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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. xiv, 79 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1049969

RESUMO

Arbovírus como dengue (DENV), Zika (ZIKV) e chikungunya (CHIKV) são hoje uma importante e constante ameaça à saúde humana em regiões tropicais e subtropicais do mundo. As epidemias causadas por esses vírus estão intimamente relacionadas à disseminação do seu vetor primário, o Aedes aegypti. Na ausência de terapia específica e vacinas amplamente disponíveis para a população contra DENV, ZIKV e CHIKV, a redução da ocorrência das arboviroses causadas por estes vírus deve ocorrer especialmente através do controle do vetor. Para tal, inseticidas químicos neurotóxicos foram utilizados nas últimas décadas de forma contínua e indiscriminada, culminando na seleção de populações de A. aegypti resistentes a estes compostos. Sendo assim, o desenvolvimento de novos produtos com ação inseticida, sobretudo que associem facilidade de aplicação, eficiência e baixo impacto ambiental, é atualmente de grande interesse. Nesse contexto, esse estudo pretende testar a estabilidade, a atividade larvicida e a influência no comportamento de oviposição do óleo essencial da laranja encapsulado em célula de levedura (OELE) considerando populações de A. aegypti como alvo. A atividade larvicida do OELE foi avaliada sob condições ambiente de temperatura, umidade e luz. Foram realizados bioensaios do tipo dose-resposta para a determinação das concentrações letais e a mortalidade foi monitorada após 24 horas


Já a estabilidade do OELE foi avaliada semanalmente durante 21 dias em reservatórios plásticos dispostos em ambiente parcialmente exposto a luz solar. Os ensaios para investigar o impacto do larvicida OELE na escolha do local de oviposição por fêmeas individualizadas foram realizados no laboratório, em gaiolas teladas. O larvicida OELE foi considerado altamente ativo (CL50 < 50 mg/L) contra A. aegypti das duas populações testadas, porém, a população de Belo Horizonte apresentou valores superiores para CL50 (49,66 mg/L), CL90 (130,02 mg/L) e CL95 (180,36mg/L) quando comparada à linhagem Rockefeller (CL50=20,04 /CL90=57.3 e CL95= 81,92 mg/L). O período de estabilidade do OELE no ambiente com índices de mortalidade próximos a 100% não ultrapassou os 14 dias para 160 e 280mg/L. O OELE nas armadilhas influenciou a escolha do local de oviposição das fêmeas repelindo ou inibindo a postura de ovos. Estas observações suportam a hipótese de que o OELE pode vir a ser uma alternativa viável no controle de populações de A. aegypti, porém a instabilidade e a degradação do biolarvicida demandam mais avaliações, assim como a influência de fatores ambientais. (AU)


Assuntos
Humanos , Óleos Voláteis , Aedes , Citrus sinensis , Larvicidas
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