Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 29(1,supl.1): 24-27, 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-537339

RESUMO

O tratamento da leucemia promielocítica aguda (LPA) com antrciclínicos e ácido trans-retinóico (ATRA) tem sido amplamente empregado e resultou em taxas de sobrevida a longo prazo de 80% a 90% em diferentes ensaios clínicos. A despeito da alta prevalência de LPA na América Latina, a efetividade de regimes de tratamento com ATRA e antraciclínicos não é conhecida. No Brasil, mais de 20% das leucemias mielóides agudas são do subtipo LPA. Neste estudo descrevemos uma análise retrospectiva de 157 pacientes brasileiros com LPA. Comparado com pacientes de países desenvolvidos, observamos uma alta prevalência de pacientes de alto risco e ma sobrevida e três anos de 49,9%. A taxa de mortalidade precoce foi de 28%, principalmente devido a sangramento (88,6%), com 45,2% dos pacientes apresentando evidências laboratoriais de coagulação intravascular disseminada ao diagnóstio. A despeito do fato de que nõ foram excluídos pacientes com base na idade ou no performance status, esta alta taxa de óbito mostra que é necessária uma melhora urgente no acesso dos pacientes a centros médicos especializados.


Therapy based on anthracyclines and all-trans-retinoic acid (ATRA) hás been widely used for acute promyelocytic leukemia (APL) and result in long term survival rates of 80% to 90% in different clinical trials. Despite the higher incidence of APL in Latin America, the effectiveness of ATRA + anthracyclines treatment is not known. In Brazil, more than 20% of acute myeloid leukemia are of the APL subtype. We describe a retrospective analysis including 157 Brazilian APL patients. Compared to developed countries, a higher incidence of higher incidence of high risk patients was observed and the overwall survival in three years was only 49.9%. Early mortality was 28%, mainly due to bleeding (88.6%), and laboratorial evidence of disseminated intravascular coagulation at diagnosis was present in 45.2% of the patients. Despite the fact that no patient was excluded based on age and performance status, the high death rates shows that urgent improvement in acess to specialized medical care is necessary in Brazil. Aiming to improve the outcome of APL patients in developing countries, the American Society of Hematology launched the International Consortium on APL, an educational iniative based on the use of an unified simplified treatment protocol, on line discussion tools and centralized laboratory diagnosis.


Assuntos
Humanos , Leucemia Promielocítica Aguda , Mortalidade , Fatores de Risco
2.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 28(3): 194-197, jul.-set. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445988

RESUMO

A classificação inicial das síndromes mielodisplásicas (SMD) foi realizada em 1976, pelo grupo FAB, e era baseada em parâmetros morfológicos observados no sangue periférico e na medula óssea. A classificação FAB foi revisada em 1982 e utilizada nos últimos 25 anos como guia para melhor compreensão desse heterogêneo grupo de doenças. Em 2001, a OMS publicou uma nova classificação, com modificações significativas nos diversos subgrupos da FAB, com o intuito de agrupar melhor subtipos com comportamento clínico semelhante. A mudança mais importante foi a diminuição do número mínimo de blastos para o diagnóstico de LMA de 30 por cento para 20 por cento, causando o desaparecimento do subtipo AREB-T. Esta é também a mudança mais polêmica, havendo inúmeras publicações discutindo as evidentes diferenças clínicas e biológicas entre SMD e LMA, sendo unânime a opinião de que apenas o número de blastos é insuficiente para a escolha da terapêutica. Outro ponto importante foi a diferenciação de grupos com displasia em única e em múltiplas linhagens, que mostra ter grande importância para o prognóstico. Diversos estudos têm sido publicados, comparando as classificações FAB e OMS, reconhecendo a grande contribuição da classificação FAB para a melhor compreensão das SMD, bem como suas falhas e tentando validar as mudanças propostas pela classificação da OMS e identificar pontos passíveis de modificação.


The initial classification of the myelodisplastic syndromes (MDS) was compiled in 1976 by the FAB group and was based on morphological parameters observed in the peripheral blood and in the bone marrow. The FAB classification was revised in 1982 and has been used in the last 25 years as a guide for a better understanding of this heterogeneous group of diseases. In 2001, the WHO published a new classification with significant modifications in the diverse subgroups of FAB with the intention of obtaining a better grouping of the subtypes with similar clinical behaviors. The most important modification was the decrease in the minimum number of blasts for the AML diagnosis from 30 percent to 20 percent, resulting in the disappearance of the subtype RAEB-T. This is also the most polemic alteration, as there are innumerable publications discussing the evident clinical and biological differences between the MDS and AML, with the opinion that the number of blasts alone is insufficient for the choice of therapy being unanimous. Another important point was the differentiation of the groups with dysplasia in single and multiple strains, which has been demonstrated as having great importance in the prognosis. Several studies have been published comparing the FAB and WHO classifications, recognizing the great contribution of the FAB classification for the better understanding of the MDS, as well as its shortcomings, and attempting to validate the modifications proposed by the WHO classification and identify the points liable to modification.


Assuntos
Humanos , Prognóstico , Síndromes Mielodisplásicas/classificação
3.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 25(2): 89-95, abr.-jun. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351832

RESUMO

A doença de Gaucher (DG) é um erro inato do metabolismo do grupo das doenças lisossômicas de depósito, sendo a mais freqüente do referido grupo. É de herança autossômica recessiva, portanto com risco de 25 por cento a cada gestação de casal heterozigoto. A doença é resultante da deficiência da beta-glicosidase ácida ou beta-glicocerebrosidase, que leva ao acúmulo de glicolipídios nos macrófagos principalmente em baço, fígado, medula óssea e pulmão. As manifestações clínicas ou fenotípicas da DG vão depender do grau de deficiência da enzima, existindo três tipos: Tipo I, forma não neuropática, afeta crianças e adultos com hepatoesplenomegalia, anemia, trombocitopenia, leucopenia e lesões ósseas; Tipo II, forma neuropática aguda, afeta crianças com 4-5 meses com quadro neurológico grave, hepatoesplenomegalia e comprometimento pulmonar e o Tipo III, forma neuropática crônica, afeta crianças e adolescentes com quadro neurológico menos grave que o Tipo II e ainda pode comprometer fígado, baço e ossos. Um grupo de catorze médicos com experiência no tratamento da DG com reposição enzimática realizaram extensa revisão da literatura, confrontaram com os dados evolutivos dos pacientes brasileiros e chegaram a um consenso quanto aos critérios para iniciar o tratamento, a dose da enzima e freqüência das infusões, do acompanhamento ambulatorial, laboratorial e radiológico. O Grupo Brasileiro de Estudos em Doença de Gaucher e outras Doenças de Depósito Lisossômico (GBDDL) tem o objetivo de estabelecer diretrizes para o diagnostico, tratamento e acompanhamento de pacientes com doença de Gaucher no Brasil. Esta iniciativa pioneira visa uniformizar a conduta no país com relação ao tratamento de DG com reposição enzimática, tratamento de alto custo porém de grande eficácia


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Humanos , Doença de Gaucher/diagnóstico , Doença de Gaucher/terapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA