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1.
Rev. bras. enferm ; 76(5): e20220286, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521719

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to evaluate the outcomes of Interval Copper Intrauterine Device (IUD) insertion performed by certified midwives and obstetric nurse practitioners at a Peri-Hospital Birth Center. Methods: a cross-sectional study was conducted involving 75 women who underwent IUD insertion between January 2018 and February 2020. Data collection was carried out using medical records and telephone interviews. Results: no instances of uterine perforation were observed. Expulsion rates of the devices were 1.3% within 30 to 45 days of use and 5.3% within the first year of use. The follow-up removal rate was 4.0%. The average pain score reported was 4.2 (SD = 3.3). Among those who continued using the device, 93.1% expressed satisfaction. Conclusions: the findings demonstrate that IUD insertion by certified midwives and obstetric nurse practitioners is a safe procedure, yielding outcomes comparable to those reported in the existing literature.


RESUMEN Objetivos: evaluar los resultados de la inserción del dispositivo intrauterino de cobre (DIU) realizado por matronas certificadas y enfermeras obstétricas especializadas en un Centro de Nacimientos Peri-Hospitalario. Métodos: se realizó un estudio transversal que incluyó a 75 mujeres sometidas a la inserción del DIU entre enero de 2018 y febrero de 2020. La recopilación de datos se realizó mediante registros médicos y entrevistas telefónicas. Resultados: no se observaron casos de perforación uterina. Las tasas de expulsión del dispositivo fueron del 1,3% en los primeros 30 a 45 días de uso y del 5,3% durante el primer año de uso. La tasa de retirada durante el seguimiento fue del 4,0%. La puntuación promedio del dolor informada fue de 4,2 (DE = 3,3). Entre aquellas que continuaron utilizando el dispositivo, el 93,1% manifestó satisfacción. Conclusiones: los hallazgos demuestran que la inserción del DIU por parte de matronas certificadas y enfermeras obstétricas especializadas es un procedimiento seguro, que produce resultados comparables a los reportados en la literatura existente.


RESUMO Objetivos: avaliar os desfechos da inserção do Dispositivo Intrauterino de Cobre de Intervalo por obstetrizes e enfermeiras obstetras em um Centro de Parto Normal Peri-hospitalar. Métodos: estudo transversal conduzido com 75 mulheres que tiveram o dispositivo inserido entre janeiro de 2018 e fevereiro de 2020. A coleta de dados foi realizada a partir de prontuários e contato telefônico. Resultados: não houve nenhuma perfuração uterina; 1,3% dos dispositivos foram expulsos com 30 a 45 dias de uso e 5,3% no primeiro ano de uso; a taxa de necessidade de remoção no retorno foi de 4,0%; e a pontuação média de dor foi 4,2 (DP = 3,3). Entre aquelas que ainda usavam o dispositivo, 93,1% se consideraram satisfeitas. Conclusões: a inserção do dispositivo por enfermeiras obstetras e obstetrizes mostrou ser segura, com desfechos similares aos observados na literatura.

3.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.1): 5s, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1442140

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To examine the perceptions of adolescent students from a public school, of both sexes, living in a peripheral region of the city of São Paulo, Brazil, in relation to the covid-19 pandemic, with a special focus on their experiences regarding education and sociability. METHODS This study is part of the Global Early Adolescent Study. Seven face-to-face focus groups were conducted with adolescents between 13 and 16 years old (19 girls and 15 boys) in 2021. RESULTS The experience of remote teaching was frustrating for the adolescents, without the daily and personalized monitoring of the teacher(s). In addition to the difficult or impossible access to devices and the lack of support from schools, there is also the domestic environment, which made the schooling process more difficult, especially for girls, who were forced to take on more household and family care tasks. The closed school blocked an important space for socialization and forced family interaction, generating conflicts and stress in the home environment. The abrupt rupture brought feelings of fear, uncertainty, anguish and loneliness. The iterative evocation of the words "stuck", "alone" and "loneliness" and the phrase "there was no one to talk to" shows how most of the adolescents experienced the period of distancing. The pandemic aggravated the objective and subjective conditions of preexisting feelings, such as "not knowing the future" and the prospects of a life project. CONCLUSION It has been documented how pandemic control measures implemented in a fragmented way and without support for the most impoverished families have negative effects on other spheres of life, in particular for poor young people. The school is a privileged territory to propose/construct actions that help adolescents to deal with problems aggravated in/by the pandemic.


RESUMO OBJETIVO Examinar as percepções de adolescentes estudantes de uma escola pública, de ambos os sexos, moradores de uma região periférica da cidade de São Paulo, Brasil, em relação à pandemia de covid-19, com especial enfoque em suas experiências quanto à educação e sociabilidade. MÉTODOS Este estudo faz parte do Global Early Adolescent Study. Foram conduzidos sete grupos focais presenciais com adolescentes entre 13 e 16 anos (19 meninas e 15 meninos),em 2021. RESULTADOS A experiência do ensino remoto foi frustrante para as/os adolescentes, sem o acompanhamento cotidiano e personalizado de professoras(es). Ao acesso difícil ou impossível aos dispositivos e à ausência de suporte das escolas é acrescido o ambiente doméstico, que dificultou o processo de escolarização, em especial para as meninas, obrigadas a assumir mais tarefas de cuidado da casa e da família. A escola fechada bloqueou espaço importante de socialização e forçou o convívio familiar, gerando conflitos e estresse. A abrupta ruptura trouxe sentimentos de medo, incerteza, angústia e solidão. A evocação iterativa das palavras "presa/o", "sozinha/o" e "solidão" e da frase "não teve ninguém pra conversar" mostra como grande parte das/os adolescentes experienciou o período de distanciamento. A pandemia agravou as condições objetivas e subjetivas de sentimentos preexistentes, como "não saber o futuro" e as perspectivas de projeto de vida. CONCLUSÃO Foi documentado como medidas de controle da pandemia implementadas de forma fragmentada e sem suporte às famílias mais empobrecidas têm efeitos negativos em outras esferas da vida, em particular para jovens pobres. A escola é um território privilegiado para se propor/construir ações que auxiliem as/os adolescentes a lidar com problemas agravados na/pela pandemia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Comportamento Social , Adolescente , Educação a Distância , Ajustamento Emocional , COVID-19 , Relações Interpessoais
4.
Rev. gaúch. enferm ; 44: e20230072, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1530181

RESUMO

ABSTRACT Objective: To assess the sociodemographic aspects associated with reproductive autonomy among urban women, with special regard to the relationship with the use of contraceptive methods. Method: Cross-sectional study with 1252 women, conducted between April and June 2021, using the Brazilian version of the Reproductive Autonomy Scale. Data were analyzed using multiple linear regression. Results: Mean scores for the subscales were 2.5 (SD=0.3) (Decision-making), 3.8 (SD=0.3) (Absence of Coercion) and 3.6 (SD=0.4) (Communication). Compared to women who reported no use of contraceptive methods, women using barrier or behavioral methods and those using LARC had higher level of reproductive autonomy on all dimensions of the Scale (p<0.001). Other aspects associated with reproductive autonomy were education, race/ethnicity, religion, socioeconomic status and cohabitation living with a partner, depending on each subscale. Conclusion: The type of contraceptive method used was statistically associated with reproductive autonomy in all subscales.


