery at an older age. CONCLUSIONS: In cases of severe craniosynostosis with functional problems, monobloc frontofacial advancement is still the best therapeutic option.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Anormalidades Craniofaciais , Craniossinostoses/cirurgia , Desenvolvimento Maxilofacial , Complicações Pós-Operatórias , Estética , Métodos , Pacientes
4.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 12(1): 10-15, 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514667

RESUMO

As fraturas de côndilo mandibular constituem pelo menos um terço das fraturas de mandíbula e seu tratamento vem sendo o tópico mais controverso no campo das fraturas maxilofaciais. Na medida em que se aprimoram os acesso e as técnicas de redução e osteossíntese, a tendência é indicar o tratamento aberto para uma proporção crescente das fraturas de cõndilo. A via de abordagem cirúrgia deve permitir deve permitir a redução anatômica e fixação, ser reprodutível e acarretar morbidade mínima. Os acessos tradicionais podem limitar o campo, tornando a cirurgia trabalhosa a ponto de impedir que a fratura seja corretamente tratada. O acesso retromandibular transparotídeo tem sido descrito por outros autores como mais simples e efetivo. Este trabalho tem por objetivo testar a aplicabilidade e a segurança da via retromandibular transparotídea para acesso às fraturas condilares em nosso meio. Método: Foram operados 10 pacientes adultos com fraturas extracapsulares de côndilo utilizando-se a via retromandibular transparotídea. Por parâmetros clínicos e radiológicos, avaliou-se a adequação da redução óssea como índice de qualidade da visualização e instrumentação da fratura que esta via permitiu, assim como ocorrência de complicações relacionadas ao acesso. Resultados: Em 9 dos pacientes, a redução foi considerada satisfatória ou perfeita. Em nenhum dos casos houve neuropraxia, observação consoante com segurança descrita na literatura. Conclusão: O acesso retromandibular pareceu reprodutível, seguro e eficaz para o tratamento aberto das fraturas condilares.


Assuntos
Humanos , Fixação Interna de Fraturas/métodos , Fraturas Mandibulares/cirurgia , Fraturas Mandibulares/terapia , Côndilo Mandibular
5.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 11(3,supl): 22-22, jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523558

RESUMO

Objetivo: As manifestações artério-venosas (MAV) são anomalias congênitas resultantes do desenvolvimento anômalo dos vasos sanguíneos. Estas podem ser de alto ou baixo fluxo, dependendo do vaso nutridor de lesão. Ao considerar MAVs de orelha, no entanto, algumas características particulares estimulam abordagem cirúrgica. Durante a fase de crescimento, obstrução do meato acústico externo, sangramentos, ulceração ou dor podem coexistir com deformidades anatômica e transtornos psicológicos. Após a fase de crescimento pode haver estabilização, e as deformidades anatômicas cartilaginosas podem ocorrer em decorrência de deficiência de desenvolvimento por alteração na vascularização do local, por efeito de massa tumoral com compressão direta na cartilagem provocando desde deformidades leves até erosões e destruição do arcabouço cartilaginoso. Serão relatados quatro casos de MAV de orelha e suas diferentes opções terapêuticas. Relato de casos: Caso 1 - OBS, 33 anos, sexo masculino, MAV extensa de orelha com episódios freqüentes de ulceração e sangramentos, tendo sido submetido a dois procedimentos de escleroterapia sem sucesso. Submetido a embolização local no dia anterior à cirurgia, com opção cirúrgica de exérese de toda MAV com preservação cutânea da parte posterior à orelha e lóbulo e todo arcabouço cartilaginoso. Para reconstrução foi feito um retalho em "cambalhota" da fáscia temporal para propiciar leito viável para então proceder à enxertia cutânea com pele parcial de face anterior de coxa. Caso 2 - CA, 22 anos, sexo masculino, MAV de orelha com comprometimento parcial de orelha com destruição de cartilagem. Procedimento cirúrgico realizado incluiu ressecção parcial e reconstrução com Medpor. Caso 3 - JV, 8 anos, sexo masculino, MAV de pólo superior de orelha. Procedimento cirúrgico realizado incluiu ressecção local com fechamento local primário com princípio cirúrgico em "estrela"...


