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1.
Sci. med ; 25(1): ID19272, jan.-mar. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-754496

RESUMO

Objetivos: Avaliar os desfechos neonatais em gestantes diagnosticadas com diabetes mellitus gestacional (DMG). Métodos: Coorte retrospectiva com 522 puérperas, sendo 255 pacientes com diagnóstico de DMG pelos critérios da International Association of the Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) e 267 pacientes sem DMG, tendo sido este último grupo selecionado por sorteio. Foram avaliadas associações entre DMG e a ocorrência de desfechos neonatais adversos, entre os quais prematuridade, peso excessivo para a idade gestacional, índice de Apgar baixo, hipoglicemia neonatal e internação em unidade de tratamento intensivo neonatal. Além disso, variáveis maternas como idade, índice de massa corporal pré-gestacional, ganho de peso, paridade e via do parto, foram avaliadas para ajuste de confundimento. Uma vez confirmada a normalidade de distribuição das características estudadas, foi usado o teste T para as variáveis quantitativas e o teste qui-quadrado para as qualitativas. Para avaliar o impacto do DMG nos resultados perinatais, foram calculados os riscos relativos a partir de tabelas de contingência e foram construídos modelos de regressão de Poisson com variação robusta para ajustar as variáveis de confundimento.Resultados: Os recém-nascidos das gestantes com DMG apresentaram maior risco de prematuridade (risco relativo [RR] 2,3; intervalo de confiança [IC] 95% 1,1-5,0), peso excessivo para a idade gestacional (RR 1,6; IC95% 1,1-2,5) e hipoglicemia neonatal (RR 4,2; IC95% 1,4-12,3). As associações entre DMG e escores baixos de Apgar no primeiro e no quinto minuto não se mostraram significativas: RR 1,9; IC95% 0,9-3,8 e RR 2,1; IC95% 0,4-11,3, respectivamente. Não houve aumento do risco de internação em unidade de tratamento intensivo neonatal dos recém-nascidos de gestantes diabéticas (RR 1,4; IC95% 0,6-3,2).Conclusões: Na amostra estudada, os riscos de prematuridade, peso do recém-nascido excessivo para a idade gestacional e hipoglicemia foram maiores nos recém-nascidos de gestantes com DMG diagnosticada pelos critérios da IADPSG.


Aims: To assess neonatal outcomes in pregnant women with positive diagnosis of gestational diabetes mellitus (GDM).Methods: Retrospective cohort study of 522 postpartum women, among whom 255 presented with GDM, diagnosed in accordance with the International Association of the Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) criteria, and 267 did not have GDM. The patients in the latter group were randomly selected. Associations were established between GDM and adverse neonatal outcomes, including prematurity, macrosomia, low Apgar score, neonatal hypoglycemia, and admission to a neonatal intensive care unit. Maternal characteristics such as age, pre-gestational body mass index, weight gain, parity, and mode of delivery were also analyzed for the adjustment of confounding factors. After confirming the normal distribution of the assessed characteristics, the quantitative variables were analyzed by Student's t test and the qualitative ones by the chi-squared test. The data on the effect of GDM on perinatal outcomes were presented as relative risks using contingency tables, and robust Poisson's regression models were used to adjust the confounding variablesResults: Newborn infants of women with GDM had a higher risk of preterm birth (relative risk [RR] 2.3; 95% confidence interval [95%CI] 1.1-5.0), macrosomia (RR 1.6; 95%CI 1.1-2.5), and neonatal hypoglycemia (RR 4.2; 95%CI 1.4-12.3). The relationship between GDM and low one-minute and five-minute Apgar scores was not significant (RR 1.9; 95%CI 0.9-3.8 and RR 2.1; 95%CI 0.4-11.3, respectively). There was no significant increased risk of admission to the neonatal intensive care unit (RR 1.4; 95%CI 0.6-3.2).Conclusions: The risks of prematurity, macrosomia, and neonatal hypoglycemia were higher in pregnant women with GDM diagnosed according to the IADPSG criteria.

2.
ACM arq. catarin. med ; 41(1)jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-664906

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar os melhores artigos publicados naliteratura médica acerca do tratamento do diabete mélitogestacional (DMG), verificando a eficácia das drogassobre o controle glicêmico e sua segurança quanto aosresultados perinatais. MÉTODOS: foi realizada busca noportal ?Pubmed? com a seguinte estratégia de busca:?Diabetes, gestational?, utilizando o limite quanto à presençados termos no título ou no resumo. No portal daBireme foi avaliada a literatura nacional e latino-americana,utilizando-se como descritor o termo ?Diabete gestacional?.Também foram incluídos 20 artigos não selecionadosnas bases de dados e constantes em referênciasbibliográficas e artigos clássicos de livros-texto. As referênciassão do período de 1979 até 2011. A revisão deuprioridade a estudos de ensaios clínicos randomizadose relacionados diretamente com o tema. RESULTADOS:a contra-indicação do uso dos hipoglicemiantes orais nagestação é baseada em estudos não controlados e compequena casuística, que mostram um efeito negativo sobrea morbimortalidade materno-fetal. Atualmente estãodisponíveis inúmeros estudos controlados, randomizadoscom grande número de pares avaliados, com eficácia dasdrogas sobre o controle glicêmico oscilando entre 53%e 96% e com resultados perinatais semelhantes entreinsulina, glibenclamida e metformina. CONCLUSÕES: oshipoglicemiantes orais retornam como excelente alternativaà insulinoterapia no tratamento do diabete mélitogestacional após avaliações randomizadas e controladasem número adequado de sujeitos.


PURPOSE: To evaluate the best articles published inmedical literature about the treatment of gestationaldiabetes mellitus (GDM), verifying the effectiveness ofdrugs on glycemic control and its safety regarding theperinatal outcomes. METHODS: We searched the portal?Pubmed? with the following search strategy: ?Diabetes,gestational?, the limit was the presence of thewords in the title or abstract. At the Bireme portal, wereviewed the national literature and latin American literature,using the descriptor ?Diabete gestacional?. Wealso included 20 articles that were not selected in thedatabases but were present at references and articlesof classic textbooks.The references are from the periodof 1979 to 2011.The review has given priority to clinicaltrials studies with direct relation to the subject.RESULTS:a contraindication to the use of oral hypoglycemicagents is based on uncontrolled studies and smallsample size, which show a negative effect on maternaland fetal morbidity and mortality. Currently there aremany randomized controlled trials with large numbersof pairs reviewed, with drug efficacy on glucose controlranging between 53% and 96% and similar perinataloutcomes with insulin, glibenclamide and metformin.CONCLUSIONS: oral hypoglycemic return as an excellentalternative to insulin therapy in the treatment of GDMafter randomized and controlled trial sin adequate numbersof subjects.

3.
ACM arq. catarin. med ; 40(2)abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-663049

RESUMO

Objetivo: verificar os impactos do IMC, no tratamento e resultado perinatal, em pacientes com DMG. Material e métodos: foi realizado um estudo de coorte retrospectivo. Foram sujeitos deste estudo 258 gestantes portadoras de DMG e seus recém-nascidos, divididas em 4 grupos: baixo peso (IMC<18,5kg/m2), normopeso (IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m2), sobrepeso (IMC25-29,9 kg/m2) e obesidade (IMC>ou=30 kg/m2). O estudo foi realizado no período de Janeiro de 2003 a março de 2008. Foram avaliados dados relacionados ao diabete e ao recém-nascido. Resultados: encontramos 10,1% de baixo peso, 63,9% normopeso, 12,4% sobrepeso e 13,6% obesas. Encontramos um aumento da média das glicemias em jejum coletadas em pacientes com IMC aumentado durante o tratamento (p=0,004), enquanto as pós-prandiais foram semelhantes (p=0,837). A necessidade do uso de insulina como terapia ocorreu independentemente do IMC da paciente (p=0,692), entretanto as doses de insulina aumentaram com o IMC (p=0,053). Referente às características do nascimento e do recém-nascido, não houve diferenças entre os 4 grupos. Conclusão: encontramos um aumento da média das glicemias em jejum coletadas durante o tratamento e da dose final de insulina conforme há aumento do IMC. Contudo, não observamos repercussões, relacionadas a esse índice, nos recém-nascidos.


Objective: to assess the impact of BMI in the treatment and perinatal outcome of patients with GDM. Methods: a retrospective cohort study was carried out. Participants of this study were 258 pregnant women suffering from GDM and their newborn infants. The women were divided into 4 groups: low (BMI <18.5 kg/m2), normal weight (BMI between 18.5 and 24.9 kg/m2), overweight (BMI 25-29, 9 kg/m2) and obesity (BMI> or = 30 kg/m2). The study was carried out from January 2003 to March 2008. Data related to diabetes and the newborn was evaluated. Results: patients were found to be 10.1% low weight, 63.9% normal weight, 12.4% overweight and 13.6% obese. According to the variables related to DMG, an increase in fasting blood glucose with TTOG and in fasting home glycemic control corresponded to an increase in BMI (p <0.05), but this has not occurred after 2hs TTOG or postprandial home glycemic control (p> 0.05). The need of using insulin as therapy occurred regardless of the patient?s BMI (p = 0692), however, insulin doses increased with BMI (p = 0053). Regarding characteristics of birth and the newborn, no differences between the 4 groups were found. Conclusion: as BMI increased, a rise in fasting blood glucose with TTOG, in fasting glycemia collected during treatment, and in the final dose of insulin was found. However, no effect in newborns was found in relation to this index.

4.
Femina ; 37(12): 667-670, dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545677

RESUMO

O diabetes gestacional é uma patologia frequente durante a gestação e com graves repercussões perinatais. Seu tratamento visa bom controle glicêmico, por dieta e atividade física, quando ocorre falha nesta terapêutica inicial está indicada insulinoterapia. Atualmente, na literatura mundial, vários estudos apresentam uma alternativa, os hipoglicemiantes orais, que sempre foram contraindicados durante a gestação, devido ao aumento da incidência de malformações, hipoglicemia neonatal e óbito, resultados estes baseados em estudos com pequena casuística, em série de casos ou caso-controle. Revisando a literatura foram encontrados vários estudos randomizados, controlados, com um grande número de casos, comparando a glibenclamida e a metformina com a insulinoterapia, mostrando que estas drogas são eficazes no controle glicêmico e não diferem da insulinoterapia quanto às complicações perinatais.(AU)


Gestational diabetes is a common condition during pregnancy with serious perinatal outcomes. The management of this disease aims to achieve adequate blood glucose control, through diet and regular exercises, in its failure insulin therapy can be indicated. In current literature, several studies offer an alternative to insulin therapy: oral hypoglycemic agents. These have always been counter-indicated during pregnancy because of increased incidence of malformations, hypoglycemia and neonatal death. These results were based on small scale studies, series of cases or case-control studies. A review of literature has shown several randomized, controlled, large-scale studies comparing the use of glyburide and metformin with insulin therapy. These studies have shown that these drugs are effective in controlling blood glucose and do not differ from insulin therapy regarding perinatal complications.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/tratamento farmacológico , /tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/efeitos adversos , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Bases de Dados Bibliográficas , Insulina/uso terapêutico , Administração Oral , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Glibureto/uso terapêutico , Metformina/uso terapêutico
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(1): 5-9, jan. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509876

RESUMO

OBJETIVO: avaliar os fatores relacionados à presença de recém-nascidos grandes para a idade gestacional nas gestantes com diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: no período de janeiro de 2004 a julho de 2006, foram selecionadas, retrospectivamente, 157 gestantes que apresentavam diabete mellitus gestacional e estavam em acompanhamento. Esse grupo foi dividido em dois subgrupos: um com recém-nascidos de peso adequado para a idade gestacional (n=136) e outro com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (n=21). Foram comparadas as características maternas nos dois grupos. Para a análise da hipótese de igualdade entre a média dos dois grupos, utilizou-se o teste t de Student. E para que se testasse a homogeneidade dos grupos em relação às proporções, foi utilizado o teste do χ2. RESULTADOS: os grupos não apresentaram diferença significativa quanto à idade materna, índice de massa corporal, ganho de peso durante a gestação, número de gestações anteriores, glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose após a ingestão de 75 g (TOTG 75 g), idade gestacional no momento do parto, valores glicêmicos durante o tratamento e o tipo de tratamento utilizado (p>0,05). No grupo com recém-nascidos grandes para a idade gestacional, observou-se valor de glicemia de duas horas no TOTG 75 g maior (p=0,02), a idade gestacional de início de tratamento maior (p=0,02), e um número menor de consultas realizadas no serviço (p<0,01). Ajustando-se a um modelo de regressão logística, foi encontrado, no valor da glicemia de duas horas do TOTG 75 g, o fator de maior importância (p<0,01) na predição de recém-nascidos grandes para a idade gestacional. CONCLUSÕES: os fatores que se relacionam melhor com a ocorrência de recém-nascidos grandes para a idade gestacional foram o início tardio do tratamento e, consequentemente, o menor número de consultas e, principalmente, o maior valor da glicemia de duas horas no TOTG 75 g.


PURPOSE: to evaluate factors related to the presence of neonatal macrosomia in pregnant women with gestational diabetes mellitus. METHODS: 157 pregnant women presenting gestational diabetes mellitus in follow-up were retrospectively selected from January 2004 to July 2006. This group has been divided into two subgroups: one with newborns with weight in accordance with the gestational age (n=136) and another with macrosomic newborns (n=21). Maternal characteristics have been compared between the groups. The t-Student test was used for the analysis of equality hypothesis between the averages of the two groups, and chi-square test, to check the groups' homogeneity concerning ratios. RESULTS: the groups did not show any significant difference concerning the gestational age, body mass index, weight gain along the gestation, number of previous pregnancies, fast glycemia in the oral glucose tolerance test after the ingestion of 75 g (TOTG 75 g), gestational age at delivery, glycemic values during the treatment, and the type of treatment used (p>0.05). In the group with neonatal macrosomia, there was a higher two-hour-glycemia in the TOTG 75 g (p=0.02), higher gestational age at the treatment onset (p=0.02), and a lower number of appointments at the health service (p<0.01). When adjusted to a logistic regression model, the most important factor (p<0.01) found to predict neonatal macrosomia was the two-hour-glycemia in the TOTG 75 g. CONCLUSIONS: the factors more frequently related to neonatal macrosomia were late treatment onset and, consequently, lower number of appointments and chiefly, high two-hour-glycemia in the TOTG 75 g.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Diabetes Gestacional , Macrossomia Fetal/etiologia , Hiperglicemia/diagnóstico , Peso ao Nascer , Distribuição de Qui-Quadrado , Idade Gestacional , Modelos Logísticos , Estudos Retrospectivos
6.
ACM arq. catarin. med ; 37(4): 76-80, set.-dez. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-512814