RESUMEN Objetivo: Verificar los aspectos sociodemográficos asociados a la autonomía reproductiva entre mujeres urbanas, especialmente en relación al uso de métodos anticonceptivos. Método: Estudio transversal realizado con 1252 mujeres, entre abril y junio de 2021, utilizando la versión brasileña de la Escala de Autonomía Reproductiva. Los datos se analizaron mediante regresión lineal múltiple. Resultados: Las puntuaciones medias de las subescalas fueron 2,5 (DE=0,3) (Toma de decisiones), 3,8 (DE=0,3) (Ausencia de coerción) y 3,6 (DE=0,4) (Comunicación). En comparación con las mujeres que informaron no usar métodos anticonceptivos, las mujeres que usaron métodos de barrera o conductuales y las que usaron LARC mostraron un mayor nivel de autonomía reproductiva en todas las dimensiones de la Escala (p<0,001). Otros aspectos asociados a la autonomía reproductiva fueron la educación, la raza/color, la religión, el grupo socioeconómico y la convivencia, según cada subescala. Conclusión: El tipo de método anticonceptivo utilizado se asoció estadísticamente con la autonomía reproductiva en todas las subescalas.


RESUMO Objetivo: Verificar os aspectos sociodemográficos associados à autonomia reprodutiva entre mulheres urbanas, em especial na relação com o uso de métodos contraceptivos. Método: Estudo transversal realizado com 1252 mulheres, entre abril e junho de 2021, utilizando a versão brasileira da Escala de Autonomia Reprodutiva. Os dados foram analisados por meio de regressão linear múltipla. Resultados: Os escores médios das subesacalas foram 2,5 (dp=0,3) (Tomada de decisão), 3,8 (dp=0,3) (Ausência de Coerção) e 3,6 (dp=0,4) (Comunicação). Comparadas às mulheres que relataram não usar métodos contraceptivos, mulheres que usavam métodos de barreira ou comportamentais e as que usavam LARC mostraram maior nível de autonomia reprodutiva em todas as dimensões da Escala (p<0,001). Outros aspectos associados à autonomia reprodutiva foram a escolaridade, raça/cor, religião, grupo socioeconômico e morar com o parceiro,a depender de cada subescala. Conclusão: O tipo de método contraceptivo utilizado foi estatisticamente associado à autonomia reprodutiva em todas as subescalas.

5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0310345, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374043

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.


Resumen Objetivo Analizar la vulnerabilidad al vivenciar un embarazo no intencional entre mujeres usuarias de Unidades Básicas de Salud y los aspectos asociados. Métodos Estudio transversal con 470 mujeres usuarias de Unidades Básicas de Salud de la Coordinación Regional de Salud Este del municipio de São Paulo. Los datos se recopilaron a través de entrevistas y se utilizó la regresión logística múltiple para el análisis de los aspectos asociados. Resultados Aproximadamente la mitad de las mujeres se mostró vulnerable a vivir un embarazo no intencional (48,3 %). Mujeres en el grupo de edad de los 25 a los 34 años tuvieron más posibilidades de vulnerabilidad a un embarazo no intencional cuando comparadas con las mujeres en el grupo de edad de los 18 a los 24 años (OR=2,0; IC95 % 1,2-3,4). Lo mismo se ha observado en relación con las mujeres de 35 años o más (OR=9,7; IC95 % 5,3-17,6). Las mujeres en unión de hecho tuvieron menos posibilidades de vulnerabilidad a un embarazo no intencional en comparación con las mujeres solteras (OR=0,4; IC95 % 0,3-0,7). Las mujeres que no planificaron el embarazo anterior tuvieron más posibilidades de estar vulnerables a un embarazo no intencional cuando comparadas con las mujeres que planificaron el embarazo anterior (OR=2,5; IC95 % 1,2-5,1), a diferencia de las mujeres que nunca habían quedado embarazadas (OR=0,4; IC95 % 0,2-0,7). Conclusión Una parte significativa de las mujeres estaba vulnerable a vivir un embarazo no intencional. Los aspectos asociados a la vivencia de un embarazo no intencional fueron la edad, no tener una unión de hecho y no haber planificado el último embarazo.


Abstract Objective To analyze the vulnerability to experience an unintentional pregnancy among women users of Primary Care Centers and the associated aspects. Methods A cross-sectional study with a total of 470 women users of Primary Care Centers of the East Health Supervision Department from the city of Sao Paulo. Data were collected through interviews and multiple logistic regression was used to analyze the associated aspects. Results Approximately half of the women were found to be vulnerable to experiencing an unintentional pregnancy (48.3%). Women aged 25 to 34 years old were more likely to be vulnerable to unintentional pregnancy compared to women aged 18 to 24 years old (OR=2.0; 95%CI 1.2-3.4), the same observed for women aged 35 years old or older (OR=9.7; 95%CI 5.3-17.6). Women in a stable relationship were less likely to be vulnerable to an unintentional pregnancy compared to single women (OR=0.4; 95%CI 0.3-0.7). Women who did not plan a previous pregnancy were more likely to be vulnerable to an unintentional pregnancy compared to women who planned a previous pregnancy (OR=2.5; 95%CI 1.2-5.1), unlike women who never got pregnant (OR=0.4; 95%CI 0.2-0.7). Conclusion A significant portion of women was vulnerable to experiencing an unintentional pregnancy. The aspects associated with experiencing this pregnancy were age, not being in a stable relationship and not having planned the last pregnancy.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Gravidez não Desejada , Sistema Único de Saúde , Vulnerabilidade em Saúde , Centros de Saúde , Estudos Transversais , Fatores Etários , Anticoncepção , Saúde Reprodutiva , Fatores Sociais
6.
Rev. gaúch. enferm ; 43: e20200484, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1376940

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To assess factors associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Method: This cross-sectional study addressed 111 women aged 18-49 attending Primary Health Care Facilities in São Paulo/SP, Aracaju/SE, and Cuiabá/MT, Brazil, who reported an abortion five years before the interview held in 2015-2017. Kaplan-Meier estimates and Cox Regression were used for data analysis. Results: Oral hormonal contraceptives, male condoms, and injectable contraceptives were the methods most frequently used. The contraceptive discontinuation rate was 41.8% in the 12 months after the abortion. The pill was the method most frequently abandoned (58.3%); male condoms were the method that failed the most (72.7%), and injectable contraceptives were the method most frequently switched (50.0%). Being up to 24 years old, having ten or more years of education, having three or more children, and a desire to wait longer before becoming pregnant again were associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Conclusion: Short-acting contraceptive methods were predominant among post-abortion women. The type of discontinuation varied according to the type of method used. The factors associated with contraceptive discontinuation were age, education, parity, and reproductive intention.


RESUMEN Objetivos: Analizar los factores asociados a la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después de un aborto. Método: Estudio transversal realizado con 111 mujeres de 18 a 49 años, usuarias de Unidades Básicas de Salud de São Paulo/SP, Aracaju/SE y Cuiabá/MT, quienes reportaron aborto en los cinco años previos a la entrevista realizada entre 2015-2017. Se utilizó Kaplan-Meier y la regresión de Cox para el análisis de datos. Resultados: Tras el aborto, los métodos utilizados se centraron en los de corta duración: anticonceptivos hormonales orales, condones masculinos e inyectables. La tasa de discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos fue del 41,8% en los 12 meses posteriores al aborto. La píldora fue el método que se abandonó con más frecuencia (58,3%); el condón masculino en el que ocurrieron más fallas (72,7%); e inyectables intercambiados con mayor frecuencia (50,0%). Tener 24 años o más, 10 o más años de escolaridad, alta paridad (3 o más) y desear esperar para quedar embarazada se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto. Conclusión: Las mujeres después de un aborto utilizaron predominantemente métodos anticonceptivos de corta duración, que con mayor frecuencia se suspenden. El tipo de discontinuidad, abandono, intercambio o falla varió según el tipo de método utilizado. La edad, la educación, la paridad y la intención reproductiva se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto.


RESUMO Objetivos: Analisar os fatores associados à descontinuidade no uso de método contraceptivos após a vivência de um abortamento. Método: Estudo transversal, conduzido com 111 mulheres de 18-49 anos, usuárias de Unidades Básicas de Saúde de São Paulo/SP, Aracaju/SE e Cuiabá/MT, que relataram abortamento nos cinco anos anteriores às entrevistas realizadas entre 2015-2017. Utilizou-se Kaplan-Meier e regressão de Cox para análise dos dados. Resultados: Os métodos mais utilizados foram o contraceptivo hormonal oral, preservativo masculino e injetáveis. A taxa de descontinuidade contraceptiva foi 41,8% nos 12 meses. A pílula foi o método mais abandonado (58,3%); o preservativo masculino aquele que mais falhou (72,7%); e injetáveis os mais trocados (50,0%). Ter até 24 anos de idade, mais de 10 anos de escolaridade, três ou mais filhos e querer esperar mais para engravidar associaram-se a descontinuar o uso dos métodos contraceptivos após o abortamento. Conclusão: Após o abortamento, as mulheres usaram predominantemente métodos contraceptivos de curta duração. O tipo de descontinuidade, abandono, troca ou falha, variou conforme o método usado. Os fatores associados à descontinuidade contraceptiva foram a idade, a escolaridade, a paridade e a intenção reprodutiva.

7.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35(2022): 1-9, 2022.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-CVEPROD, SES-SP | ID: biblio-1417014

RESUMO

Objetivo: Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos: Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados: Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão: Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.


Assuntos
Mulheres , Casamento , Modelos Logísticos , Grupos Etários
8.
Aging Ment Health ; 27(2)2022.
Artigo em Inglês | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP | ID: biblio-1418022

RESUMO

Objectives: Although the majority of older adults experience sexual satisfaction regardless of their sexual activity, there are few studies that address sexuality in aging, especially in Latin America. The objective of this study was to assess the prevalence of sexual activity and satisfaction among older adults in two time-points, as well as their sociodemographic and health predictors.Method: We analyze data from 1,464 older adults aged 60 years or over from the Health, Well-Being, and Aging (SABE) cohort study conducted in Brazil. Multivariable regression models were used to determinate the factors associated with sexual activity and sexual satisfaction, stratified by gender. Results: Among older adults, the prevalence of sexual activity was 48%, while the vast majority reported feeling sexually satisfied (80%). Men had more sexual activity than women, while women presented greater sexual satisfaction than men. After the follow-up, older adults that were married were more likely to have sexual activity. In women, being older than 71 years was associated with lower sexual activity. In men, those with mobility problems and depression were less likely to have sexual activity. Regarding sexual satisfaction, having depression remained a leading factor for lower sexual satisfaction in men.Conclusion: Despite beliefs, a high percentage of older adults reported being sexually active and feeling sexually satisfied. Our results highlight the gender difference in the predictors of sexual activity and sexual satisfaction. Since sexuality is important for well-being throughout life, preventing factors that decrease sexual activity and sexual satisfaction in aging could help improve the quality of life of older adults.


Assuntos
Satisfação Pessoal , Comportamento Sexual , Estudos de Coortes
9.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3506, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1347593

RESUMO

Objective: to analyze the correlation between child development and pregnancy planning and other associated aspects. Method: a cross-sectional study conducted with 125 mother-child dyads, the children aged from 11 to 23 months old and attending daycare centers located in socially disadvantaged areas. Child development according to domains was assessed using the Ages & Stages Questionnaire-BR and pregnancy planning was evaluated through the London Measure of Unplanned Pregnancy. The mothers were interviewed at their homes and non-parametric tests were used for data analysis. Results: 17.6% of the pregnancies were unplanned, 24.8% were planned and 57.6% were ambivalent. Inadequate development in the different domains ranged from 21% to 40% and was not associated with pregnancy planning. However, the "communication" domain was associated with Bolsa Família and the "personal/social" and "communication" domains, with gender; while "personal/social", "broad motor coordination" and "fine motor coordination" were domains related to the child's age. Conclusion: no correlation between pregnancy planning and child development was observed; however, the low frequency of planned pregnancies and the high percentages of inadequate child development show the need to invest in the training of health professionals, both for contraceptive care and preconception health and for the promotion of child development, especially in socioeconomically disadvantaged contexts.


Objetivo: analizar la relación entre el desarrollo infantil y la planificación del embarazo y otros aspectos asociados. Método: estudio transversal realizado con 125 díadas madre e hijo de 11 a 23 meses, que concurren a guarderías infantiles ubicadas en zonas socialmente desfavorables. El desarrollo infantil de acuerdo con los dominios se evaluó mediante el Ages & Stages Questionnaire-BR y la planificación del embarazo mediante la London Measure of Unplanned Pregnancy. Las madres fueron entrevistadas en sus domicilios y se utilizaron pruebas no paramétricas para el análisis de los datos. Resultados: se registró que 17,6% de los embarazos no fue planificados, 24,8% fue planificado y 57,6% ambivalente. El desarrollo inadecuado en los diferentes dominios osciló entre el 21% y el 40% y no estaba asociado con la planificación del embarazo. Sin embargo, el dominio "comunicación" se asoció con Bolsa Familia; los dominios "personal/social" y "comunicación" con el sexo; mientras que los dominios "personal/social", "coordinación motora gruesa" y "coordinación motora fina" estaban relacionados con la edad del niño. Conclusión: no se observó relación entre la planificación del embarazo y el desarrollo infantil, sin embargo, la baja frecuencia de embarazos planificados y los altos porcentajes de desarrollo infantil inadecuado demuestran que es necesario invertir en la capacitación de los profesionales de la salud, tanto para la atención sobre anticoncepción y salud preconcepcional, como para la promoción del desarrollo infantil, especialmente en contextos socioeconómicos desfavorables.


