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1.
São Paulo; s.n; 2011. 89 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: lil-619660

RESUMO

Infecções fúngicas de corrente sanguínea (ICS) incluem as candidemias, denominadas também candidíases hematogênicas, desde que seus principais agentes são espécies do gênero Candida. Espécies desse gênero estão associadas a um dos principais quadros de infecção hospitalar, tendo sido relatado como quarto agente de infecções de corrente sanguínea nos Estados Unidos. A ocorrência da candidemia varia conforme a região geográfica, a categoria do hospital, tipo de paciente, unidade hospitalar e fatores de risco para a doença. Outro fato que interfere na taxa da doença é a qualidade do diagnóstico, pois a confirmação laboratorial da candidemia nem sempre é possível, desde que, muitas hemoculturas não permitem o isolamento do agente. Este estudo teve como objetivo determinar as espécies e sensibilidade de leveduras causadoras de infecção de corrente sanguínea no estado de Mato Grosso do Sul no período de 10 anos. A ocorrência de cepas de C. dubliniensis, analisada por PCR dentre 44 fenótipos de C. albicans inão foi observada neste estudo. Espécies crípticas do complexo C. parapsilosis foram investigadas em 37 isolados por PCR-RFLP, demonstrando ocorrência de C. orthopsilosis (8%) mas não de C. metapsilosis. A sensibilidade a fluconazol, itraconazol, voriconazol determinada por microdiluição (AFST-EUCAST) foi alta para todas as espécies, sendo maior para C. albicans, C. tropicalis, C. glabrata (100%) e menor para C. parapsilosis (92,6%). Resistência foi observada apenas para voriconazol em 1 isolado de C. parapsilosis e no único isolado de C. krusei. Caspofungina foi avaliada apenas contra C. parapsilosis e C.orthopsilosis¸mostrando-se eficaz em todos os isolados. A eficácia de anfotericina B foi alta (100%) no método de microdiluição AFST-EUCAST, mas variável e espécie-dependente nos testes de curvas de morte. Nesse método o efeito fungicida (h) foi mais rápido para Candida albicans e mais lento para C. glabrata eC. parapsilosis. Conclui-se que a distribuição...


Assuntos
Anfotericina B , Candida/genética , Candidemia , Resistência Microbiana a Medicamentos
2.
RBM rev. bras. med ; 66(6): 158-168, jun. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-524023

RESUMO

O tratamento de micoses cutâneas é realizado com antifúngicos orais ou tópicos. A butenafina, da classe das benzilaminas, é um novo medicamento de uso tópico com eficácia clínica comprovada em casos de dermatomicoses. O objetivo desse estudo foi investigar a atividade ?in vitro? da butenafina em dermatófitos, outros filamentosos ou leveduras, agentes de micoses de pele e unha e compará-la a outros três antifúngicos isoconazol, ciclopirox olamina e oxiconazol. A suscetibilidade aos antifúngicos foi avaliada por métodos de referência de microdiluição M38-A2 (NCCLS, 2002) e M27-A3 (CLSI-2008) para determinação da concentração inibitória mínima (MIC). Um método de triagem por disco-difusão (M44-A, CLSI, 2002) foi avaliado diante dos padrões, com vistas a sua utilização em laboratórios de rotina. Discos contendo as drogas antifúngicas foram preparados em concentrações de 0,125 a 100 µg e ensaiados, em duplicata contra todas as amostras de fungos, e os resultados foram comparados com o valor de MIC correspondente à dupla antifúngico-espécie. O disco na concentração de 2 mg permitiu identificação de perfis distintos de sensibilidade à butenafina, sendo indicado para uso em rotina. A maioria (64%) das espécies, incluindo dermatófitos (Trichophyton mentagrophytes, T. rubrum, T. violaceum, Microsporum canis), fungos não dermatófitos (Scytalidium lignicola, Fusarium) e leveduras (Candida glabrata, C.guilliermondii, C.parapsilosis), foi inibida em baixas concentrações (MIC 0,25 mg/mL), correspondendo a halos de inibição de até 60mm de diâmetro frente a butenafina. Para ciclopirox, a maioria (72%) das espécies não formou halo de inibição, com MICs acima de 0,25 µg/mL melhor resultado foi obtido com T. violaceum (MIC 0,06 mg/mL, halo 20 mm). A maior eficácia (100% de inibição) contra dermatófitos foi observada em butenafina e isoconazol oxiconazol inibiu 88,9% das amostras de dermatófitos com menor desempenho ante a T. mentagrophytes. Butenafina, isoconazol e oxiconazol foram mais ativas do que ciclopirox frente aos dermatófitos, quando verificadas as concentrações necessárias para inibir 50% e 90% (MIC50 e MIC90) das amostras. Agentes oportunistas, S. lignicola e Aureobasidium pullulans, foram sensíveis à butenafina, isoconazol e oxiconazol, não sendo inibidos por ciclopirox. Butenafina foi a única droga capaz de inibir, em baixas concentrações (MIC 0,25 mg/mL halo 14 mm), as duas amostras de Fusarium spp., fungo filamentoso não dermatófito de difícil controle terapêutico, principalmente, nos casos de onicomicose persistente os outros antifúngicos ensaiados apresentaram MIC acima de 16 mg/mL para esse gênero. Para Candida albicans, observou-se que butenafina, em altas concentrações, apresentou atividade inibitória maior se comparada a ciclopirox. Conclui-se que discos com 2 mg de butenafina permitem a classificação de fungos, filamentosos e leveduras, em categorias distintas de suscetibilidade, sendo útil para testes de triagem de cepas menos sensíveis, desde que mostrou boa correlação com os métodos de referência. Os testes de sensibilidade in vitro comprovaram a alta eficiência de butenafina contra agentes de micoses cutâneas, em particular, contra os principais agentes: dermatófitos. Estudos de correlação clínico-laboratorial poderão contribuir para um futuro consenso de critério interpretativo para valores de MIC de butenafina, definindo pontos de corte de sensibilidade.

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