RESUMO

Objetivo: Avaliar a dose ideal de insulina utilizada no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) durante o terceiro trimestre da gestação e os resultados perinatais. Métodos: Foram avaliados, retrospectivamente,prontuários e carteiras de pré-natal de 104 gestantes com diagnóstico de DMG, com gestação única, que necessitaramde insulinoterapia durante o terceiro trimestre. O período do estudo foi de agosto de 2005 até julho de 2006. Foi utilizada inicialmente 0,9UI/kg/dia, dividida em quatro tomadas ao dia, com doses iguais de insulina regular pré-prandial e NPH ao deitar. A dose foi ajustada conforme os resultados das glicemias capilares, considerandovalores normais: jejum 60-90mg/dl, 1 hora pósprandial 60-120mg/dl e 3 horas da manhã 70-100mg/dl.Resultados: A dose média total de insulina foi de 76,7UI (DP=24,6), utilizando uma média de 0,97UI/kg/dia (DP=0,22UI) para o controle glicêmico. A dose antes do café (AC) foi significantemente maior (p<0,01)que a dose antes do almoço (AA), antes do jantar (AJ) e ao deitar (AD). A dose AA não difere da dose AJ (p=0,07) e é maior que a dose ao deitar (p=0,01). A dose AC foi de 30%, AA 25%, AJ 24% e AD 21% da dose total. O peso médio dos recém-nascidos foi 3.237g (DP=424g), com 10,6% de grande para a idade gestacional (GIG) e 16,3% hipoglicemia neonatal. Não houveóbito perinatal. Conclusão: A dose mais adequada para esta população durante o terceiro trimestre de gestação foi de 0,97UI/kg/dia, com um excelente resultado perinatal.


Objective: To evaluate the insulin dose for the management of gestational diabetes mellitus (GDM) duringthe third trimester of gestation.Methods: A hundred and four promptuaries of single-gestation patients diagnosed GDM and who neededinsulin therapy during the third trimester were analysed retrospectively in the study. The study was carried outfrom August, 2005 to July, 2006. At first, 0,9UI/kg/day was used divided into four doses a day, with equal regularinsulin pre-prandial and NPH bed time doses. The dose was adjusted according capillary glicemy testing results, considering normal values: before breakfast (BB) 60-90mg/dl, 1 hour pos-prandial 60-120mg/dl and at 3a.m. 70-100mg/dl. Results: Total insulin dose was 76,7UI (DP: 24,6),using an average of 0,97UI/kg/day (DP=0,22UI) for glucose level control. The dose before breakfast (BB) wassignificantly higher (p<0,01) than the dose before lunch (BL), before dinner (BD) and bed time (BT). No differencewas found in the doses BL or before BD (p=0,77) and it´s higher than the dose BT (p=0,01). Doses were BB 30%, BL 25%, BD 24% and BT 21% of the totaldose. Average birth weight was 3237g (DP=424g), with 10,6% large for gestational age (LGA) and 16,3% neonatal hypoglycemia. No perinatal deaths were reported. Conclusion: The most adequate dose for this group duringthe third trimester of gestation was 0,97UI/kg/day, with an excelent perinatal result.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Convulsoterapia , Estado Pré-Diabético , Convulsoterapia/estatística & dados numéricos , Estado Pré-Diabético/diagnóstico , Estado Pré-Diabético/metabolismo , Estado Pré-Diabético/patologia
7.
ACM arq. catarin. med ; 37(1): 49-53, jan.-mar.2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-490951

RESUMO

Objetivo: Avaliar as características das gestantes que necessitaram de insulinoterapia para o tratamentodo Diabete Gestacional. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo. Foramselecionadas 231 gestantes com Diabete Gestacional, no período de janeiro de 2004 até julho de 2006, divididas em dois grupos, um que necessitou de insulinoterapia para controle glicêmico (n=78) e outro que utilizou apenas dietoterapia (n=173).Resultados: 33,8% das gestantes utilizaram insulina. A idade materna (p<0,01) e o número de gestaçõesanteriores (p<0,01) foram maiores no grupo que utilizou insulina, e a idade gestacional de início do tratamento(p=0,02) foi menor neste grupo. O índice de massa corporal, ganho de peso durante a gestação, as glicemiano teste de tolerância oral à glicose com 75 gramas não apresentaram diferença (p>0,05). Conclusão: As gestantes com idade elevada, maior número de gestações anteriores e com chegada mais precoce ao serviço são as que mais necessitaram insulina para controle glicêmico.


Purpose: To evaluate the characteristics of pregnant patients who required insulin therapy for Gestational Diabetes management. Methods: A descriptive retrospective study. Were chosen 231 pregnant woman with Gestational Diabetes, on period of January 2004 to July 2006, divided into two groups, one which required insulin therapy for glucose control (n=78) and another group that used only diet control (n=173). Results: 33,8% of patients used insulin. Maternal age (p<0,01) and number or previous pregnancies (p<0,01) were higher in the group using insulin and gestational age at start of treatment (p=0,02) was lower. Body mass index, weight gain during pregnancy, glucose on oral glucose tolerance test with 75 grams did not show difference (p>0,05). Conclusion: older pregnant patients, those withhigher number of previous pregnancies and earlier beginning of management were those who most needed insulin for glucose control.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/fisiopatologia , Diabetes Gestacional/metabolismo , Diabetes Gestacional/patologia , Diabetes Gestacional/prevenção & controle , Diabetes Gestacional/terapia , Insulina/uso terapêutico , Fatores de Risco , Complicações na Gravidez/metabolismo , Complicações na Gravidez/patologia , Complicações na Gravidez/terapia , Idade Gestacional , Idade Materna , Número de Gestações/fisiologia
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(11): 555-560, nov. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-476729

