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1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 461-470, jul.-ago. 2009. ilus, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521563

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os receptores de histamina mediam vias nociceptivas principalmente no sistema nervoso central. Alguns estudos mostraram efeito analgésico de antagonistas de receptor de histamina no sistema nervoso periférico. Não está claro se o efeito analgésico local é classe específico ou droga específico. MÉTODO: Para responder a essa questão, utilizamos três diferentes antagonistas do receptor H1 (pirilamina, prometazina e cetirizina) administrados diretamente na pata do rato, pela via intraperitoneal ou por bloqueio de nervo periférico em modelo de dor induzida por formalina. Observamos o efeito das drogas no comportamento do número de elevações da pata. RESULTADOS: Na fase I, a pirilamina local diminuiu o número de elevações da pata de forma dose-dependente. Na dose mais alta, a diminuição foi de 97,8 por cento. Para a prometazina, a diminuição foi de 92 por cento e para cetizirina, 23,9 por cento. Na fase II, a pirilamina diminuiu o número de elevações da pata em 93,5 por cento, a prometazina em 78,2 por cento e a cetirizina em 80,1 por cento. A administração dos fármacos por via intraperitoneal não alterou o comportamento doloroso. Quando utilizadas para bloqueio de nervo periférico, na fase I, a pirilamina diminuiu o número de elevações da pata em 96,7 por cento, a prometazina em 73,3 por cento e a cetirizina em 23,9 por cento. Na fase II, a pirilamina levou à diminuição de 86,6 por cento, a prometazina de 64,4 por cento e a cetirizina de 19,9 por cento. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que os antagonistas de receptor da histamina H1 apresentam efeitos analgésicos locais, diferentes do efeito sistêmico, sendo um deles anti-inflamatório e classe específico e o outro específico para prometazina e pirilamina, semelhante a efeito clínico anestésico local.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Histamine receptors mediate nociceptive pathways, especially in the central nervous system. Some studies have demonstrated the analgesic effects of histamine receptor antagonists in the peripheral nervous system. It is not clear whether the local analgesic effect is class-specific or drug-specific. METHODS: To answer this question, we used three different H1 receptor antagonists (pyrilamine, promethazine, and cetirizine) administered directly in the paw of the rat, intraperitoneally, or in peripheral nerve blockade in the formalin-induced pain model. The effects of the drugs on the number of paw elevations were observed. RESULTS: In phase I, the local administration of pyrilamine caused a dose-dependent reduction on the number of paw elevations; in the highest dose, the number of paw elevations was reduced by 97.8 percent. Promethazine decreased it by 92 percent, while cetirizine decreased by 23.9 percent. In phase II, pyrilamine decreased the number of paw elevations by 93.5 percent, promethazine by 78.2 percent, and cetirizine by 80.1 percent. Intraperitoneal administration of drugs did not change painful behavior. When used in peripheral nerve block, in phase I pyrilamine reduced the number of paw elevations by 96.7 percent, promethazine by 73.3 percent, and cetirizine by 23.9 percent. In phase II, pyrilamine reduced the number of paw elevations by 86.6 percent, promethazine by 64.4 percent, and cetirizine by 19.9 percent. CONCLUSIONS: The results demonstrate that H1 receptor antagonists have local analgesic effects, different from the systemic effects, one of them an anti-inflammatory and class-specific effect and the other similarly to the local anesthetic effect, specific for promethazine and pyrilamine


