RESUMO
Uma das grandes barreiras a serem vencidas em vários programas de transplantes é o diagnóstico e controle da rejeiçäo. Apesar de todo progresso nesse campo, a biópsia endomiocárdica continua sendo ainda a técnica mais objetiva e confiável para detecçäo e monitorizaçäo de rejeiçäo no transplante cardíaco. Por tratar-se de método invasivo com alguns inconvenientes, continuam a ser pesquisadas técnicas alternativas menos agressivas que possam dar diagnóstico precoce. Os autores fazem uma revisäo sobres aspectos clínicos, radiológicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos, além de mapeamento com radionuclídeos, ressonância nuclear magnética, testes bioquímicos na urina e monitorizaçäo cito-imunológica do sangue periférico. Cumpre lembrar que após o advento da ciclosporina A, tornou-se mais difícil a detecçäo da rejeiçäo precoce e esses métodos näo-invasivos, apesar de ajudarem, perderam relvância, tendo ainda a biópsia papel fundamental.