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1.
Ciênc. rural ; 46(8): 1460-1465, Aug. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-784201

RESUMO

ABSTRACT: The study aimed to evaluate the effects of arginine supplementation in the lactation diet of sows on their milk composition, litter performance and piglet survival. Sixty-four lactating Landrace x Large White sows, parity 1 to 7, were randomly assigned to two treatments: 1) Control - a corn/soybean meal based diet with 1.10% standardized ileal digestible (SID) lysine and 3,475kcal of metabolizable energy (ME) kg-1, and 2) arginine - the control diet top-dressed daily with arginine at 1% of feed allowance. The daily feed allowance per sow was 5.0 and 7.5kg from day (D)0 to D7 and D8 to D21, respectively. The average litter size was 12.8 piglets after cross-fostering. Litters were weighed on D1, D10, and D21 of lactation and pre-weaning mortality was recorded. Samples of milk (60mL) were collected from all functional teats at D10 and D20 of lactation. There were no effects (P>0.05) of arginine supplementation on piglet weight, litter weight, and average daily gain of piglets at D10 and D21 of lactation. The interaction between weight day and treatment was not significant (P>0.05) for any of these response variables. The percentages of piglets that survived until D10 and D21 were 90.3% and 88.3%, respectively, with no difference (P>0.05) between treatments. There were no effects (P>0.05) of the lactation day (D10 or D20), treatment or the interaction between them on crude protein and amino acid content in milk. Top-dressing arginine at 1% of feed allowance of the lactation diet of sows does not affect litter performance and survival and does not influence the amino acid content or arginine: lysine ratio of milk.


RESUMO: O estudo teve o objetivo de avaliar o efeito da suplementação de arginina na dieta de lactação de porcas sobre a composição do leite, desempenho da leitegada e sobrevivência dos leitões. Foram utilizadas 64 porcas lactantes Landrace - Large White, com parição de 1 a 7, aleatoriamente distribuídas em dois tratamentos: 1) Controle - dieta a base de milho e soja com 1,10% de lisina digestível e 3.475kcal de energia metabolizável; e 2) Arginina - dieta controle suplementada com arginina via top-dress em nível de 1% sobre a dieta fornecida. Diariamente, as matrizes receberam 5,0 e 7,5kg do D0 ao D7 e D8 ao D21, respectivamente. Após a uniformização das leitegadas, o número médio de lactentes foi de 12,8 leitões. As leitegadas foram pesadas no D1, D10 e D21 da lactação e a mortalidade pré-desmame foi registrada. Foram coletadas amostras de leite (60mL) de todas as tetas funcionais de cada porca no D10 e no D20 da lactação. Não houve efeito (P>0,05) da suplementação de arginina sobre o peso dos leitões, peso da leitegada e ganho de peso médio diário dos leitões no D10 e D21 da lactação. A interação entre dia da pesagem e tratamento não foi significativa (P>0,05) para as variáveis-resposta analisadas. Os percentuais de leitões vivos até o D10 e D21 foram de 90,3% e 88,3%, respectivamente, sem diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Não houve efeito (P>0,05) do dia de lactação (D10 ou D20), tratamento ou interação entre eles na proteína bruta e conteúdo de aminoácidos do leite. A suplementação de arginina em nível de 1% da dieta fornecida diariamente não teve efeito sobre o desempenho e sobrevivência da leitegada e não influenciou no conteúdo de aminoácidos ou na relação arginina:lisina do leite.

2.
Ciênc. rural ; 46(2): 342-347, fev. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767644

RESUMO

The aim of the study was to evaluate the influence of different temperature control systems on the voluntary feed intake (VFI), percentage of weight loss (PWL) and performance of lactating sows as well as on the weight of their piglets. Two systems were used: traditional temperature control system (TTCS) with curtain management and an evaporative snout cooling system (ESCS). The study was performed during the summer of 2011. After farrowing and at the weaning, 241 sows were weighed to evaluate the PWL during lactation. TTCS sows lost more weight (5.3±0.9%; P<0.05) than ESCS sows (2.2±0.9%). VFI was measured at intervals of four days in 32 primiparous and 39 multiparous sows. ESCS sows had higher VFI (5.8±0.2kg day-1; P<0.05) than TTCS sows (4.8±0.2kg day-1). Primiparous sows (4.4±0.2kg day-1) had a lower VFI than multiparous sows (6.3±0.2kg day-1, P<0.05) regardless of the temperature control system. Primiparous sows in the TTCS (10.9±1.3 days) had a longer weaning-to-oestrus interval than primiparous sows in the ESCS (7.0±1.2 days, P<0.05). Subsequent litter size tended to be higher (P=0.095) in ESCS than in TTCS (12.0±0.5 and 10.9±0.6 piglets born, respectively). Litters housed in ESCS were heavier (65.3±1.4kg; P<0.05) at weaning than litters in TTCS (60.7±1.4kg). The results suggest that in general sows and piglets housed in the ESCS have better performance than sows and piglets housed in TTCS.


O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes sistemas de controle de temperatura sobre o consumo voluntário de ração (VFI), porcentagem de peso perdido (PWL) e desempenho de fêmeas lactantes e de suas leitegadas. Dois sistemas foram utilizados no estudo: o sistema tradicional de controle de temperatura (TTCS), com manejo de cortina e o sistema de resfriamento adiabático evaporativo (ESCS). O estudo foi realizado no verão de 2011. Após o parto e ao desmame, 241 fêmeas foram pesadas e foi avaliado o PWL durante a lactação. Fêmeas TTCS perderam mais peso (5,3±0,9%; P<0,05) do que as fêmeas ESCS (2,2±0,9%). VFI foi medido em intervalos de quatro dias em 32 fêmeas primíparas e 39 multíparas. Fêmeas ESCS tiveram maior VFI (5,8±0,2kg-1 dia; P<0,05) do que fêmeas TTCS (4,8±0,2 kg dia-1). Primíparas (4,4±0,2kg dia-1) tiveram menor VFI do que multíparas (6,3±0,2 kg dia-1, P<0,05), independentemente do sistema de controle de temperatura utilizado. Primíparas do TTCS (10,9±1,3 dias) tiveram maior intervalo desmame-estro do que primíparas do ESCS (7,0±1,2 dias, P<0,05). O tamanho da leitegada do parto subsequente tendeu a ser maior (P=0,095) no grupo alojado no ESCS do que no TTCS (12,0±0,5 e 10,9±0,6 leitões nascidos, respectivamente). Leitegadas alojadas no ESCS foram mais pesadas (65,3±1,4kg; P<0,05) ao desmame do que no TTCS (60,7±1,4kg). Os resultados observados sugerem que fêmeas e leitões alojados no ESCS apresentam melhor desempenho do que fêmeas e leitões alojados no TTCS.

3.
Ciênc. rural ; 45(10): 1887-1889, Oct. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-758045

RESUMO

This study aimed to evaluate the use of porcine luteinising hormone (pLH) given at oestrus onset in gilts to synchronise ovulation. A total of 120 gilts (40/treatment) were assigned in three treatments: control - application of placebo by intramuscular (i.m.) route at oestrus onset; pLH2.5 - application of 2.5mg of pLH by i.m. route at oestrus onset; pLH5 - application of 5mg of pLH by i.m. route at oestrus onset. On average, the interval onset of oestrus to ovulation did not differ (P>0.05) among treatments (control - 28.7±1.6h; pLH2.5 - 28.2±1.6h; pLH5 - 27.5±1.6h). The frequency distribution of gilts ovulated in different moments after oestrus detection was not affected (P>0.05) by the treatment. In conclusion, the use of 2.5mg or 5mg of pLH given at oestrus onset in gilts by i.m. route does not advance and synchronises the interval onset of oestrus to ovulation.


Este estudo teve como objetivo avaliar o uso do hormônio luteizante suíno (pLH) aplicado no início do estro em leitoas para sincronização da ovulação. Um total de 120 leitoas (40/tratamento) foram distribuídas em três tratamentos: controle - aplicação de placebo por via intramuscular (i.m.) no início do estro; pLH2,5 - aplicação de 2,5mg de pLH por via i.m. no início do estro; pLH5 - aplicação de 5mg de pLH por via i.m. no início do estro. Em média, o intervalo início do estro e a ovulação não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos (controle - 28,7±1,6 h; pLH2,5 - 28,2±1,6h; pLH5 - 27,5±1,6h). A distribuição de frequência de leitoas ovuladas em diferentes momentos após a detecção de estro não foi afetada pelos tratamentos (P>0,05). Assim, o uso de 2,5mg ou 5mg de pLH aplicado no início do estro por via i.m. em leitoas não antecipa nem sincroniza o intervalo início do estro e a ovulação.

4.
Ciênc. rural ; 43(8): 1464-1470, ago. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-680691

RESUMO

Lysine requirements for gain in maternal body reserves and piglet birth weight, during pregnancy, in contemporary prolific genotypes, are not well established. This study aimed to evaluate the effect of dietary lysine in late pregnancy on piglet birth weight, and on the gestational and lactational performance of gilts. Pregnant gilts were uniformly distributed into two groups and received, from 85 to 110 days of gestation, either of two lysine levels in their diet: Control group - 28g lysine/day (n=136), and Lysine group - 35g lysine/day (n=141). There were no effects (P>0.10) of supplemental lysine on body weight and backfat (BF) gain of females or on piglet birth weight. Gilts supplemented with lysine tended to have a lower percentage of stillbirths (P=0.077), reduced within-litter birth weight variation (P=0.094) and a lower percentage of piglets weighing less than 1100g (P=0.082) than in the Control group. During lactation, the performance of sows and litters was also evaluated in a subgroup of sows (n=26/group). There were no differences between the Control and Lysine groups (P>0.10) in voluntary feed intake, body reserve losses (weight and BF), weaning-to-estrus interval of the sows, and litter weaning weight. In conclusion, an increase in lysine (from 28 to 35g/day) in late gestation of gilts (85 to 110 days) tends to reduce the rate of stillbirths and to improve the uniformity of litter weight at birth, but does not affect the performance of females until farrowing or during subsequent lactation.


As exigências de lisina durante a gestação, para o ganho de reservas corporais maternas e peso ao nascer dos leitões, não estão bem estabelecidas nos genótipos contemporâneos prolíficos. Este estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação de lisina no terço final da gestação, sobre o peso ao nascer dos leitões e o desempenho gestacional e lactacional de leitoas. Leitoas prenhes foram uniformemente distribuídas em dois grupos que receberam, dos 85 aos 110 dias de gestação, diferentes níveis de lisina na dieta: Grupo Controle - 28g lisina/dia (n=136), e Grupo Lisina - 35g lisina/dia (n=141). Não houve efeito (P>0,10) da suplementação de lisina no ganho de peso e espessura de toucinho (ET) das fêmeas e no peso dos leitões ao nascer. Leitoas suplementadas com lisina tenderam a ter menor percentagem de natimortos (P=0,077), menor variação de peso dentro da leitegada (P= 0,094) e menor percentagem de leitões pesando menos que 1100g (P=0,082), em comparação ao grupo controle. Durante a lactação, o desempenho das fêmeas e das leitegadas foi avaliado em um subgrupo de fêmeas (n=26/grupo). Não houve diferença entre os grupos Controle e Lisina (P>0,10) no consumo voluntário de ração, perdas de reservas corporais (peso e ET), intervalo desmame-estro das fêmeas e peso da leitegada ao desmame. Em conclusão, um incremento de lisina (de 28 para 35g dia-1) no terço final da gestação de leitoas (85 até 110 dias) tende a reduzir o número de natimortos e aumentar a uniformidade do peso dos leitões ao nascer, mas não afeta o desempenho das fêmeas até o parto ou na fase lactacional subsequente.

5.
Ciênc. rural ; 41(7): 1272-1277, jul. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-595913

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de um análogo sintético da PGF2 (cloprostenol sodico), associado à ocitocina ou carbetocina, sobre a eficiência da indução ao parto em suínos. O experimento I foi realizado com 284 fêmeas, distribuídas em quatro tratamentos: cloprostenol; cloprostenol e 0,100mg de carbetocina; cloprostenol e 10UI de ocitocina; solução salina (NaCl 0,9 por cento). No experimento II, foram utilizadas 276 fêmeas, distribuídas em quatro tratamentos: cloprostenol; cloprostenol e 0,10mg de carbetocina; cloprostenol e 0,05mg de carbetocina; cloprostenol e 10UI de ocitocina. A indução do parto foi realizada aos 113 dias de gestação, pela aplicação de 0,175mg de cloprostenol, via submucosa vulvar. A carbetocina ou a ocitocina foram aplicadas 24h após a aplicação de cloprostenol, pela via intramuscular. O intervalo indução-parto foi menor (P<0,05) nos grupos cujo parto foi induzido com cloprostenol, em comparação ao grupo sem indução do parto. A aplicação de carbetocina ou ocitocina resultou em maior concentração dos partos (P<0,05) até 26 e 28h após a administração de cloprostenol. A utilização de carbetocina resultou em menor (P<0,05) duração do parto. No experimento I, o uso de ocitocina ou de carbetocina resultou em maior natimortalidade (P<0,05) do que no grupo sem indução do parto. Além disso, a natimortalidade foi maior (P<0,05) com o uso de carbetocina do que na indução somente com cloprostenol. No experimento II, não houve diferença na natimortalidade (P>0,05) entre os tratamentos. A utilização de ocitócitos, em associação com cloprostenol, resulta em partos antecipados e mais sincronizados. O uso associado de cloprostenol e carbetocina reduz o tempo de parto e 99 por cento ou mais dos partos ocorrem em até quatro horas após a aplicação de carbetocina, independentemente da dose utilizada.


The aim of the present study was to evaluate the effect of a synthetic analogue of PGF2 (sodium cloprostenol) associated to carbetocin or oxytocin on the efficiency of farrowing induction in swine. In Experiment I, 284 females were distributed in four treatments: - cloprostenol; - cloprostenol and 0.10mg of carbetocin; - cloprostenol and 10UI of oxytocin; and saline solution. In Experiment II, 276 females were distributed in four treatments: cloprostenol; cloprostenol and 0.10mg of carbetocin; cloprostenol and 0.05mg of carbetocin; and cloprostenol and 10UI of oxytocin. Farrowing induction was performed at 113 days of gestation using an injection of 0.175mg cloprostenol by vulvar submucosal route. Carbetocin or oxytocin was administered 24h after cloprostenol, by intramuscular route. The interval induction-farrowing was shorter (P<0.05) in groups with cloprostenol compared to the group without farrowing induction. Cumulative farrowing, within 26h and 28h after cloprostenol administration, was higher (P<0.05) when carbetocin or oxytocin was used. The use of carbetocin resulted in a shorter (P<0.05) farrowing length. In experiment I, higher stillbirth rate (P<0.05) was observed with the use of carbetocin or oxytocin compared to group without farrowing induction. Furthermore, stillbirth rate was higher (P<0.05) with cloprostenol + carbetocin than with cloprostenol alone. In experiment II, there was no difference (P>0.05) in stillbirth rate among treatments. The use of oxytocic drugs, in association with cloprostenol, results in anticipated and more synchronized farrowings. Following the use of carbetocin in association with cloprostenol, occurs a reduction in farrowing length and 99 percent or more of farrowings take place within 4h after carbetocin administration, regardless of the dose used.

6.
Braz. j. microbiol ; 40(3): 470-479, Sept. 2009.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-522468

RESUMO

Three comparative assays were performed seeking to improve the sensitivity of the diagnosis of Bordetella bronchiseptica infection analyzing swine nasal swabs. An initial assay compared the recovery of B. bronchiseptica from swabs simultaneously inoculated with B. bronchiseptica and some interfering bacteria, immersed into three transport formulations (Amies with charcoal, trypticase soy broth and phosphate buffer according to Soerensen supplemented with 5 percent of bovine fetal serum) and submitted to different temperatures (10ºC and 27ºC) and periods of incubation (24, 72 and 120 hours). A subsequent assay compared three selective media (MacConkey agar, modified selective medium G20G and a ceftiofur medium) for their recovery capabilities from clinical specimens. One last assay compared the polymerase chain reaction to the three selective media. In the first assay, the recovery of B. bronchiseptica from transport systems was better at 27ºC and the three formulations had good performances at this temperature, but the collection of qualitative and quantitative analysis indicated the advantage of Amies medium for nasal swabs transportation. The second assay indicated that MacConkey agar and modified G20G had similar results and were superior to the ceftiofur medium. In the final assay, polymerase chain reaction presented superior capability of B. bronchiseptica detection to culture procedures.