Assuntos
Humanos , Deformidades Adquiridas da Orelha/cirurgia , Deformidades Adquiridas da Orelha/diagnóstico , Orelha/anormalidades , Orelha/cirurgia
6.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 11(3,supl): 23-23, jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523560

RESUMO

Objetivo: Hemangioma é o tumor vascular mais comum e a neoplasia benigna mais freqüente da infância. O potencial de involução espontânea torna o tratamento ativo das lesões controverso. Os efeitos colaterais do tratamento clínico e as deformidades causadas pelo procedimento cirúrgico devem ser analisados criticamente quando indicado como um método terapêutico. Ao considerar hemangioma nasal, no entanto, algumas características particulares estimulam abordagem cirúrgica precoce. Durante a fase proliferativa, obstrução das vias aéreas, sangramentos, ulceração ou dor podem coexistir com deformidades anatômicas e transtornos psicológicos. Após a fase proliferativa, hemangiomas nasais são particularmente lentos a regredir, em comparação com os hemangiomas de outros sítios; e mesmo durante ou após a involução, depósitos fibrogordurosos que permanecem podem causar deformidades de contorno no local da lesão. O objetivo do presente estudo foi realizar uma avaliação crítica da abordagem cirúrgica precoce definitiva para hemangioma nasal, baseado num questionário objetivo. Método: Do abril de 1997 a março de 2008, 16 pacientes com idades entre 6 meses e 13 anos de idade no momento de cirúrgia (média de 45 meses de idade) foram submetidos a ressecção cirúrgica do hemangioma nasal, realizada pelo mesmo cirurgião. Apenas 2 doentes eram do sexo masculino...


Assuntos
Humanos , Hemangioma/cirurgia , Nariz/cirurgia , Neoplasias Nasais/cirurgia , Neoplasias de Tecido Vascular/cirurgia , Neoplasias/cirurgia , Neoplasias/diagnóstico
7.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 11(3,supl): 29-29, jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523575

RESUMO

Objetivo: As fraturas de face na faixa etária pediátrica apresentam pequena incidência, sendo geralmente conduzidas com tratamento conservador. O objetivo do estudo é avaliar o padrão das fraturas de face, nesta faixa etária, nos casos que necessitaram de tratamento cirúrgico. Método: No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2007, 43 pacientes com idade entre 0 a 17 anos foram submetidos a tratamento cirúrgico de fraturas da face. Foram avaliados os seguintes dados: mecanismo de trauma, idade, sexo, ossos acometidos, índice fraturas/paciente, intervalo de tempo trauma-tratamento cirúrgico, lesões associadas e métodos de osteossíntese. Para fins comparativos, os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A de 0 a 12 anos, e grupo B de 13 a 17 anos. Resultados: A média de idade foi de 12,4 anos (2 a 17 anos), sendo 18 (41,86%) pacientes pertecentes ao grupo A e 25 (58,14%), ao grupo B. Em relação ao sexo, 34 (79%) pacientes eram do sexo masculino (14 grupo A e 20 grupo B) e 9 (21%) do sexo feminino, sendo 4 do grupo A e 5 do grupo B. Traumas decorrentes de colisões de veículos foram os mais freqüentes, perfazendo 18 pacientes, seguidos por quedas (11), agressões físicas (7), atropelamentos (5) e ferimentos por arma de fogo em 2 casos. Lesões associadas às fraturas de face foram diagnosticadas em 17 (40%) pacientes, sendo observados TCE grave e moderado, lesões em membros superiores e inferiores, tórax, pescoço e partes moles da face. Os ossos da face acometidos foram: mandíbula em 25 vítimas, maxila em 18, zigoma em 15, fraturas naso-etmoido-orbitárias em 7, órbita em 6, osso nasal e osso frontal em 5 vítimas, totalizando um índice fraturas/paciente de 3,9. O intervalo de tempo entre o trauma e o tratamento cirúrgico foi em media de 7,2 dias (1 a 35 dias). Os métodos de fixação incluíram bloqueio intermaxilar em 8 pacientes, osteossíntese exclusiva com fios de aço em 11 pacientes, osteossíntese com parafusos...


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Traumatismos Faciais , Fixação Interna de Fraturas , Traumatismos Faciais/cirurgia , Traumatismos Maxilofaciais/cirurgia , Acidentes de Trânsito , Maus-Tratos Infantis , Ferimentos por Arma de Fogo
8.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 11(1): 27-31, 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514678

RESUMO

O advento da tomografia computadorizada determinou avanço siginificativo na avaliação da morfologia dos pacientes. Reconstruções multiplanares e tridimensionais tornam a visualização da morfologia ainda mais fácil, mas sua criação demanda altos custos e conhecimentos específicos. O objetivo do presente estudo é avaliar a aplicabilidade deste programa rodando em computadores portáteis como auxiliar em atividades assistenciais e didáticas em Cirurgia Craniomaxilofacial. Método: Durante os anos de 2006 e 2007, para as tomografias realizadas em pacientes com doenças craniomaxilofaciais, o radiologista passou a gravar em CD-ROM com cortes axiais no formato DICOM. O programa Osirix foi, então, empregado pelos cirurgiões, residentes e estagiários em computadores portáteis para realizar reconstruções tridimensionais e multiplanares, que eram dinamicamente manipuladoas. A técnica foi empregada em 96 casos. Foram coletados exemplos de usos em situações interessantes. Resultados: As reconstruções se mostraramfáceis de fazer e comparáveis em qualidade às realizadas nas estações de trabalho do centro de radiologia. São mostrados exemplos em em que o uso dessa técnica propiciou diagnósticos mais claros e palnejamentos cirúrgicos mais acurados. Essa solução se mostrou útil como recurso para treinamento de membros da equipe e para educação dos pacientes. Conclusões: A Possibilidade de manipulação das imagens pelo cirurgião pode elevar o nível de compreensão da anatomia dos pacientes tratados. O uso do programa Osirix pelo cirurgião em computadores pessoais para visualização e reconstrução de imagens tomográficas é barato e de fácil aplicação, podendo ser de grande valia para fins didáticos e assistenciais em Cirurgia Craniomaxilofacial.


Assuntos
Humanos , Anormalidades Craniofaciais , Fraturas Ósseas , Sistemas de Informação em Radiologia , Processamento de Imagem Assistida por Computador/métodos
9.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 11(2): 51-54, 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514683

RESUMO

Devido a sua raridade, poucos relatos na literatura detalham os aspectos clínicos e radiológicos da fissura 9 de Tessier. A proposta do presente estudo é descrever cinco pacientes portadores desta fissura facial. No período entre 1999 e 2006, conco pacientes foram acompanhados em nosso serviço, com o diagnóstico de fissura 9 de Tessier. Destes, qutro eram do sexo feminino e apresentavam fissuras unilaterais. Em um único caso, a fissura 9 foi único achado clínico. Em dois pacientes, outras fissuras faciais foram observadas e, em outros dois pacientes, outras deformidades craniofaciais estavam associadas, incluindo microftalmia, ptose palpebral grave, além de deformidades em extremidades. As deformidades em partes moles e esqueléticas não eram porporcionais, observando-se deformidades leves em partes moles associadas a fissuras completas e deformidades graves de partes moles associadas a fissuras parciais. As deformidades orbitárias foram tratadas por meio de reconstrução palpebral, reposicionamento do canto lateral e cranioplastias. A presença de banda fibrosa ao longo da fissura foi essencial para reposicionamento tecidual adequado. As deformidades de partes moles e as deformidades esqueléticas não são proporcionais, tornando complexa uma única teoria etiológica para seu aparecimento e dificultando muitas vezes o diagnóstico. Investigação dos sinais clínicos de métodos de imagem é fundamental para o diagnóstico adequado e, conseqüentemente, para o tratamento cirúrgico apropriado.