RESUMO

OBJETIVO: identificar os fatores relacionados ao sucesso no tratamento do diabetes mellitus gestacional (DMG) com a glibenclamida e avaliar os resultados perinatais. MÉTODOS: estudo longitudinal, prospectivo, no qual foram incluídas, no período de agosto de 2005 até julho de 2006, 50 gestantes portadoras de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física, com feto apresentando circunferência abdominal (CA) normal à ultra-sonografia (abaixo do percentil 75). Foi mantida a glibenclamida até o parto, enquanto o controle glicêmico estivesse adequado e a CA fetal normal, sendo considerado um sucesso terapêutico. Na falta de controle glicêmico ou a CA fetal alterada, a terapêutica foi substituída por insulinoterapia, sendo considerada falha terapêutica. As gestantes foram divididas em dois grupos: um que obteve sucesso com a terapêutica (n=29) e outro, falha (n=21). Os resultados avaliados foram: sucesso terapêutico, características maternas e resultado perinatal. RESULTADOS: dos casos analisados, 58 por cento obtiveram sucesso com a glibenclamida. Não foi encontrada diferença (p>0,05) nos dois grupos quanto à idade materna, valores das glicemias no teste de tolerância oral à glicose com 75 g, índice de massa corpórea (IMC) materno, número de consultas no pré-natal e número de gestações anteriores. Ajustando-se a um modelo de regressão logística, encontramos que as gestantes com sucesso terapêutico tiveram o diagnóstico mais tardio (p=0,02) e menor ganho de peso durante a gestação (p<0,01). O resultado perinatal não diferiu nos dois grupos. CONCLUSÕES: as gestantes com diagnóstico mais tardio e com menor ganho de peso tiveram mais chance de obter sucesso no tratamento do DMG com a glibenclamida. A falha na tentativa de utilização da glibenclamida não alterou o resultado perinatal.


PURPOSE: to identify the factors related to successful gestational diabetes mellitus (GDM) management with glyburide and to evaluate perinatal outcomes. METHODS: prospective longitudinal study including 50 pregnant women with GDM who required complementary treatment to diet and physical activity, whose fetus presented normal abdominal circumference (AC) to ultrasound (pct<75). Study period was August 2005 to July 2006. Ultrasonography was carried out monthly. Glyburide was used until delivery, as long as glucose control was obtained and fetal AC was normal, being thus considered therapeutically successful. In case there was no glucose control or alteration in AC, management was switched to insulin therapy, being thus considered therapeutically unsuccessful. Pregnant women were divided into two groups: one therapeutically successful (n=29) and another therapeutically unsuccessful (n=21). The results evaluated were: therapeutic success, maternal characteristics and perinatal outcome. RESULTS: fifty-eight percent of the cases were successfully managed with glyburide. No difference was found (p>0.05) in either group, with regards to maternal age, glucose values at OGTT75g, maternal body mass index (BMI), number of pre-natal consultations, number of previous pregnancies. According to the logistic model of regression used, therapeutically successful pregnant patients had had a later diagnosis (p=0.02) and lower weight gain during gestation (p<0.01). Perinatal outcome did not differ in either group. CONCLUSIONS: patients with later diagnosis and lower weight gain are more likely to have successful GDM management with glyburide. Unsuccessful management with glyburide did not alter the perinatal outcome.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Diabetes Gestacional/tratamento farmacológico , Glibureto/uso terapêutico , Resultado da Gravidez
9.
Femina ; 35(5): 317-321, maio 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458503

RESUMO

A macrossomia fetal tem crescente incidência, sendo relacionada ao sobrepeso materno, ganho de peso excessivo na gravidez e diabetes mellitus gestacional (DMG). A morbimortalidade materna e fetal elevada envolve fatores como hiperglicemia, hiperinsulinemia, presença de co-morbidades e complicações agudas e crônicas próprias do diabetes mellitus. A macrossomia tem repercussões fetais importantes, como o aumento do risco de óbito fetal e complicações como tocotraumatismo, distócias, hipoglicemia neonatal, miocardiopatia hipertrófica, malformações e trombose vascular. As conseqüências maternas observadas são: elevada taxa de cesárea, laceração perineal extensa, hemorragia pós-parto e tempo prolongado de hospitalização. Controle metabólico durante o pré-natal, dieta, exercícios físicos, uso de insulina e interrupção da gravidez com 38 semanas são estratégias utilizadas com o intuito de prevenir esta morbidade. O conhecimento dos fatores de risco possibilita o rastreio e diagnóstico precoce do diabetes gestacional para que, estabelecida uma terapêutica eficaz e individualizada, a grávida seja mantida em euglicemia, prevenindo assim, a ocorrência da macrossomia e suas implicações


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional , Macrossomia Fetal , Hiperglicemia , Obesidade , Fatores de Risco , Aumento de Peso , Mortalidade Infantil , Mortalidade Materna
10.
Braz. j. infect. dis ; 10(5): 337-340, Oct. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440693

RESUMO

This study evaluated the effectiveness of Papanicolaou staining for the initial diagnosis of Chlamydial infection in pregnant women. A hundred thirteen patients were examined with a Papanicolaou test, independent of gestational age, parity or maternal age. Three endocervical samples were collected; the first two were collected with a brush (Cytobrush plus, Mediscand, Sweden) and the third with Ayre's spatula. The first specimen was used for McCoy cell culture and the other two were examined cytologically. Chlamydial infection was detected in 9 (7.9 percent) patients. Only one (0.8 percent) was diagnosed by cytological exam. The sensitivity and specificity of the cytological examination were 10 and 98 percent, respectively. The estimated positive predictive value was 33.3 percent and the negative predictive value was 92.7 percent. When Papanicolaou stain diagnosis suggests Chlamydia, a more specific complementary exam should be added to confirm infection; subsequently adequate treatment can be implemented, thereby preventing the frequent complications of untreated subclinical infections.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Infecções por Chlamydia/diagnóstico , Chlamydia trachomatis/isolamento & purificação , Doenças dos Genitais Femininos/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Esfregaço Vaginal , Doenças dos Genitais Femininos/microbiologia , Valor Preditivo dos Testes , Cuidado Pré-Natal , Complicações Infecciosas na Gravidez/microbiologia , Sensibilidade e Especificidade
11.
Einstein (Säo Paulo) ; 4(2): 101-107, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-455923

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo da polarização fluorescente do líquidoamniótico em gestações de alto risco ante a presença ou ausência de síndrome de desconforto respiratório neonatal. Estudo prospectivo descritivo que incluiu 54 gestantes de alto risco para avaliação da maturidade pulmonar fetal por meio da polarização fluorescente do líquido amniótico obtido por amniocentese, cujos partos ocorreram em até 72 horas após a coleta de líquido amniótico. A ocorrência de síndrome de desconforto respiratóriofoi o desfecho primário analisado, sendo estratificado pela idade gestacional ao nascimento. O resultado negativo(indicador de maturidade pulmonar fetal) da polarização fluorescente do líquido amniótico foi considerado para valores maiores ou iguais a 50 mg/g. Resultados: A idade gestacionalmédia ao nascimento foi de 35 semanas (DP 2.0). A síndrome de desconforto respiratório foi identificada em 14 recém-nascidos (24%). A polarização fluorescente do líquido amniótico apresentou alta sensibilidade (86%) e especificidade (81%) com 14% de falsosnegativos e 19% de falsos-positivos. O valor preditivo positivofoi de 60% e o valor preditivo negativo de 94%. A Curva ROC apontou como melhor ponto de corte a relação albumina/surfactante de 50 mg/g (sensibilidade de 85% e especificidade de 81%). A polarização fluorescente do líquido amniótico comvalor negativo (resultado maior ou igual a 50 mg/g) confirma a maturidade pulmonar com um risco muito baixo de o recémnascido desenvolver SDR em gestações de alto-risco.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Amniocentese , Maturidade dos Órgãos Fetais , Polarização de Fluorescência , Gravidez de Alto Risco , Síndrome do Desconforto Respiratório
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(8): 461-466, ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418197

RESUMO

OBJETIVO: comparar a eficácia da glibenclamida e da acarbose com insulina no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) em relação ao controle glicêmico materno, peso do recém-nascido (RN) e hipoglicemia neonatal. MÉTODOS: trata-se de ensaio clínico randomizado, prospectivo e aberto. Foram incluídas 57 pacientes com diagnóstico de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física. As gestantes foram aleatoriamente alocadas em um de três grupos com terapêuticas diferentes: um grupo controle conduzido com insulinoterapia, outro com glibenclamida e outro com acarbose. O período do estudo foi de sete meses (1º de outubro de 2003 a 1º de maio de 2004). Os desfechos primários avaliados foram o nível glicêmico materno após o inicio do tratamento, a necessidade de troca de terapêutica para controle glicêmico, peso do RN e presença de hipoglicemia neonatal. A análise estatística foi realizada pelo teste estatístico ANOVA, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: as características maternas foram semelhantes nos três grupos estudados. O controle glicêmico não foi obtido em três pacientes que utilizaram glibenclamida (15 por cento) e em sete das usuárias de acarbose (38,8 por cento). Não houve diferença quanto à glicemia em jejum e pós-prandial e no peso médio do RN entre os três grupos. A incidência de fetos grandes para a idade gestacional foi de 5,2, 31,5 e 11,1 por cento nos grupos tratados com insulina, glibenclamida e acarbose, respectivamente. A hipoglicemia neonatal ocorreu em seis RN, sendo quatro deles do grupo glibenclamida (21,0 por cento). CONCLUSÕES: a glibenclamida foi mais eficiente para o controle glicêmico que a acarbose, mas ambos foram menos eficientes que a insulina. Os RN de pacientes alocadas no grupo glibenclamida apresentaram maior incidência de macrossomia e de hipoglicemia neonatal quando comparados com os RN cujas mães receberam outros tratamentos


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Diabetes Gestacional/tratamento farmacológico , Diabetes Gestacional/terapia , Macrossomia Fetal , Glicemia , Administração Oral , Hiperglicemia/tratamento farmacológico
13.
Femina ; 32(6): 467-471, jul. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413537

