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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 34: 1-1, fev. 02, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1428850

RESUMO

Introduction: Monkeypox is a zoonosis caused by the monkeypox virus. The first confirmed human case was in 1970, when the virus was isolated from a child in the Democratic Republic of the Congo. Since the beginning of May 2022, a large and unexpected outbreak has been documented globally, with the first cases initially described in the UK reaching around 70 countries today. The causes of this explosive increase in patients are not well understood, but exceed more than ten thousand10,000 infected by the third week of July 2022. Clinical and epidemiological presentations have been distinct from endemic cases and from small outbreaks previously described in non- endemic areas. Objective: The aim of this study was to describe the evolutionary and epidemiological, clinical characteristics of Monkeypox and human immunodeficiency virus co-infection in a patient treated at an STI/AIDS Reference Service in São Paulo, Brazil. Methods: information contained in this study was obtained through a review of the medical records, interviews with the patient, photographic record of the diagnostic methods, to which the patient was submitted and review of the literature. Results: A Brazilian man, with no epidemiological history of travel who was diagnosed with Monkeypox virus through polymerase chain reaction. At the same time of this diagnosis, he received a laboratory diagnosis of human immunodeficiency virus, Chlamydia Urethritis, and Late Latent Syphilis. Conclusion: To reduce the risk of the dissemination of Monkeypox, strategies at the public health level are necessary, with the dissemination of information and the development of prevention projects with targeted information and recommendations for vulnerable populations, especially men who have sex with men, with great prudence, seeking not to favor the development of stigmas as already experienced at the beginning of the human immunodeficiency virus epidemic.


Introdução: Monkeypox é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox. O primeiro caso humano confirmado foi em 1970, quando o vírus foi isolado de uma criança na República Democrática do Congo. Desde o início de maio de 2022, um surto grande e inesperado tem sido documentado globalmente, com os primeiros casos inicialmente descritos no Reino Unido atingindo hoje cerca de 70 países. As causas desse aumento explosivo de pacientes não estão bem esclarecidas, mas ultrapassaram 10 mil infectados até a terceira semana de julho de 2022. As apresentações clínicas e epidemiológicas têm sido distintas dos casos endêmicos e dos pequenos surtos previamente descritos em áreas não endemicas. Objetivo: Neste relato descrevemos as características clínicas evolutivas e epidemiológicas da coinfecção do Monkeypox e do imunodeficiência humana em um paciente atendido em um serviço de referência em infecções sexualmente transmissíveis ­ IST/Aids de São Paulo, Brasil. Métodos: as informações dos métodos contidas neste estudo foram obtidas por meio de revisão dos prontuários, entrevistas com o paciente, prontuário fotográfico dos métodos diagnósticos, aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura. Resultados: Homem brasileiro, sem antecedente epidemiológico de viagem, foi diagnosticado com Monkeypox por meio de reação em cadeia da polimerase. Simultaneamente a esse diagnóstico, recebeu diagnóstico laboratorial de vírus da imunodeficiência humana, uretrite por clamídia e sífilis latente tardia. Conclusão: Para reduzir o risco de disseminação do Monkeypox, são necessárias estratégias no âmbito da saúde pública, com disseminação da informação e elaboração de projetos de prevenção com informações direcionadas e recomendações para populações vulneráveis, especialmente homens que fazem sexo com homens, com bastante prudência, buscando não favorecer o desenvolvimento de estigmas como os já vivenciados no início da epidemia de imunodeficiência humana.


Assuntos
Humanos , HIV , Mpox , Epidemias , Surtos de Doenças , Coinfecção
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 34: 1-4, fev. 02, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1400939

RESUMO

Monkeypox is a zoonosis caused by the smallpox virus. The first confirmed human case was in 1970, when the virus was isolated from a child in the Democratic Republic of the Congo. Since the beginning of May 2022, a large and unexpected outbreak has been documented globally, with the first cases initially described in the UK reaching around 70 countries today. The causes of this explosive increase in patients are not well understood, but exceed more than ten thousand10,000 infected by the third week of July 2022. Clinical and epidemiological presentations have been distinct from endemic cases and from small outbreaks previously described in non- endemic areas. Objective: The aim of this study was to describe the evolutionary and epidemiological, clinical characteristics of Monkeypox and human immunodeficiency virus co-infection in a patient treated at an STI/AIDS Reference Service in São Paulo, Brazil. Methods: information contained in this study was obtained through a review of the medical records, interviews with the patient, photographic record of the diagnostic methods, to which the patient was submitted and review of the literature. Results: A Brazilian man, with no epidemiological history of travel who was diagnosed with Monkeypox virus through polymerase chain reaction. At the same time of this diagnosis, he received a laboratory diagnosis of human immunodeficiency virus, Chlamydia Urethritis, and Late Latent Syphilis. Conclusion: To reduce the risk of the dissemination of Monkeypox, strategies at the public health level are necessary, with the dissemination of information and the development of prevention projects with targeted information and recommendations for vulnerable populations, especially men who have sex with men, with great prudence, seeking not to favor the development of stigmas as already experienced at the beginning of the human immunodeficiency virus epidemic.


Monkeypox é uma zoonose causada pelo vírus varíola. O primeiro caso humano confirmado foi em 1970, quando o vírus foi isolado de uma criança na República Democrática do Congo. Desde o início de maio de 2022, um surto grande e inesperado tem sido documentado globalmente, com os primeiros casos inicialmente descritos no Reino Unido atingindo hoje cerca de 70 países. As causas desse aumento explosivo de pacientes não estão bem esclarecidas, mas ultrapassaram 10 mil infectados até a terceira semana de julho de 2022. As apresentações clínicas e epidemiológicas têm sido distintas dos casos endêmicos e dos pequenos surtos previamente descritos em áreas não endemicas. Objetivo: Neste relato descrevemos as características clínicas evolutivas e epidemiológicas da coinfecção do Monkeypox e do imunodeficiência humana em um paciente atendido em um serviço de referência em infecções sexualmente transmissíveis ­ IST/Aids de São Paulo, Brasil. Métodos: as informações dos métodos contidas neste estudo foram obtidas por meio de revisão dos prontuários, entrevistas com o paciente, prontuário fotográfico dos métodos diagnósticos, aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura. Resultados: Homem brasileiro, sem antecedente epidemiológico de viagem, foi diagnosticado com Monkeypox por meio de reação em cadeia da polimerase. Simultaneamente a esse diagnóstico, recebeu diagnóstico laboratorial de vírus da imunodeficiência humana, uretrite por clamídia e sífilis latente tardia. Conclusão: Para reduzir o risco de disseminação do Monkeypox, são necessárias estratégias no âmbito da saúde pública, com disseminação da informação e elaboração de projetos de prevenção com informações direcionadas e recomendações para populações vulneráveis, especialmente homens que fazem sexo com homens, com bastante prudência, buscando não favorecer o desenvolvimento de estigmas como os já vivenciados no início da epidemia de imunodeficiência humana


Assuntos
Humanos , HIV , Mpox , Epidemias , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Surtos de Doenças , Coinfecção
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 21(3): 475-486, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654101

RESUMO

Objetivo: descrever as características dos casos de coinfecção pelos vírus das hepatites B (VHB) e/ou C (VHC) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no estado de São Paulo, Brasil. Métodos: estudo descritivo sobre casos notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) entre 2007 e 2010; foram analisadas variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais. Resultados: dos 46.969 casos notificados de hepatites virais, 1.318 (2,8 por cento) corresponderam a casos de coinfecção HIV/VHB, 3.032 (6,45 por cento) de coinfecção HIV/HCV e 201 (0,43 por cento) de coinfecção HIV/VHB/VHC; o contato sexual com portadores do VHB ou VHC foi mais prevalente nas coinfecções HIV/VHB; uso de drogas apresentou maior proporção nos casos de coinfecção HIV/VHC e HIV/VHB/VHC, com maior frequência nos indivíduos com 40 anos de idade ou mais (p<0,001). Conclusão: fatores de risco e mecanismos de transmissão comuns às hepatites virais e ao HIV podem explicar a frequência elevada de coinfecção.


Objective: to describe the characteristics of cases of co-infection by virus of hepatitis B (HBV) and/or C (HCV) and human immunodeficiency virus (HIV) in the state of São Paulo, Brazil. Methods: a descriptive study about cases reported to the Information System for Notifiable Diseases (Sinan) in the period 2007-2010; were analyzed socio-demographic, clinical and behavioral variables. Results: in 46,969 reported cases of viral hepatitis, 1,318 (2.8 per cent) corresponded to cases of co-infection HIV/HBV, 3,032 (6.45 per cent) of co-infection HIV/HCV and 201 (0.43 per cent) of co-infection HIV/HBV/HCV; sexual contact with carriers of HBV or HCV was more prevalent in HIV/HBV co-infection; use of drugs showed a higher proportion in cases of co-infection HIV/HCV, most often in individuals aged 40 years or more (p<0.001). Conclusion: risk factors and transmission mechanisms common to hepatitis viruses and HIV may explain the high frequency of co-infection.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Epidemiologia , Hepacivirus , Vírus da Hepatite B , HIV
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