Assuntos
Humanos , Anormalidades Craniofaciais/cirurgia , Ossos Faciais/anormalidades , Fenda Labial/patologia , Fissura Palatina/patologia
10.
Clinics ; 62(3): 289-294, June 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-453289

RESUMO

INTRODUCTION: Trauma caused by traffic accidents is among the main etiologies involved in the occurrence of facial fractures throughout the world. However, the trauma mechanisms involved are different according to the location where the study was performed, due to different conditions of development, legislation, and culture. A retrospective study was done between February 2001 and July 2006, with the purpose of determining the epidemiology and the mechanisms involved in the occurrence of facial fractures among car occupants in the metropolitan area of São Paulo. METHODS: Data were collected from 297 patients admitted with facial fractures to the emergency room of the Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School. Within this period, 151 individuals had been involved in traffic accidents, among which 56 (37.08 percent) were inside passenger cars. These were grouped based on the seating position that they were occupying at the time of the accident and the wearing of seat belts. Data concerning the number and location of fracture lines were obtained from the different groups, and a fracture/patient index (F/P I) was calculated to compare and make reference to the impact energy among these groups, for subsequent analysis and discussion. RESULTS: 323 fracture lines occurred among 56 patients who were car occupants. By applying the F/P I, we obtained higher values in the group of rear-seat passengers who were not wearing seat belts (7.23 fractures per patient), followed by the group of drivers not wearing seat belts (6.33 fractures per patient), the group of front-seat passengers not wearing seat belts (5.58 fractures per patient), the group of drivers wearing seat belts (5.54 fractures per patient) and, finally, the group of front-seat passengers wearing seat belts (4.00 fractures per patient). None of the rear-seat passengers was wearing seat belts. CONCLUSION: The data collected indicate that the driver position shows a high...


INTRODUÇÃO: Os traumatismos devidos a acidentes de trânsito estão entre as principais etiologias na ocorrência de fraturas de face em todo o mundo. No entanto os mecanismos de trauma são diferentes, conforme o local onde o estudo foi realizado, devido a condições de desenvolvimento, legislação e cultura 1, 2, 3, 4. Com o objetivo de se conhecer a epidemiologia e os mecanismos envolvidos na ocorrência de fraturas de face em ocupantes de automóveis na região metropolitana de São Paulo, foi realizado um estudo retrospectivo entre Fevereiro de 2001 e Julho de 2006. MÉTODO: Foram coletados dados de 297 pacientes admitidos com fraturas de face na sala de emergência do HC-FMUSP. Destes, 151 indivíduos estiveram envolvidos em acidentes de trânsito sendo que 56 (37,08 por cento) estavam dentro de automóveis. Estes últimos foram agrupados baseados na posição em que estavam sentados no veículo no momento do acidente e no uso de cintos de segurança. Dados referentes ao número e localização dos traços de fratura foram obtidos nos diferentes grupos e um índice Fraturas/Paciente (IF/P) foi idealizado para comparar e avaliar o impacto nesses grupos, e para posteriormente serem analisados e discutidos. RESULTADO: Ocorreram 323 traços de fraturas nos 56 pacientes ocupantes de carros. Aplicando-se o IF/P obtivemos maiores valores no grupo de passageiros do banco traseiro sem cinto de segurança (7,23 fraturas/ paciente), seguido pelo grupo de motoristas sem cinto de segurança (6,33 fraturas/ paciente), passageiros dianteiros sem cinto de segurança (5,58 fraturas/ paciente), motoristas com cinto de segurança (5,54 fraturas/ paciente) e por último o grupo de passageiros dianteiros com cinto de segurança (4,00 fraturas/ paciente). Nesta amostragem, não houve ocupante do banco traseiro com cinto de segurança. CONCLUSÃO: Baseado nos dados dos pacientes e nos resultados do índice foi realizada uma análise comparando-se a incidência de fraturas de face em diferentes...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Ossos Faciais/lesões , Cintos de Segurança , Fraturas Cranianas/etiologia , Brasil/epidemiologia , Incidência , Estudos Retrospectivos , Cintos de Segurança/estatística & dados numéricos , Fraturas Cranianas/epidemiologia
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