Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 10 (1) 2024;10(1): 31817, 2024 abr. 30. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1553544

RESUMO

Introdução: A deficiência de vitamina D durante a gestação e a lactação pode repercutir negativamente no desenvolvimento fetal e infantil, devido seu papel fundamental nos sistemas imunológico, cardíaco, ósseo, muscular e neural. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura para integrar estudos que evidenciam a deficiência de vitamina D em gestantes e lactantes, e os fatores de risco associados a essa carência. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico entre agosto e outubro de 2021, com atualização entre outubro e novembro de 2022 através de pesquisas às bases Pubmed e Scielo, bem como às listas de referências dos artigos selecionados. Foram empregados os descritores consumo alimentar, vitamina D, deficiência de vitamina D, gestantes e lactantes, usando-se o operador booleano AND para a associação entre eles. Como critérios de inclusão foram adotados o tipo de estudo (epidemiológicos, ensaios clínicos e revisões integrativa e sistemática), o idioma (espanhol, inglês e português) e o período de publicação (2010 a 2022). Resultados: Evidenciou-se que existem vários fatores de riscos para a inadequação do status de vitamina D em gestantes e lactantes como a baixa exposição da pele à luz solar e fatores relacionados (uso excessivo de protetor solar, menor tempo de atividades ao ar livre, clima, religião e hábitos culturais, maior escolaridade);a pigmentação mais escura da pele; o baixo consumo alimentar de vitamina D e variáveis associadas; a menor idade materna; o primeiro trimestre gestacional; a primiparidade e o excesso de tecido adiposo. Conclusões: Em gestantes e lactantes, a carência de vitamina D associa-se a distintos fatores, com destaque principalmente para a baixa exposição à luz solar, a pigmentação mais escura da pele e o excesso de tecido adiposo, sendo de extrema importância que sejam abordados com cautela, visando ações voltadas a variáveis modificáveis, de modo a auxiliar na redução da hipovitaminose D nestes grupos (AU).


Introduction: Vitamin D deficiency during pregnancy and breastfeeding can have a negative impact on fetal and infant development due to its fundamental role in the immune, cardiac, bone, muscular and neural systems. Objective: To conduct a literature review to integrate studies which show the Vitamin D deficiency in pregnant andlactating women, and the risk factors associated with this deficiency. Methodology: A bibliographic survey was carried out between August and October 2021, with an update between October and November 2022 through searches in the Pubmed and Scielo databases, as well as the reference lists of the selected articles. The descriptors food consumption, vitamin D, vitamin D deficiency, pregnant and lactating women were used, using the Boolean operator AND for the association between them. The type of study (epidemiological, clinical trials and integrative and systematic reviews), language (Spanish, English and Portuguese) and publication period (2010 to 2022) was adopted as inclusion criteria.Results:It was shown that there are several risk factors for inadequate vitamin D status in pregnant and lactating women, such as low skin exposure to sunlight and related factors (excessive use of sunscreen, less time spent outdoors, climate, religion and cultural habits, higher education); darker skin pigmentation; low dietary intake of vitamin D and associated variables; the lowest maternal age; the first gestational trimester; primiparity and excess adipose tissue.Conclusions: Vitamin D deficiency in pregnant and lactating women is associated with different factors, witha main emphasis on low exposure to sunlight, darker skin pigmentation and excess adipose tissue. Furthermore, it is extremely important that these factors are approached with caution, implementing actions aimed at modifiable variables in order to help reduce hypovitaminosis D in these groups (AU).


Introducción: La deficiencia de vitamina D durante el embarazo y la lactancia puede tener un impacto negativo en el desarrollo fetal e infantil, por su papel fundamental en los sistemas inmunológico, cardíaco, óseo, muscular y neural. Objetivo: Realizar una revisión bibliográfica para integrar estudios que evidencien la deficiencia de vitamina D en mujeres embarazadas y lactantes, y los factores de riesgo asociados. Metodología:Se realizó un levantamiento bibliográfico entre agosto y octubre de 2021, con actualizaciones entre octubre y noviembre de 2022 mediante búsquedas en las bases de datos Pubmed y Scielo, así como en las listas de referencias de los artículos seleccionados. Se utilizaron los descriptores consumo de alimentos, vitamina D, deficiencia de vitamina D, gestantes y lactantes, utilizándose el operador booleano AND para la asociación entre ellos. Se adoptaron como criterios de inclusión el tipo de estudio (epidemiológicos, clínicos, revisiones integradoras y sistemáticas), idioma (español, inglés y portugués) y período de publicación (2010 a 2022).Resultados: Existen varios factores de riesgo para un estado inadecuado de vitamina D en mujeres embarazadas y lactantes, como la baja exposición de la piel a la luz solar y factores relacionados (uso excesivo de protector solar, menor tiempo al aire libre, clima, religión y hábitos culturales, educación más alta); pigmentación de la piel más oscura; baja ingesta dietética de vitamina D y variables asociadas; la edad materna más baja; el primer trimestre gestacional; Primiparidad y exceso de tejido adiposo. Conclusiones:En mujeres embarazadas y lactantes, el déficit de vitamina D se asocia a diferentes factores, especialmente la baja exposición solar, la pigmentación de la piel más oscura y el exceso de tejido adiposo, y es de suma importancia abordarlos con precaución, apuntando a acciones dirigidas a variables modificables, con el fin de ayudar a reducir la hipovitaminosis D en estos grupos (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Deficiência de Vitamina D , Fatores de Risco , Colecalciferol/farmacologia , Deficiências Nutricionais , Nutrição Materna , Gestantes , Mulheres Lactantes , Lactente
2.
Rev. Ciênc. Plur ; 10 (1) 2024;10(1): 31118, 2024 abr. 30. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1553547

RESUMO

Introdução: As cefaleias são consideradas um importante problema de saúde pública e estima-se que são a segunda queixa mais comum de dor, sendo a enxaqueca uma das mais presentes. O tratamento da enxaqueca pode ser sintomático ou profilático, a fim de reduzir os sintomas em períodos de crise e evitar que novas crises se instalem, destacando a importância da adoção de hábitos saudáveis e uma alimentação equilibrada. Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura, destacando os principais achados sobre a importância da alimentação e nutrição para indivíduos acometidos pela enxaqueca. Metodologia: foi realizado um levantamento de estudos nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Medline, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, além de ter sido considerada a lista de referências dos trabalhos consultados, utilizando a estratégia PECO, onde P (population) indica a população, a letra E (exposure) exposição, C (comparison) comparação e a letra O (outcome) se refere aos desfechos esperados, assim gerou a pergunta norteadora do estudo: "Qual é a importância da alimentação e nutrição para indivíduos com enxaqueca?". Resultados: Foram selecionados 15 estudos para a produção do presente trabalho e foi realizada uma síntese descritiva dos resultados obtidos da relação e influência de hábitos alimentares com a enxaqueca. Conclusões: Conclui-se que os hábitos alimentares e a nutrição adequada têm grande influência e importância para indivíduos com enxaqueca, pois dessa forma, podem reduzir os sintomas apresentados e crises, já que as substâncias presentes nos alimentos estão relacionadas com o início e intensificação das crises (AU).


Introduction: Headaches are considered an important public health problem and are estimated to be the second most common pain complaint, with migraines being one of the most common. Migraine treatment is symptomatic and prophylactic to reduce symptoms when an attack starts and prevent new ones from forming, highlighting the importance of adopting healthy habits and a balanced diet. Objective: The purpose of this study was to carry out an integrative review of the literature in order to highlight the main findings on the influence of eating habits and the importance of nutrition for migraine patients. Methodology:A survey study was performed in the following databases: Virtual Health Library (VHL); Medline, LILACS, SciELO, and Google Scholar, in addition to considering the reference list of the consulted works. The PECO P (population) E (exposure) C (comparison) O (outcome) strategy was used, which generated the guiding question of the study: 'How important is food and nutrition for people with chronic migraines?'. Results:A total of 15 studies were selected to analyze in this work and a descriptive synthesis of the results was performed on the relationship and influence of eating habits of people with chronic migraines. Conclusions:It was concluded that eating habits and adequate nutrition have great influence and importance for migraine patients, as they are one of the main culprits of triggering and intensifying attacks (AU).