RESUMO

A Insulina, quando necessária, é terapia efetiva para controlar a glicemia materna no diabete melito gestacional, porém cara e inconveniente. Muitos autores não recomendam o uso das sulfoniluréias durante a gestação, devido ao aumento na incidência de anomalias fetais e a hipoglicemia neonatal. Esta recomendação é baseada principalmente em estudos feitos antes que drogas novas como a glibenclamida estivessem disponíveis. Desde que novos estudos mostraram que as sulfoniluréias de segunda geração atravessam a barreira placentária de maneira significantemente mais baixa que as da primeira geração, a glibenclamida foi o único hipoglicemiante oral estudado em um trial randomizado e controlado. Langer et al. demonstraram que a glibenclamida não cruza a barreira placentária, não altera os níveis de insulina fetal, não está associada a aumento da mortalidade perinatal, e tem os resultados perinatais iguais às pacientes tratadas com insulina. Além do custo elevado da terapêutica insulínica, para um país pobre como o nosso, temos a alta complexidade para utilização e a baixa aceitação. Uma opção mais barata, simples e de fácil aceitação, como o uso de terapêutica oral, torna-se grande atrativo não só para a saúde pública, como para toda a comunidade médica


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Glicemia , Diabetes Gestacional , Hipoglicemiantes/administração & dosagem , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Insulina
14.
Femina ; 32(5): 353-357, jun. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409789

RESUMO

O Nascimento pré-termo está associado a 70 porcento de mortalidade e a aproximadamente 85 porcento das principais morbidades neonatais em todo o mundo. As infecções do líquido amniótico e do trato geniturinário tem papel importante na gênese do parto pré-termo. O uso de antibióticos durante o trabalho de parto pré-termo com bolsa íntegra e no período de latência nos casos de ruptura prematura pré-termo de membranas concomitante à utilização da terapia tocolítica, poderá interromper a produção local de prostaglandinas que geram contrações uterinas prematuras e prolongar a gestação. A associação dos corticosteróides antenatais, ministrados semanalmente entre 24-34 semanas de gestação reduz os índices da síndrome de desconforto respiratório, hemorragia intraventricular, enterocolite necrosante, sepse e óbito neonatal


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Prematuro , Fatores de Risco , Tocólise , Ruptura Prematura de Membranas Fetais
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(4): 277-281, maio 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-346984

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o desempenho da dosagem de microalbuminúria como método para rastreamento de pré-eclampsia MÉTODOS: estudo prospectivo longitudinal no qual foram incluídas 45 grávidas diabéticas. Foi quantificada a microalbuminúria em três períodos distintos da gravidez: antes da 18ª semana, entre a 18ª e a 24ª semana e entre a 32ª e a 36ª semana de gravidez. Todas as pacientes freqüentaram o pré-natal entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001. O ensaio de microalbuminúria/creatinina é método quantitativo para medir baixas concentraçöes de albumina, creatinina e a relaçäo albumina/creatinina na urina. Como critério indicativo de dano renal incipiente e risco para pré-eclâmpsia foi empregada a relaçäo albumina/creatinina maior que 16 mg/g. A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da relaçäo albumina/creatinina foram calculados para predizer a ocorrência ou ausência de pré-eclâmpsia. RESULTADOS: do total de pacientes, 17 por cento apresentaram pré-eclâmpsia. A sensibilidade da relaçäo albumina/creatinina foi crescente de 12,5 por cento com 18 semanas para 25 por cento entre 18 e 24 semanas e 87 por cento após a 32ª semana. Em contraste, a especificidade teve valor decrescente de 97 para 89 e 83 por cento, respectivamente. O valor preditivo positivo foi relativamente baixo, com valores de 50, 33 e 53 por cento nos três diferentes períodos de avaliaçäo. De outro modo, o valor preditivo negativo foi elevado nas três faixas de idade gestacional, com valores de 83, 84 e 96 por cento. CONCLUSÖES: a quantificaçäo aleatória da microalbuminúria pôde predizer corretamente a näo ocorrência de pré-eclâmpsia em grávidas diabéticas, sendo pouco eficiente para a identificaçäo correta das pacientes que evoluíram com pré-eclâmpsia


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Albuminúria , Diabetes Mellitus , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Complicações na Gravidez , Diabetes Mellitus , Pré-Eclâmpsia/complicações
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(9): 543-549, out. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331590

RESUMO

Objetivos: comparar a eficácia do sulfato de magnésio e da fenitoína no controle das convulsões em pacientes com eclâmpsia e avaliar os efeitos de sulfato de magnésio e da fenitoína sobre o prognóstico materno e perinatal em pacientes com eclâmpsia. Métodos: estudo prospectivo, randômico e controlado no qual foram analisados, de forma comparativa, os resultados obtidos no tratamento anticonvulsivante da eclâmpsia em 77 mulheres tratadas com sulfato de magnésio ou fenitoína. As drogas que constituíram os dois esquemas terapêuticos foram distribuídas, na proporção de um para um, em caixas numeradas aleatoriamente que apresentavam características semelhantes. À medida que cada paciente era admitida, uma caixa era aberta e o esquema nela contido administrado à paciente. Resultados: observou-se que, no grupo tratado com sulfato de magnésio, 19,5 por cento das pacientes apresentaram recidiva de convulsões, ao passo que no grupo que usou fenitoína, 36,1 por cento manifestaram novas crises (p<0,05). As pacientes que foram tratadas com sulfato de magnésio apresentaram uma maior prevalência de hemorragia pós-parto (14,7 por cento) que as que utilizaram fenitoína (2,7 por cento) (p<0,05). Em relação aos recém-nascidos, 17,0 por cento do grupo de mães tratadas com sulfato de magnésio apresentaram desconforto respiratório, contra 11,8 por cento no grupo que foi tratado com fenitoína (p>0.05). Conclusões: o sulfato de magnésio mostrou-se mais eficaz que a fenitoína no controle e prevenção da recidiva de convulsões em pacientes com eclâmpsia, embora sua utilização esteja associada a maior prevalência materna de hemorragia pós-parto e desconforto respiratório neonatal. A fenitoína apresenta-se como droga alternativa para o tratamento de eclâmpsia nos casos em que houver contra-indicação ao uso do sulfato de magnésio


