RESUMO
Os autores estudaram dez pacientes submetidos a reconstruçäo da vulva e regiäo perineal com retalhos miocutâneos do músculo grácil. Utilizaram retalhos miocutâneos em sete perdas resultantes de ressecçäo de tumor, dois de trauma e em um conseqüente a processo infeccioso (síndrome de Fournier). As reconstruçöes pós-tumorais foram realizadas de imediato, enquanto as pós-traumáticas, secundariamente. Todos os retalhos mediam 12x8cm e o músculo foi utilizado em sua totalidade. Todos os pacientes evoluíram satisfatoriamente, preenchendo os objetivos delineados. Houve necroses parciais em oito casos. Em três desse, observou-se necrose parcial da porçäo cutânea do retalho, que necessitou de enxertia de pele secundariamente. Os autores puderam concluir que a ilha de pele associada ao retalho muscular pode trazer alguns riscos de complicaçöes e que revisöes secundárias podem ser necessárias. Sugerem que, em casos específicos poder-se ia utilizar somente o músculo associado a enxertia de pele