RESUMO
Em gestantes de alto-risco, na sua grande maioria hipertensas e/ou toxêmicas (> 90 por cento), após 28 semanas, foram obtidos pelo Doppler-contínuo os fluxos das artérias uterina e umbilical, em 32 pacientes com placenta Grau III e 42 nåo-Grau III. No que concerne à artéria uterina nenhum dos parâmetros analisados (relaçåo A/B média, relaçåo A/B média >= 2,6 diferença (delta) da relaçåo A/B, diferença (delta) de relaçåo A/B >= 1 relaçåo A/B da uterina placentária, relaçåo A/B da uterina nåo-placentária, relaçåo A/B placentária > relaçåo A/B nåo-placentária, presença de incisura em qualquer uma das artérias (uterina placentária e na nåo-placentária) foi significativamente diferente nos grupos nåo-Grau III. No grupo nåo-Grau III e relaçåo A/B da artéria uterina placentária foi menor do que a da nåo-placentária, o mesmo nåo ocorrendo no grupo Grau III. A relaçåo A/B da artéria umbilical foi, ao revés do que se esperava, mais elevada no grupo nåo-Grau III do que no Grau III, fenômeno que ficou sem explicaçåo. É nossa opiniåo, alicerçada em trabalhos anteriores e agora através da Dopplerfluxometria, que a placenta Grau III de per se nåo influencia o alto-risco e nåo merece ser ajuntada às outras variáveis que compöem o perfil biofísico fetal (PBF)
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fluxômetros , Placenta/irrigação sanguínea , Complicações na Gravidez , Grupos de Risco , Ultrassonografia , Artérias Umbilicais , Útero/irrigação sanguíneaRESUMO
Faz-se breve discussäo sobre as modificaçöes na análise da forma da velocidade da onda, pela Dopplerfluxometria, das artérias uterinas na gestaçäo e sua importância no diagnóstico precoce da toxemia e do crescimento intra-uterino retardado. Na análise do fluxo das artérias uteroplacentárias, chama-se a atençäo para a influência da localizaçäo da placenta
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Extratos Placentários/análise , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Fluxômetros , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Diagnóstico Pré-NatalRESUMO
Foram estudadas retrospectivamente 1.500 gestantes normais, entre 28 e 42 semanas e que informaram com precisäo a data da última menstruaçäo. Em todos os casos identificou-se o examinador (L ou R), a localizaçäo da placenta (anterior ou posterior), o diâmetro biparietal (DBP) e o grau de maturidade placentária ( de 0 a III). Os resultados dos exames foram comparados e estudados estatisticamente, observando-se que existe diferença no diagnóstico entre os dois examinadores para os graus 0, I e II, e concordância no que se refere ao grau III. A localizaçäo da placenta mostrou näo exercer influência sobre a avaliaçäo dos graus de maturidade placentária. O Grau III de maturidade placentária como indicador de maturidade fetal apresentou alta especificidade, porém baixa sensibilidade. O mesmo estudo feito em relaçäo ao DBP mostrou ser este menos específico porém mais sensível para a previsäo da maturidade do concepto do que o grau III