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Eclampsia , Sulfato de Magnésio , Fenitoína , Hipertensão , Período Pós-Parto , Complicações na Gravidez
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(4): 201-208, maio 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325713

RESUMO

Objetivo: avaliar as modificações decorrentes da ruptura prematura das membranas sobre as variáveis do perfil biofísico fetal comparando-as às encontradas em gestantes com membranas íntegras. No grupo com ruptura prematura das membranas foi analisada, ainda, a associação das variáveis biofísicas com os índices de Apgar no 1º e 5º minutos e com a presença ou não de corioamnionite clínica e infecção neonatal. Pacientes e Métodos: em estudo prospectivo foram realizados 112 perfis biofísicos fetais em 60 gestantes com ruptura prematura das membranas entre a 28ª e a 40ª semana de gestação, sendo que apenas o último perfil biofísico fetal foi analisado e comparado com 60 perfis biofísicos fetais de gestantes com idades gestacionais idênticas às do grupo estudo e com membranas íntegras. Resultados: a análise estatística revelou que a ruptura prematura das membranas diminuiu a reatividade fetal, não interferiu nos movimentos corpóreos fetais, diminuiu a freqüência dos movimentos respiratórios fetais, não determinou modificações no tônus fetal e diminuiu consideravelmente o índice de líquido amniótico. Quanto à predição de corioamnionite e infecção neonatal, o perfil biofísico fetal não demonstrou ter validade estatisticamente significativa; no entanto, quando as variáveis biofísicas estavam presentes, ficou demonstrada deforma evidente a correlação com a ausência de corioamnionite e infecção neonatal. O resultado do último perfil biofísico fetal associou -se significativamente com o índice de Apgar no 5º minuto. Conclusão: o perfil biofísico fetal deve ser utilizado rotineiramente em gestantes com ruptura prematura das membranas com o propósito de se avaliar a vitalidade fetal e para se detectarem os fetos com menor probabilidade de infecção, principalmente aqueles com idades gestacionais abaixo da 34ª semana, nos quais se toma a conduta conservadora.


Assuntos
Humanos , Ruptura Prematura de Membranas Fetais , Feto
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(6): 315-21, jul. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-226041

RESUMO

Trata-se de um estudo prospectivo para a avaliaçao da maturidade fetal em 121 gestaçoes de alto risco realizado no Hospital Sao Paulo - Universidade Federal de Sao Paulo, entre janeiro de 1990 e janeiro de 1995. Em todos os casos, o parto foi realizado em até 3 dias após a obtençao de líquido amniótico por amniocentese. O objetivo principal foi o de analisar a acurácia do teste de Clements (TC), da relaçao lecitina/esfingomielina (L/E), da presença de fosfatidilglicerol (PG) e do perfil pulmonar (relaçao L/E>1,7 e PG presente) para antecipar a ocorrência ou nao de síndrome de desconforto respiratório neonatal (SDR). Foram calculados a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) de todos os testes. O grupo de estudo foi composto por 48 geraçoes complicadas por diabetes mellitus, 41 por síndromes hipertensivas, 14 por isoimunizaçao Rh e 18 por diversas patologias. O perfil pulmonar apresentou sensibilidade de 100 por cento em todos os casos. O teste de Clements também nao apresentou resultados falso-positivos em gestantes hipertensas apurando-se, contudo, de 20 por cento a 50 por cento de falso-negativos em todos os outros testes. Os quatro testes apresentaram baixos VPP (23 por cento no TC, 51 por cento na relaçao L/E, 63 por cento na presença de PG, 61 por cento no perfil pulmonar) e elevados VPN (92 por cento no TC, 88 por cento na relaçao L/E, 89 por cento na presença de PG, 100 por cento no perfil pulmonar). Este estudo demonstrou que a presença de PG e relaçao L/E>1,7 simultâneos no líquido amniótico comprovam a maturidade pulmonar com muito baixo risco de Dr ao nascimento. Concluiu-se também que o teste de Clements deve constituir o rastreamento inicial para predizer a ausência de SDR, particularmente em gestaçoes complicadas por síndromes hipertensivas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Maturidade dos Órgãos Fetais/fisiologia , Gravidez de Alto Risco , Pulmão/embriologia , Amniocentese , Diabetes Mellitus/complicações , Hipertensão/complicações , Isoimunização Rh/complicações , Fosfatidilcolinas/análise , Esfingomielinas/análise
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