Três ensaios comparativos foram feitos com o objetivo de aperfeiçoar a sensibilidade do diagnóstico da infecção pela Bordetella bronchiseptica a partir de suabes nasais de leitões. O experimento inicial comparou a recuperação de B. bronchiseptica a partir de suabes, simultaneamente inoculados com B. bronchiseptica e algumas bactérias interferentes, imersos em três formulações para transporte (meio Amies com carvão, caldo tripticaseína de soja e tampão de fosfatos segundo Soerensen suplementado com 5 por cento de soro fetal bovino) e submetidos a diferentes temperaturas (10ºC e 27ºC) e períodos de incubação (24, 72 e 120 horas). O experimento subseqüente comparou três meios seletivos (ágar MacConkey, meio seletivo G20G modificado e o meio de ceftiofur) em relação às suas capacidades de recuperação a partir de amostras clínicas. O último experimento comparou a reação em cadeia pela polimerase aos três meios seletivos. No primeiro experimento, a recuperação de B. bronchiseptica nos sistemas de transporte foi melhor a 27ºC e as três formulações tiveram boas performances nesta temperatura, mas o conjunto das análises qualitativa e quantitativa apontou para o uso preferencial do meio Amies para o transporte de suabes nasais. O segundo experimento indicou que o ágar MacConkey e o G20G modificado mostraram resultados similares e foram superiores ao meio de ceftiofur. No experimento final, a técnica de reação em cadeia pela polimerase apresentou uma capacidade de detecção da B. bronchiseptica superior a do cultivo.

7.
Ciênc. rural ; 39(5): 1478-1484, ago. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521201

RESUMO

Os objetivos do presente estudo foram determinar as características de partos submetidos à intervenção manual e avaliar os efeitos dessa intervenção no desempenho reprodutivo subsequente e na taxa de remoção. Dados de 4121 partos foram separados em grupos Controle (3271 partos) e Intervenção (850 partos). O percentual de partos submetidos à intervenção manual foi de 20,6%. Não houve diferença (P>0,05) na ocorrência de intervenção ao parto de acordo com as classes de tamanho de leitegada (<11, 11-14 e >14 leitões). A proporção de intervenção ao parto aumentou (P<0,05) no verão e conforme o aumento da ordem de parto (OP). Nos partos com intervenção, foi constatada maior duração do parto (P<0,05), nas fêmeas OP 1, maior número de leitões natimortos e maior frequência de partos com pelo menos um natimorto (P<0,05), nas fêmeas OP 1, OP 3-5 e OP 6-10. No grupo Intervenção, maior intervalo desmame-estro (IDE), menor taxa de parto e menor tamanho da leitegada (P<0,05) foram observados nas fêmeas OP 1-2, OP 3-5 e OP 6-10, respectivamente. A taxa de remoção antes da inseminação no primeiro estro pós-desmame, tanto por causas reprodutivas, como não reprodutivas, foi maior (P<0,05) no grupo Intervenção. A intervenção manual ao parto é efetuada com maior frequência no verão e em fêmeas mais velhas. A intervenção obstétrica manual compromete o IDE, a taxa de parto ou o tamanho da leitegada subsequente.


The aim of this study was to determine the characteristics of farrowings with manual intervention and to evaluate the effect of this intervention on the subsequent reproductive performance and culling rate. Data of 4121 farrowings were separated in Control (3271 farrowings) and Intervention (850 farrowings) groups. The percentage of farrowings submitted to manual intervention was 20.6%. There was no difference (P>0.05) in the occurrence of intervention according to litter size classes (<11, 11-14 and >14 piglets). The proportion of intervention at parturition increased (P<0.05) during summer and in higher parity order (PO) females. In farrowings with intervention there were longer farrowing duration in PO 1 females (P<0.05) and greater number of stillborn piglets and higher frequency of farrowings with at least one stillborn (P<0.05) in PO 1, PO 3-5 and PO 6-10 females. In the Intervention group, greater weaning to estrus interval (WEI), lower farrowing rate and lower subsequent total born piglets (P<0.05) were observed in PO 1 and 2, PO 3-5 and PO 6-10, respectively. Removal rate before first insemination post weaning, by both reproductive and non reproductive reasons, was greater (P<0.05) in Intervention group. Manual intervention at parturition is more frequent during summer and among older females. Manual obstetric intervention compromise the WEI, the farrowing rate or the subsequent litter size.

8.
Ciênc. rural ; 37(6): 1735-1739, nov.-dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464907

RESUMO

Foram utilizadas 298 fêmeas pluríparas Camborough 22® distribuídas em dois tratamentos: T1 (n=154), inseminação intra-uterina (IAU) com dose inseminante (DI) contendo 0,5 bilhão de espermatozóides em volume total de 20ml; e T2 (n=144), inseminação tradicional (IAT), com DI contendo 3,0 bilhões de espermatozóides em volume total de 90ml. Foi possível a realização da IAU em 98,1 por cento das fêmeas. A presença de sangue na extremidade do cateter ou espiral da pipeta de IAU foi observada em 8,4 por cento das fêmeas. As taxas de prenhez (TPr) e de parto ajustada não diferiram (P>0,05) entre a IAU e IAT. O tamanho da leitegada (TL) diferiu entre os tratamentos (P<0,05), sendo observada redução de 0,8 leitão na IAU. A presença de sangue na IAU não afetou a TPr significativamente, mas reduziu o TL em 2,6 leitões.


A total of 298 Camborough 22® sows was distributed in two treatments: T1 (n=154): intrauterine insemination (IUI) with 0.5 billion sperms in 20ml total volume; T2 (n=144): traditional insemination (TAI) with 3.0 billion sperms in 90ml total volume. It was possible to perform the IUI in 98.1 percent of sows. It was observed presence of blood on the catheter tip or pipete in 8.4 percent of IUI sows. The pregnancy (PR) and adjusted farrowing rates did not differ (P>0.05) among treatments. Litter size (LS) differ among treatments (P<0.05), being observed a reduction of 0.8 piglet in IUI. The blood presence in the IUI did not affect the PR significantly, but resulted in a reduction of 2.6 piglets per litter.

9.
Ciênc. rural ; 36(1): 179-185, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419896

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de 423 fêmeas suínas de ordem de parto 1 a 9 submetidas à inseminacão intra-uterina (IAU), com um novo modelo de pipeta (T1) cuja extremidade não é fixada na cérvix ou uma pipeta de IAU modelo Verona® e que permite a fixacão da sua extremidade em espiral na cérvix (T2). Para comparar as duas pipetas, foi considerado o grau de dificuldade para realizacão das inseminacões, o tempo necessário para realizá-las, a presenca de sangramento após a inseminacão, a presenca de refluxo no momento da inseminacão, as taxas de retorno ao estro (TR), de prenhez (TPR) e de parto ajustada (TPA), além do número de leitões nascidos (NT). As fêmeas de ambos os grupos foram inseminadas com doses de 1 bilhão de espermatozóides, em intervalos de 24 horas. A passagem do cateter de IAU através da cérvix foi possível em 95,9 por cento das fêmeas, sem diferenca entre os tratamentos (P>0,05). Em pelo menos uma das inseminacões, foi observado sangue no cateter, após a realizacão da IAU, em 20,6 por cento das fêmeas do T1 e 15,2 por cento das fêmeas do T2 (P=0,14). O tempo médio necessário para realizar a inseminacão foi de 2,1 minutos para o T1 e 2,3 minutos para o T2 (P=0,26). O percentual de fêmeas com refluxo de sêmen no momento da inseminacão foi maior (P=0,01) no T1 (8,4 por cento) em comparacão ao T2 (2,9 por cento). Não houve diferenca (P>0,05) nas variáveis TR (8,0 e 4,8 por cento), TPR (93,4 e 96,2 por cento) e NT (12,4 e 12,7 leitões) entre T1 e T2, respectivamente. A TPA do T1 (90,6 por cento) apresentou tendência (P=0,07) de ser inferior à do T2 (95,1 por cento). No T1, as fêmeas primíparas apresentaram maior TR e menor TPA em comparacão às pluríparas (P<0,05). Os resultados mostram que a nova pipeta pode ser utilizada sem prejuízos ao desempenho reprodutivo, em fêmeas pluríparas, mas sugerem cautela para sua utilizacão em fêmeas primíparas.


Assuntos
Inseminação , Inseminação Artificial , Suínos
10.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 43(2): 145-151, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-454656

RESUMO

Na última década, os produtores de leite e carne bovina incrementaram consideravelmente o uso da aspiração folicular (OPU) associada à produção in vitro de embriões (IVP). Oócitos recuperados pela OPU têm qualidade diversificada e seu número reduzido requer condições diferenciadas de cultivo para a IVP Para determinar o efeito do número de embriões e volume de meio sobre a IVP, 1428 embriões bovinos foram cultivados em grupos de 5, 10 e 20, em 1:1, 1:5 e 1:10mL de meio, Grupos de 20 oócitos foram maturados in vitro em 200mL de TCM-199+ rFSHh+ 10% de soro de vaca em estro (SVE), por 24h. A fecundação in vitro foi em grupos de 20 oócitos / 200mL de meio Fert-Talp, por 18h com 1x10 elevado a 6ª espermatozóides/mL. O cultivo foi em SOFaaci+5% SVE por 8 dias. Considerando-se o dia da fecundação como D0, conduziu-se as avaliações no D2 (clivagem), D7 (blastocistos) e no D9 (eclosão). A taxa de clivagem foi superior quando o cultivo foi com 20 embriões e não foi afetada quando a proporção de meio variou (1:1; 1:5 e 1:10). Com as proporções de meio de cultivo 1:5 ou 1:10, a taxa de embriões em D7 foi superior (P<0.05) à 1:1. O número de embriões cultivados influenciou a produção de blastocistos em D7 (P<0,05) com 20 embriões/gota, Estes resultados também se refletem nos percentuais de blastocistos eclodidos em D9, sendo que 1:5 e 1:10 foram superiores (P<0,05) à 1:1. Da mesma forma, a taxa de eclosão foi superior (P<0,05) com o cultivo de 10 ou 20 embriões/gota quando comparado ao grupo de 5 embriões/gota. A redução do número de embriões e da proporção de volume de meio no cultivo, afeta os índices de desenvolvimento na produção in vitro de embriões bovinos.


In the last decade the dairy and beef bovine farms had an increment in their breeding programs that inc1ude the use o ovum pick-up and in vitro production (OPU /IVP). Oocytes retrieved by OPU vary in quality and its reduced number requires appropriated culture conditions for IVP. To evaluate the effect of the number of embryos and volume of the media in the in vitro culture of bovine embryos, 1428 zygotes were culturedingroups of 5, 10 or 20 in 1, 5 or 10mLof medium. Groups of 20 oocytes matured in vitro in 200mL of TCM+rFSHh+ 10% estrus cow serum (ECS). The fertilization was performed in groups of 20 oocytes/200mL of Fert-Talp medium, for 18h with 1x10 6ª spermatozoa/mL. The culture was done in SOFaaci+5% ECS for 8 days. Considering D0 as the fertilization day, the IVP was evaluated on day 2 (cleavage), day 7 (blastocyst) and in day 9 (hatching rates). The cleavage rates were higherwhen embryos were cultured in groups of twenty. However, it was not affected by the medium ratio of 1:1,1:5 and 1:10. The use of 1:5 and 1:10mL of culture medium ratio showed higher embryo production rates in D7 (P<0.05) than 1:1 mL proporcion. The culture of 20 embryos per drop affected the blastocyst production on day 7. Likewise the hatching rates in D9 were higher with 1:5 and 1:10 than 1:1. Similarly, the hatching rates were higher in cultured of 10 or 20 embryos/drop when compared to groups of 5 embryos/ drop. The reduction of embryos and the proportion of the medium volume in culture affects the development indexes on bovine embryos in vitro production.


