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1.
Rev. bras. ortop ; 39(10): 543-554, out. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402996

RESUMO

A moléstia de Legg-Calvé-Perthes (LCP) ainda permanece um enigma para o ortopedista, seja com relação à causa, à maneira como ela evolui e, sobretudo, quanto ao tratamento. Nem sempre o diagnóstico precoce auxilia na decisão terapêutica, até que haja evidências concretas de que o tratamento precoce seja benéfico para o paciente. Considerando-se a história natural da moléstia de LCP, cerca de 60por cento dos pacientes evoluem satisfatoriamente sem problemas futuros. Em torno de 20 por cento dos casos necessitam de tratamento, havendo bons resultados quando manejados de forma adequada. Nos demais 20por cento, os resultados são insatisfatórios com relação à forma e à congruência da cabeça femoral, qualquer que seja o tratamento instituído. Com relação ao tratamento, alguns tópicos merecem destaque. Tratamentos que não envolvam a centralização da cabeça femoral não alteram os resultados, quando comparados com aqueles dos pacientes não tratados. O tratamento por meio de aparelhos não tem mostrado os bons resultados que lhes foram atribuídos inicialmente. Está contra-indicada qualquer forma de centralização da cabeça diante de um quadril com mobilidade limitada. Antes de qualquer medida terapêutica, é fundamental recuperar a mobilidade articular, sem o que é difícil centralizar a cabeça femoral. O perfil do paciente e o grau de comprometimento da cabeça femoral são importantes para determinar o prognóstico da doença. Em crianças com mais de oito anos de idade, grupos III e IV com colapso do pilar lateral, o prognóstico é reservado. Nas meninas, o prognóstico é pior por desenvolverem as formas mais graves da doença, não obstante os resultados sejam similares dentro de um mesmo grupo para ambos os sexos. Embora as formas terapêuticas da moléstia de LCP visem sempre a manutenção ou a restauração da congruência da cabeça femoral, o objetivo deve ser sempre oferecer tratamento somente quando os benefícios obtidos justifiquem sua indicação


Assuntos
Criança , Adolescente , Doença de Legg-Calve-Perthes , Osteocondrite , Osteotomia , Doença de Legg-Calve-Perthes/classificação , Doença de Legg-Calve-Perthes/diagnóstico , Doença de Legg-Calve-Perthes/etiologia , Doença de Legg-Calve-Perthes/terapia
2.
Rev. bras. ortop ; 39(5): 232-244, maio 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360986

RESUMO

Os resultados do tratamento da displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) por meio da redução aberta e osteotomia do ilíaco pela técnica de Salter foram analisados em 93 pacientes (103 quadris) com idade entre 18 meses e cinco anos. Em 59 quadris (57,28 por cento) foram associadas subseqüentemente osteotomia de rotação e varização do fêmur. A técnica de Salter foi precedida por período de tração percutânea em 84 quadris (81,55 por cento). Os quadris foram divididos em dois grupos: grupo A (44 quadris), tratados pela técnica de Salter, e grupo B (59 quadris), em que, além da técnica de Salter, foram adicionadas, subseqüentemente, osteotomia de rotação e varização do fêmur. Os resultados foram bons em 33 quadris (75,00 por cento) do grupo A e em 38 (64,40 por cento) do grupo B. Com relação à faixa etária, no grupo A houve 89,28 por cento de bons resultados nos pacientes operados entre 18 e 30 meses, em comparação com 50,00 por cento nos operados entre 31 e 60 meses de idade. No grupo B, houve 65,00 por cento de bons resultados nos operados entre 18 e 30 meses e 63,15 por cento nos com idade entre 31 e 60 meses. A análise comparativa entre os grupos sem e com osteotomia femoral revelou que, na faixa etária de 18 a 30 meses, 89,28 por cento tiveram bons resultados sem osteotomia femoral associada, ao passo que, naqueles em que foi adicionada osteotomia do fêmur, os resultados bons baixaram para 65,00 por cento. Nos pacientes operados entre 31 e 60 meses não foi observada diferença nos resultados entre os grupos sem e com osteotomia femoral. O grau de displasia, medido pelo índice acetabular (IA) pré-operatório, o grau de melhora do IA, obtido pela osteotomia do ilíaco, o uso de tração pré-operatória e o tipo de luxação não tiveram influência nos resultados de nenhum dos grupos. Melhores resultados foram obtidos nos quadris que não haviam sido submetidos a tratamento prévio.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Luxação Congênita de Quadril/cirurgia , Osteotomia , Doenças do Desenvolvimento Ósseo , Seguimentos , Luxação Congênita de Quadril/terapia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios
3.
São Paulo; s.n; 1998. 137 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-272232

RESUMO

Os resultados do tratamento da LCQ por meio da reduçao aberta e osteotomía do ilíaco pela técnica de SALTER (l961) foram analisados em 93 pacientes (lO3 quadris) entre 18 meses e 5 anos de idade. A técnica de SALTER (l961) foi precedida por período de traçao percutânea em 84 quadris (81,55 por cento ), Em 59 quadris (59,28 por cento ) foi associada a osteotomia do fêmur, logo a seguir ou algum tempo após a cirurgia inicial, com o objetivo de corrigir a anteversao femoral excessiva. Os quadris foram divididos em grupo A (44 quadris)tratados pela técnica de SALTER (l961) e grupo B (59 quadris), onde, além da técnica de SALTER (l961), foi adicionada subseqüentemente a osteotomia do fêmur. Os resultados do grupo A foram comparados aos do grupo B nas faixas etárias entre 18-30 e 31-60 meses. Os resultados foram bons em 33 quadris (75,00 por cento ) do grupo A e em 38 (64,40 por cento ) do grupo B. No grupo A obtiveram-se 89,28 por cento de bons resultados nos pacientes operados entre 18 e 30 meses (A1), em comparaçao com 50,00 por cento de bons resultados nos pacientes operados entre 31 e 60 meses (A2). Essa diferença mostrou-se estatisticamente significativa (p = O,006). No grupo B nao foi observada diferença estatística nos resultados entre os grupos operados entre 18 e 30 (B1) e 31 e 60 meses (B2)$k análise comparativa entre os grupos A e B mostrou que, nos quadris tratados somente pela técnica de SALTER (l961) entre 18 e 30 meses (A1), 89,29 por cento tiveram bons resultado, ao passo que, naqueles em que foi adicionada a osteotomia do fêmur (B1), os resultados bons baixaram para 65,00 por cento . Essa diferença foi estatisticamente significativa (p = O,022). Nos pacientes operados entre 31 e 60 meses nao houve diferença estatística nos resultados entre os grupos sem e com osteotomla do fêmur. O grau de displasía medido pelo IA pré-operatório, a melhora do IA proporcionada pela cirurgia, o uso de traçao pré-operatória e o tipo de luxaçao nao tiveram influência nos resultados tanto para o grupo A como para o B. Somente o grupo AI sofreu influência de tratamento prévio, onde os melhores resultados foram obtidos nos quadris que nao haviam sido tratados previamente


Assuntos
Cirurgia Geral , Luxação Congênita de Quadril , Osteotomia
5.
Rev. bras. ortop ; 31(1): 11-6, jan. 1996. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-240267

RESUMO

Os resultados do tratamento cirúrgico da displasia acetabular residual são analisados em 60 pacientes (63 quadris) portadores de luxação congênita do quadril previamente tratados. A osteotomia do inominado foi indicada sempre que o acetábulo se apresentava insuficiente após o tratamento conservador ou cirúrgico inicial da luxação. Diversos fatores como idade, variação do índice acetabular, presença de alterações avasculares prévias, quepoderiam influenciar os resultados, foram analisados com o objetivo de identificar a situação mais propícia à indicação da osteotomia do inominado para tratamento da displasia acetabular residual. Em 28 quadris (44,5 por cento), foi realizado tratamento complementar no fêmur nas situações em que ocorreu menor correção pela osteotomia do inominado ou nos quadris que apresentavam anteversão ou valgismo excessivo do fêmur proximal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Acetábulo/cirurgia , Doenças do Desenvolvimento Ósseo/cirurgia , Luxação Congênita de Quadril/fisiopatologia , Acetábulo , Doenças do Desenvolvimento Ósseo , Luxação Congênita de Quadril , Osteotomia
6.
Rev. bras. ortop ; 30(1/2): 1-6, jan.-fev. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161224

RESUMO

Vinte quadris, em 19 pacientes portadores de moléstia de Legg-Calvé-Perthes, foram tratados cirurgicamente através da osteotomia derratatória varizante do fêmur. Todos os casos pertenciam aos grupos III e IV de Catterall, com mais de 50 por cento de envolvimento da epífise femoral. A indicaçao cirúrgica levou em conta a presença dos sinais de cabeça em risco, sobretudo da subluxaçao da cabeça femoral. Para o presente estudo, os pacientes foram examinados clínica e radiologicamente. Os resultados foram classificados como bons em 12 quadris (60 por cento0, regulars em 6 (30 por cento) e pobres em 2 (10 por cento). A osteotomia femoral como forma de conter a cabeça femoral subluxada durante a fase ativa da moléstia de Legg-Calvé-Perthes temse mostrado método eficiente, contando que as indicaçoes sejam precisas e alguns pré-requisitos fundamentais sejam observados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Doença de Legg-Calve-Perthes/cirurgia , Articulação do Quadril/cirurgia , Osteotomia , Artrografia , Cabeça do Fêmur/lesões , Doença de Legg-Calve-Perthes , Luxação do Quadril , Articulação do Quadril
7.
Rev. AMRIGS ; 37(2): 96-9, abr.-jun. 1993. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193995

RESUMO

As causas mais frequentes na etiologia do andar anormal da criança säo as deformidades torsionais dos membros inferiores. Elas ocorrem tanto no fêmur como na tíbia e säo responsáveis pela postura anormal dos membros inferiores quando a criança anda. A origem destas deformidades está no posicionamento intrauterino e a sua manifestaçäo clínica ocorre durante os primeiros anos de vida. De maneira geral, estas deformidades regridem natural e espontaneamente com o crescimento. Posturas anormais tanto de dormir como de sentar, adotadas pela criança nos primeiros anos de vida, impedem que ocorra a regressäo espontânea e contribuem para perpetuar a deformidade. O tratamento raramente está indicado porém o diagnóstico preciso é fundamental para que se possa estabelecer o prognóstico e desta maneira tranquilizar os pais


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Quadril/anormalidades , Perna (Organismo)/anormalidades , Postura/fisiologia
8.
Rev. AMRIGS ; 35(3): 161-5, jul.-set. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-113784

RESUMO

A deteccao precoce da luxacao congenita do quadril depende, nao somente da habilidade do examinador, mas tambem do conhecimento e da interpretacao precisa dos sinais clinicos que podem estar presentes no periodo neonatal e durante os primeniros meses de vida. O autor comenta a importancia de cada um dos elementos clinicos isoladamente, conforme o estagio da luxacao, assim como o valor do exame radiologico e da ultra-sonografia. Analisam-se os problemas que podem ocorrer com os metodos comumente utilizados para o tratamento. O autor recomenda o uso do suspensorio de Pavlik por considera-lo metodo mais preciso e mais efetivo para o tratamento da luxacao congenita do quadril na fase precoce


Assuntos
Recém-Nascido , Luxação Congênita de Quadril/diagnóstico , Luxação Congênita de Quadril/terapia
9.
Rev. bras. ortop ; 26(3): 48-52, mar. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-96468

RESUMO

Trinta e um casos de fraturas supracondilianas do úmero em crianças foram revisado. A técnica utilizada para o tratamento foi a fixaçäo percutânea. Os casos forama valiados clinicamente através do âangulo de carga e da mobilidade articular. Para a avaliaçâo radiológica, foram utilizados os ângulos de Baumann e metáfise-diafisário. O follow-up médio foi o de quatro anos e seis meses. Foram obtidos resultados clínicos satisfatórios em 28 casos e insatisfatórios em três casos. Em cinco casos o ângulo de carga foi negativo (cúbito varo)


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Masculino , Feminino , Fixação Interna de Fraturas/métodos , Fraturas do Úmero/cirurgia , Articulação do Cotovelo/lesões , Fios Ortopédicos , Seguimentos , Fraturas do Úmero , Estudos Retrospectivos
10.
Rev. bras. ortop ; 25(8): 253-8, ago. 1990. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-129216

RESUMO

Foram analisados 28 casos em 19 pacientes portadores de luxaçäo congênita do quadril, cujo diagnóstico foi feito em fase tardia. Todos os casos foram tratados através da reduçäo aberta. Em 20 casos a reduçäo aberta foi precedia de traçäo. Nas crianças com mais de três anos e meio de idade, em substituiçäo à traçäo, foi utilizado o encurtamento do fêmur concomitante à reduçäo aberta. A idade média, por ocasiäo da reduçäo aberta, foi de três anos. O follow-up médio foi de seis anos e um mês. Os pacientes foram avaliados clinicamente utilizando-se a classificaçäo de Severin modificada por Gibson & Benson. Quinze pacientes foram classificados como excelentes (grupo 1) e quatro como bons (grupo 2). Para a avaliaçäo radiológica, utilizou-se a classificaçäo como grau I, 10 como grau II e um como grau III. A mobilidade articular foi avaliada através do sistema de pontos de Ferguson & Howorth. Dezenove casos foram considerados como excelentes e nove como bons. Em um caso ocorreu necrose avascular


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Luxação Congênita de Quadril/cirurgia , Seguimentos , Luxação Congênita de Quadril , Osteotomia , Prognóstico , Índice de Gravidade de Doença , Tração
11.
Rev. bras. ortop ; 22(6): 163-8, jul. 1987. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-42557

RESUMO

Este estudo mostra os princípios da utilizaçäo, as indicaçöes e os problemas técnicos relacionados com a colocaçäo e posicionamento correto do suspensório de Pavlik. Para se ter sucesso na utilizaçäo do suspensório de Pavlik, é imprescindível entender claramente as regras que governam seu uso. Trinta e sete pacientes portadores de luxaçäo congênita do quadril, em idade menor de seis meses, foram tratados através deste método, perfazendo um total de 49 quadris patológicos. O follow-up médio foi de 21 meses e a incidência de complicaçöes durante o tratamento foi mínima. Näo ocorreu nenhum caso de necrose avascular


Assuntos
Lactente , Humanos , Luxação Congênita de Quadril/terapia , Dispositivos de Fixação Ortopédica
12.
Rev. bras. ortop ; 18(1): 14-8, 1983.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-14537

RESUMO

Este estudo mostra os criterios clinicos e radiologicos para a indicacao cirurgica e o resultado em 46 casos de pe torto congenito equinovaro submetidos a liberacao postero-medial dentro das primeiras 16 semanas de vida. Os resultados foram analisados tanto sob o ponto de vista clinico como radiologico. Obtivemos resultados satisfatorios em 73% dos casos e em 27% dos casos os resultados foram considerados insatisfatorios e necessitaram de cirurgia secundaria


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Humanos , Pé Torto , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios
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