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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(5): 265-269, set.-out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415628

RESUMO

OBJETIVO: A síndrome da deficiência de hormônio de crescimento (DGH) no adulto e o conseqüente aumento no risco cardiovascular têm sido bastante estudados nos últimos anos. De grande relevância clínica são as alterações na composição corporal com aumento do tecido adiposo visceral e perfil lipídico adverso. MÉTODOS: Estudou-se o perfil lipídico e o tecido adiposo visceral de 31 adultos com DGH comparado com um grupo controle de indivíduos saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (IMC). A avaliação da gordura visceral foi feita por tomografia computadorizada de abdome e por medidas antropométricas, através do IMC (Kg/m²) e da medida da cintura (cm). A avaliação do perfil lipídico foi obtida através de dosagens laboratoriais de colesterol (CT), triglicerídeos (TG), HDL, LDL, apolipoproteínas A e B e lipoproteína (a). RESULTADOS: Foi observado aumento do tecido adiposo visceral nos pacientes DGH (156,66 ± 72,72 vs. 113,51 ± 32,97 cm²; p-valor = 0,049), além de aumento nos níveis de TG (158,80 ± 80,29 vs. 97,17 ± 12,37 mg/dl; p-valor = 0,007) e diminuição nos níveis de HDL (45,41 ± 13,30 vs. 55,34 ± 14,31 mg/dl; p-valor = 0,002). Não houve diferença entre os demais parâmetros do perfil lipídico e nas medidas antropométricas. CONCLUSÃO: Adultos deficientes de GH apresentam aumento da adiposidade visceral e aumento das concentrações de TG com diminuição das concentrações de HDL.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Composição Corporal , Hormônio do Crescimento Humano/deficiência , Hipopituitarismo/sangue , Gordura Intra-Abdominal , Lipídeos/sangue , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Hormônio do Crescimento Humano/sangue , Fatores Sexuais , Síndrome , Tomografia Computadorizada por Raios X
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(5): 536-543, out. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324534

RESUMO

A síndrome da deficiência de hormõnio de crescimento (DGH) no adulto e o conseqüente aumento no risco cardiovascular têm sido bastante estudados nos últimos anos. Com o objetivo de avaliar as alterações na composição corporal e a presença de resistência à insulina em adultos com DGH, estudamos 27 pacientes comparados a 27 indivíduos saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corporal, através de tomografia computadorizada de abdomen para medida da gordura visceral e teste de tolerância oral à glicose (TTOG), com curva de glicose e insulina e estimativa da resistência à insulina pelo Homeostasis Model Assessment (HOMA). Observamos, nos pacientes, aumento do tecido adiposo visceral (p= 0,008) sem aumento da freqüência de alterações no TTOG. As glicemias e insulinemias basais e após 2 horas de sobrecarga oral de glicose e as áreas sob as curvas de glicose e insulina foram semelhantes ao grupo controle (p> 0,05). Não houve diferença na sensibilidade à insulina pelo método HOMA (p= 0,989). Houve correlação positiva significativa da medida de gordura visceral nos pacientes com as dosagens de glicemia (r= 0,583; p= 0,001) e insulina (r= 0,728; p= 0,001) após sobrecarga de glicose e as áreas sob a curvas de glicose (r= 0,403; p= 0,040) e insulina (r= 0,713; p= 0,001), porém sem correlação significativa nos controles (r< 0,40; p> 0,05). Em conclusão, não houve alteração significativa no metabolismo glicídico, apesar do aumento da adiposidade visceral observada em adultos DGH.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Tecido Adiposo , Glucose , Hormônio do Crescimento Humano/deficiência , Vísceras/metabolismo , Composição Corporal/fisiologia , Constituição Corporal/fisiologia , Hipopituitarismo , Resistência à Insulina
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(2): 134-140, abr. 2001. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-282792

RESUMO

A síndrome de deficiência do hormônio de crescimento (GH) no adulto está bem esclarecida, assim como os benefícios da terapia de reposiçäo com o GH recombinante. Dentre as alteraçöes observadas nesses pacientes, as da composiçäo corporal estäo entre as mais estudadas, sendo caracterizadas por um aumento da gordura corporal total com predomínio de gordura no tronco, diminuiçäo da massa magra, da força muscular e da água corporal total. Todas säo quase completamente revertidas após tratamento de reposiçäo com GH. Estudamos a composiçäo corporal e potência muscular de 11 pacientes com deficiência de GH, antes e após serem submetidos a um programa de treinamento com exercícios contra resistência por 12 semanas, sem reposiçäo com o GH. Avaliamos a composiçäo corporal através de medidas de circunferências, dobras cutâneas, peso, altura, cálculo do índice de massa corporal e relaçäo cintura-quadril. A potência muscular localizada foi avaliada em vários grupos musculares através de cinco exercícios numa unidade de exercícios musculares localizados, onde foi acoplado um tensiômetro. Após análise dos resultados, observamos que näo houve mudança na composiçäo corporal destes pacientes, em relaçäo ao índice de massa corporal, relaçäo cintura-quadril e peso. Quando estudamos separadamente a soma das dobras cutâneas centrais e periféricas, houve diminuiçäo no volume da soma das dobras centrais. Em relaçäo à força e potência muscular, näo houve ganho de força de preensäo manual medida através do dinamômetro (p>0,05), já a potência mostrou um aumento significativo após treinamento (p<0,01). Concluímos que esses pacientes, se submetidos a um programa de treinamento de exercícios contra resistência realizado em casa, ganham potência muscular e que esta forma de exercício é uma alternativa terapêutica para que possam melhorar sua qualidade de vida, quando näo for possível a utilizaçäo do GH.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Composição Corporal/fisiologia , Educação Física e Treinamento/métodos , Exercício Físico/fisiologia , Hormônio do Crescimento/deficiência , Músculos/fisiologia , Resistência Física/fisiologia , Antropometria , Terapia de Reposição Hormonal/métodos
4.
J. bras. neurocir ; 7(1): 19-26, jan.-abr. 1996.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-181230

RESUMO

a deficiência hormonal mais comumente identificada em associaçäo com doenças da regiäo hipotálamo-hipofisária ou de sua terapia é a do hormônio do crescimento (GH), já tendo sido reconhecida uma síndrome clínica específica no adulto. A deficiência de GH está associada com um número de mudanças na composiçäo corporal, diminuiçäo na densidade mineral óssea (BMD), hipercolesterolemia, reduçäo na massa miocárdica ventricular, diminuiçäo na funçäo sistólica, distúrbios psicológicos, e diminuiçäo na taxa de filtraçäo glomerular e fluxo plasmático renal. O diagnóstico é realizado através de dosagens basais de insulin like growth factor (IGF-I) e proteína ligadora de IGF-I tipo 3 9IGFBP-3), além de testes de estímulo de liberaçäo de GH, sendo o da insulina e clonidina os mais utilizados. Com relaçäo ao tratamento, a dose utilizada varia entre 0,012 e 0,036 UI/Kg/dia, observando-se acentuada melhora dos sintomas e sinais; os efeitos adversos mais comuns säo a retençäo hídrica (edema, síndrome do túnel do carpo), astralgias e mialgias. Estudos prospectivos realizados em grupos maiores de pacientes säo necessários para confirmar se a reposiçäo de GH melhora a mortalidade e morbidade em adultos com deficiência de GH.


Assuntos
Humanos , Adulto , Hipófise/cirurgia , Hormônio do Crescimento/deficiência , Hormônio do Crescimento/uso terapêutico , Hipopituitarismo/complicações , Hipopituitarismo/diagnóstico , Hipopituitarismo/terapia , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Complicações Pós-Operatórias/terapia , Neoplasias Hipofisárias/cirurgia
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