Assuntos
Bovinos , Estruturas Embrionárias/fisiologia , Fertilização in vitro/métodos , Fertilização in vitro/veterinária , Oócitos/crescimento & desenvolvimento
11.
Ciênc. rural ; 35(1)jan.-fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392577

RESUMO

Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito da incubação prévia e da taxa de resfriamento sobre a viabilidade de sêmen suíno resfriado. Doses de sêmen de 100ml, com três bilhões de espermatozóides, foram armazenadas a 17ºC ou 5ºC. Foram avaliados os percentuais de motilidade (MOT), de acrossomas normais (ACN) e de membranas íntegras (MI). Foram coletados 5 e 6 ejaculados de 6 e 4 machos, nos experimentos I e II, respectivamente. No experimento I, foram comparados três tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5ºC com incubação prévia de 24h a 17ºC (T2) e a 5ºC, após queda lenta (cerca de 15h para chegar a 5ºC) de temperatura (T3). O T1 apresentou melhores resultados (P<0,05) de MOT e MI em comparação aos T2 e T3. Não houve diferença (P>0,05) de MOT e MI entre T2 e T3 e de ACN (P>0,05, entre os três tratamentos. No experimento II, foram avaliados 4 tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5°C com incubação de 24h a 17ºC (T2); a 17ºC com incubação prévia de 8h a 22ºC (T3) e a 5ºC com duas temperaturas e períodos de incubação (T4; 22ºC por 8h e 17ºC por 16h). Não houve diferença (P>0,05) de MOT, ACN e MI entre T1 e T3 e, também, entre T2 e T4. O armazenamento a 17ºC (T1 e T3) apresentou MOT e MI (P<0,05) superiores ao armazenamento a 5ºC (T2 e T4), a partir das 72h. A curva lenta de resfriamento ou a incubação prévia de 24h a 17ºC bem como a incubação por 24h a 17°C ou por 8h a 22ºC mais 16h a 17ºC não afetam a viabilidade do sêmen armazenado a 5°C. O resfriamento a 5ºC ainda precisa ser otimizado de modo a obter viabilidade espermática semelhante à observada a 17ºC.

12.
Ciênc. rural ; 34(4): 1177-1183, jul.-ago. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-382994

RESUMO

Leitoas foram alimentadas com dietas de gestação com inclusão de 7 por cento (T1) e 35 por cento (T2) de casca de soja, as quais continham níveis de 4,5 e 13,1 por cento de fibra bruta, respectivamente. Após a inseminação, todas as fêmeas receberam 1,8kg da ração T1 (5470Kcal EM dia-1) até os 35 dias de gestação, quando foram separadas em dois grupos que receberam 2,4kg (7294Kcal EM dia-1) da ração T1 (n=108) ou 2,7kg (7249Kcal EM dia-1) da ração T2 (n=99). Aos 90 dias de gestação, as fêmeas T1 e T2 receberam respectivamente 3,0kg (9117Kcal EM dia-1) e 3,4kg (9129Kcal EM dia-1) de ração. As fêmeas T1 foram mais pesadas que as T2 aos 110 dias de gestação e ao parto (P<0,05). No entanto, o consumo diário médio de ração durante a lactação foi 5,3 por cento maior para as fêmeas T2 (P=0,01) do que para as fêmeas T1. Não houve efeito dos tratamentos sobre a produção e composição do leite, a variação de peso das fêmeas durante a lactação e o intervalo desmame-estro (P>0,05). O número de nascidos totais, nascidos vivos, natimortos e mumificados foi semelhante (P>0,05) entre os tratamentos. O peso médio ao nascer foi maior (P=0,03) para os leitões das fêmeas T1, mas não houve diferença entre os tratamentos no peso médio da leitegada (P>0,05). O peso e número de leitões ao desmame não foram afetados pelos tratamentos (P>0,05). Os dois níveis de inclusão de casca de soja na dieta de gestação de leitoas resultaram em desempenho produtivo semelhante.

