RESUMO
Background: CHOP-21 has remained the standard chemotherapy for aggressive non-Hodgkins lymphoma (NHL), and dose intensification is a potential strategy for improving therapeutic results. We conducted a phase III trial to determine whether dose-dense strategy involving interval shortening of CHOP (CHOP-14) is superior to CHOP-21. Patients and methods: A total of 323 previously untreated patients (aged 15-69 years) with stages II-IV aggressive NHL were randomized. The primary end point was progression-free survival (PFS). Results: Treatment compliance was comparable in both study arms. At 7-year follow-up, no substantial differences were observed in PFS and overall survival (OS) between CHOP-21 (n = 161) and CHOP-14 (n = 162) arms. Median PFS was 2.8 and 2.6 years with CHOP-21 and CHOP-14, respectively (one-sided log-rank P = 0.79). Eight-year OS and PFS rates were 56% and 42% [95% confidence interval (CI) 47% to 64% and 34% to 49%], respectively, with CHOP-21 and 55% and 38% (95% CI 47% to 63% and 31% to 46%), respectively, with CHOP-14. Subgroup analyses showed no remarkable differences in PFS or OS for patients stratified as per the International Prognostic Index or by age. Conclusion: Dose-intensification strategy involving interval shortening of CHOP did not prolong PFS in advanced, aggressive NHL.
CHOP-21 tem sido o esquema padrão para pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH) agressivo ao longo dos últimos 30 anos. No entanto, apenas 30% a 50% dos casos são curados com este protocolo. Na tentativa de aumentar as taxas de sobrevida, vários esquemas com poliquimioterapia e intensificação de dose têm sido testados, mas sem impacto na sobrevida. Neste estudo os autores comparam CHOP-21 e CHOP-14 tendo como objetivo primário a sobrevida livre de progressão, levando-se em conta que a redução do intervalo dos ciclos poderia trazer benefícios para pacientes com LNH agressivo. Após sete anos de observação não se notou aumento na sobrevida livre de progressão e na sobrevida global com doses densas (CHOP-14). Mas apesar dos grupos estarem pareados e de não haver vantagens para nenhum dos lados, e ainda da análise de subgrupos, levando-se em conta estratificação de risco e idade, é importante ressaltar que neste estudo os pacientes foram incluídos de acordo com a classificação Working Formulation, em grau intermediário e alto, o que coloca lado a lado doenças com comportamento biológico muito diferente, inclusive misturando linfomas de linhagens distintas (B e T). Futuramente, deve-se considerar estudo comparativo entre CHOP-14 e CHOP-21 em linfomas com status biológico equivalente e padrão de agressividade semelhante.
Assuntos
Humanos , Linfoma não Hodgkin/patologia , Linfoma não Hodgkin/terapia , Taxa de SobrevidaRESUMO
Relatamos um caso de linfoma näo Hodgkin de grandes células B em gânglios da regiäo cervical e retroperitôneo e com sítios de comprometimento extra nodal: encéfalo, calota craniana, couro cabeludo e infiltraçäo de vértebra T4. O perfil sorológico se mostrou negativo para anticorpos anti-HIV e a paciente foi tratada com seis ciclos de quimioterapia sistêmica de terceira geraçäo para linfomas agressivos (ProMACE-CytaBOM) em doses convencionais e radioterapia em encéfalo (dose total 4.000 cGY).Encontra-se em remissäo clínica e radiológica completa dez meses após o diagnóstico de linfoma. Discutimos o tratamento do linfoma primário de sistema central em pacientes näo imunodeprimidos.