Introducción: Las cefaleas son consideradas un importante problema de salud pública y se estima que son la segunda queja más común de dolor, siendo la jaqueca una de las más frecuentes. El tratamiento de la jaqueca puede ser sintomático o profiláctico, con el fin de reducir los síntomas en periodos de crisis y evitar que nuevas ocurran, destacando la importancia de una adopción de hábitos saludables y una alimentación equilibrada. Objetivo: El objetivo de este estudio fue realizar una revisión integrativa de la literatura, destacando los principales hallazgos sobre la importancia de la alimentación y nutrición en personas afectadas por la jaqueca. Metodología: Fue realizada una investigación de los estudios en las bases de dados: Biblioteca Virtual en Salud (BVS); Medline, LILACS, SciELO y Google Académico, además de considerar la lista de referencias de los trabajos consultados, utilizando la estrategia PECO, donde P (population) indica la población, la letra E (exposure) exposición, C (comparison) comparación y la letra O (outcome) se refiere a los resultados esperados, así fue generada la pregunta guía del estudio: "¿Cuál es la importancia de la alimentación y nutrición para las personas con jaqueca?" Resultados: Fueron seccionados 15 estudios para la producción del presente trabajo y fue realizada una síntesis descriptiva de los resultados obtenidos de la relación e influencia de los hábitos alimentarios con la jaqueca. Conclusiones: Se concluye que los hábitos alimentarios y la nutrición adecuada tienen gran influencia e importancia para las personas conjaqueca, pues de esta forma, pueden reducir los síntomas presentados y crisis, ya que las sustancias presentes en los alimentos están relacionadas con el inicio e intensificación de las crisis (AU).


Assuntos
Humanos , Enxaqueca sem Aura/prevenção & controle , Ciências da Nutrição/métodos , Comportamento Alimentar , Alimentos , Dieta/métodos , Transtornos de Enxaqueca/diagnóstico
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eAO5701, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1154090

RESUMO

ABSTRACT Objective: To examine epidemiologic, anthropometric and clinical variables associated with stress urinary incontinence in obese women, before and after bariatric surgery, and to identify predictive factors of stress urinary incontinence resolution. Methods: Prospective observational study with women enrolled in a bariatric surgery program between 2015 and 2016. Patients were assessed prior to and 6 months after bariatric surgery using the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Urinary Incontinence Short Form, the Patient Global Impression of Improvement and the Visual Analogue Scale. Patient assessment also included physical examination and bladder stress tests. Results: A total of 43 women completed the study. There was a 72.7% reduction in stress urinary incontinence (p=0.021). Predictive factors for preoperative diagnosis of stress urinary incontinence included age (p=0.024) and abdominal waist circumference (p=0.048). Urinary symptoms improved after weight loss, especially nocturia (p=0.001) and stress urinary incontinence (p=0.026). Menopause was the most significant predictive factor for persistence of stress urinary incontinence within six months of bariatric surgery (p=0.046). Self-reported outcomes and scores obtained in the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Urinary Incontinence Short Form, the Patient Global Impression of Improvement and the Visual Analogue Scale were associated with significant improvement (p=0.012, p=0.025, and p=0.002 respectively). Conclusion: Older women with larger waist circumference have a higher risk of developing stress urinary incontinence prior to bariatric surgery. Menopausal women are highly prone to persistent stress urinary incontinence, even after weight loss. Weight loss achieved through bariatric surgery improved stress urinary incontinence symptoms and mitigated related impacts on quality of life in the vast majority of women.


RESUMO Objetivo: Examinar as variáveis epidemiológicas, antropométricas e clínicas associadas à incontinência urinária de esforço em mulheres obesas antes e após a cirurgia bariátrica e identificar fatores preditivos da resolução desse tipo de incontinência. Métodos: Estudo observacional prospectivo com mulheres de um programa de cirurgia bariátrica, realizado entre 2015 e 2016. As pacientes responderam ao International Consultation on Incontinence Questionnaire-Urinary Incontinence Short Form, à Clinical Global Impression-Improvement e à Escala Visual Analógica, sendo submetidas ao exame físico e ao teste de incontinência antes e 6 meses após cirurgia bariátrica. Resultados: Completaram o estudo 43 mulheres. Houve redução de 72,7% na incontinência urinária de esforço (p=0,021). Fatores preditivos para o diagnóstico pré-operatório da incontinência urinária incluíram idade (p=0,024) e circunferência abdominal (p=0,048). Todos os sintomas urinários demonstraram melhora após perda de peso, notadamente noctúria (p=0,001) e incontinência urinária de esforço (p=0,026). A menopausa foi o fator mais crítico para predizer a persistência da incontinência urinária de esforço 6 meses após a cirurgia bariátrica (p=0,046). Os resultados relatados do International Consultation on Incontinence Questionnaire-Urinary Incontinence Short Form, da Patient Global Impression of Improvement e da Escala Visual Analógica tiveram melhora significativa (p=0,012, p=0,025, p=0,002, respectivamente). Conclusão: Mulheres idosas e com maior circunferência abdominal têm maior risco de desenvolver incontinência urinária de esforço antes da cirurgia. Mulheres na menopausa são fortemente propensas a persistir com a incontinência urinária de esforço, mesmo após a perda de peso. A perda de peso após a cirurgia bariátrica melhora os sintomas de incontinência urinária de esforço e seus impactos na qualidade de vida na maioria das mulheres.


Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária por Estresse/etiologia , Obesidade Mórbida/cirurgia , Obesidade Mórbida/complicações , Cirurgia Bariátrica , Qualidade de Vida , Menopausa , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Resultado do Tratamento , Circunferência da Cintura
4.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(3): 291-296, July-Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041339

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine the concentration of alpha-tocopherol in umbilical cord serum of full-term and preterm newborns, in order to assess the nutritional status of both groups in relation to the vitamin and its possible correlation with intrauterine growth. Methods: A cross-sectional observational study conducted with 140 newborns, of which 64 were preterm and 76 were full-term. They did not have any malformations, they came from healthy mothers, who were nonsmokers, and delivered a single baby. Intrauterine growth was evaluated by weight-to-gestational age at birth, using Intergrowth-21st. Thealpha-tocopherol levels of umbilical cord serum were analyzed by High Performance Liquid Chromatography. Results: The mean concentration of alpha-tocopherol in umbilical cord serum for preterm and full-term infants was 263.3±129.5 and 247.0±147.6 µg/dL (p=0.494). In the preterm group, 23% were small for gestational age, whereas in the full-term group, this percentage was only 7% (p=0.017). Low levels of vitamin E were found in 95.3% of preterm infants and 92.1% of full-term infants. There was no correlation between alpha-tocopherol levels and weight to gestational age Z score (p=0.951). Conclusions: No association was found between alpha-tocopherol levels and weight to gestational age at birth. Intrauterine growth restriction was more frequent in preterm infants and most infants had low levels of vitamin E at the time of delivery.


RESUMO Objetivo: Determinar a concentração de alfatocoferol em soro de cordão umbilical de recém-nascidos a termo e pré-termo, a fim de avaliar o estado nutricional de ambos os grupos com relação a essa vitamina e sua possível correlação sobre o crescimento intrauterino. Métodos: Estudo observacional de caráter transversal realizado com 140 recém-nascidos, 64 pré-termo e 76 a termo, sem malformações, oriundos de mães saudáveis, não fumantes e com parto de concepto único. O crescimento intrauterino foi avaliado pelo índice peso por idade gestacional ao nascer, utilizando a Intergrowth-21st. Os níveis de alfatocoferol do soro do cordão umbilical foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. Resultados: A concentração média de alfatocoferol no soro do cordão umbilical para recém-nascidos pré-termo e a termo foi de, respectivamente, 263,3±129,5 e 247,0±147,6 µg/dL (p=0,494). Baixos níveis de vitamina E foram encontrados em 95,3% dos prematuros e em 92,1% dos neonatos a termo. Nogrupo pré-termo, 23% eram pequenos para a idade gestacional, enquanto no grupo a termo esse percentual foi de apenas 7% (p=0,017). Não houve correlação entre os níveis de alfatocoferol e o escore Z de peso para idade gestacional (p=0,951). Conclusões: Não foi encontrada associação entre os níveis de alfatocoferol e a adequação do peso à idade gestacional ao nascer. A restrição do crescimento intrauterino foi mais frequente nos nascidos pré-termo, e a maioria dos recém-nascidos apresentou níveis baixos de vitamina E no momento do parto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Vitamina E/sangue , alfa-Tocoferol/sangue , Desenvolvimento Fetal/fisiologia , Sangue Fetal/química , Recém-Nascido Prematuro , Estado Nutricional , Estudos Transversais , Cromatografia Líquida de Alta Pressão , Idade Gestacional
5.
Psicol. esc. educ ; 22(1): 73-81, jan.-abr. 2018. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-955672

RESUMO

A presente pesquisa teve como objetivo compreender os efeitos da medicalização através do uso de medicamento no processo de escolarização de crianças atendidas em um serviço psicológico-escola. Buscou-se, através da análise de prontuários, compreender o que levou ao diagnóstico como doença e consequentemente, à medicalização, e quais os efeitos para a criança, a família e a escola. Foram lidos 43 prontuários de um serviço psicológico-escola de um curso de psicologia e somente 2 atendiam aos critérios definidos pelas pesquisadoras. Os resultados obtidos com essa pesquisa foram divididos em duas categorias de análise: 1) a família e a criança medicalizada e 2) a medicina como panaceia. Como resultados, percebeu-se a continuidade de uma escola que discrimina quem não atenda ao modelo de aluno e família que se enquadre as suas modalidades predominantes de ensino, naturalizando como dificuldade individual fenômenos de origem sócio-histórico-cultural.


The present research aimed to understand the effects of medicalization through the use of medication in the schooling process of children attending a psychological-school service. It was sought, through the analysis of medical records, to understand what led to the diagnosis as a disease and, consequently, to the medicalization, and what the effects for the child, the family, and the school. We read 43 medical records of a psychological-school service of a psychology course and only 2 met the criteria defined by the researchers. The results obtained with this research were divided into two categories of analysis: 1) the family and the medicalized child and 2) medicine as a panacea. As a result, we noticed the continuity of a school that discriminates against those who do not meet the model of student and family that fits their predominant teaching modalities, naturalizing as an individual difficulty phenomena of socio-historical-cultural origin.


En la presente investigación se tuvo el objetivo comprender los efectos de la medicalización por intermedio del uso de medicinas en el proceso de escolarización de niños atendidas en un servicio psicológico-escuela. Se buscó, por intermedio del análisis de prontuarios, comprender lo que llevó al diagnóstico como enfermedad y consecuentemente, a la medicalización, y cuales los efectos para el niño, la familia y la escuela. Se leyó 43 prontuarios de un servicio psicológico-escuela de un curso de psicología y solamente 2 atendían a los criterios definidos por las investigadoras. Se dividieron, los resultados obtenidos con esa investigación, en dos categorías de análisis: 1) la familia y el niño medicalizada y 2) la medicina como panacea. Como resultados, se percibió la continuidad de una escuela que discrimina quien no atienda al modelo de alumno y familia que se encuadre a sus modalidades predominantes de enseñanza, naturalizando como dificultad individual fenómenos de origen socio-histórico-cultural.


Assuntos
Humanos , Psicologia Educacional , Instituições Acadêmicas
6.
Rev. SOBECC ; 23(1): 36-42, jan.-mar.2018.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-882693

RESUMO

Objetivo: Analisar a produção científica nacional e internacional sobre a adesão de checklist cirúrgico quanto à segurança do paciente. Método: Revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed e Scopus, no período de janeiro de 2007 a julho de 2017. Resultados: Dos 32 estudos que contemplaram o objetivo deste trabalho, 53,1% foram publicados em língua portuguesa e 40,6% no ano de 2015. Entre os temas analisados, destacam-se adesão ao protocolo (40,6%), registros sobre cirurgia segura (37,5%), elaboração e implementação da lista de verificação (9,4%), percepção dos profissionais (9,4%) e importância da visita pós-operatória (3,1%). Quanto à implementação dos protocolos de cirurgia segura, 40,6% relataram sobre educação permanente e 21,9%, sobre comunicação. Conclusão: A utilização de checklist para cirurgia segura está sendo cada vez mais elucidada nos serviços de saúde, a partir da comunicação, buscando promover cuidado centrado no paciente.


Objective: To analyze the national and international scientific production on adherence to the surgical checklist regarding patient safety. Method: Integrative literature review using the following databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed and Scopus, from January 2007 to July 2017. Results: Of the 32 studies that included the objective of this study, 53.1% were published in Portuguese, and 40.6% in the year 2015. Among the subjects analyzed, special reference is made to protocol compliance (40.6%), records on safe surgery (37.5%), preparation and implementation of the checklist (9.4%), professionals' perception (9.4%) and importance of the postoperative visit (3.1%). Regarding the implementation of safe surgery protocols, 40.6% reported on permanent education and 21.9% on communication. Conclusion: The use of checklist for safe surgery is being increasingly elucidated in health services, using communication to to promote patient-centered care.


