RESUMO
O estigma de milho é conhecido pela Medicina Popular como hipotensor e diurético e por isto utilizado indiscriminadamente pela populaçäo em geral, principalmente os das zonas rurais. O objetivo do presente trabalho é o de analisar estes efeitos, bem como do uso imediatamente após o preparo do extrato aquoso ou näo, em alguma funçöes vitais. Os experimentos foram dividios em três etapas distintas: Pressäo arterial (técnica de medida direta) e diurese; coraçäo isolado e musculatura lisa (músculo isolado). Na pressäo arterial foram testados os extratos aquosos na concentraçäo de 50 mg/ml e comparados com soluçäo fisiológica no mesmo volume, com a preparaçäo do extrato imediatamente após preparo e 24 horas após o mesmo ser elaborado, sendo que foi reservado em a 10-C. Os resultados desta primeira etapa indicam ter o estigma de milho efeito hipotensor e diuréticos, mas que estes efeitos säo maiores quando o extrato foi de preparaçäo recente. Para o estudo do coraçäo isolado utilizou-se a técnica de Langendorff e analisou o extrato aquoso do estigma de milho na concentraçäo de 21/33mg/0,32 ml e comparou-se com a adrenalina, os dois simultaneos, assim como com o cloreto de potássio. Os resultados obtidos nesta preparaçäo foi que o estigma de milho (Zea mais) produz aumento da amplitude e frequência cardíaca. Outra preparaçäo estudada foi sobre a musculatura lisa, em banho de Magnum e observou-se que näo houve alteraçäo significativa