Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. AMRIGS ; 58(1): 19-23, jan.-mar. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-878676

RESUMO

Introdução: A Pró-calcitonina (PCT) é um dos principais biomarcadores inflamatórios a ser avaliado no paciente critico. Seu papel discriminatório entre etiologias bacterianas e virais, bem como no acompanhamento do tratamento anti-infeccioso é bem estabelecido. O objetivo deste estudo foi avaliar se os níveis séricos de PCT na admissão em UTI eram preditores de mortalidade em pacientes adultos. Métodos: Estudo de coorte histórica. Foram avaliados os prontuários de pacientes consecutivos admitidos na UTI Geral de adultos de um Hospital Universitário, com diferentes diagnósticos etiológicos. Foi acompanhado o desfecho de saída (mortalidade), e comparado com outros marcadores inflamatórios e de prognóstico. Resultados: Incluídos 108 pacientes. Nos pacientes com sepse na admissão, os níveis de PCT foram significativamente maiores. Em todos os grupos, houve tendência a valores maiores dos níveis de PCT entre os pacientes que evoluíram para o óbito na UTI. Valores acima de 3,0 ng/ml foram preditores de mortalidade. Conclusões: Níveis séricos elevados de PCT na admissão em UTI, além de auxílio discriminatório de infecção e sepse, podem ser preditivos de mortalidade (AU)


Introduction: Procalcitonin (PCT) is one of the main inflammatory biomarkers to be evaluated in critically ill patients. Its discriminatory role among bacterial and viral etiologies, as well as in the monitoring of anti-infective treatment, is well established. The aim of this study was to evaluate whether serum PCT levels at admission to ICU were predictors of mortality in adult patients. Methods: A historical cohort study. The medical records of consecutive patients with different etiological diagnoses admitted to the General ICU of a University Hospital were assessed. The outcome (mortality) was accompanied and compared with other inflammatory and prognostic markers. Results: The study comprised 108 patients. In patients with sepsis on admission , PCT levels were signifi cantly higher. In all groups, there was a trend to higher levels of PCT in patients who eventually died in ICU. Values above 3.0 ng/ml were predictors of mortality. Conclusions: Elevated serum PCT levels on ICU admission, besides the discriminatory aid of infection and sepsis, may be predictive of mortality (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Infecções Bacterianas/epidemiologia , Calcitonina/sangue , Biomarcadores/sangue , Unidades de Terapia Intensiva , Prognóstico , Infecções Bacterianas/sangue , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Mortalidade , Doenças do Sistema Nervoso/epidemiologia
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 10(3): 306-311, jul.-set. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654340

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as alterações histológicas pulmonares de quatro casos fatais de influenza pandêmica H1N1, correlacionando-os a características clínico-epidemiológicas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo de dados de prontuários de quatro pacientes que faleceram por influenza H1N1 na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário, em 2009. Os pacientes haviam sido submetidos a aspirado de nasofaringe e as amostras foram analisadas pelo método de reação em cadeia da polimerase em tempo real. Biópsia pulmonar foi realizada no dia do óbito; um escore de intensidade das alterações histopatológica foi aplicado. RESULTADOS: Três pacientes apresentaram reação em cadeia da polimerase em tempo real com resultado positivo (embora todos tivessem diagnóstico de influenza H1N1). As principais alterações histológicas identificadas foram: dano alveolar difuso exsudativo, com atelectasia de alvéolos; graus variáveis de hemorragia e edema alveolar; necrose e descamação do epitélio respiratório de vários bronquíolos; e formação de trombos. Uma das pacientes (gestante) apresentou, à histopatologia, achado de inclusão citomegálica. CONCLUSÃO: Os achados histopatológicos pulmonares em pacientes com influenza H1N1 fatal revelaram dano alveolar grave, com hemorragia alveolar e bronquiolite. Foi descrita uma coinfecção com citomegalovírus em paciente gestante.


OBJECTIVE: To analyze the histopathological lung findings of four fatal cases of the 2009 H1N1 influenza pandemic and their correlation with clinical and epidemiological characteristics. METHODS: Descriptive data from medical records of four patients who died in the Intensive Care Unit of a university hospital in 2009. Nasopharyngeal aspirate specimens were collected from the patients and were analyzed by real-time polymerase chain reaction. Lung biopsy was performed post mortem; a score of intensity for pathological changes was applied. RESULTS: Three patients had positive real-time polymerase chain reaction (although all of them had a clinical diagnose of influenza H1N1). The main histopathological changes were: exudative diffuse alveolar damage with atelectasis; varying degrees of alveolar hemorrhage and edema, necrosis and sloughing of the respiratory epithelium in several bronchioli; and thrombus formation. One of the patients (the pregnant one) presented histopathological findings of cytomegalic inclusion. CONCLUSION: The pulmonary histopathological findings in patients with fatal 2009 H1N1 influenza pandemic disclosed intense alveolar damage and hemorrhage and severe bronchiolitis. A co-infection with cytomegalovirus was described in the pregnant patient.