Objetivo: Analizar la producción científica nacional e internacional sobre la adhesión de checklist quirúrgico en cuanto a la seguridad del paciente. Método: Revisión integrativa de la literatura usando las bases de datos Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed y Scopus, en el período de enero de 2007 a julio de 2017. Resultados: De los 32 estudios que abarcan el objetivo de este estudio, 53,1% fueron publicados en portugués y 40,6% en 2015. Entre los temas analizados, se destacan adhesión al protocolo (40,6%), registros sobre cirugía segura (37,5%), elaboración e implementación de la lista de verificación (9,4%), percepción de los profesionales (9,4%) y importancia de la visita postoperatoria (3,1%). En cuanto a la implementación de los protocolos de cirugía segura, 40,6% relató sobre educación permanente y 21,9%, sobre comunicación. Conclusión: La utilización de checklist para cirugía segura está siendo cada vez más elucidada en los servicios de salud, a partir de la comunicación, buscando promover cuidado centrado en el paciente


Assuntos
Humanos , Cuidados Pré-Operatórios , Segurança do Paciente , Reação no Local da Injeção , Centros Cirúrgicos , Lista de Checagem , Comunicação em Saúde
7.
Rev. paul. pediatr ; 35(2): 158-164, abr.-jun. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-902830

RESUMO

RESUMO Objetivos: Determinar a concentração de alfa-tocoferol no leite materno em diferentes períodos de lactação e estimar o provável fornecimento de vitamina E ao lactente. Métodos: Estudo longitudinal observacional realizado com 100 puérperas atendidas para o parto no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Santa Cruz (RN). Foram coletados leite colostro (n=100), leite de transição (n=77) e leite maduro (n=63) no seguimento da lactação. O alfa-tocoferol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. O fornecimento de vitamina E para o neonato foi estimado comparando-se o requerimento nutricional de vitamina E (4 mg/dia) com a ingestão diária de leite. Resultados: A concentração média de alfa-tocoferol encontrada nos leites colostro, de transição e maduro foi 40,5±15,0 µmol/L, 13,9±5,2 µmol/L e 8,0±3,8 µmol/L, respectivamente (p<0,001). A possível ingestão desses leites pelo lactente forneceu 6,2 mg/dia de vitamina E no colostro, 4,7 mg/dia no de transição e 2,7 mg/dia no maduro (p<0,0001), evidenciando que apenas o último não garantiu a quantidade recomendada dessa vitamina. Conclusões: Os níveis de alfa-tocoferol no leite diminuíram com a progressão da lactação, e a provável ingestão dos leites colostro e de transição conseguiu atender ao requerimento nutricional do lactente. O leite maduro pode fornecer menores quantidades da vitamina E, o que torna importante o estudo dos fatores que se associam a esses baixos níveis.


ABSTRACT Objectives: To determine the alpha-tocopherol concentration in breast milk at different periods of lactation and to estimate the possible supply of vitamin E to the infant. Methods: A longitudinal observational study was carried out with 100 mothers at University Hospital Ana Bezerra (HUAB), at Universidade Federal do Rio Grande do Norte, in Santa Cruz (RN), Northeast Brazil. Samples of colostrum (n=100), transitional milk (n=77), and mature milk (n=63) were collected. Alpha-tocopherol was analyzed by high-performance liquid chromatography. Vitamin supply to the newborn was estimated by comparing the nutritional requirement of vitamin E (4 mg/day) with the potential daily intake of milk. Results: The mean alpha-tocopherol concentration found in colostrum, transitional, and mature milk was 40.5±15.0 µmol/L, 13.9±5.2 µmol/L, and 8.0±3.8 µmol/L, respectively (p<0.001). The possible effect of these milks offered to the infant 6.2 mg/day of vitamin E in colostrum, 4.7 mg/day in transitional milk, and 2.7 mg/day in mature milk (p<0.0001), shows that only the mature milk did not guarantee the recommended quantity of this vitamin. Conclusions: Alpha-tocopherol levels in human milk decrease through the progression of lactation, and the possible intake of colostrum and transitional milk met the nutritional requirement of the infant. Mature milk may provide smaller amounts of vitamin E. Thus, it is important to study the factors that are associated with such low levels.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Vitamina E/análise , Leite Humano/química , Necessidades Nutricionais , Vitamina E/administração & dosagem , Estudos Longitudinais , Nascimento a Termo
8.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 17(1): 179-184, Jan.-Mar. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-844243

