Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Acta amaz ; 33(2)2003.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454955

RESUMO

The objective of this study was to identify products of the traditional medicine (vegetable and animal) that are marketed in Boa Vista, State of Roraima and describe a preliminary profile on the way of commercialization of these products. Hundred and seventeen products were identified as fallow: 100 (85,5 %) of vegetable origin and 17 (14,5 %) of animal origin. The main vegetable products were Jatobá (Hymenaea courbaril), Barbatimão (Stryphnodendron adstrinfens), Sucuba (Himatanthus articulatus), Xixuá (Maytenus guianesis), Copaíba (Copaifera officinalis) and Pata-de-vaca (Bauhinia ungulata). The Pirarara fat (Phractocephalus hemioliopterus) was the animal product more searched by users. Most of the products marketed in Boa Vista come from Northeast region of Brazil, although Roraima presents a rich medicinal flora little explored in a sustained commercial way.


O objetivo deste estudo foi identificar produtos e subprodutos de origem animal e vegetal utilizados na medicina popular que são comercializados na cidade de Boa Vista, Estado de Roraima, traçando um perfil preliminar de sua forma de comercialização. Foram identificados 117 produtos : 100 (85,5 %) de origem vegetal e 17 (14,5 %) de origem animal. Os produtos de origem vegetal de maior destaque foram o Jatobá (Hymenaea courbaril), o Barbatimão (Stryphnodendron adstrinfens), a Sucuba (Himatanthus articulatus), o Xixuá (Maytenus guianesis), a Copaíba (Copaifera officinalis) e a Pata-de-vaca (Bauhinia ungulata). A banha de Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus) foi o produto de origem animal mais procurado pelos usuários. A maioria dos produtos identificados são originários da região Nordeste do Brasil, embora Roraima possua uma rica flora medicinal , porém, pouco explorada de forma comercial.

2.
Acta amaz ; 32(2)2002.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454878

RESUMO

Domesticated pepper species of the genus Capsicum cultivated in Roraima State, northern Brazilian Amazonia were surveyed. We collected 163 accessions of this group among small farmers (colonists) and indigenous communities. Capsicum chinense Jacq. (76.7%) was the species with largest number of accessions, followed by C. frutescens L. (9.8%), C. annuum L. (8.0%) and C. baccatum v. pendulum Wild. (5.5%). Main fruit shapes were "long" (42.9%) and "oval" (27.0%). C. chinense presented the largest diversity in forms while the other species showed mainly the "long" shape. The predominant color of mature fruits was red (64.4%). C. chinense presented a better distribution among the basic colors (yellow - 44.8% and red - 55.2%), without considering the different tonalities of individual accessions (orange, dark red etc). The sensorial pungency leves were "high" (62.6%), followed by "medium" (16.0%), "low" (15.3%) and "very high" (6.1%). Within the 105 accessions of red coloration 67.6% possessed "high" or "very high" pungency. C. chinense accessions popularly known as "murupi" and "olho-de-peixe", together with "malagueta" (C. frutescens), are the most traditional types consumed among local indige-nous communities.


Foram inventariadas as pimentas domesticadas do gênero Capsicum que são cultivadas no Estado de Roraima, extremo norte da Amazônia brasileira. O levantamento foi realizado em comunidades indígenas e não indígenas. Dos 163 acessos registrados, C. chinense Jacq. (76,7%) foi a espécie com o maior número, seguida de C. frutescens L. (9,8%), C. annuum L. (8,0%) e C. baccatum v. pendulum Wild. (5,5%). As formas de fruto mais encontradas foram "alongada" (42,9%) e "ovalada" (27,0%). C. chinense apresentou a maior diversidade de formas enquanto que as demais estavam concentradas na forma "alongada". A cor predominante dos frutos maduros foi a vermelha (64,4%). Isoladamente, C. chinense foi melhor distribuída entre as cores básicas amarela (44,8%) e vermelha (55,2%), independente das diferentes tonalidades assumidas por cada acesso (alaranjado, vermelho-escuro, etc). O nível de pungência sensorial com maior número de registros foi o "alto" (62,6%), seguido do "médio" (16,0%), "baixo" (15,3%) e "muito alto" (6,1%). Dos 105 acessos de coloração vermelha, 67,6% possuía pungência "alta" ou "muito alta". C. chinense do tipo "murupi" e "olho-de-peixe", juntamente com "malagueta" (C. frutescens) são os morfotipos mais tradicionalmente consumidos entre as comunidades indígenas locais.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA