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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-5, dez.30, 2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1283954

RESUMO

Introduction: The prevalence of sexually transmitted infections (STI) among indigenous communities is an appalling issue related to Brazilian public health, as there is an increasing underreporting and neglect related to the study and care of these people. Objective: To determine the prevalence of STI in the indigenous population of the Alto Rio Solimões. Methods: STI diagnostic records from the database of the Indigenous Health Care Information System - SIASI, of the indigenous communities of the Alto Rio Solimões, belonging to the Nova Itália base, in Amazonas, were evaluated during the period from January 2010 to August 2020. Sociodemographic data were also evaluated to determine the profile of the diagnosed indigenous population and the geographical and temporal distribution of cases. Results: The overall prevalence rate of STIs was 3.91% (113 notifications of STI in the population of 2890 indigenous people). The largest number of diagnosed cases was in Nova Itália (60.17%). The ethnic group with the highest number of cases was Tikuna (92.03%). Among the STI studied, gonorrhea / chlamydia had the highest prevalence (68.14%), followed by Hepatitis B (13.27%) and Syphilis (10.61%). Most cases were found among women (71.7%), aged 30­34 years. Conclusion: A higher prevalence of STIs was observed in indigenous women, mainly from the Nova Itália town and the Tikuna ethnic group.


Introdução: A prevalência das infecções sexualmente transmissíveis (IST) entre comunidades indígenas é um tema consternador relacionado à saúde pública brasileira, pois há crescente subnotificação e negligência relacionada ao estudo e ao cuidado desses povos. Objetivo: Determinar a prevalência de IST na população indígena do Alto Rio Solimões. Métodos: Foram avaliados os registros diagnósticos de IST da base de dados do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI), das comunidades indígenas do Alto Rio Solimões, pertencentes ao polo-base de Nova Itália, no Amazonas, durante o período de janeiro de 2010 a agosto de 2020. Também foram avaliados dados sociodemográficos para determinação do perfil da população indígena diagnosticada e a distribuição geográfica e temporal dos casos. Resultados: A taxa de prevalência geral de IST foi de 3,91% (113 notificações de IST na população de 2.890 indígenas). O maior número de casos diagnosticados foi em Nova Itália (60,17%). A etnia com maiores números de casos foi a Tikuna (92,03%). Entre as IST estudadas, gonorreia/clamídia tiveram a maior prevalência (68,14%), seguidas por hepatite B (13,27%) e sífilis (10,61%). A maioria dos casos ocorreu entre mulheres (71,7%) e na faixa de 30­34 anos. Conclusão: Observou-se maior prevalência de IST em mulheres indígenas, principalmente do município de Nova Itália e da etnia Tikuna


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Saúde de Populações Indígenas , Brasil/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Prevalência , Sistemas de Informação em Saúde
2.
SMAD, Rev. eletrônica saúde mental alcool drog ; 17(2): 64-71, abr.-jun. 2021. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1290026

RESUMO

OBJETIVO: verificar a prevalência do Transtorno Depressivo Maior em pessoas com dependência química. MÉTODO: estudo transversal com a aplicação da entrevista estruturada para os transtornos do DSM-V em 183 indivíduos internados em comunidades terapêuticas de acolhimento para dependentes químicos, localizadas no sul de Santa Catarina, durante o de ano de 2019. RESULTADOS: todos os participantes não realizaram consulta psiquiátrica ao ingressar na instituição e a maioria não realizou consulta psiquiátrica regular (94,5%). Constatou-se que 89 participantes (55,3%) possuíam critérios diagnósticos para o Transtorno Depressivo Maior e 59,1% destes possuíam adicção ao álcool (p<0,028). CONCLUSÃO: o diagnóstico do transtorno depressivo deve-se consolidar como uma variável importante para a eficácia do tratamento, visto que sua prevalência é elevada e possui repercussões sobre a qualidade do tratamento e tempo de institucionalização.


OBJECTIVE: to verify the prevalence of Major Depressive Disorder in people with chemical dependence. METHOD: cross-sectional study with the application of the structured interview for the DSM-V disorders in 183 individuals admitted to therapeutic communities for chemical dependents, located in the south of Santa Catarina, during the year 2019. RESULTS: All participants did not have a psychiatric consultation when entering the institution and the majority did not have a regular psychiatric consultation (94.5%). It was found that 89 participants (55.3%) had diagnostic criteria for Major Depressive Disorder and 59.1% of these had alcohol addiction (p<0.028). CONCLUSION: the diagnosis of depressive disorder should be consolidated as an important variable for the effectiveness of treatment, since its prevalence is high and has repercussions on the quality of treatment and time of institutionalization.


OBJECTIVO: verificar la prevalencia del transtorno depressivo major en personas con adicción. METODO: estudio transversal con aplicación de la entrevista estructurada para los transtornos del DSM-V en 183 personas internadas en comunides de tratamiento de adicción en el departamento de Santa Catarina durante el ano de 2019. RESULTADOS: la totalidad de los pacientes no realizaron cita con psiquiatra al ingressar en las instituiciones y la mayoria no realiza visitas regulares al psiquiatra (94,5%). Se observó que 89 participantes (55,3%) tenian critérios diagnósticos para depressión y 59,1% de ellos eram adictos al álcohol (p<0,028). CONCLUSIÓN: el diagnóstico del transtorno depressivo debe consolidarse como una variable importante para la eficácia del tratamiento, pues su prevalencia es elevada y pose repercursiones sobre la calidad del tratamiento y el tiempo de permanencia en las comunidades.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Centros de Reabilitação , Inquéritos e Questionários , Inquéritos Epidemiológicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Transtorno Depressivo Maior
3.
J. bras. psiquiatr ; 70(1): 39-44, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1180810

RESUMO

ABSTRACT Objective: To examine the rates of psychiatric hospitalization and the average length of stay, in Brazil, from 2009 to 2019, according to sociodemographic variables and character of the hospitalization (elective or urgency). Methods: This is an ecological study, with data collected from the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH/SUS). Hospital admission rates were described according to diagnosis, sex, and age group. Percentage variation and rate ratios were calculated. To evaluate the time series, the data were submitted to linear regression analysis. Results: The rate of hospitalization for mental disorders decreased from 14.2/10,000 in 2009 to 11.2 in 2019, with the most significant variation occurring between mental and behavioral disorders due to alcohol use. The men had about twice as many episodes as the women in all the years evaluated. Higher rates were found in the age group of 30 and 59 years. The length of stay also decreased in the period. Besides, the urgency character presented almost 82% of the total hospitalizations. Conclusions: There was a reduction in hospital admissions for mental disorders in the analyzed period, demonstrating the relevance of mental health care changes resulting from the Psychiatric Reform.


RESUMO Objetivo: Examinar as taxas de hospitalização psiquiátrica e o tempo médio dessas internações, no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, de 2009 a 2019, segundo variáveis sociodemográficas e caráter da internação (eletiva ou urgência). Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, com dados coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Foram descritas as taxas de internação hospitalar conforme diagnóstico, sexo e faixa etária. Calcularam-se a variação percentual e a razão das taxas. Para avaliação da série temporal, os dados foram submetidos à análise de regressão linear. Resultados: A taxa de internação hospitalar por transtornos mentais reduziu de 14,2/10.000 em 2009 para 11,2 em 2019, tendo a maior variação ocorrido entre os transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool. O sexo masculino apresentou cerca de duas vezes mais episódios que o sexo feminino, em todos os anos avaliados. Maiores taxas foram verificadas na faixa etária de 30 e 59 anos. O tempo de internação também apresentou redução no período. Além disso, o caráter de urgência apresentou quase 82% do total de internações. Conclusões: Houve redução das internações hospitalares por transtornos mentais no período analisado, demonstrando a relevância das mudanças na assistência em saúde mental advindas da Reforma Psiquiátrica.

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