RESUMO

Abstract Objectives: To evaluate the influence of the socioeconomic factors on the alpha-tocopherol concentration in maternal serum. Methods: a retrospective, observational, cross-sectional study with the participation of 103 adult parturient volunteers attended at Hospital Universitário Ana Bezerra (Ana Bezerra University Hospital) in Santa Cruz - Rio Grande do Norte. 5.0 mL of blood was collected from each participant in fasting before the delivery to extract alpha-tocopherol of the serum. Socioeconomic and demographic information were obtained by a previously structured questionnaire. Alpha-tocopherol serum was determined by a High-Performance Chromatography Liquid (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Results: The average concentration of alpha-tocopherol in the serum was 1281.4 (594.8) µg/dL, and 6% of the women presented vitamin E deficiency (DVE). Most pregnant women aged between 18 and 24 years (59%), marital status was married or consensual marriage (77%), elementary schooling complete (34%), low family income (74%) and living in the urban area (73%). No significant differences were found in the alpha-tocopherol concentration according to socioeconomic characteristics and none of the studied factors were associated to the presence of DVE ( p >0.05). Conclusions: The maternal social characteristics were not determinants for the alpha-tocopherol serum and DVE. Further investigations should be carried out during lactation to assess which factors may be involved in the presence of this deficiency.


Resumo Objetivos: avaliar a influência de fatores socioeconômicos sobre a concentração de alfa-tocoferol no soro materno. Métodos: estudo transversal observacional retrospectivo, com participação de 103 parturientes voluntárias adultas atendidas no Hospital Universitário Ana Bezerra em Santa Cruz - Rio Grande do Norte. Foram coletados 5,0 mL de sangue em jejum antes do parto para extração de alfa-tocoferol no soro. As informações socioeconômicas e demográficas foram obtidas por um questionário previamente estruturado. A determinação do alfa-tocoferol sérico foi por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Resultados: a concentração média de alfa-tocoferol no soro foi de 1281,4 (594,8) µg/dL, e 6% das mulheres apresentaram deficiência de vitamina E (DVE). A maioria das parturientes tinha idade entre 18 e 24 anos (59%), estado civil casada ou união estável (77%), com ensino fundamental completo (34%), baixa renda (74%) e moradia localizada na zona urbana (73%). Não foram encontradas diferenças significativas na concentração de alfa-tocoferol segundo característica socioeconômica, e nenhum dos fatores estudados foi associado a presença da DVE (p>0,05). Conclusões: as características sociais maternas não foram determinantes para o alfa-tocoferol sérico e DVE. Maiores investigações devem ser realizadas durante a lactação para avaliar quais fatores podem estar envolvidos na presença dessa deficiência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , alfa-Tocoferol/economia , Deficiências Nutricionais , Leite Humano , Enquete Socioeconômica , Estudos Transversais , Estado Nutricional , Nutrição da Gestante , Deficiência de Vitamina E
9.
Rev. saúde pública ; 43(4): 572-579, Aug. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-520814

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o efeito da suplementação materna com dose única de retinil palmitato no pós-parto para o fornecimento de vitamina A ao lactente. MÉTODOS: Ensaio clínico realizado em Natal (RN), entre março e dezembro de 2007, com 85 mulheres aleatoriamente distribuídas em dois grupos. As suplementações de retinil palmitato no pós-parto corresponderam à dose única de 200.000 (grupo experimento) UI e 0 UI (grupo controle). A quantificação do nível de retinol no leite foi obtida pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. Com base nas concentrações de retinol obtidas no leite materno e por meio de simulações, foi calculado o consumo de vitamina A dos lactentes nos momentos 24h e 30 dias pós-parto. RESULTADOS: No momento 24h pós-parto, o fornecimento diário de retinol ao recém-nascido via colostro foi de 1,63 µmol para o grupo controle e 2,9 µmol para o grupo experimento, considerando ingestão adequada de 1,40 µmol/dia e volume de leite consumido de 500 mL/dia. Trinta dias pós-parto, esses valores corresponderam a 0,64 µmol/dia (controle) e 0,89 µmol/dia (experimento), um aumento de 39 por cento na concentração de retinol no grupo experimento em relação ao grupo controle ou 64 por cento da recomendação para lactentes de zero a seis meses de idade. CONCLUSÕES: A suplementação materna com 200.000 UI de retinil palmitato no pós-parto imediato e a promoção de práticas de aleitamento materno são eficientes para melhorar o estado nutricional em vitamina A do binômio mãe-filho.


Assuntos
Humanos , Feminino , Lactente , Deficiência de Vitamina A/prevenção & controle , Nutrição do Lactente , Nutrição Materna , Saúde Materno-Infantil , Suplementos Nutricionais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA