Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 93(1): 9-14, jul. 2009. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-528230

RESUMO

FUNDAMENTO: A cirurgia cardíaca favorece o prognóstico materno em casos refratários à terapêutica clínica, contudo associa-se a riscos ao concepto quando realizada durante a gravidez. OBJETIVO: Analisar a evolução e o prognóstico materno-fetal de gestantes submetidas à cirurgia cardíaca no ciclo gravídico-puerperal. MÉTODOS: Estudou-se a evolução de 41 gestações de mulheres que tiveram indicação de cirurgia cardíaca no ciclo gravídico puerperal. A cardiotocografia fetal foi mantida durante o procedimento nas pacientes com idade gestacional acima de 20 semanas. RESULTADOS: A média da idade materna foi de 27,8 ± 7,6 anos, houve predomínio da valvopatia reumática (87,8 por cento), e 15 dessas (41,6 por cento) foram submetidas à reoperação, devido à disfunção de prótese valvar. A média do tempo de circulação extracorpórea foi de 87,4 ± 43,6 min, e a hipotermia foi utilizada em 27 casos (67,5 por cento). Treze mães (31,7 por cento) não apresentaram intercorrências e tiveram seus recém-nascidos vivos e saudáveis. A evolução pós-operatória das demais 28 gestações (68,3 por cento) mostrou: 17 complicações maternas (41,5 por cento); três óbitos (7,3 por cento); 12 perdas fetais (29,2 por cento) e quatro casos de malformação neurológica (10 por cento), dois dos quais evoluíram para óbito tardio. Houve uma perda de seguimento após a cirurgia. Nove pacientes (21,9 por cento) foram operadas em caráter de emergência, situação que influenciou (p < 0.001) o prognóstico materno. CONCLUSÃO: A cirurgia cardíaca durante a gravidez permitiu sobrevida materna em 92,7 por cento e nascimento de crianças saudáveis em 56,0 por cento das pacientes que apresentaram complicações cardíacas refratárias à terapêutica clínica. O pior prognóstico materno teve correlação com a cirurgia em caráter de emergência.


BACKGROUND: Cardiac surgery improves the maternal prognosis in cases refractory to medical therapy. However, it is associated with risks to the fetus when performed during pregnancy. OBJECTIVE: To analyze maternal-fetal outcome and prognosis related to cardiac surgery performed during pregnancy and puerperium. METHODS: The outcome of 41 gestations of women undergoing cardiac surgery during pregnancy and puerperium was studied. Fetal cardiotocography was performed throughout the procedure in patients with gestational age above 20 weeks. RESULTS: Mean maternal age was 27.8 ± 7.6 years; there was a predominance of patients with rheumatic valve disease (87.8 percent), of whom 15 (41.6 percent) underwent reoperation due to prosthetic valve dysfunction. Mean extracorporeal circulation time was 87.4± 43.6min and hypothermia was used in 27 (67.5 percent) cases. Thirteen (31.7 percent) mothers experienced no events and gave birth to live healthy newborns. Postoperative outcome of the remaining 28 (68.3 percent) pregnancies showed: 17 (41.5 percent) maternal complications and three (7.3 percent) deaths; 12 (29.2 percent) fetal losses, and four (10 percent) cases of neurological malformation, two of which progressed to late death. One patient was lost to follow-up after surgery. Nine (21.9 percent) patients underwent emergency surgery, and this variable was correlated with maternal prognosis (p<0.001) CONCLUSION: Cardiac surgery during pregnancy allowed survival of 92.7 percent of the mothers, and 56.0 percent of the patients who presented cardiac complications refractory to medical therapy gave birth to healthy children. Worse maternal prognosis was correlated with emergency surgery.


FUNDAMENTO: La cirugía cardiaca favorece el pronóstico materno en casos refractarios a la terapéutica clínica, sin embargo está asociada a riesgos cuando realizada durante el embarazo. OBJETIVO: Analizar la evolución y el pronóstico materno-fetal de gestantes sometidas a la cirugía cardiaca en el ciclo grávido puerperal. MÉTODOS: Se estudió la evolución de 41 gestaciones de mujeres que tuvieron indicación de cirugía cardiaca en el ciclo grávido puerperal. La cardiotocografía fetal se mantuvo durante el procedimiento en las pacientes con edad gestacional superior a 20 semanas. RESULTADOS: El promedio de edad materna fue de 27,8 ± 7,6 años, con predominio de valvulopatía reumática (87,8 por ciento), y 15 de ellas (41,6 por ciento) se sometieron a reoperación, debido a disfunción de prótesis valvular. El promedio del tiempo de circulación extracorpórea fue de 87,4 ± 43,6 min, y se utilizó la hipotermia en 27 casos (67,5 por ciento). Trece madres (31,7 por ciento) no presentaron intercurrencias y tuvieron sus recién nacidos vivos y sanos. La evolución postoperatoria de las demás 28 gestaciones (68,3 por ciento) reveló: 17 complicaciones maternas (41,5 por ciento); tres óbitos (7,3 por ciento); 12 pérdidas fetales (29,2 por ciento) y 4 casos de malformación neurológica (10 por ciento), dos de los cuales evolucionaron para óbito tardío. Hubo una pérdida de seguimiento tras la cirugía. Se operaron a nueve pacientes (21,9 por ciento) en carácter de emergencia, situación que influenció (p < 0.001) el pronóstico materno. CONCLUSIÓN: LA CIrugía cardiaca durante el embarazo permitió sobrevida materna en un 92,7 por ciento y nacimiento de niños sanos en 56,0 por ciento de las pacientes que presentaron complicaciones cardíacas refractarias a la terapéutica clínica. El peor pronóstico materno tuvo correlación con la cirugía en carácter de emergencia.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Cardiopatias/cirurgia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/cirurgia , Brasil/epidemiologia , Morte Fetal/etiologia , Cardiopatias/mortalidade , Resultado da Gravidez , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/mortalidade , Análise de Sobrevida
2.
Arq. bras. cardiol ; 88(4): 480-485, abr. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-451841

RESUMO

OBJETIVOS: Estudar a evolução clínica de gestantes com CMH, a influência da gestação sobre o curso natural da CMH e a freqüência da doença nos filhos dessas mulheres no início da infância. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo em 35 portadoras de CMH com a mesma idade e classe funcional (CF). Vinte e três estavam grávidas (grupo G), e 12 pacientes que não estavam grávidas serviram como controle (grupo NG). Foram realizadas avaliações clínicas mensais, bem como eletrocardiograma e ecocardiograma transtorácico Os desfechos para os filhos foram taxas de natimortalidade e prematuridade e investigação de CMH durante a infância. RESULTADOS: Não houve mortes em nenhum dos dois grupos. A ocorrência de arritmias cardíacas foi significantemente maior (p< 0,05) no grupo NG (33,3 por cento vs. 13,4 por cento), e não foram observadas diferenças nos índices de insuficiência cardíaca (30,3 por cento vs. 16,6 por cento) ou acidente vascular cerebral isquêmico (4,3 por cento vs. 8,3 por cento) entre os grupos (p > 0,05). No grupo NG, a necessidade de hospitalização para tratamento de complicações cardíacas foi mais freqüente (p = 0,05) em pacientes com história familiar de CMH (71,4 por cento vs. 25,0 por cento). Doze pacientes (52 por cento) foram submetidas à cesariana por razões obstétricas, sete bebês (30,4 por cento) nasceram prematuramente e um bebê (4,3 por cento) teve morte neonatal. Uma criança teve diagnóstico clínico de CMH, e seu estudo genético identificou mutação no gene da cadeia pesada da b-miosina, situado no cromossomo 14. CONCLUSÃO: Insuficiência cardíaca é uma complicação freqüente em portadoras de CMH durante a gravidez, principalmente em pacientes com antecedentes familiares da doença, mas não altera o curso natural da CMH. Em uma criança, o exame clínico identificou HMC no início da infância.


OBJECTIVES: To study clinical evolution of women with HCM during pregnancy; the influencing factors of gestation on natural course of HCM and the frequency of HCM in their children in early childhood. METHODS: A prospective study was conducted in 35 women with HCM; there were 23 pregnant women (PG group) and 12 nonpregnant control patients (NP group), matched for age and functional class (FC). Clinical monthly evaluations were carried out and electrocardiogram and transthoracic echocardiography tests were performed. The offspring endpoints included stillbirth and prematurity rates and investigation of HCM during childhood. RESULTS: No deaths occurred in either group. Cardiac arrhythmias were significantly (p< 0.05) more frequent in the NP group (33.3 percent vs. 13.4 percent), and no differences were observed between the groups (p>0.05) in heart failure (30.3 percent vs. 16.6 percent) or ischemic stroke (4.3 percent vs. 8.3 percent) rates. In the PG group, required hospitalization for treatment of cardiac complication was more frequent (p=0.05) in patients with family history of HCM (71.4 percent vs. 25.0 percent). Cesarean section was performed in 12 (52 percent) patients, for obstetrical reasons; there were 7 (30.4 percent) premature babies and 1 (4.3 percent) neonatal death. One child was clinically diagnosed as having HCM, and his genetic study identified a mutation in the beta myosin heavy chain gene, located on chromosome 14. CONCLUSION: Heart failure is a frequent cardiac complication in women with HCM during pregnancy, particularly in patients with family history of the disease, but this did not influence the natural course of HCM. In one child, clinical examination allowed HCM identification during early childhood.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Cardiomiopatia Hipertrófica/complicações , Complicações Cardiovasculares na Gravidez , Resultado da Gravidez , Estudos de Casos e Controles , Prognóstico , Estudos Prospectivos
3.
Arq. bras. cardiol ; 70(6): 403-408, Jun. 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-320313

RESUMO

PURPOSE: To analyze the results of the valve cardiac surgery in pregnant women and cardiopulmonary bypass consequences to the patients and their fetuses. METHODS: Study of 8 pregnant women who underwent cardiac surgery between January of 1986 and December of 1996. Patients' average age was 31.4 +/- 8.9 years and the gestation age ranged from 12 to 31 (average of 26.6 +/- 7.1) weeks. Fetus monitorization was performed in all patients. The temperature was always higher than 34 degrees C, as well as high flow rates during the cardiopulmonary bypass. Four surgeries of aortic valve and four of mitral valve were performed, in which two were reoperations. RESULTS: There was no mortality. There were two premature births and in one child there was neurological damage. The other children did not have growth problems. CONCLUSION: Valve cardiac surgery in pregnant women may have good results as long as care in the cardiopulmonary bypass and fetus monitorization are undertaken.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/cirurgia , Doenças das Valvas Cardíacas/cirurgia , Circulação Extracorpórea , Cardiotocografia , Monitorização Fetal , Frequência Cardíaca Fetal , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA