RESUMO
Embora a evolução da AIDS possua caracteristicas próprias nas diversas regiões do mundo, nota-se que, em seu início, ela praticamente se restringia ao sexo masculino; hoje em média, um terço incide em mulheres, com tendencias a igualdade e com características semelhantes em países de regiões diferentes. Esse referido aumento é um fenômeno geral e atualmente já se considera a AIDS como mais uma DST entre várias autras, indicando também haver nessas doenças um ponto cego em relação ao universo feminino diante do fato do homem ser veículo de contaminação de milhares de mulheres e, consequentemente, de crianças. É necessário discutir-se o referencial feminino diante da relação com o homem não só através de parâmetros socioculturais, mas também através do subjetivo e do estudo do inconciente. Essa abordagem poderia ajudar a esclarecer melhor caracteristicas comportamentais nos indivíduos e nos diversos grupos, levando a uma melhor reflexão sobre o que realmente isso representa numa sociedade em que o comportamento infantilizado é estimulado e reforçado e onde a insegurança e a angústia crescem a cada dia