Nanotechnology for the treatment of deep endometriosis: uptake of lipid core nanoparticles by LDL receptors in endometriotic foci

OBJECTIVE: Rapidly dividing cells in multiple types of cancer and inflammatory diseases undergo high low density lipoprotein (LDL) uptake for membrane synthesis, and coupling an LDL-like nanoemulsion, containing lipid nanoparticles (LDE) to a chemotherapeutic agent efficiently targets these cells without significant systemic effects. This was a prospective exploratory study that evaluated the uptake of a radioactively labeled LDE emulsion by receptors of endometriotic foci and the capacity of the LDE for cellular internalization. METHODS: The lipid profile of each patient was determined before surgery, and labeled LDE were injected into fourteen patients with intestinal or nonintestinal endometriosis. The radioactivity of each tissue sample (intestinal endometriosis, nonintestinal endometriosis, healthy peritoneum, or topical endometrium) was measured. RESULTS: The group with intestinal endometriosis presented higher levels of plasma LDL but lower LDE uptake by foci than the nonintestinal group, suggesting less cell division and more fibrosis. The uptake of LDE was highest in the topical endometrium, followed by the healthy peritoneum, and lowest in the endometriotic lesion. Since the endometriotic foci showed significant LDE uptake, there was likely increased consumption of LDL by these cells, similar to cells in cancers and inflammatory diseases. Plasma cholesterol levels had no influence on LDE uptake, which showed that the direct delivery of the nanoemulsion to target tissues was independent of serum lipoproteins. There were no significant differences in the parameters (p>0.01) because of the small sample size, but the findings were similar to those of previous studies. CONCLUSION: Nanotechnology is a promising therapeutic option for surgery and hormonal blockage for deep endometriosis, with a lower complication rate and no systemic side effects.

Reanastomose tubária laparoscópica: resultados preliminares / Laparoscopic tubal anastomosis: preliminary results

Objetivos: avaliar as taxas de gravidez após realização de reversão laparoscópica de obstrução tubária por laqueadura prévia. Métodos: entre dezembro de 1998 e dezembro de 2001, realizamos estudo prospectivo no qual foram incluídas 26 pacientes previamente submetidas a esterilização tubária. As pacientes tinham idades entre 28 e 37 anos e a reanastomose foi efetuada por via laparoscópica. O período de seguimento variou entre 150 e 425 dias e as taxas de permeabilidade tubária (estudada por meio da histerossalpingografia) e as taxas de gestação foram avaliadas. Resultados: a reversão laparoscópica pôde ser realizada em 23 pacientes, sendo bilateral em 21. Duas pacientes apresentavam uma tuba extremamente danificada e três haviam sido submetidas a fimbriectomia bilateral. O tempo cirúrgico variou de 95 a 155 minutos e a alta hospitalar ocorreu na manhã seguinte em todos os casos. Constatou-se permeabilidade tubária em 15 pacientes (15/23) e a taxa de gestação foi 56,5 por cento (13/23), sem gestações ectópicas. O intervalo entre a interrupção do uso do condom e a gravidez foi de até quatro meses em nove pacientes e de até 10 meses em quatro pacientes. Conclusão: em casos selecionados, a reversão tubária videolaparoscópica pode ser oferecida à pacientes laqueadas que desejam novas gestações. A seleção adequada das pacientes, assim como técnica cirúrgica meticulosa, säo os fatores-chave para atingir taxas de gestação satisfatórias