Objetivo: analisar a relação entre desenvolvimento infantil e planejamento da gravidez e outros aspectos associados. Método: estudo transversal conduzido com 125 díades mãe-criança de 11 a 23 meses de idade, frequentadoras de creches localizadas em áreas socialmente desfavoráveis. O desenvolvimento infantil segundo domínios foi avaliado com aplicação do Ages & Stages Questionnaire-BR e o planejamento da gravidez por meio do London Measure of Unplanned Pregnancy. Mães foram entrevistadas nos domicílios e utilizou-se testes não paramétricos para análise dos dados. Resultados: verificou-se 17,6% de gravidez não planejada, 24,8% foram planejadas e 57,6% ambivalentes. O desenvolvimento inadequado nos diferentes domínios variou de 21-40% e não teve associação com o planejamento da gravidez. No entanto, o domínio "comunicação" associou-se com Bolsa Família; os domínios "pessoal/social" e "comunicação" com sexo; ao passo que "pessoal/social", "coordenação motora ampla" e "coordenação motora fina" foram domínios relacionados com a idade da criança. Conclusão: não foi observada relação entre o planejamento da gravidez e o desenvolvimento infantil, porém, a baixa frequência de gestações planejadas e os elevados percentuais de inadequado desenvolvimento infantil mostram a necessidade de se investir na capacitação dos profissionais de saúde, tanto para a atenção em contracepção e saúde pré-concepcional, quanto para a promoção do desenvolvimento infantil, especialmente em contextos socioeconômicos desfavoráveis.


Assuntos
Humanos , Enfermagem Primária , Desenvolvimento Infantil , Saúde da Criança , Gravidez não Planejada , Saúde Materna
10.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3481, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1347618

RESUMO

Objective: 1)to assess the gestational age at the beginning of antenatal care and its covariates; 2)to assess the number of antenatal visits and its covariates; and 3)to identify the reasons for the late initiation of antenatal care and for attending less than four visits among postpartum women living in Nampula, Mozambique. Method: cross-sectional study conducted with 393 mothers who answered a structured instrument in face-to-face interviews. Logistic regression was used to analyze the covariates of having initiated antenatal care up to the 16thgestational week, having attended four or more antenatal visits, and reporting both situations simultaneously. Results: all postpartum women underwent antenatal care, but only 39.9% started it until the 16thgestational week, 49.1% attended four or more visits, and 34.1% reported both events. Having concluded high school (ORadj=1.99; 95%CI=1.19-3.31) or college (ORadj=3.87; 95%CI=1.47-10.18) were aspects associated with reporting both situations. The reasons for the late initiation of antenatal care and attending less than four visits were as follows: not finding it important to attend several visits, not having easy access to the health facility, not being aware about pregnancy, and not having a companion for the visits. Conclusion: the gestational age at the beginning of antenatal care and the number of antenatal visits are lower than the current recommendations in the country.


Objetivo: 1) analizar la edad gestacional al inicio del control prenatal y aspectos asociados; 2) analizar el número de consultas realizadas y aspectos asociados; y 3) identificar las razones del inicio tardío del control prenatal y de la realización de menos de cuatro consultas por parte de las mujeres posparto que residen en Nampula, Mozambique. Método: estudio transversal con 393 puérperas, que respondieron a un instrumento estructurado en entrevistas presenciales. Se utilizó regresión logística para analizar aspectos asociados a haber iniciado el control prenatal como máximo en la semana 16 de gestación, haber asistido a cuatro o más consultas prenatales y reportar ambas situaciones simultáneamente. Resultados: todas las puérperas realizaron el control prenatal, pero solo el 39,9% lo inició como máximo en la semana 16 de gestación; el 49,1% realizó cuatro o más consultas y el 34,1% informó ambos eventos. La educación secundaria (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31) o la educación superior (ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18) fueron aspectos asociados al informe de ambas situaciones. Las razones del inicio tardío del control prenatal y de la realización de menos de cuatro consultas fueron: no considerar que fuera importante realizar varias consultas, no tener fácil acceso al centro de salud, no saber que estaba embarazada y no tener acompañante para las consultas. Conclusión: la edad gestacional para iniciar el control prenatal y el número de consultas realizadas son inferiores a las recomendaciones vigentes en el país.


Objetivo: 1) analisar a idade gestacional de início do pré-natal e aspectos associados; 2) analisar o número de consultas realizadas e aspectos associados; e 3) identificar as razões para o início tardio do pré-natal e para a realização de menos de quatro consultas entre puérperas residentes em Nampula, Moçambique. Método: estudo transversal com 393 puérperas, que responderam a um instrumento estruturado em entrevistas face a face. Utilizou-se regressão logística para analisar aspectos associados a ter iniciado o pré-natal até 16ª semana de gestação, ter realizado quatro ou mais consultas de pré-natal e relatar as duas situações simultaneamente. Resultados: todas as puérperas realizaram pré-natal, mas apenas 39,9% iniciaram pré-natal até a 16ª semana de gravidez; 49,1% realizaram quatro ou mais consultas e 34,1% relataram ambos eventos. O ensino secundário (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31;) ou superior (ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18) foram aspectos associados a reportar ambas situações. As razões para início tardio do pré-natal e realização de menos de quatro consultas foram: não achar importante realizar várias consultas, não ter fácil acesso ao centro de saúde, não saber que estava grávida e não ter acompanhante para as consultas. Conclusão: a idade gestacional de início do pré-natal e o número de consultas realizadas são inferiores às recomendações vigentes no país.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Idade Gestacional , Saúde Materna , Moçambique , Cuidados de Enfermagem
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(12): e00055221, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1350417

RESUMO

Os objetivos do estudo foram estimar a ocorrência de bridging, ou seja, o quanto as mulheres que não usavam métodos contraceptivos, começaram a utilizá-los no mês subsequente ao uso da anticoncepção de emergência; e estimar as taxas de descontinuidade contraceptiva antes e após o uso da anticoncepção de emergência. A coleta dos dados ocorreu por meio de um histórico retrospectivo diário sobre o uso de métodos nos 30 dias antes e após o uso da anticoncepção de emergência, com 2.051 usuárias de unidades básicas de saúde de São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Resultados do estudo revelaram que, em média, as mulheres iniciaram o uso do método 7,6 dias (DP = 2,4) após o uso da anticoncepção de emergência e a descontinuidade ocorreu 17,1 dias (DP = 7,0) após o uso da mesma. A maioria das mulheres utilizou um método de forma contínua 30 dias antes (44,4%) e 30 dias após (65,7%) a anticoncepção de emergência. Foi identificado que apenas 8,1% das mulheres que não utilizavam método antes da anticoncepção de emergência, usaram após o seu uso (bridging). Ter 35 ou mais anos de idade (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) associou-se com o uso de métodos contraceptivos após a utilização da anticoncepção de emergência, entre mulheres que não usavam métodos. Residir em Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9), associou-se negativamente. Concluiu-se que uma ínfima parte das mulheres que não utilizava método anticoncepcional algum antes da anticoncepção de emergência, iniciaram o uso após o uso desta (bridging).


