Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
J. bras. pneumol ; 46(6): e20190309, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1134916

RESUMO

RESUMO Objetivo Verificar se existem diferenças em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) fenótipos exacerbador e não exacerbador submetidos a um programa de reabilitação pulmonar (PRP). Métodos Estudo retrospectivo de vida real que incluiu pacientes com DPOC da rede pública de atendimento ambulatorial em nível de atenção primária, que completaram o PRP, com duração de 12 semanas, três vezes por semana. Todos foram avaliados antes e depois do PRP, por meio do teste de caminhada dos seis minutos (TC6min), índice de dispneia (mMRC), qualidade de vida e índice BODE. Resultados Dos 151 pacientes analisados, a média de idade foi 65,0 ± 8,1 anos e a média VEF1% do predito foi de 39,8 ± 15,9. O gênero predominante foi o masculino (66,9%). Desses pacientes, 31 (20,5%) eram fenótipo exacerbador. Houve melhora significativa na média da distância percorrida no TC6min em ambos os grupos, sendo a maior mudança observada no grupo exacerbador [mΔ(IC95%): 84,9 (57,1-112,6) vs. 48,6 (37-60,2); p = 0,018]. Redução significativa da dispneia pela escala mMRC ocorreu em ambos os grupos, sendo de maior intensidade no grupo exacerbador [mΔ(IC95%): -0,8 (-1,11 a 0,51) vs. -1,6 (-2,20 a -1,13); p = 0,006]. Melhora no índice BODE ocorreu em ambos os grupos, mas a variação média também foi significativamente maior no grupo exacerbador [mΔ(IC95%): -1,44 (-2,17 a -0,70); p = 0,045]. Conclusão Os pacientes com DPOC fenótipo exacerbador apresentaram maior magnitude de resposta ao PRP (36 metros) quando comparados ao não exacerbador, independentemente da gravidade da obstrução do fluxo aéreo, impactando a melhora no prognóstico medido pelo índice BODE.


ABSTRACT Objective To verify if there are differences in Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patient exacerbator and non-exacerbator phenotypes undergoing a Pulmonary Rehabilitation Program (PRP). Methods A real life retrospective study included outpatients with COPD from public primary care who completed a 12-weeks PRP, three times a week. All were assessed before and after PRP using the six-minute walk test (6MWT), the modified Medical Research Council (mMRC) dyspnea index, quality of life and Body-mass Index, airflow Obstruction, Dyspnea and Exercise (BODE index). Results A total of 151 patients were analyzed and mean age was 65.0 ± 8.1 years and mean Forced Expiratory Volume (FEV) 1% of predicted was 39.8 ± 15.9. The predominant gender was male (66.9%). Of these patients 31 (20.5%) were exacerbator phenotype There was a significant improvement in the mean distance in the 6MWT in both groups, with the largest change observed in the exacerbator group [mΔ (95% CI): 84.9 (57.1-112.6) vs. 48.6 (37-60.2) p= 0.018]. Significant reduction in dyspnea on the mMRC scale occurred in both groups, with the highest intensity in the exacerbator group [mΔ (95% CI): - 0.8 (-1.11 to 0.51) vs. -1.6 (-2.20 to -1.13) p = 0.006]. Improvement in the BODE index occurred in both groups, but the mean variation was also significantly greater in the exacerbator group [mΔ (95% CI): -1.44 (-2.17 to -0.70) p= 0.045]. Conclusion Patients with COPD exacerbator phenotype had a greater magnitude of response to PRP (36 meters) when compared to non-exacerbator phenotype regardless the severity of airflow obstruction, also showing improvement in prognosis measured by the BODE index.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Dispneia/etiologia , Fenótipo , Índice de Gravidade de Doença , Índice de Massa Corporal , Volume Expiratório Forçado , Estudos Retrospectivos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA