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Intervalo de ano
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 63(2a): 298-306, jun. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-403026

RESUMO

A distrofia muscular congênita (DMC) compõe um grupo de miopatias caracterizadas por hipotonia e fraqueza muscular notadas até o primeiro ano de vida. Em torno de 40 por cento a 50 por cento dos casos são decorrentes de deficiência primária da proteína merosina (DM), os quais apresentam um fenótipo mais homogêneo, com grave comprometimento motor e respiratório. Foram avaliadas neste estudo onze crianças com diagnóstico clínico e histológico de DMC-DM, com idade de 3 a 15 anos, através de exame de força muscular ("Medical Research Council"), análise goniométrica, avaliação das habilidades motoras e das atividades de vida diária (AVDs) (indicador de Barthel), com o objetivo de caracterizar as principais limitações funcionais motoras. Os grupos musculares mais comprometidos foram os flexores cervicais, paravertebrais e proximais dos membros. Os grupos musculares dos membros superiores estavam tão comprometidos quanto os dos membros inferiores, enquanto que os extensores encontravam-se mais comprometidos que os flexores. Todas as crianças apresentavam importantes retrações musculares nos quadris, joelhos e cotovelos. Outras deformidades freqüentes foram escoliose e pés eqüino-varo. Nenhuma criança possuía a habilidade motora necessária para engatinhar, ficar de pé ou andar; e todas foram classificadas como dependentes ou semidependentes para a maioria das AVDs estudadas. Nossos achados confirmam o envolvimento difuso e intenso da musculatura esquelética na DMC-DM, acarretando graves limitações funcionais motoras e deformidades músculo-esqueléticas.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Atividades Cotidianas , Laminina/deficiência , Atividade Motora , Distrofias Musculares/congênito , Distrofias Musculares/fisiopatologia , Índice de Gravidade de Doença
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 61(3A): 631-638, Sept. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-345778

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os resultados imediatos e tardios da cirurgia para correçäo de escoliose em pacientes com amiotrofia espinhal progressiva (AEP). MÉTODO: 14 pacientes com AEP submetidos a cirurgia para escoliose foram selecionados para análise retrospectiva dos prontuários e radiografias, assim como para exame radiográfico e aplicaçäo de um questionário na consulta final. O tempo médio de seguimento foi de 22 meses. A escoliose média pré-operatória foi de 78,4º pelo método de Cobb. Todos os pacientes apresentavam obliqüidade pélvica (média de 25,5º) e 11 apresentavam cifose. A média de idade à época da cirurgia foi de 12 anos e 3 meses. Em 12 pacientes foi realizada artrodese via posterior com instrumental de Luque-Galveston, e em 2 com instrumental de Cotrel-Dubousset. RESULTADOS: Foi obtida correçäo no pós-operatório imediato de 64,3 por cento da escoliose, 36,4 por cento da cifose e 70,9 por cento da obliqüidade pélvica. As complicaçöes foram fístula liquórica e infecçäo precocemente em um caso; e tardiamente soltura da amarria de T1, em dois casos. Houve perda média de correçäo no final do seguimento de 0,26º da escoliose e de 1,28º da obliqüidade pélvica. Os pais e os pacientes referiram boa melhora em relaçäo aos aspectos estéticos, postura, equilíbrio para sentar e cuidados de higiene, assim como das intercorrências respiratórias. CONCLUSÄO: A cirurgia para escoliose na AEP tem impacto satisfatório quanto à estética, qualidade de vida e funçäo respiratória dos pacientes, com mínima perda da correçäo obtida com o tempo e com poucas complicaçöes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Atrofia Muscular Espinal , Escoliose , Distribuição por Idade , Idade de Início , Seguimentos , Complicações Pós-Operatórias , Período Pós-Operatório , Qualidade de Vida , Escoliose , Distribuição por Sexo , Fusão Vertebral , Inquéritos e Questionários , Resultado do Tratamento
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