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1.
J. bras. nefrol ; 24(3): 136-46, set. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402207

RESUMO

Apesar dos mercantes avanços realizados no tratamento dialítico e no entendimento da fisiopatologia da insuficiência renal crônica (IRC), os índices de mortalidade (especialmente de origem cardiovascular) permanecem inaceitavelmente altos, sejam eles tratados com hemodiálise (HD) ou diálise peritoneal (DP). Recente estudo prospectivo, realizado na Divisão de Nefrologia do Instituto Karolinska, mostra que a combinação entre desnutrição, inflamação e ateroscierose (síndrome MIA) é comum em IRC e que seus componentes se relacionam entre si e à alta mortalidade desses pacientes. Sinais de inflamação crônica são observados em pacientes portadores de doença renal mesmo antes do tratamento dialítico, e está sendo proposta a associação entre citocinas pró-inflamatórias e desnutrição e doença cardiovascular (DCV). Também moléculas de adesão, hialuronan, lipoproteína A e proteína C-reativa representam mercadores de alta mortalidade em IRC. Da mesma forma, algumas evidências apontam para o vínculo entre atividade inflamatória e alta permeabilidade peritoneal de doentes em diálise peritoneal, o que pode estar associado à alta mortalidade desses pacientes. De fato, demonstrou-se recentemente que citocinas como IL-6 e VEGF estão relacionadas ao desenvolvimento de alto transporte peritoneal de solutos. A síndrome MIA acarreta alto impacto na mortalidade de pacientes em programa dialítico. Inflamação sustentada e elevação dos níveis circulantes de citocinas pró-inflamatórias parecem representar o núcleo do problema. Novas estratégias de tratamento das complicações cardiovasculares em IRC devem ser investigadas para que os inaceitáveis índices de mortalidade em IRC possam ser reduzidos(au)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Inflamação , Distúrbios Nutricionais , Estado Nutricional , Insuficiência Renal Crônica
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