Assuntos
Surtos de Doenças , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1 , Unidades de Terapia Intensiva
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 9(1): 52-55, jan.-mar. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-953192

RESUMO

ABSTRACT Objective: To verify serum procalcitonin levels of patients with acute respiratory failure secondary to influenza A (H1N1) upon their admission to the Intensive Care Unit and to compare these results to values found in patients with sepsis and trauma admitted to the same unit. Methods: Analysis of records of patients infected with influenza A (H1N1) and respiratory failure admitted to the General Intensive Care Unit during in a period of 60 days. The values of serum procalcitonin and clinical and laboratory data were compared to those of all patients admitted with sepsis or trauma in the previous year. Results: Among patients with influenza A (H1N1) (n = 16), the median serum procalcitonin level upon admission was 0.11 ng/mL, lower than in the sepsis group (p < 0.001) and slightly lower than in trauma patients. Although the mean values were low, serum procalcitonin was a strong predictor of hospital mortality in patients with influenza A (H1N1). Conclusion: Patients with influenza A (H1N1) with severe acute respiratory failure presented with low serum procalcitonin values upon admission, although their serum levels are predictors of hospital mortality. The kinetics study of this biomarker may be a useful tool in the management of this group of patients.


RESUMO Objetivo: Verificar os níveis de pró-calcitonina sérica em pacientes com insuficiência respiratória aguda secundária à influenza A (H1N1) admitidos à Unidade de Terapia Intensiva, e comparar esses resultados com valores encontrados em pacientes com sepse e trauma admitidos na mesma unidade. Métodos: Análise de prontuários de pacientes infectados com influenza A (H1N1) e insuficiência respiratória aguda admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Geral em um período de 60 dias. Os valores de pró-calcitonina sérica e os dados clínicos e laboratoriais foram comparados com todos pacientes admitidos com sepse ou trauma no ano anterior. Resultados: Entre os pacientes com influenza A (H1N1) (n = 16), a mediana de pró-calcitonina sérica na admissão foi 0,11 ng/mL, menor do que o grupo de sepse (p < 0,01) e levemente menor do que os com trauma. Embora os valores médios tenham sido baixos, o nível sérico de pró-calcitonina foi um poderoso preditor de mortalidade hospitalar em pacientes com influenza A (H1N1). Conclusão: Pacientes com influenza A (H1N1) com insuficiência respiratória aguda grave tiveram baixos níveis de pró-calcitonina à admissão, embora seu nível sérico seja preditor de mortalidade hospitalar. A cinética desse biomarcador poderia ser uma ferramenta útil para o manejo desses pacientes.

4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(3): 231-236, jul.-ago. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530169

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a evolução, características clínico-epidemiológicas e fatores de gravidade em pacientes adultos admitidos com diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) em unidades de terapia intensiva públicas e privadas no Estado do Paraná, sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo coorte de análise de prontuários de pacientes com idade superior a 12 anos admitidos em 11 unidades de terapia intensiva de 6 cidades no Estado do Paraná (Brasil), durante um período de 45 dias, com diagnóstico de gripe suína. O diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) foi feito através de real time -polimerase chain reaction (RT-PCR) da secreção nasofaríngea, ou de forte suspeita clínica quando descartadas outras causas (mesmo com RT-PCR negativo). Foi feita estatística descritiva e análise com teste chi quadrado, para comparação entre porcentagens e teste t de student para variáveis continuas, com análise univariada, admitindo-se como significante um p<0,05. RESULTADOS: Foram admitidos 63 pacientes adultos com diagnóstico de H1N1, sendo 37 (58,7 por cento) RT-PCR positivos. A maioria dos pacientes era de adultos jovens (65 por cento com idade inferior a 40 anos), sem predominância de sexo e alta incidência de obesidade (27,0 por cento com índice de massa corpórea>30). A média do escore Acute Physiologic Chronic Heatlh Evaluation II (APACHE II) foi de 15,0 ± 8,1. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 39,7 por cento. Os principais fatores associados a essa mortalidade foram exame positivo no teste RT-PCR, níveis baixos de relação PaO2/FiO2 inicial, níveis elevados de uréia e desidrogenase lática iniciais, nível de pressão expiratória final positiva necessária, necessidade de posição prona e de drogas vasopressoras. CONCLUSÕES: Pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva com infecção por vírus A(H1N1) apresentaram alto risco de óbito, particularmente devidos ao comprometimento respiratório. O exame RT-PCR positivo, níveis de uréia e de desidrogenase ...


OBJECTIVE: This study aimed to analyze outcome, clinical and epidemiological characteristics and severity factors in adult patients admitted with a diagnosis of infection by virus A (H1N1) to public and private intensive care units, in Paraná, Brazil. METHODS: Cohort study of medical charts of patients older than 12 years admitted to 11 intensive care units in 6 cities in the state of Parana, Brazil, during a period of 45 days, with diagnosis of swine influenza. The diagnosis of infection with A (H1N1) was made by real time polymerase chain reaction (RT-PCR) of nasopharyngeal secretion, or strong clinical suspicion when other causes had been ruled out (even with negative RT-PCR). Descriptive statistics were performed, analysis by the Chi square test was used to compare percentages and the Student's t test for continuous variables with univariate analysis, assuming a significance level of p <0.05. RESULTS: There were 63 adult patients admitted with a diagnosis of H1N1, 37 (58.7 percent) being RT-PCR positive. Most patients were young adults (65 percent under 40 years of age) with no gender predominance and high incidence of obesity (27.0 percent with Body Mass Index > 30). Mean of the Acute Physiologic Chronic Health Evaluation II (APACHE II) score was 15.0 + 8.1. Mortality in the intensive care unit was 39.7 percent. The main factors associated with mortality were: positive RT-PCR, low levels of initial PaO2/FiO2, high initial levels of urea and lactate dehydrogenase, required level of positive end expiratory pressure, need for the prone position and vasopressors. CONCLUSIONS: Adult patients with A (H1N1) virus infection admitted to intensive care units had a high risk of death, particularly due to respiratory impairment. Positive RT-PCR, urea and lactic dehydrogenase, low initial PaO2/FiO2 and high levels of PEEP were correlated with higher mortality.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA