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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(9): e00247218, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019634

RESUMO

Abstract: Our study aimed to compare key aspects of the food environment in two low-income areas in the city of Campinas, São Paulo State, Brazil: one with low and the other with high prevalence of obesity. We compared the availability of retail food establishments, the types of food sold, and the residents' eating habits. Demographic and socioeconomic data and eating habits were obtained from a population-based health survey. We also analyzed local food environment data collected from remote mapping of the retail food establishments and audit of the foods sold. For comparison purposes, the areas were selected according to obesity prevalence (body mass index - BMI ≥ 30kg/m²), defined as low prevalence (< 25%) and high prevalence (> 45%). Only 18 out of the 150 points of sale for food products sold fruits and vegetables across the areas. Areas with high obesity prevalence had more grocery stores and shops specialized in fruits and vegetables, as well as more supermarkets that sold fruits and vegetables. With less schooling, residents in the areas with high obesity prevalence reported purchasing food more often in supermarket chains and specialized shops with fruits and vegetables, although they consumed more sodas when compared with residents of areas with low obesity prevalence. Our results suggest interventions in low-income areas should consider the diverse environmental contexts and the interaction between schooling and food purchase behaviors in settings less prone to healthy eating.


Resumo: Nosso estudo teve como objetivo comparar alguns aspectos do ambiente alimentar de duas áreas de baixa renda no município de Campinas, São Paulo, Brasil, sendo uma com baixa e a outra com alta prevalência de obesidade. Nós comparamos a disponibilidade de estabelecimentos comerciais vendendo alimentos, tipos de alimentos vendidos e hábitos alimentares dos residentes. Dados demográficos, socioeconômicos e de hábitos alimentares foram obtidos de um inquérito de saúde de base populacional. Também analisamos dados locais de ambiente alimentar coletados através de um mapeamento remoto dos estabelecimentos comerciais vendendo alimentos e auditoria dos alimentos vendidos. Para fins comparativos, as áreas foram selecionadas de acordo com a prevalência de obesidade (índice de massa corporal - IMC ≥ 30kg/m²), definida como baixa (< 25%) e alta (> 45%). Dos 150 pontos de venda de produtos alimentares, apenas 18 vendiam frutas e vegetais em todas as áreas. Áreas com alta prevalência de obesidade tinham mais mercearias e lojas especializadas em frutas e vegetais, bem como maior número de comércios vendendo frutas e verduras. Com menor escolaridade, os residentes das áreas de prevalência alta de obesidade reportaram comprar alimentos mais frequentemente em hipermercados e lojas especializadas em frutas e vegetais, embora consumissem mais refrigerantes em comparação aos residentes das áreas de baixa prevalência. Nossos resultados sugerem que as intervenções em áreas carentes devem considerar os seus diversos contextos ambientais e a interação entre escolaridade e comportamentos de compra de alimentos em ambientes menos propícios à alimentação saudável.


Resumen: El objetivo de nuestro estudio fue comparar algunos aspectos del entorno alimentario de dos áreas de baja renta en el municipio de Campinas, São Paulo, Brasil, existiendo en una baja y en otra alta prevalencia de obesidad. Comparamos la disponibilidad de establecimientos comerciales vendiendo alimentos, los tipos de alimentos vendidos, así como los hábitos alimentarios de los residentes. Se obtuvieron datos demográficos, socioeconómicos y hábitos alimentarios de una encuesta de salud de base poblacional. También analizamos datos locales sobre el entorno alimentario, recogidos a través de un mapeo remoto de los establecimientos comerciales que vendían alimentos, así como una auditoría de los alimentos vendidos. Para fines comparativos, las áreas se seleccionaron de acuerdo con la prevalencia de obesidad (índice de masa corporal - IMC ≥ 30kg/m²), definida como baja (< 25%) y alta (> 45%). De los 150 puntos de venta de productos alimenticios, solamente 18 vendían frutas y verduras en todas las áreas. Las áreas con alta prevalencia de obesidad tenían más tiendas de comestibles y tiendas especializadas en frutas y verduras, así como un mayor número de comercios vendiendo frutas y verduras. Con menor escolaridad, los residentes de las áreas de prevalencia alta de obesidad informaron comprar alimentos más frecuentemente en hipermercados y tiendas especializadas en frutas y verduras, aunque consumieron más refrescos, en comparación con los residentes de las áreas de baja prevalencia. Nuestros resultados sugieren que las intervenciones en áreas de escasos recursos deben considerar sus diversos contextos ambientales y la interacción entre la escolaridad y los comportamientos de compra de alimentos en entornos menos propicios para la alimentación saludable.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Comércio/estatística & dados numéricos , Comportamento do Consumidor/estatística & dados numéricos , Comportamento Alimentar , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Prevalência , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 64, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962205

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate if the happy life expectancy in older adults differs according to sex and functional limitations. METHODS Life expectancy was estimated by Chiang method, and happy life expectancy was estimated by Sullivan method, combining mortality data with the prevalence of happiness. The questions on happiness and limitations came from a health survey, which interviewed 1,514 non-institutionalized older adults living in the city of Campinas, SP, Southeastern Brazil. The happy life expectancy was estimated by sex, age, and functional limitations. Based on the variance and standard error of the happy life expectancy, we estimated 95% confidence intervals, which allowed us to compare the statistical differences of the number of happy years lived among men and women. RESULTS Differences by sex in happy life expectancy were significant at ages 60, 65, and 70. In absolute terms, women live more years happily. But, in relative terms, older men could expect to live proportionally more years with happiness. Happy life expectancy decreased significantly with increasing age in both men and women. Among older people living without functional limitation, differences by sex were statistically significant in all age groups, except at age 80. In the group with limitations, no significant differences by sex were found. Significant differences between the group without and with functional limitations were seen in both men and women. CONCLUSIONS Older men could expect to live a greater proportion of their lives happily in comparison to same-aged women, but women show more years with happiness than men. Functional limitations have a significant impact on happy life expectancy for both sexes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Qualidade de Vida/psicologia , Expectativa de Vida/tendências , Pessoas com Deficiência/psicologia , Felicidade , Brasil , Fatores Sexuais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
3.
Cad. saúde pública ; 29(10): 1955-1973, Out. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-688779

RESUMO

This systematic review analyzed articles focused on the relationship between environment (physical, built, perceived, and social) and smoking, alcohol drinking, physical activity, diet, and obesity in Brazil. Studies published between 19952011 were retrieved from seven databases and hand searches. Based on the 42 articles reviewed, gaps were identified and recommendations were made for future research. Despite a growing number of studies, the Brazilian literature is still limited. The increase of articles in 2010-2011 coincided with the diversification of lifestyles studied, although physical activity domain remains predominant. Most studies analyzed neighborhood settings and used subjective measures for lifestyle and for environment. The presence of recreational facilities was the main physical environment aspect studied, while safety from crime was the prominent social environment factor. More research is needed to yield a rich body of evidence that leads to theoretical and methodological advances, and that supports interventions aimed at creating healthy environments.


Esta revisão sistemática avaliou artigos foca-dos na relação entre ambiente (físico, construído, percebido e social) e tabagismo, consumo de álcool, prática de atividade física, hábito alimentar e obesidade no Brasil. Estudos publicados entre 1995 e 2011 foram identificados em sete bases de dados e em buscas manuais. Baseado nos 42 artigos revisados, lacunas foram identificadas e recomendações feitas para futuros estudos. Apesar da crescente produção, a literatura ainda é limitada. O maior número de artigos em 2010-2011 coincidiu com uma ligeira diversificação dos estilos de vida estudados, embora as atividades físicas ainda predominem. Muitos estudos analisaram vizinhanças e usaram medidas subjetivas para estilos de vida e fatores ambientais. A disponibilidade de espaços de recreação foi o principal fator de ambiente físico avaliado, enquanto que a questão de segurança se destacou no ambiente social. É preciso produzir mais evidências para contribuir com avanços no campo teórico e metodológico e com o delineamento de intervenções voltadas para criar espaços saudáveis.


Esta revisión sistemática evaluó estudios enfocados en la relación entre el entorno (físico, construido, social y percibido) y tabaquismo, consumo de alcohol, actividad física, dieta y obesidad en Brasil. Los estudios publicados entre 1995-2011 se identificaron a través de siete bases de datos y búsqueda manual. En base a 42 artículos, se identificaron deficiencias y se realizaron recomendaciones para futuros estudios. A pesar del aumento en la producción, la literatura brasileña es todavía limitada. El incremento de artículos en 20102011 coincidió con una diversificación de los estilos de vida analizados, aunque todavía predominan las actividades físicas. La mayoría de los estudios examinaron barrios y usaron medidas subjetivas para el estilo de vida y los factores ambientales. La disponibilidad de espacios de ocio fue el principal factor del entorno físico evaluado. La falta de seguridad se destacó en el entorno social. Se necesitan más estudios para contribuir en los avances teóricos y metodológicos y en el diseño de intervenciones dirigidas a la creación de espacios saludables.


Assuntos
Humanos , Meio Ambiente , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Estilo de Vida , Pesquisa/tendências , Meio Social , Consumo de Bebidas Alcoólicas , Brasil , Crime , Ingestão de Energia , Atividade Motora , Obesidade , Saúde Pública , Recreação , Fumar
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(9): 2279-2290, set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-649892

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar as diferenças no perfil dos atendimentos de emergência por causas externas, entre as unidades de saúde públicas/conveniadas ao SUS e as privadas. Com dados do VIVA-Campinas 2009, foi verificada a associação entre natureza do serviço de saúde e características das vítimas, evento e atendimento usando teste qui-quadrado. A partir da regressão de Poisson, foram estimadas as razões entre a proporção de atendimentos da rede pública e da privada. O setor público respondeu por 67,8% dos atendimentos na amostra de 1094 vítimas. Acidentes de transportes, acidentes com animais e agressões foram 2 vezes mais frequentes nas unidades públicas; já choques contra objeto e entorses foram 75% e 2,7 vezes superiores nas privadas. Traumatismos crânio-encefálicos/politraumatismos e cortes/lacerações foram 3,8 vezes e 61% mais frequentes no setor público, enquanto ocorrências sem lesão física, com luxações/entorses ou fraturas predominaram no privado. Vítimas com lesões na cabeça e em múltiplos órgãos, ocorrências em vias públicas, eventos relacionados ao trabalho, uso de transportes coletivos e SAMU/resgate/ambulâncias prevaleceram na rede pública. O estudo, ao apontar significativas diferenças entre os eventos atendidos na rede pública e privada, pode contribuir na organização da assistência à saúde.


The scope of this study is to analyze the differences in the profile of emergency care for external causes between public and private emergency departments. With data come from VIVA-Campinas 2009, the association between the nature of healthcare and the characteristics of the victims was verified using the chi-square test. Using Poisson regression, proportion ratios of care in the public and private network were estimated. In the sample of 1094 victims, 67.8% were treated by public health. Traffic accidents, animal-related accidents, and assaults were 2 times higher in public units, whereas collisions with objects and sprains were 75% and 2.7 times higher in private units. Cranium-encephalic trauma/polytrauma and cuts/lacerations were 3.8 times and 61% more frequent in public care, while victims with no injuries, with dislocations/sprains or fractures being predominant in private care. Head and multiple organ injuries, road accident and work-related injuries, the use of public transport or mobile emergency care services/ambulances were predominant in public care. Revealing significant differences in care in public and private care can contribute to the organization of healthcare.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Acidentes/estatística & dados numéricos , Serviços Médicos de Emergência/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Setor Privado , Setor Público
5.
Cad. saúde pública ; 28(1): 39-51, jan. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610733

RESUMO

Com o objetivo de descrever a tendência de ocorrência de acidentes de trânsito, sua mortalidade, tipo de veículo envolvido, tamanho da frota e perfil das vítimas em Campinas, São Paulo, Brasil, entre 1995 e 2008, foram estimadas taxas de motorização e ocorrência de acidentes, letalidade, mortalidade proporcional, taxas de mortalidade e razões entre taxas. A frota de motocicletas cresceu 241 por cento. Apesar da queda da letalidade dos acidentes de ocupantes de motos entre 2000 e 2008, esta categoria representou 49,3 por cento do total de acidentes fatais em vias públicas em 2008. As motos foram responsáveis pelas maiores taxas de atropelamento (66,7 atropelados/mil acidentes) e de atropelamentos seguidos de morte (4 óbitos/mil acidentes). Os homens mantiveram risco de morrer no trânsito muito superior ao das mulheres. Nos atropelamentos, predominaram elevadas taxas de mortalidade em idosos; entre os ocupantes de veículos, os mais atingidos foram os de 15 a 29 anos. Na faixa de 15 a 39 anos, entre 2006 e 2008, quase 80 por cento eram ocupantes de moto. Ações pluri-institucionais devem priorizar a prevenção de acidentes entre motociclistas.


In order to describe trends in traffic accidents, mortality, vehicle types, fleet sizes, and victims' characteristics in Campinas, São Paulo State, Brazil, from 1995 to 2008, this study analyzed vehicle rates, traffic accident rates per inhabitant and per vehicle, case-fatality rates, proportional mortality, mortality rates, and rates ratios. The motorcycle fleet increased 241 percent. Although the case-fatality rate of motorcycle users from 2000 to 2008 decreased, in 2008 they accounted for 49.3 percent of fatal accidents on public byways in Campinas. Motorcycles were responsible for the highest run-over rate (66.7 pedestrians/1,000 accidents) and highest pedestrian fatality rate (4 deaths/1,000 accidents). Men showed much higher mortality rates than women. Pedestrian victims were mainly elderly; most vehicle occupants in traffic accidents were in the 15 to 29-year age bracket. From 2006 to 2008, nearly 80 percent of vehicle users 15 to 39 years of age were motorcyclists. Motorcycle accident prevention should be a priority, using multi-institutional measures.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Acidentes de Trânsito/mortalidade , Acidentes de Trânsito/tendências , Motocicletas/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Acidentes de Trânsito/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Sistemas de Informação , Risco , Distribuição por Sexo , População Urbana
6.
Cad. saúde pública ; 27(5): 877-887, maio 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588974

RESUMO

O objetivo do estudo foi examinar o impacto das mudanças na mortalidade por idades e causas de morte sobre o aumento da esperança de vida ao nascer no Município de Campinas, São Paulo, Brasil, entre 1991, 2000 e 2005. Foram construídas tábuas de vida. O método de Pollard foi aplicado para estimar as contribuições das idades e causas de morte na variação da longevidade. O grupo etário de 0-1 ano foi o que mais contribuiu com o aumento da vida média masculina (31,1 por cento) e feminina (22,9 por cento) em 1991/2000. Entre 2000 e 2005, as idades de 15-44 anos responderam por 79 por cento do ganho masculino. A maior contribuição entre 1991 e 2000 foi gerada pelas doenças cardiovasculares (66,1 por cento entre os homens e 43,5 por cento entre as mulheres). As causas externas subtraíram 1,1 ano entre os homens. Entre 2000 e 2005, com a queda da mortalidade por estas causas, a esperança de vida masculina aumentou em 2,3 anos. As neoplasias provocaram redução de 0,11 ano para homens e 0,15 ano para mulheres. Estes resultados podem auxiliar na orientação de políticas públicas de saúde para redução da mortalidade e aumento da esperança de vida ao nascer.


This study investigated the impact of variation in mortality by age group and cause of death on gains in life expectancy at birth in the city of Campinas, São Paulo State, Brazil, in 1991, 2000, and 2005. Life tables were constructed. Pollard's method was used to estimate the contributions by age group and cause of death on gains in life expectancy. In 1991-2000, the age group that most contributed was 0-1 year (31.1 percent for males and 22.9 percent for females). In 2000-2005, 79 percent of the gain for males was the result of mortality improvements in the 15-44-year bracket. Cardiovascular diseases made the largest contribution in 1991-2000 (66.1 percent for males and 43.5 percent for females). A loss in longevity was seen in men (1.1 year) resulting from increased mortality from external causes. In 2000-2005, the substantial gain (2.3 year) in male life expectancy was due to a reduction in mortality from external causes. Neoplasms had a negative effect on the gain (0.11 year for males and 0.15 for females). These findings should help support public health policies to reduce mortality risks and increase life expectancy.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Expectativa de Vida , Expectativa de Vida ao Nascer , Distribuição por Idade , Brasil , Causas de Morte , Estudos Ecológicos , Tábuas de Vida , População Urbana
7.
Cad. saúde pública ; 26(1): 175-184, Jan. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-539220

RESUMO

O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de diabetes auto-referido em idosos, identificando fatores associados, conhecimento e práticas quanto às opções de tratamento. Trata-se de estudo transversal de base populacional, com amostra estratificada por conglomerados e em dois estágios, em municípios do Estado de São Paulo, Brasil. Dos 1.949 idosos, 15,4 por cento referiram diabetes. O índice de massa corporal e a prática de exercício físico estiveram associados à doença. Houve diferença entre diabéticos e não diabéticos quanto à auto-avaliação da saúde, internação, morbidade auto-referida nos últimos 15 dias, e relato das seguintes doenças: hipertensão, anemia, doença renal e cardiovascular. Não houve desigualdade em relação à renda familiar per capita quanto à visita ao médico/serviço de saúde, à participação em grupos de discussão e às práticas de controle da doença. O estudo sugere a importância de mudanças comportamentais, como estratégias de prevenção e controle da doença e suas complicações, bem como a necessidade de oferta de intervenções educativas com ampliação da cobertura de cuidados aos diabéticos.


The aim of the study was to assess the prevalence of self-reported diabetes in the elderly, identifying associated factors, knowledge, and practices related to treatment options. This was a cross-sectional population-based study with stratified clustered two-stage sampling in six municipalities in the State of São Paulo, Brazil. Among the 1,949 elderly, 15.4 percent presented self-reported diabetes. Body mass index and exercising were statistically associated with diabetes. There was a significant difference between diabetics and non-diabetics in terms of self-rated health, hospitalization, self-reported illness in the previous two weeks, and report of the following diseases: hypertension, anemia, chronic kidney disease, and heart disease. In terms of per capita family income, there was no difference in regular medical visits, participation in discussion groups, and control practices. The findings show the need for behavior changes to prevent and control diabetes and its complications. Educational interventions are needed to expand the coverage of diabetes care.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
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