The study's objectives were to estimate the occurrence of bridging, that is, the degree to which women that had not been using contraceptive methods began to use them in the month following the use of emergency contraception, and to estimate the rates of contraceptive discontinuity before and after the use of emergency contraception. Data collection occurred through a retrospective daily history on the use of methods in the 30 days before and after the use of emergency contraception, with 2,051 users of primary health care units in São Paulo, Aracaju (Sergipe), and Cuiabá (Mato Grosso), Brazil. The study's results showed that on average, women began their use of the method 7.6 days (SD = 2.4) after the use of emergency contraception, and that discontinuity occurred 17.1 days (SD = 7.0) after its use. Most of the women used the method continuously 30 days before (44.4%) and 30 days after (65.7%) emergency contraception. Only 8.1% of the women who had not been using the method before emergency contraception used it afterwards (bridging). Age 35 years or older (OR = 1.8; 95%CI: 1.4-2.6) was associated with the use of contraceptive methods after the use of emergency contraception among women who had not been using methods before. Residence in Aracaju (OR = 0.7; 95%CI: 0.4-0.9) showed an inverse association. In conclusion, a negligible portion of women who had not been using contraceptive methods before emergency contraception began using them afterwards (bridging).


Los objetivos del estudio fueron estimar la ocurrencia de bridging, es decir, durante cuánto tiempo las mujeres, que no usaban métodos contraceptivos, comenzaron a utilizarlos en el mes subsiguiente al uso de la anticoncepción de emergencia; así como estimar las tasas de discontinuidad anticonceptiva antes y después del uso de métodos anticonceptivos de emergencia. La recogida de datos se produjo mediante un historial retrospectivo diario sobre el uso de métodos durante 30 días antes y después del uso de anticonceptivos de emergencia, con 2.051 pacientes de unidades básicas de salud de São Paulo, Aracaju (Sergipe) y Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Los resultados del estudio revelaron que, de media, las mujeres comenzaron el uso del método 7,6 días (DE = 2,4) tras el uso de la anticoncepción de emergencia, y la discontinuidad se produjo 17,1 días (DE = 7,0) tras la utilización de la misma. La mayoría de las mujeres utilizaron un método de forma continua 30 días antes (44,4%) y 30 días después (65,7%) de la anticoncepción de emergencia. Se identificó que solamente un 8,1% de las mujeres que no utilizaban un método antes de la anticoncepción de emergencia, tras su uso, comenzaron con el (bridging). Tener 35 o más años de edad (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) se asoció con el uso de métodos anticonceptivos, tras la utilización de la anticoncepción de emergencia, entre mujeres que no usaban métodos. Residir en Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9) se asoció negativamente. Se concluyó que una ínfima parte de las mujeres que no utilizaban método antes de la anticoncepción de emergencia comenzaron con su uso tras la misma (bridging).


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Anticoncepção Pós-Coito , Brasil , Estudos Retrospectivos , Anticoncepção , Comportamento Contraceptivo , Anticoncepcionais
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-11, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1352159

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the use of male condoms and dual protection by Brazilian adolescent men, as well as their associated aspects. METHODS: A database from the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA) was used for this national cross-sectiotabelnal school-based research. The sample included adolescents of both sexes, aged between 12 and 17 years old, selected through cluster sampling in 2014 (n = 75,060). This study analyzed information from adolescent men who reported having had sexual intercourse (n = 12,215). The dependent variables were the use of male condoms and the use of dual protection (simultaneous use of male condoms and oral hormonal contraceptives) in the last sexual intercourse. Data were analyzed using univariate and multiple logistic regression. RESULTS: Most adolescents used a male condom in the last sexual intercourse, while the use of double protection was quite low. The use of male condoms, reported by 71% (95%CI 68.7-73.1), was positively associated with age, living with both parents, and having used alcohol in the previous 30 days. The use of double protection, reported by 3.6% (95%CI 2.8-4.5) was positively associated with age and studying in a private school, as well as negatively associated with tobacco use in the previous 30 days. CONCLUSIONS: The wide difference shown in the proportion of condom or dual protection use in the last sexual intercourse draws attention to the different logics that govern juvenile sexual relations. The low proportion of dual protection use may be a reflection of men's lack of knowledge about a function that has historically been attributed to women, which is contraception. Thus, one must deconstruct such dichotomy that the sphere of sexuality is of the domain/interest of men, while that of reproduction concerns only women.


RESUMO OBJETIVO: Analisar o uso de preservativo masculino e de dupla proteção por homens adolescentes brasileiros, bem como os aspectos associados. MÉTODOS: Utilizou-se banco de dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) para este estudo transversal nacional de base escolar. A amostra incluiu adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 12 e 17 anos de idade, selecionados por meio de amostragem por conglomerados, em 2014 (n = 75.060). O presente estudo analisou informações dos homens adolescentes que relataram já ter tido relação sexual (n = 12.215), tendo como variáveis dependentes o uso de preservativo masculino e o uso de dupla proteção (uso simultâneo de preservativo masculino e contraceptivo hormonal oral) na última relação sexual. Os dados foram analisados por meio de regressão logística univariada e múltipla. RESULTADOS: A maior parte dos adolescentes usou preservativo masculino na última relação sexual, enquanto o uso de dupla proteção foi bastante baixo. O uso de preservativo masculino, referido por 71% (IC95% 68,7-73,1), associou-se positivamente à idade, a coabitar com ambos os pais e a ter usado álcool nos 30 dias anteriores. O uso de dupla proteção, referido por 3,6% (IC95% 2,8-4,5) associou-se positivamente à idade e a estudar em escola privada e negativamente ao uso de tabaco nos 30 dias anteriores. CONCLUSÕES: A larga diferença apresentada na proporção de uso de preservativo ou de dupla proteção na última relação sexual chama atenção para as distintas lógicas que presidem as relações sexuais juvenis. A baixa proporção aqui encontrada de uso da dupla proteção pode ser reflexo do desconhecimento masculino sobre uma função que tem sido historicamente atribuída às mulheres, que é a contracepção. Dessa forma, é necessário desconstruir a dicotomia de que a esfera da sexualidade é de domínio/interesse dos homens enquanto a da reprodução concerne apenas às mulheres.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Comportamento do Adolescente , Preservativos , Comportamento Sexual , Brasil , Anticoncepção
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.2): 3671-3682, 2021.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP | ID: biblio-1428961

RESUMO

Pouco se sabe sobre o uso da anticoncepção de emergência entre mulheres de diferentes regiões do país. Este estudo analisou o uso da anticoncepção de emergência e os aspectos associados, bem como o uso de métodos contraceptivos antes e após. Trata-se de estudo transversal, conduzido com 2.051 mulheres de 18-49 anos, usuárias de 76 Unidades Básicas de Saúde de São Paulo-SP, Aracaju-SE e Cuiabá-MT. Os aspectos associados ao uso da anticoncepção de emergência foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Mais da metade das mulheres relatou já ter usado a anticoncepção de emergência (56,7%). Ter alta escolaridade, ser de grupo socioeconômico mais favorecido, ter trabalho remunerado e ter tido quatro ou mais parceiros sexuais associou-se com uso de anticoncepção de emergência. Ter 35 anos de idade ou mais e estar em união estável associou-se negativamente. Da última vez que usaram a anticoncepção de emergência, 53,2% usavam outro método, sendo preservativo masculino e pílula oral os mais frequentes. Das que não usavam método, metade adotou método regular após o uso (51,7%). Conclui-se que a anticoncepção de emergência é amplamente utilizada e parece não contribuir para interrupção do método contraceptivo de uso regular