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los receptores de histamina intermedian las vías nociceptivas, principalmente en el sistema nervioso central. Algunos estudios arrojaron un efecto analgésico de antagonistas de receptor de histamina en el sistema nervioso periférico. No queda claro si el efecto analgésico local es de clase específico o un fármaco específico. MÉTODO: Para responder a esa pregunta, utilizamos tres diferentes antagonistas del receptor H1 (pirilamina, prometazina y cetirizina), administrados directamente en la pata del ratón, por vía intraperitoneal o por bloqueo de nervio periférico en modelo de dolor inducido por formalina. Observamos el efecto de los fármacos en el comportamiento del número de elevaciones de la pata. RESULTADOS: En la fase I, la pirilamina local redujo el número de elevaciones de la pata de forma dosis dependiente. En la dosis más alta, la reducción fue de un 97,8 por ciento. Para la prometazina, la disminución fue de un 92 por ciento y para la cetizirina de 23.9 por ciento. En la fase II, la pirilamina redujo el número de elevaciones de la pata en un 93,5 por ciento, la prometazina, un 78,2 por ciento y la cetirizina un 80,1 por ciento. La administración de los fármacos por vía intraperitoneal no alteró el comportamiento doloroso. Cuando se usaron para bloqueo del nervio periférico en la fase I, la pirilamina redujo el número de elevaciones de la pata en un 96,7 por ciento, la prometazina en un 73,3 por ciento y la cetirizina en un 23,9 por ciento. En la fase II, la pirilamina redujo un 86,6 por ciento, la prometazina un 64,4 por ciento y la cetirizina un 19,9 por ciento. CONCLUSIONES: Los resultados mostraron que los antagonistas del receptor de la histamina H1 presentaron efectos analgésicos locales, diferentes del efecto sistémico, siendo uno de ellos antiinflamatorio y clase específico, y el otro específico para la prometazina y la pirilamina, parecido con el efecto clínico anestésico local.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Analgesia , Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1/uso terapêutico , Dor/prevenção & controle , Modelos Animais de Doenças , Formaldeído/administração & dosagem , Dor/induzido quimicamente , Ratos Wistar
2.
Coluna/Columna ; 8(2): 200-205, abr.-jun. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-538725

RESUMO

Radiofrequência (RF) é uma técnica minimamente invasiva alvo-seletiva e tem sido usada durante muitos anos para o tratamento de diferentes doenças, como dor lombar crônica, neuralgia trigeminal e outros. Trata-se de uma corrente elétrica alternada com frequência oscilatória de 500.000 hz, que flui através de um eletrodo introduzido percutaneamente. O calor é formado ao redor do eletrodo porque o tecido age como um resistor. Essa técnica pode, portanto, ser usada para causar lesões em tecidos nervosos no tratamento de dor crônica. O objetivo desta revisão é abordar alguns aspectos importantes do mecanismo e evolução da radiofrequência na dor crônica. Serão abordados os aspectos básicos da Física e o mecanismo de ação da radiofrequência, método que tem sido usado para tratar dores crônicas de diferentes etiologias, além da evolução com o advento da radiofrequência pulsátil. O uso da radiofrequência no manejo da dor crônica é uma ferramenta útil em diferentes condições dolorosas e tem sido usada com sucesso por mais de 25 anos. Seu mecanismo de ação ainda não foi totalmente elucidado. A radiofrequência pulsátil é, em particular, uma técnica minimamente destrutiva e poderá ser uma alternativa à forma convencional de tratamento para a dor por radiofrequência.


Radiofrequency (RF) is a minimally invasive target-selective technique that has been used with success for many years in the treatment of different pathologies, like low back pain, trigeminal neuralgia and others. RF is an alternating electric field with oscillation in the frequency of 500.000 Hz that flows through a percutaneously introduced electrode. The heat will be produced around the electrode, because the tissue acts as a resistor. Therefore, radiofrequency may be used to ablate nervous tissue in the treatment of chronic pain. The objective of this study was to review a few important aspects of the mechanism and evolution of radiofrequency in chronic pain. The basic aspects of Physics and the mechanism of radiofrequency, a method which has been used to treat different etiologies of chronic pain, besides the evolution that came with the introduction of pulsed radiofrequency will be herein elucidated. The application of radiofrequency in the management of chronic pain may be a useful tool in the management of several chronic pain conditions and have been successfully used in clinical practice for more than 25 years. Its mechanism of action has not been totally elucidated yet. Pulsed radiofrequency, in private, is a minimally destructive procedure that may offer alternatives for the pain treatment with radiofrequency.


Radiofrecuencia (RF) es una técnica mínimamente invasiva con blanco selectivo, y ha sido usada durante muchos años para el tratamiento de diferentes patologías como dolor lumbar crónico, neuralgia trigeminal entre otros. Radiofrecuencia es una corriente eléctrica alternada con frecuencia oscilatoria de 500.000 hz. La corriente fluye por medio de un electrodo introducido percutáneamente y el calor es formado alrededor del electrodo, porque el tejido actúa como una resistencia. Por lo tanto, la radiofrecuencia puede ser usada para causar lesiones en tejidos nerviosos para tratamiento de dolor crónico. El objetivo de esta revisión es abordar algunos aspectos importantes del mecanismo y evolución de la radiofrecuencia en el dolor crónico. Serán abordados los aspectos básicos de la física y el mecanismo de acción de la RF, método que ha sido usado para tratar dolores crónicos de diferentes etiologías, además de la evolución con el advenimiento de la radiofrecuencia pulsátil.El uso de la radiofrecuencia en el manejo del dolor crónico es una herramienta útil en diferentes condiciones dolorosas y ha sido usado con suceso por más de 25 años. Su mecanismo de acción aun no está totalmente elucidado. La radiofrecuencia pulsátil es en particular una técnica mínimamente destructiva y podrá ser una alternativa a la forma convencional para el tratamiento de dolor por radiofrecuencia.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica , Dor/terapia , Temperatura Alta , Tecido Nervoso , Ondas de Rádio/uso terapêutico
3.
Rev. bras. anestesiol ; 57(5): 533-538, set.-out. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-461661

RESUMO

JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS: Polineuropatia dolorosa pós-quimioterapia tem sido muitas vezes uma condição refratária ao tratamento clínico conservador. O objetivo deste relato de caso foi mostrar o uso da estimulação medular como técnica alternativa aos métodos convencionais para tratar paciente com quadro doloroso de difícil controle. RELATO DO CASO: Paciente de 72 anos, com polineuropatia dolorosa pós-quimioterapia há mais ou menos dez anos, apresentava dor de forte intensidade (escala analógica visual = 10) em membros inferiores, contínua e diária, apesar do uso de várias medicações específicas para dor neuropática. Foi submetido a implante de eletrodo peridural apresentando melhora significativa das dores (escala analógica visual = 3) e diminuição do uso de medicação. CONCLUSÃO: A estimulação da medula espinhal constitui uma opção terapêutica em pacientes com neuropatia periférica refratária ao tratamento médico convencional quando bem indicada e realizada dentro de critérios estabelecidos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Painful polyneuropathy after chemotherapy is often refractory to conservative clinical treatment. The objective of this report was to demonstrate that spinal cord stimulation is an alternative to conventional methods used in the treatment of patients with pain that is difficult to control. CASE REPORT: A 72 year old patient with painful polyneuropathy after chemotherapy approximately 10 years ago, presented severe, continuous, daily pain (visual analog scale = 10) in the lower limbs despite the use of several drugs specific for neuropathic pain. An epidural electrode was implanted, with significant improvement in pain (visual analog scale = 3) and reduction in the consumption of medication. CONCLUSION: Spinal cord stimulation constitutes a therapeutic option in patients with peripheral neuropathy refractory to conventional clinical management when properly indicated and within established criteria.


JUSTIFICATIVAS Y OBJETIVOS: La polineuropatía dolorosa posquimioterapia ha sido en muchas ocasiones una condición refractaria al tratamiento clínico conservador. El objetivo de este relato de caso fue mostrar el uso de la estimulación medular como técnica alternativa a los métodos convencionales para tratar paciente con cuadro doloroso de difícil control. RELATO DEL CASO: Paciente de 72 años, con polineuropatía dolorosa pos-quimioterapia hace más o menos 10 años, presentaba dolor de fuerte intensidad (escala analógica visual = 10) en miembros inferiores, continua y diaria, a pesar del uso de varias medicaciones específicas para dolor neuropático. Se sometió a implante de electrodo peridural presentando una mejoría significativa de los dolores (escala analógica visual = 3) y una disminución del uso de medicación. CONCLUSION: La estimulación de la médula espinal constituye una opción terapéutica en pacientes con neuropatía periférica refractaria al tratamiento médico convencional cuando se indica y se realiza dentro de criterios establecidos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Terapia por Estimulação Elétrica , Polineuropatias/terapia , Medula Espinal
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