13.
Ciênc. rural ; 34(1): 219-224, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358334

RESUMO

Oócitos (n=1177) bovinos obtidos da aspiraçäo de folículos com diâmetro entre 2 e 8mm, de ovários de matadouro foram divididos aleatoriamente em quatro tratamentos com 11 repetiçöes. Os oócitos foram maturados por 24h em TCM-199 Sais de Earle, acrescido de 25mM de bicarbonato de sódio, 25mM de HEPES, rFHS-h, Soro de Vaca em Estro (SVE) e piruvato, em estufa a 39ºC, com 5 por cento de CO2 em ar e umidade saturada (Grupo Controle, n=296) ou, submetidos ao transporte simulado por 6 (T6, n=286), 12 (T12, n=294) ou 18h (T18, n=301) em meio de maturaçäo TCM+HEPES, em banho-maria a 39ºC, com os mesmos componentes utilizados para o Grupo Controle, porém com apenas 1mM de bicarbonato. Decorrido cada período de transporte, os mesmos foram transferidos para placas com meio de maturaçäo, completando o período de 24h em estufa, nas mesmas condiçöes do Grupo Controle. O período de fecundaçäo foi de 18h em condiçöes semelhantes de temperatura e atmosfera gasosa, em FERT-TALP acrescido de heparina, sendo a dose inseminante de 1x106 espermatozóides/mL, selecionados por migraçäo ascendente. Os prováveis zigotos foram cultivados em meio SOF + 5 por cento SVE por 8 dias, em estufa a 39ºC, em bolsas gaseificadas com 5 por cento CO2, 5 por cento O2 e 90 por cento N2. Na avaliaçäo da clivagem, näo houve diferença entre os tratamentos. As taxas de desenvolvimento embrionário no dia 7 foram semelhantes para os grupos Controle (20,9 por cento), T6 (19,2 por cento) e T12 (21,4 por cento), com uma reduçäo (P<0,05) observada no grupo T18 (12,3 por cento), em relaçäo aos grupos Controle e T12. No dia 9, o T18 apresentou uma menor (P<0,05) produçäo de blastocistos expandidos mais eclodidos, em relaçäo aos demais grupos, embora näo tenha sido observada diferença (P>0,05) na taxa de eclosäo. O número médio de células dos blastocistos eclodidos näo diferiu (P>0,05) entre os grupos Controle (136), T6 (125,5) e T12 (126,8). Esses resultados indicam a possibilidade do transporte de oócitos bovinos em meio de maturaçäo TCM+HEPES, sem controle da atmosfera gasosa, a 39ºC, pelo período de até 12h. Esta técnica oferece uma alternativa prática e eficiente para o transporte dos oócitos bovinos destinados à produçäo in vitro de embriöes bovinos (PIV).

14.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 41(1): 32-39, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405027

RESUMO

No sistema de PIV em bovinos, tem sido obtida uma elevada porcentagem de embriões machos. Este experimento foi realizado para determinar se a presença de glicose no meio de cultivo afeta a proporção macho:fêmea (M:F) dos embriões bovinos PIV a partir da FIV com espermatozóides preparados pelos métodos do swim-up (S) ou do gradiente de Percoll (P). Após a MIV, os COCs foram divididos em dois grupos e inseminados com espermatozóides preparados por um dos métodos. Os zigotos foram cultivados em meio com ou sem 5,56mM de glicose, totalizando 4 tratamentos: S-Gli, S+Gli, P-Gli e P+Gli e 48h após a inseminação, os embriões de cada tratamento foram submetidos à sexagem por PCR (n=845). O efeito da glicose no meio de cultivo sobre a proporção M:F dos embriões PIV a partir dos dois métodos foi semelhante (teste do c²), resultando em uma porcentagem de machos menor do que 50 por cento no estágio de 2-C (S: 30,8 por cento; P: 23,8 por cento: P<0,01) e maior do que 50 por cento no estágio de 8-C (S: 79,4 por cento; P: 68,8 por cento: P<0,01). Estas porcentagens foram diferentes (P<0,05) das observadas quando os embriões foram cultivados sem glicose, tanto no estágio de 2-C (S: 48,5 por cento; P: 41,5 por cento) como no de 8-C (S: 62,5 por cento; P: 50,8 por cento). A presença de glicose não afetou a proporção M:F no total de embriões produzidos (S: 56,7 por cento; P: 49,0 por cento), que foi semelhante à observada na ausência de glicose (S: 55,7 por cento; P: 46,2 por cento). Portanto, a glicose exacerbou a diferença na velocidade de desenvolvimento entre os embriões machos e fêmeas.


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Bovinos/embriologia , Fertilização in vitro/veterinária , Técnicas In Vitro , Glucose
15.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 40(3): 169-177, 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360100

RESUMO

Oócitos bovinos têm sido mantidos em fluido folicular como meio para transporte e para aumento de sua competência, antes da maturação. Oitocentos e oitenta e um (881) oócitos foram aspirados de folículos de 2 a 8mm, de ovários de abatedouro, para avaliar o efeito da manutenção de oócitos bovinos em fluido folicular bovino de folículos de diferentes tamanhos sobre o desenvolvimento embrionário. Os oócitos foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamentos, com sete repetições cada. No grupo controle (n=217), os oócitos foram maturados por 24h em TCM-199 com Soro de Égua em Estro (SEE), piruvato e rFSH-h, em estufa a 39ºC, com 5,00 por cento de CO2 e umidade saturada. No tratamento FFpequeno (n=216), os oócitos foram mantidos por 6h em fluido folicular de folículos de 3 a 5mm a 30ºC e posteriormente maturados por 18h nas mesmas condições do grupo controle. Os oócitos dos tratamentos FFmédio (n=226) e FFgrande (n=222) foram mantidos em fluido folicular de folículos com 5,1 a 8mm e folículos maiores de 8,1mm, respectivamente e, após, maturados por 18h. Após a fecundação por 18h, os zigotos foram cultivados por 8 dias em SOFaaci com 5,00 por cento de SEE, em estufa a 39ºC, em bolsas gaseificadas com 5,00 por centoCO2, 5,00 por centoO2 e 90,00 por centoN2. Oócitos do grupo FFpequeno resultaram em menor (P<0,05) taxa de blastocistos em D7 que os grupos Controle e FFgrande. No D9, as taxas de blastocistos e de eclosão não diferiram (P>0,05) entre os grupos. O fluido folicular de folículos médios e grandes pode ser utilizado para o manutenção de oócitos bovinos por 6h a 30ºC, antes da maturação por 18h.