Assuntos
Anticoncepção Pós-Coito , Saúde Reprodutiva , Saúde da Mulher , Planejamento Familiar
14.
BMC womens health ; 21(1)2021.
Artigo em Inglês | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-CVEPROD, SES-SP | ID: biblio-1418133

RESUMO

Background Studies have examined the impact of contextual factors on the use of contraceptives among adolescents and found that many measures of income and social inequality are associated with contraceptive use. However, few have focused on maternal and primary health indicators and its influence on adolescent contraceptive use. This paper assesses whether maternal mortality rates, antenatal care visits, and primary healthcare coverage are associated with pill and condom use among female adolescents in Brazil. Methods We used data from the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), a national, school-based cross-sectional study conducted in Brazil. A subsample of all female adolescents who had ever had sexual intercourse and were living in one of the 26 State capitals and the Federal District was selected (n = 7415). Multilevel mixed effects logistic regression models were estimated to examine the effect of contextual variables on pill and condom use. Results Sixty-five percent of female adolescents reported using pill while 21.9% reported using condom during the last sexual intercourse. Adolescents living in municipalities with low maternal mortality and high antenatal care coverage were significantly more likely to use pill during the last sexual intercourse compared to those from municipalities with high maternal mortality and low antenatal care coverage. Primary healthcare coverage (proportion of the population covered by primary healthcare teams) was not significantly associated with either condom or pill use during the last sexual intercourse. Conclusion Our findings suggest that promoting the use of pill among female adolescents may require approaches to strengthen healthcare systems rather than those focused solely on individual attributes.


Assuntos
Preservativos
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e0014220, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153683

RESUMO

O objetivo foi estimar as taxas de descontinuidade total no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino, bem como verificar as taxas de interrupção por abandono e por troca para método mais eficaz e menos eficaz. Dados de 2.051 mulheres usuárias de unidades básicas de saúde de três capitais brasileiras foram coletados por meio do calendário contraceptivo. Os resultados mostraram que 24,5% das usuárias do contraceptivo hormonal oral, 33,5% das usuárias de contraceptivo hormonal injetável e 39% das usuárias do preservativo masculino haviam descontinuado o uso do método até 12 meses de uso, independentemente da razão. Houve pouca variação nas taxas entre capitais, mas não no método utilizado. A principal razão para descontinuar o uso do método contraceptivo foi por querer engravidar (20,8%). Um total de 20% das mulheres engravidou enquanto usava algum método, e essa proporção alcançou 25,7% entre usuárias do preservativo masculino. Ressalta-se que, após 12 meses de uso, a taxa de abandono por razões relacionadas ao método contraceptivo foi de 11,4% entre usuárias do injetável. A taxa de troca para método mais eficaz foi de 15,9% entre usuárias do preservativo masculino, e a taxa de troca para método menos eficaz foi de 16,3% entre usuárias do contraceptivo hormonal injetável. As taxas de descontinuidade contraceptiva foram altas e variaram conforme o tipo de método contraceptivo utilizado.


The study aimed to estimate the total contraceptive discontinuity rates in the use of oral and injectable hormonal contraceptives, and male condoms and dropout rates due to switches to more effective and less effective methods. Data on 2,051 women, users of primary healthcare services in three Brazilian state capitals, were collected using the contraceptive calendar. The results showed that 24.5% of users of oral hormonal contraceptives, 33.5% of users of injectables, and 39% of users of male condoms had discontinued the respective method after 12 months of use, independently of the reason, and that the rates varied little between the capitals but did depend on the method. The main reason for discontinuing use of the contraceptive method was the desire to become pregnant (20.8%). Conception while using the method was reported by 20% of the women, a proportion that reached 25.7% in users of male condoms. After 12 months with the method, the dropout rate for reasons related to the contraceptive method was 11.4% in users of injectables; 15.9% of users of male condoms switched to a more effective method; and 16.3% of users of injectables switched to a less effective method. Contraceptive discontinuity rates were high and varied according to the contraceptive method.


El objetivo fue estimar las tasas de discontinuidad contraceptiva totales en el uso del contraceptivo hormonal oral o inyectable y del preservativo masculino, así como por abandono, cambio por un método más eficaz o menos eficaz. Se recogieron datos de 2.051 mujeres usuarias de unidades básicas de salud de tres capitales brasileñas mediante el calendario contraceptivo. Los resultados expusieron que un 24,5% de las usuarias del contraceptivo hormonal oral, un 33,5% de las usuarias de inyectables y un 39% de las usuarias del preservativo masculino habían discontinuado el uso del método tras 12 meses de uso, independientemente de la razón, siendo que las tasas poco variaron entre las capitales, pero sí dependiendo del método utilizado. La principal razón para interrumpir el uso del método contraceptivo fue querer quedarse embarazada (20,8%). Quedarse embarazada mientras se usaba el método fue informado por un 20% de las mujeres, proporción que alcanza un 25,7% entre usuarias del preservativo masculino. Se resalta que, tras 12 meses de uso del método, la tasa de abandono por razones relacionadas con el método contraceptivo fue un 11,4% entre usuarias de los inyectables; la tasa de cambio hacia un método más eficaz fue 15,9% entre usuarias del preservativo masculino; y la tasa de cambio por un método menos eficaz fue 16,3% entre usuarias de los inyectables. Las tasas de discontinuidad contraceptiva fueron altas y variaron según el tipo de método contraceptivo utilizado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Preservativos , Anticoncepcionais Femininos , Brasil , Anticoncepção , Anticoncepcionais Orais Hormonais
16.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155288

RESUMO

Abstract Objectives: to identify the absence of one or more general child development milestones and by domains, and associated factors. Methods: cross-sectional study with 334 children under three years of age conducted out at Primary Health Care Facilities, São Paulo, Brazil. The dependent variable was the general child development and the fine motor, gross motor, social and psychic domains evaluated using the Developmental Surveillance Instrument of the Brazilian Ministry of Health. Data were obtained by interviewing the mothers and observing children. The chi-square test and logistic regression analyses were used. Results: absence of one or more milestones of general child development was found in 52.1% of children, especially, in the fine motor domain. We found an association between general child development with age (OR = 4.4; CI95%= 2.0-9.9) and the place of stay of the child who does not attend daycare (OR = 3.7; CI95%= 1.3-10.5). Conclusions: the absence of one or more milestones of general child development is high and associated with aspects of the child and the environment. This emphasizes the importance of promoting developmental surveillance in Primary Health Care Facilities among health professionals using the official instrument recommended by the Brazilian Ministry of Health.


