RESUMO
Os autores comparam três métodos laboratoriais largamente empregados para a dosagem de anticorpos IgG anti-Trypanosoma cruzi em soro humano: Hemaglutinação Passiv (Chagasteste Trilab), Imunofluorescência Indireta (Suspensão Liofilizada de Trypanosoma cruzi Trilab, Conjugado anti-IgG Difco) e Ensaio Imuno Enzimático (Gull Laboratories); também efetuam a pesquisa de IgM Trypanosoma Cruzi por Imunofluorescência (Suspensão Liofilizada de Trypanosoma cruzi Trilab, Conjugado anti-IgM Difco). Analisam 300 amostras de soro, sendo 150 de moradores da região endêmica de Joaquim Távora e Santo Antônio de Platina, PR. A pesquisa de anticorpos IgM foi negativa em todas as amostras. A avaliação dos anticorpos IgG apresentou três amostras com resultados positivos por Hemaglutinação e Imunofluorescência, e negativos por Elisa. Os resultados sugerem bons níveis de correlação entre as três metodologias e os resultados discrepantes são analisados. As amostras provenientes de região endêmica foram divididas em três grupos de acordo com a idade: A (<13 anos), B (13-50 anos) e C (> 50 anos). A incidência de positividade de Imunofluorescência igG para Doença de Chagas foi significantemente maior nos grupos B e C quando comparadas com a do grupo A (p<0,001).