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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(4): 541-546, jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-457090

RESUMO

OBJETIVOS: Estudar a glibenclamida no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) e sua repercussão no peso e na glicemia do recém-nascido (RN), em comparação com a insulina. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado e aberto, realizado entre 1° de outubro de 2003 e 8 de março de 2005. Foram sujeitas 72 gestantes com DMG que necessitaram de terapêutica complementar, sendo randomizadas em dois grupos: insulina e glibenclamida. RESULTADOS: As características gerais nos grupos não apresentaram diferença estatística, com exceção dos resultados do TTOG 75 g, que apresentaram valores maiores no grupo da glibenclamida (p= 0,02). As glicemias médias maternas não apresentaram diferença. Seis (18,75 por cento) gestantes atingiram a dose máxima de glibenclamida sem o controle glicêmico. O peso dos RNs foi maior no grupo tratado com glibenclamida (p= 0,01), com diferença na incidência de macrossômico (p= 0,01). A hipoglicemia neonatal estava mais presente (p= 0,01) nos RNs do grupo da glibenclamida, porém com apenas um caso de hipoglicemia persistente. CONCLUSÃO: A glibenclamida pode ser a droga de escolha para tratamento do DMG na maioria das pacientes.


OBJECTIVES: To study glibenclamide as a treatment for gestational diabetes mellitus (GDM) and its impact on newborn birth weight and neonatal glycemia as compared to insulin. METHODS: A randomized and open-label clinical trial, conducted from October 1st, 2003 to March 8, 2005. Seventy-two pregnant women with gestational diabetes mellitus requiring drug therapy were randomized and allocated into two groups - insulin and glibenclamide. RESULTS: The general characteristics in both groups were similar, except for the results of the 75 g OGTT, which were higher in the glibenclamide group (p= 0.02). Maternal fasting and postprandial glucose levels presented no difference. Six (18.75 percent) pregnant women received the maximum dose of glibenclamide with no glycemic control. The birth weight was higher in the group treated with glibenclamide (p= 0.01), and the incidence of macrosomic newborns statistically different (p= 0.01). Neonatal hypoglycemia was more frequent (p= 0.01) in newborns of glibenclamide group, with one single case of persistent hypoglycemia. CONCLUSION: Glibenclamide can be the first line drug for glycemic control in most GDM patients. The birth weight and incidence of hypoglycemia were higher in the glibenclamide group, but with one single case of persistent hypoglycemia that required intravenous infusion of glucose.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Gravidez , Glicemia/análise , Diabetes Gestacional/tratamento farmacológico , Glibureto/uso terapêutico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Insulina/uso terapêutico , Peso ao Nascer/efeitos dos fármacos , Distribuição de Qui-Quadrado , Quimioterapia Combinada , Idade Gestacional , Resultado da Gravidez , Estudos Prospectivos , Estatísticas não Paramétricas , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(8): 461-466, ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418197

RESUMO

OBJETIVO: comparar a eficácia da glibenclamida e da acarbose com insulina no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) em relação ao controle glicêmico materno, peso do recém-nascido (RN) e hipoglicemia neonatal. MÉTODOS: trata-se de ensaio clínico randomizado, prospectivo e aberto. Foram incluídas 57 pacientes com diagnóstico de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física. As gestantes foram aleatoriamente alocadas em um de três grupos com terapêuticas diferentes: um grupo controle conduzido com insulinoterapia, outro com glibenclamida e outro com acarbose. O período do estudo foi de sete meses (1º de outubro de 2003 a 1º de maio de 2004). Os desfechos primários avaliados foram o nível glicêmico materno após o inicio do tratamento, a necessidade de troca de terapêutica para controle glicêmico, peso do RN e presença de hipoglicemia neonatal. A análise estatística foi realizada pelo teste estatístico ANOVA, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: as características maternas foram semelhantes nos três grupos estudados. O controle glicêmico não foi obtido em três pacientes que utilizaram glibenclamida (15 por cento) e em sete das usuárias de acarbose (38,8 por cento). Não houve diferença quanto à glicemia em jejum e pós-prandial e no peso médio do RN entre os três grupos. A incidência de fetos grandes para a idade gestacional foi de 5,2, 31,5 e 11,1 por cento nos grupos tratados com insulina, glibenclamida e acarbose, respectivamente. A hipoglicemia neonatal ocorreu em seis RN, sendo quatro deles do grupo glibenclamida (21,0 por cento). CONCLUSÕES: a glibenclamida foi mais eficiente para o controle glicêmico que a acarbose, mas ambos foram menos eficientes que a insulina. Os RN de pacientes alocadas no grupo glibenclamida apresentaram maior incidência de macrossomia e de hipoglicemia neonatal quando comparados com os RN cujas mães receberam outros tratamentos


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Diabetes Gestacional/tratamento farmacológico , Diabetes Gestacional/terapia , Macrossomia Fetal , Glicemia , Administração Oral , Hiperglicemia/tratamento farmacológico
3.
Femina ; 32(6): 467-471, jul. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413537

RESUMO

A Insulina, quando necessária, é terapia efetiva para controlar a glicemia materna no diabete melito gestacional, porém cara e inconveniente. Muitos autores não recomendam o uso das sulfoniluréias durante a gestação, devido ao aumento na incidência de anomalias fetais e a hipoglicemia neonatal. Esta recomendação é baseada principalmente em estudos feitos antes que drogas novas como a glibenclamida estivessem disponíveis. Desde que novos estudos mostraram que as sulfoniluréias de segunda geração atravessam a barreira placentária de maneira significantemente mais baixa que as da primeira geração, a glibenclamida foi o único hipoglicemiante oral estudado em um trial randomizado e controlado. Langer et al. demonstraram que a glibenclamida não cruza a barreira placentária, não altera os níveis de insulina fetal, não está associada a aumento da mortalidade perinatal, e tem os resultados perinatais iguais às pacientes tratadas com insulina. Além do custo elevado da terapêutica insulínica, para um país pobre como o nosso, temos a alta complexidade para utilização e a baixa aceitação. Uma opção mais barata, simples e de fácil aceitação, como o uso de terapêutica oral, torna-se grande atrativo não só para a saúde pública, como para toda a comunidade médica


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Glicemia , Diabetes Gestacional , Hipoglicemiantes/administração & dosagem , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Insulina
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