RESUMO
Paciente de 14 anos, branco, sexo masculino, com diagnóstico de estenose subaórtica severa no pós-operatório tardio de correçäo total de um defeito do septo atrioventricular, forma completa. O diagnóstico clínico foi comprovado pelo estudo ecocardiográfico e cateterismo cardíaco, sendo o paciente submetido a reoperaçäo para tratamento da nova condiçäo, com ressecçäo do diafragma subaórtico. A via de saída do ventrículo esquerdo, estreita e deformada nos casos de defeito do septo atrioventricular, é suscetível de obstruçäo natural ou no pós-operatório, em decorrência do próprio ato cirúrgico ou das novas condiçöes estabelecidas. Torna-se, portanto, recomendável pesquisar possível obstruçäo tanto no pré-operatório como na sala de cirurgia após a correçäo,e no pós-operatório tardio
White male patient, 14 years old, who developed a severe subaortic stenosis in the late postoperative period of a total correction of atrioventricular septal defect. Clinical diagnosis was conf rmed by echocardiography and cardiac cathoterization. The patient underwent reoperation for treatment of the new condition, with ressection of subaortic stenosis. Atrioventricular septal defects show a narrow and deformed leit ventricle outflow tract, susceptible to obstruction before or after operation. It is, therefore, advisable to investigate a possible obstruction before the operation at the operation room and in the late postoperative period
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Estenose Aórtica Subvalvar/etiologia , Comunicação Interventricular/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Estenose Aórtica Subvalvar/cirurgia , Estenose Aórtica Subvalvar , Ecocardiografia , Eletrocardiografia , ReoperaçãoRESUMO
As crises hipoxemicas sao aqui analisadas de maneira sistematica, desde sua conceituacao ate seu tratamento, visando tambem, de certa forma, a atualizacao do assunto. Nos ultimos anos, pouco tem sido acrescentado com respeito aos topicos considerados. Alguns resultados descritos, num grupo de 115 criancas com crise hipoxemica, atendidas no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, sao referidos para ilustracao da analise
Assuntos
Humanos , Criança , Cardiopatias Congênitas/fisiopatologia , Hipóxia/metabolismoRESUMO
A rotura do septo interventricular (RSI) reduz a perspectiva de sobrevida do paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM). Entre 1968 e 1987, atendemos 48 pacientes (p) com este diagnóstico, sendo 16 (33%) mantidos clinicamente e 32 (67%) submetidos a cirurgia. Todos os p clínicos faleceram durante a internaçäo. Dentre os p operados, o IAM se localizava na parede anterior em 18 (56%) e na inferior em 14 (44%), com mortalidades respectivas de 6 (33%) e 4 (29%). Disfunçäo ventricular esquerda severa (Killip III e IV) foi encontrada em 26 (81%). Em 18 (56%) p foi introduzido o catéter de Swan- Ganz. Dos 31 (97%) p que se submeteram a cinecoronariografia, 22 (71%) apresentavam lesäo uniarterial e 9 (29%), doença multiarterial. Entre os p com lesöes isoladas, a descendente anterior foi acometida em 15 (68%), a coronária direita em 6 (27%) e a circunflexa em 1 (5%). A cirurgia foi realizada nas 2 primeiras semanas de evoluçäo em 8 (25%) e, após este período, em 24 (75%), com mortalidades de 6 (75%) e 4 (17%), respectivamente. O baläo intra-aórtico foi usado em 7 (22%). Os procedimentos cirúrgicos associados ao fechamento da RSI foram revascularizaçäo miocárdica em 10 (31%), aneurismectomia de VE em 17 (53%) e infartectomia e 6 (19%). Na evoluçäo tardia, dos 22 sobreviventes, 14 (64%) encontram-se assintomáticos, 1 (5%) sintomático, ocorreram 4 (18%) óbitos e perdeu-se a evoluçäo de 3 (13%). Concluímos que, apesar do risco cirúrgico, a cirurgia precoce ainda é a melhor opçäo terapêutica desta complicaçäo