Resumen Objetivos: identificar la ausencia de uno o más hitos del desarrollo infantil global y por dominios, y factores asociados. Métodos: estudio transversal con 334 menores de tres años de edad, realizado en centros de atención primaria de una ciudad de São Paulo, Brasil. La variable dependiente fue el desarrollo infantil global y los dominios madurativo, psicomotor, social y psíquico, evaluados utilizando el Instrumento de Vigilancia del Desarrollo del Ministerio de Salud de Brasil. Los datos fueron obtenidos por entrevista a las madres y observación de los niños. Se utilizó prueba de chi-cuadrado y regresión logística. Resultados: 52,1% de los niños presentaron ausencia de uno o más hitos del desarrollo infantil global, con mayor proporción de ausencia de hitos en el dominio madurativo. Se encontró asociación del desarrollo infantil global con la edad (OR= 4,4; IC95%= 2,0-9,9) y lugar de permanencia del niño que no asiste a guardería (OR= 3,7; IC95%= 1,3-10,5). Conclusiones: la ausencia de uno o más hitos del desarrollo infantil global es elevada, asociada a factores infantiles y ambientales. Esto refuerza la importancia de promover entre los profesionales de la salud la vigilancia del desarrollo infantil en la atención primaria, utilizando el instrumento oficial estipulado por el Ministerio de Salud de Brasil.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Desenvolvimento Infantil , Saúde da Criança , Assistência Integral à Saúde , Brasil , Estudos Transversais
17.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3328, 2020. tab
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1126987

RESUMO

Objective: to analyze the use of contraceptive methods and the intention to become pregnant among women attending the Brazilian Unified Health System. Method: a cross-sectional study conducted with 688 women aged 18-49 years old, attending the Family Health Strategy Facilities in the eastern part of the city of São Paulo, Brazil, who were awaiting medical or nursing consultation. Data were obtained through interviews with a structured instrument, allocated in tablets. The analysis was conducted with "strong desire to avoid pregnancy" as the dependent variable. Chi-square and multiple logistic regression were used, calculated in Stata 14.2. Results: 56.5% used some contraceptive method, covariates of the strong desire to avoid pregnancy were marital status (OR=0.49; CI95%=0.33-0.74), parity - two and more children (OR=15.9; IC95%=4.29-59.1); and pregnancy planning - planned (OR=0.69; IC95%=0.73-0.94) and ambivalent (OR=2.94; IC95%=1.30-3.83). There was no statistical difference between the strong desire to avoid pregnancy and the type of contraceptive used. Conclusion: women with a strong desire to avoid pregnancy used basically the same types of contraceptive methods as women in general, which shows that they have not been supported to achieve their reproductive preferences.


Objetivo: analisar o uso de métodos contraceptivos e intencionalidade de engravidar entre mulheres atendidas no Sistema Único de Saúde. Método: estudo transversal conduzido com 688 mulheres de 18-49 anos de idade, usuárias de Unidades Estratégia Saúde da Família da zona Leste da cidade de São Paulo, Brasil, que aguardavam consulta médica ou de enfermagem. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com instrumento estruturado, alocado em tablets. A análise foi conduzida tendo como variável dependente "forte desejo de evitar a gravidez". Utilizou-se qui-quadrado e regressão logística múltipla, calculados no Stata 14.2. Resultados: 56,5% usaram algum método contraceptivo; covariáveis do forte desejo de evitar a gravidez: estado civil (OR= 0,49; IC 95% = 0,33-0,74), paridade - dois e mais filhos (OR = 15,9; IC95% = 4,29- 59,1); e planejamento da gravidez - planejado (OR = 0,69; IC95% = 0,73-0,94) e ambivalente (OR = 2,94; IC95% = 1,30-3,83). Não houve diferença estatística entre o forte desejo de evitar a gravidez e o tipo de contraceptivo utilizado. Conclusão: As mulheres com forte desejo de evitar a gravidez usavam basicamente os mesmos tipos de métodos contraceptivos que as mulheres em geral, o que mostra que elas não foram apoiadas para alcançar suas preferências reprodutivas.


Objetivo: analizar el uso de métodos anticonceptivos y la intencionalidad de embarazo entre las mujeres que usan el Sistema Público de Salud Brasileño, SUS. Método: estudio transversal realizado con 688 mujeres de entre 18 y 49 años, usuarias de las Unidades de Estrategia de Salud Familiar en la zona este de la ciudad de São Paulo, Brasil, que esperaban por su cita médica o de enfermería. Datos obtenidos a través de entrevistas con un instrumento estructurado, cargado en tablets. El análisis se realizó con el "fuerte deseo de evitar el embarazo" como variable dependiente. Se utilizó regresión logística múltiple y prueba de chi-cuadrado, calculadas en Stata 14.2. Resultados: 56,5% utilizaba algún método anticonceptivo; 56.5% utilizó algún método anticonceptivo, covariables del fuerte deseo de evitar el embarazo: estado civil (OR= 0.49; IC 95% = 0.33-0.74), paridad - dos y más niños (OR = 15 , 9; IC 95% = 4.29-59.1); y planificación del embarazo: planeado (OR = 0,69; IC 95% = 0,73-0,94) y ambivalente (OR = 2,94; IC 95% = 1,30-3,83). No hubo diferencia estadística entre el fuerte deseo de evitar el embarazo y el tipo de anticonceptivo utilizado. Conclusión: las mujeres con un fuerte deseo de evitar el embarazo utilizaron básicamente los mismos tipos de métodos anticonceptivos que las mujeres en general, lo que demuestra que no recibieron apoyo para lograr sus preferencias reproductivas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Enfermagem , Anticoncepção , Comportamento Contraceptivo , Anticoncepcionais , Intenção
18.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3232, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1058543

RESUMO

Objective: to analyze the level of knowledge about the intrauterine device, the interest in using it and the relationship between these events among women in reproductive age. Method: cross-sectional study conducted with 1858 women between 18 and 49 years old, attending Primary Health Care Facilities. Data were obtained in face-to-face interviews. The level of knowledge was evaluated by items with answers options "agree", "disagree" and "I don't know". Knowledge was categorized as below/equal and above the median. Chi-square and multiple logistic regression were used in Stata 14.2 (95% confidence level). Results: intrauterine device current use was not frequent (1.7%; n=32) and the level of knowledge was higher among women between 25 and 34 years old, white, living in Aracaju (Sergipe), who were more educated, and who were currently using or had already used the intrauterine device. Interest in using the intrauterine device (38.0%; n=634) was higher among younger women, single, more educated, had health insurance, no children and with higher level of knowledge about the intrauterine device. Conclusion: the level of knowledge about the intrauterine device was associated with the interest in using it.


Objetivo: analisar o nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino, o interesse em usá-lo e a relação desses eventos entre mulheres em idade reprodutiva. Método: estudo transversal conduzido com 1858 mulheres de 18-49 anos de idade, usuárias de Unidades Básicas de Saúde. Os dados foram obtidos por entrevistas face a face. Avaliou-se o nível de conhecimento por meio de itens que admitiam repostas do tipo concordo, não concordo e não sei, cujo escore foi categorizado em abaixo/igual e acima da mediana. Utilizaram-se qui-quadrado e regressão logística múltipla, calculados no Stata 14.2 (nível de confiança igual a 95%). Resultados: o uso atual do dispositivo intrauterino foi pouco frequente (1,7%; n=32), sendo o nível de conhecimento maior entre mulheres com 25-34 anos de idade, mais escolarizadas, brancas, que usavam/já tinham usado o dispositivo intrauterino e residentes em Aracaju, Sergipe. O interesse em usar o dispositivo intrauterino (38,0%; n=634) foi maior entre as mulheres mais jovens, com maior escolaridade, com plano de saúde, solteiras, sem filhos e com maior nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino. Conclusão: o nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino foi associado ao interesse em usá-lo.