Assuntos
Animais , Bovinos , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Meiose , Oócitos
16.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 40(4): 279-286, 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360206

RESUMO

Complexos Cumulus-Oócito (CCO) bovinos foram divididos em 4 grupos para avaliar o seu comportamento durante a manutenção em LFb e maturação in vitro (MIV) em TCM-199 com ou sem Hepes. CCO MIV por 24h em TCM-199 em estufa a 39ºC com 5,00 por cento de CO2 (Controle) tiveram o seu desenvolvimento comparado ao de CCO MIV em tubos repletos de TCM-HEPES (5,95 mg/mL), em banho-maria (BM) a 39ºC por 24h (Grupo 1 - BM24h), ao de CCO mantidos em líquido folicular bovino (LFb), por 6h a 30ºC seguido de maturação por 18h nas mesmas condições que o grupo Controle (Grupo 2 - LFb6C18h) e ao de CCO mantidos em LFb seguido da maturação por 18h sob as mesmas condições que o grupo 1 (Grupo 3 - LFb6BM18h). A fecundação foi realizada em FERT-TALP por 18h. Os zigotos foram cultivados em SOFaaci, sob óleo mineral, em bolsas plásticas gaseificadas. A taxa de clivagem no Grupo Controle foi superior a do Grupo 3 (P<0,05), mas não houve diferença no percentual de blastocistos no D7 e D9 e no de blastocistos eclodidos entre os 4 grupos. Portanto, oócitos podem ser mantidos por 6h em LFb, a 30ºC, antes da maturação em TCM-HEPES por 18h ou ser maturados por 24h, em TCM-HEPES, em banho-maria a 39ºC, sem atmosfera gasosa controlada. A simplificação da MIV aqui introduzida através do preenchimento de tubos de 1,0mL com TCM-HEPES e manutenção em banho-maria a 39ºC, poderá ser uma opção viável e prática para os programas de OPU/PIV em bovinos.


Assuntos
Animais , Bovinos , Estruturas Embrionárias , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Líquido Folicular , Oócitos
17.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 39(2): 87-92, 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-337871

RESUMO

Embriöes bovinos produzidos in vitro foram cultivados individualmente do D7 ao D9, com o intuito de avaliar o seu desenvolvimento posterior. Quarenta e nove embriöes, nos estágios de blastocisto inicial, blastocisto e blastocisto expandido foram cultivados, individualmente, em 50ml de meio SOF + 5 por cento SVE, do D7 ao D9 (D0=fecundaçäo). Entre o D7 e D8, os blastocistos foram cultivados em palhetas (TcP) ou em placas (CP) e, entre o D8 e D9, foram cultivados apenas em placas. O índice de blastocistos que avançaram pelo menos um estágio de desenvolvimento, entre D7 e D8, foi de 71 por cento, 37 por cento e 44 por cento no CP e de 100 por cento, 66 por cento e 36 por cento no TcP, respectivamente para blastocistos iniciais, blastocistos e blastocistos expandidos. O percentual total de embriöes que evoluíram do D7 para D8 foi de 50 por cento (12/24) para o CP e de 60 por cento (15/25) para o TcP, os quais näo foram significativamente diferentes (P>0,05). Na avaliaçäo efetuada no D9, näo foram constatadas diferenças (P>0,05) no percentual de blastocistos eclodidos, entre os dois sistemas de cultivo (29 por cento e 24 por cento para CP e TcP, respectivamente). Após coloraçäo fluorescente dos núcleos, näo foi observada diferença (P>0,05) entre o número médio de células dos blastocistos eclodidos (182,66 vs. 202,8) e expandidos (94,5 vs. 88), para o CP e TcP, respectivamente. Blastocistos bovinos produzidos in vitro podem ser cultivados individualmente do D7 ao D9, näo havendo efeito do sistema de cultivo empregado (placas ou palhetas) sobre a taxa de eclosäo e o número de células


Assuntos
Bovinos , Estruturas Embrionárias , Blastocisto
18.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 39(5): 260-265, 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-337566

RESUMO

Foi avaliada a influência da citocalasina B na vitrificação de oócitos e embriões bovinos produzidos in vitro. No Experimento I, 956 oócitos foram maturados por 22h, sendo imediatamente vitrificados (tratamento Vitri) ou expostos por 15 a 20 minutos, à solução com 7,5µg/mL (tratamento CB7,5Vitri) ou 45µg/mL (tratamento CB45Vitri) de citocalasina B, antes da vitrificação. Após 30 segundos de exposição à SV1 [400µl TCM-Hepes com 10 (por cento) soro fetal (SF), 50µl etilenoglicol (EG) e 50µl DMSO], e 20 segundos à SV2 (300µl trealose 1,0M + 20 (por cento) SF, 100µl EG e 100µl DMSO), os oócitos foram vitrificados em palhetas estiradas (OPS). O reaquecimento foi realizado a 37-38ºC em duas etapas de 5 minutos cada, em trealose 0,3M e 0,15M. Não houve diferenças (P>0,05) nos percentuais de clivagem e desenvolvimento embrionário entre os tratamentos Vitri, Cito7,5Vitri e Cito45Vitri, os quais foram inferiores (P<0,05) ao controle. No Experimento II, 269 blastocistos expandidos foram distribuídos em 3 tratamentos. No tratamento Vitri, os embriões foram expostos por 1 minuto à SV1 e 20 segundos à SV2, a qual foi modificada pela substituição da trealose por TCM-Hepes. No tratamento CB45Vitri, a vitrificação ocorreu após exposição de 10 minutos à solução com 45µg/mL de citocalasina B. Não foram observadas diferenças (P>0,05) no percentual de re-expansão e eclosão entre os grupos Vitri e CB45Vitri, os quais foram inferiores (P<0,05) ao grupo controle. Os resultados indicam que, independentemente da dose utilizada, a exposição a citocalasina B não produz efeito benéfico na vitrificação de oócitos ou blastocistos bovinos produzidos in vitro


Assuntos
Bovinos , Criopreservação , Estruturas Embrionárias , Oócitos
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