RESUMO
Objetivo Avaliar o consumo de sal dos alunos do curso de nutrição de uma universidade particular do interior do Estado de São Paulo a partir do exame de urina de 24 horas e identificar a frequência de consumo dos alimentos ricos em sódio, bem como correlacionar estas duas variáveis. Métodos Para avaliar o consumo de sal foi utilizado o exame da excreção urinária de sódio das 24 horas. Para identificar a frequência de consumo dos alimentos ricos em sódio foi utilizado um questionário de frequência alimentar autoaplicável elaborado pelas pesquisadoras. Resultados Fizeram parte deste estudo 30 alunos. O exame de excreção urinária de sódio das 24 horas indicou um consumo de sal médio de 7,65 ± 3,5g/dia, sem diferença significativa entre os seguimentos do curso (p=0,1048). A aplicação do questionário de frequência alimentar apontou um escore individual médio de 29 ± 10,6, sendo o valor mínimo de 8 e o máximo de 50, numa amplitude de variação entre 0 a 126. Os alunos que com menor escore de consumo de alimentos ricos em sódio apresentaram consumo de sal significativamente menor (p<0,0001) em relação ao que tiveram escores superiores. A correlação entre o escore individual do consumo de alimentos ricos em sódio e a ingestão de sal mostrou-se positiva e sem significância (r=0,1622, p=0,3918). Conclusões Acumulam-se evidências que apontam para a necessidade de programas educacionais que atuem na motivação para agir, visto que conhecimento por si só não gera melhor consumo alimentar.
Objective Evaluate the course of students' salt intake nutrition from a private university in the state of Sao Paulo from the urine test 24 hours and identify the frequency of consumption of foods high in sodium as well as correlate these two variables. Methods To evaluate the consumption of salt was used an examination of urinary sodium excretion of 24 hours. To identify the frequency of high sodium consumption was used a food frequency survey developed by the researchers. Results This study included 30 students. The examination of urinary sodium excretion of 24 hours indicated an average consumption of salt 7.65 ± 3.5g/day, with no significant difference between the segments of the course (p=0.1048). The application of the survey showed an average score of 29 ± 10.6, with a minimum value of 8 and a maximum of 50, in a range of variation between 0 and 126. Students with low scores of high sodium consumption showed a salt consumption significantly lower (p<0.0001) compared to those higher scores. The correlation between the individual score of consumption of high sodium foods was positive and not statistically significant (r=0.1622, p=0.3918). Conclusions There are evidences pointing to the need for educational programs that operate on the motivation to act, because knowledge alone does not generate better food consumption.