Objetivo: analizar el nivel de conocimiento sobre el dispositivo intrauterino, el interés en usarlo y la relación de estos eventos entre las mujeres en edad reproductiva. Método: estudio transversal realizado con 1858 mujeres entre 18 y 49 años, usuarias de Unidades Básicas de Salud. Los datos se obtuvieron a través de entrevistas personales. El nivel de conocimiento se evaluó mediante ítems que permitieron respuestas del tipo de acuerdo, en desacuerdo y no sé, cuyo puntaje se clasificó como inferior/igual y superior a la mediana. Se utilizaron chi-cuadrado y regresión logística múltiple, calculados en el Stata 14.2 (nivel de confianza del 95%). Resultados: el uso actual del dispositivo intrauterino fue poco frecuente (1,7%; n=32) y el nivel de conocimiento fue mayor entre las mujeres blancas de 25 a 34 años, más educadas, que ya usaban o habían usado el dispositivo intrauterino y residentes en Aracaju, Sergipe. El interés en usar el dispositivo intrauterino (38,0%; n=634) fue mayor entre las mujeres más jóvenes, con mayor nivel educativo, con seguro médico, solteras, sin hijos y con un mayor nivel de conocimiento sobre el dispositivo intrauterino. Conclusión: el nivel de conocimiento sobre el dispositivo intrauterino se asoció con el interés en usarlo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Aleitamento Materno , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Relação entre Gerações , Avós
19.
Rev. bras. enferm ; 72(supl.3): 17-24, 2019. tab
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1057711

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify determinants of preconception preparation among women with planned pregnancies. Method: A cross-sectional study with a probabilistic sample of 264 women between 18 and 49 years of age who had or were undergoing planned pregnancies, and were users of two School Health Centers in the city of São Paulo. Analysis was conducted through univariate and multiple logistic regression of three variable blocks: 1) social and demographic characteristics; 2) sexual and reproductive characteristics; 3) preexisting health conditions. Results: Women with higher education, belonging to economic groups A and B, and older women with infertility were more likely to perform preconception training. Conclusion: Preconception care has a strong social determination, as women with more favorable social profiles are more likely to perform it. Experience with infertility is also instrumental in the likelihood of preconception care.


RESUMEN Objetivo: Analizar los determinantes de la realización de la preparación preconcepcional entre mujeres con embarazo planificado. Método: Estudio transversal con muestra probabilística de 264 mujeres de 18 a 49 años con embarazo planificado, usuarias de dos Centros de Salud Escuela de la ciudad de São Paulo. Análisis conducido por medio de regresión logística univariada y múltiple en tres bloques: 1) características sociales y demográficas; 2) características sexuales y reproductivas; 3) condiciones de salud preexistentes. Resultados: Las mujeres de más alta escolaridad, de los grupos económicos A y B, más viejas y con cuadro de infertilidad tuvieron mayor probabilidad de realizar la preparación preconcepcional. Conclusión: La realización de la preparación preconcepcional tiene fuerte determinación social, pues las mujeres con perfiles sociales más favorables presentan mayor probabilidad de realizarlo. La experiencia de infertilidad también fue determinante para su realización.


RESUMO Objetivo: Analisar os determinantes da realização do preparo pré-concepcional entre mulheres com gravidez planejada. Método: Estudo transversal com amostra probabilística de 264 mulheres de 18 a 49 anos de idade com gravidez atual ou anterior planejada, usuárias de dois Centros de Saúde Escola da cidade de São Paulo. Análise conduzida por meio de regressão logística univariada e múltipla em três blocos: 1) características sociais e demográficas; 2) características sexuais e reprodutivas; 3) condições de saúde preexistentes. Resultados: Mulheres de mais alta escolaridade, dos grupos econômicos A e B, mais velhas e com quadro de infertilidade tiveram maior chance de realizar o preparo pré-concepcional. Conclusão: A realização do preparo pré-concepcional tem forte determinação social, pois mulheres com perfis sociais mais favoráveis apresentam maior chance de realizá-lo. Experiência de infertilidade também foi determinante para sua realização.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Cuidado Pré-Concepcional , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Etários , Escolaridade , Serviços de Planejamento Familiar , Pessoa de Meia-Idade
20.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 17(4): 749-756, Oct.-Dec. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013054

RESUMO

Abstract Objectives: to assess satisfaction with the use of contraceptive methods among women attending primary health care services in São Paulo, Brazil. Methods: crosssectional study conducted with a sample of 668 women aged 1849 years, who were enrolled in 38 primary health care facilities in São Paulo city, Brazil, in 2015. Exclusion criteria were no sexual initiation, use of irreversible contraceptive methods for more than five years, pregnancy and no contraceptive method use. Data were analyzed using chisquare and multivariate logistic regression. Results: in general, women were satisfied with current contraceptive method (78.7%). The higher percentage of satisfaction was observed among IUD users (94.7%), and female and male sterilization users (93.5% and 91.7%, respectively). Withdrawal users were less satisfied (52.9%). Contraceptive method itself was the only factor associated with satisfaction. Barrier or traditional method users were less likely to be satisfied with their contraceptive methods than irreversible method users. Conclusions: long acting contraceptive method and irreversible method users were more satisfied with their contraceptive methods. Efforts should be undertaken in order to make these contraceptives available and accessible in primary health care facilities in Brazil.


Resumo Objetivos: avaliar a satisfação com o método contraceptivo em uso entre usuárias de unidades básicas de saúde da cidade de São Paulo/SP. Métodos: estudo transversal conduzido com 668 mulheres com idade entre 18 e 49 anos, usuárias de 38 unidades básicas de saúde da cidade de São Paulo, Brasil, em 2015. Foram excluídas mulheres que não haviam iniciado a vida sexual, tinham feito laqueadura/parceiro foi vasectomizado há mais de cinco anos, estavam grávidas e não usavam métodos contraceptivos. Dados foram analisados usando teste de diferença entre proporções pelo quiquadrado e regressão logística múltipla. Resultados: a maior parte das mulheres estava satisfeita com o método contraceptivo utilizado (78,7%). A maior satisfação foi observada entre usuárias do DIU (94,7%), da laqueadura (93,5%) e vasectomia (91,7%). A menor satisfação foi entre usuárias de coito interrompido (52,9%). O tipo de método foi o único aspecto associado à satisfação com o método contraceptivo. Mulheres que usavam métodos de barreira ou tradicionais tiveram menos chance de estar satisfeitas com o método usado, quando comparadas às mulheres queusavam métodos irreversíveis. Conclusões: usuárias de métodos contraceptivos de longa duração ou irreversíveis relataram estar mais satisfeitas. Esforços devem ser empreendidos para que esses métodos estejam disponíveis nas unidades básicas de saúde e o acesso a eles seja facilitado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde , Satisfação do Paciente , Anticoncepção , Esterilização Tubária , Vasectomia , Brasil , Centros de Saúde , Distribuição de Qui-Quadrado , Modelos Logísticos , Coito Interrompido , Serviços de Planejamento Familiar , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Dispositivos Intrauterinos
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