RESUMO
Trata e situa o fantasma na direçäo da análise àluz da topologia lacaniana, isto é, do real, do simbólico e do imaginário, a partir de um caso clínico. Lacan retoma a superaçäo da primeira teoria das pulsöes (sexuais e de autoconservaçäo) em primeira teoria das pulsöes (sexuais e de autoconservaçäo) em Freud e sua elaboraçäo da segunda teoria das pulsöes (vida e morte) para, através da pulsäo de morte, que opera como fundamento da repetiçäo, mostrar a dimensäo real do gozo. A partir desta articulaçäo é possível tratar a dimensäo do sintoma e sua relaçäo ao fantasma na direçäo da análise. Se de um lado o fantasma é o suporte do desejo, por outro lado ele é ponto de gozo; assim é um articulador de desejo e gozo na direçäo da análise, e através da posiçäo do sujeito no fantasma é que temos uma leitura da estratégia de desejo e da modalidade de gozo. Se o sintoma é interpretado, o fantasma é constituído em análise. A travessia do fantasma na análise implica na construçäo do fantasma fundamental, ponto axiomático na estrutura do sujeito