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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 53(3): 167-180, jul.-set. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288843

RESUMO

Como teoria e técnica, a psicanálise vem evoluindo e se transformando desde o seu surgimento. Nesse cenário, o processo psicanalítico tem sido cada vez mais entendido como vincular: o encontro de duas pessoas, duas mentes, com um mundo psíquico compartilhável. Como incluir então, dentro da visão psicanalítica, o trabalho com crianças com autismo, encarceradas nos seus refúgios, em que predominam sensações autogeradas em detrimento das interações e dos vínculos humanos? Além disso, as crianças com autismo, ainda que despertem em nós o familiar do encontro com o infantil, por meio da sua forma de se apresentar ao mundo nos põem em contato direto com vivências de estranheza, inquietude e assombro. Como fazer a ponte entre o não familiar que se nos apresenta e o familiar pertencente à natureza humana? Mediante vinhetas do atendimento de duas crianças com autismo, este trabalho busca compartilhar com o leitor como o nosso conhecimento psicanalítico pode ser usado e como o psiquismo do analista, submetido a intensas vivências de não representação, pode lançar mão da sua capacidade de sonhar e alucinar para ajudar essas crianças a lidar com o irrepresentável por trás dos refúgios autísticos.


As theory and technique, psychoanalysis has been evolving and transforming since its beginning. Following this scenario the psychoanalytical process has been more and more seen as a link: two people meet, two minds, having a psychic world possible to be shared. How must one include, then, through the psychoanalytical vision, the work with autistic children, who are confined in their refuge, where self-generated feelings are dominant due to lack of interaction and human connections? Besides, at the same time autistic children may arouse in us the familiar encounter with childhood, through the way they show themselves to the world, they may also make us feel the direct contact with different experiences, restlessness and wonder. How can we, then, connect the non-familiar that is presented and the familiar that is part of human nature? Through vignettes from sessions with two autistic children, this work seeks sharing with the reader how our psychoanalytical knowledge may be used and how the analyst's psyche, after going through intense non-portrayal experiences, may be able to use their ability of dreaming and hallucinating in order to help these children to deal with the nonportrayal possibilities under the autistic refuges.


Como teoría y técnica el psicoanálisis ha estado evolucionando y transformándose desde su surgimiento. En ese escenario, el proceso psicoanalítico ha sido cada vez más entendido como vincular: el encuentro de dos personas, dos mentes, con un mundo psíquico compartible. ¿Cómo incluir entonces, dentro de la visión psicoanalítica, el trabajo con niños con autismo, encarcelados en sus refugios, en los que predominan las sensaciones autogeneradas en detrimento de las interacciones y de los vínculos humanos? Además, los niños con autismo, aunque despierten en nosotros lo familiar del encuentro con lo infantil, a través de su forma de presentarse al mundo nos ponen en contacto directo con vivencias de extrañeza, inquietud y asombro. ¿Cómo hacer el puente entre lo no familiar que se nos presenta y lo familiar perteneciente a la naturaleza humana? A través de la ilustración de la atención de dos niños con autismo, este trabajo busca compartir con el lector cómo nuestro conocimiento psicoanalítico puede ser utilizado y cómo el psiquismo del analista, sometido a vivencias intensas de no representación, puede usar su capacidad de soñar y alucinar para ayudar a estos niños con lo irrepresentable detrás de los refugios autísticos.


En tant que théorie et technique, la psychanalyse a évolué et s'est transformée depuis son apparition. Dans ce décor, le processus psychanalytique est de plus en plus compris comme capable de créer des liens: la rencontre de deux personnes, de deux esprits, avec un monde psychique qui peut être partagé. Comment inclure alors dans la vision psychanalytique le travail avec des enfants autistes, renfermés dans leurs refuges où prédominent des sensations autogénérées en détriment des interactions et des liens humains. En outre, les enfants autistes, bien qu'ils réveillent en nous la familiarité de la rencontre avec l'infantile, au moyen de sa façon de se présenter au monde, ils nous mettent en contact direct avec des vécues d'étrangeté, d'inquiétude et d'épouvante. Comment faire le pont entre ce qui se présente sans être familier et le familier qu'appartient à la nature humaine ? Par l'intermédiaire de quelques vignettes de soins de deux enfants autistes, ce travail-ci cherche à partager avec le lecteur la façon dont nos connaissances psychanalytiques peuvent être employées et comment le psy-chisme de l'analyste soumit à des vécus extrêmes de non-représentation peut s'emparer de sa capacité de rêver et d'halluciner pour aider ces enfants à faire face à l'irreprésentable derrière les refuges autistiques.


Assuntos
Humanos , Psicanálise/métodos , Transtorno Autístico/psicologia , Saúde da Criança , Sonhos/psicologia
2.
Rev. bras. psicanál ; 51(4): 225-244, out.-dez. 2017. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1280163

RESUMO

Neste trabalho, apresentamos o Protocolo de Investigação Psicanalítica de Sinais de Mudança em Autismo, elaborado a partir de um projeto de pesquisa, subsidiado inicialmente pela Associação Psicanalítica Internacional, que busca mapear o desenvolvimento emocional de crianças com transtornos autísticos e sua evolução no tratamento psicanalítico, a fim de demonstrar à comunidade a efetividade do tratamento psicanalítico para promover mudanças psíquicas e favorecer o diálogo com outros profissionais de saúde.


In this paper, we introduce to the reader the Protocol of Psychoanalytic Investigation of Signs Mapping Change in Autism (Prisma). The protocol was developed from a research project, which was first funded by the International Psychoanalytical Association. The purpose is to assess the emotional development in children who suffer from autism spectrum disorders and to evaluate their progress in psychoanalytic treatment. The idea is to demonstrate to the community the effectiveness of psychoanalytic treatment in promoting psychic changes, and to encourage dialogue with other health professionals.


En este trabajo presentamos el Protocolo de Investigación Psicoanalítica de Señales de Cambio en Autismo (Prisma), elaborado a partir de un proyecto de investigación, inicialmente con subsidio de la Asociación Psicoanalítica Internacional, que busca mapear el desarrollo emocional de niños con trastornos autísticos y su evolución en el tratamiento psicoanalítico, con el objetivo de demostrar a la comunidad la eficacia del tratamiento psicoanalítico para promover cambios psíquicos y favorecer el diálogo con otros profesionales de la salud.


Dans ce travail, nous présentons le Protocole de Recherche Psychanalytique de Signes de Changement en Autisme (Prisma), élaboré à partir d'un projet de recherche, subventionné initialement par l'Association Psychanalytique Internationale, qui vise à dessiner le développement émotionnel des enfants atteints de troubles autistiques et leur évolution dans la cure psychanalytique, pour démontrer à la communauté l'efficacité des soins psychanalytiques dans la promotion de changements psychiques, et de favoriser le dialogue avec d'autres professionnels de santé.

3.
J. psicanal ; 50(92): 209-224, jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-878130

RESUMO

Neste artigo, apresentamos um trabalho de intervenção nas relações iniciais com uma bebê de 9 meses, recém-adotada, e seus pais, atendidos na Clínica 0 a 3 do Centro de Atendimento Psicanalítico da SBPSP. A partir de vinhetas clínicas de seis consultas terapêuticas, pode-se acompanhar o desenvolvimento do processo de parentalidade e o vínculo que foi se construindo entre os pais e sua bebê. O acolhimento das angústias inter e transgeracionais e das fantasias em relação ao bebê fantasmático, imaginário, real e cultural, bem como o espaço criado para o pensar permitiram aos pais poderem se perceber como capazes de gerar, sustentar e propiciar o nascimento psicológico, físico e emocional de sua filhinha. No final, podemos observar o fortalecimento da função parental e a constituição de um tecido familiar


In this paper, we present a work of intervention in the early relationship between a 9-month-old baby, who is a newly adopted child, and her parents, who have been attended in the 0 to 3 Clinical Practice of the Psychoanalytic Practice Centre of the SBPSP. Clinical vignettes of six therapeutic consultations enable us to follow the development of the parenting process and the bond that has been forming between parents and baby. Embracing the inter and transgenerational anguishes and the fantasies regarding the baby - who was thought of as phantom, imaginary, real, and cultural -, as well as creating a space to think, allowed these parents to see themselves as being able to generate, support, and give a psychological, physical, and emotional birth to her own little child. In the end, we may observe the parental function getting stronger and the family fabric being formed


En este artículo presentamos un trabajo de intervención en las relaciones iniciales con un bebé de 9 meses, recientemente adoptado, y sus padres, asistidos en la Clínica 0-3 del Servicio de Tratamiento Psicoanalítico de SBPSP. A partir de viñetas clínicas de seis consultas terapéuticas, se puede seguir el desarrollo del proceso de parentalidad del vínculo que se fue construyendo entre los padres y su bebé. El acogimiento de las angustias inter y transgeneracionales y las fantasías en relación al bebé fantasmático, imaginario, real y cultural, así como el espacio creado para pensar, permitió que los padres se vieran a sí mismos como capaces de generar, mantener y promover el nacimiento psicológico, físico y emocional de su hija. Al final, podemos ver el fortalecimiento de la función parental y la creación de un entretejido familiar


Dans cet article, nous présentons un travail d'intervention sur les rapports initiaux, entre un bébé de 9 mois, récemment adoptée et ses parents, suivis à la Clinique 0 à 3, du Centre de Soins Psychanalytiques de la SBPSP. En partant de vignettes cliniques de six séances thérapeutiques, on peut suivre le développement du processus de parentification et le lien qui a été construit entre les parents et le bébé. L'accueil des angoisses inter et transgénérationnelles et des fantasmes concernant le bébé fantasmatique, imaginaire, réel, et culturel, aussi bien que l'espace créé pour la pensée ont permis que les parents puissent s'apercevoir comme capables de générer, soutenir et favoriser la naissance psychologique, physique et émotionnelle de sa fillette. A la fin, on peut observer comme la fonction parental se fortifie et la constitution d'un tissu familial


Assuntos
Psicanálise , Adoção
4.
Estilos clín ; 19(2): 277-293, ago. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720274

RESUMO

A partir do material clínico apresentado pela analista de uma menina com TEA, outra analista realiza reflexões centradas na primeira etapa do trabalho, focando-se, principalmente, nas sensações e na relação corpo a corpo. Na medida em que o afeto experienciado, assim como o encontro com o outro e seu desejo, é o que outorga sentido à experiência sensorial, a ferramenta fundamental nessa etapa do trabalho será a utilização da própria percepção e afetividade, colocadas a serviço de captar os mínimos signos e convertê-los em sinais. São analisadas as formas de intervenção e a modalidade interpretativa da analista, que possibilitam experiências novas e fundantes do psiquismo, por meio das quais se vão produzindo movimentos de simbolização...


Some reflections are made by an analyst from the clinical material presented by the analyst for a girl with ASD, focusing on the first stage of treatment, which is centered in sensations and body-to-body interaction. It is the experienced affect and the encounter with the other one and his or her desire what brings meaning to the sensorial experience. The fundamental tool of psychoanalysis in this stage will be the analyst's perception and affect, at the service of perceiving minimal signs and transform them into signals. The author discusses the form of intervention and the interpretative mode of the analyst, which enables new and building psychic experiences through which symbolization movements start to occur...


A partir del material clínico presentado por la analista de una niña con TEA, otra analista realiza reflexiones centradas en la primera etapa del tratamiento, centrada en las sensaciones y la relación cuerpo a cuerpo. Dado que es el afecto experimentado y el encuentro con el otro y su deseo lo que otorga sentido a la experiencia sensorial, será herramienta fundamental del análisis la propia percepción y afectividad al servicio de captar mínimos signos y convertirlos en señales. Se analizan las formas de intervención y la modalidad interpretativa de la analista, habilitando experiencias nuevas y fundantes del psiquismo, donde comienzan a producirse movimientos de simbolización...


Assuntos
Humanos , Transtorno Autístico , Criança , Psicanálise
5.
J. psicanal ; 43(79): 155-162, dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603359

RESUMO

O presente trabalho foca principalmente o processo de elaboração de luto de um menino de nove anos de idade que aos três perdeu o pai de morte súbita. As experiências vivenciadas nas sessões de análise e o quanto essa criança pode usar a analista e o setting, bem como a sobrevivência de ambos, vai mostrando os caminhos que ele foi criando para se confrontar com uma dor de início e por muito tempo, impensável.


This paper will focus mainly the mourning process of a nine-year-old boy, whose father died suddenly when he was three. His experiences during the analytic hours and how much this child was able to use his analyst and the setting, as well as the survival of both, show the ways he created to face up to the pain, at first (and for a long time) unthinkable.


El propósito principal de este texto es el proceso de elaboración de luto de un niño de nueve años que, a los tres años, perdió a su padre por muerte súbita. Las experiencias vividas en las sesiones de análisis y cuánto ese niño pudo valerse del analista y del setting, así como la supervivencia de los dos, enseñan los caminos que él fue creando para hacer frente a un dolor que al principio y por mucho tiempo era impensable.


Assuntos
Atitude Frente a Morte , Criança , Pai , Psicanálise
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