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1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 4(2): 31-5, abr.-jun.1989. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-93144

RESUMO

Aproximadamente 50% dos tumores intra-abdominais emitem metástases para o fígado, que também é freqüentemente atingido pelos extra-abdominais. Por sua vez, o tumor hepático determina sobrevida média de 2 meses. A resseçäo hepática é o único procedimento curativo possivel, hoje apresentando mortalidade de 5% e morbidade decrescendo. As complicaçöes dominantes säo as hemorragias, os abscessos e a hipoglicemia pós-operatória. A E. coli é o germe mais freqüentemente isolado nos pacientes com complicaçöes sépticas. O esquema de antibioticoterapia pós-operatória deve ser feito em moldes terapêuticos e näo profiláticos. É fundamental que se obtenham margens cirúrgicas livres de neoplasia e o melhor resultados (sobrevida de 5 anos de 40%) é alcançado nos casos de metástase hepática única e pequena. No entanto, a ressecçäo hepática é possivel em apenas 20% dos pacientes. A desarterializaçäo do fígado tem real efeito paliativo apenas no tumor carcinóide metastático. Mais recentemente, o emprego da desarterializaçäo intermitente pós-operatória (por oclusor vascular instalado na operaçäo e manipulável externamente), combinada com quimioterapia intraperitoneal, tem apresentado resultados iniciais animadores, com calcificaçäo dos tumores hepáticos


Assuntos
Humanos , Metástase Neoplásica , Neoplasias Hepáticas/secundário , Complicações Pós-Operatórias , Neoplasias Hepáticas/cirurgia , Neoplasias Hepáticas/mortalidade , Prognóstico
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