Influence of periodontal ligament simulation on bond strength and fracture resistance of roots restored with fiber posts

Objective: Considering that periodontal ligament simulation may influence the stress distribution over teeth restored with intraradicular retainers, this study aimed to assess the combined effect of mechanical cycling and periodontal ligament simulation on both the bond strength between fiber posts and root dentin and the fracture resistance of teeth restored using glass fiber posts. Material and Methods: Ninety roots were randomly distributed into 3 groups (n=10) (C-MC: control; P-MC: polyether; AS-MC: addition silicone) to test bond strength and 6 groups (n=10) (C: control; P: polyether; AS: addition silicone, without mechanical cycling, and C-MC, P-MC and AS-MC with mechanical cycling) to test fracture strength, according to the material used to simulate the periodontal ligament. For the bond strength test, fiber posts were cemented, cores were built, mechanical cycling was applied (2×106 cycles, 88 N, 2.2 Hz, and 45º incline), and the teeth cut into 3 slices (2 mm), which were then subjected to the push-out test at 1 mm/min. For the fracture strength test, fiber posts were cemented, cores were built, and half of the groups received mechanical cycling, followed by the compressive strength (45° to the long axis and 1 mm/min) performed on all groups. Results: Periodontal ligament simulation did not affect the bond strength (p=0.244) between post and dentin. Simulation of periodontal ligament (p=0.153) and application of mechanical cycling (p=0.97) did not affect fracture resistance. Conclusions: The materials used to simulate the periodontal ligament did not affect fracture or bond strength, therefore periodontal ligament simulation using the tested materials could be considered optional in the conditions of the study. .

Influence of Endodontic Sealer Composition and Time of Fiber Post Cementation on Sealer Adhesiveness to Bovine Root Dentin

This study aimed to assess the influence of the type of endodontic sealer (salicylate resin-based sealer vs. two endodontic sealers) and the time of fiber post cementation after root filling on the post adhesion to bovine root dentin. Sixty bovine roots were assigned to six groups (n=10), considering an experimental design with two factors (factorial 3x2): endodontic sealer factor in three levels [epoxy resin-based sealer (AH Plus), eugenol-based sealer (Endofill), and salicylate resin-based sealer plus mineral trioxide aggregate - MTA (MTA Fillapex)] and time for post cementation factor in two levels (immediate post cementation or 15 days after root canal filling). After post cementation, 2-mm-thick slices were produced and submitted to push-out test. The failure modes were analyzed under a 40× stereomicroscope and scored as: adhesive at cement/dentin interface; adhesive at cement/post interface; cement cohesive; post cohesive; dentin cohesive; or mixed. Data were analyzed using two-way ANOVA and Tukey's post-hoc tests (α=0.05). When the fiber posts were cemented immediately after the root canal filling, the bond strengths were similar, independent of the endodontic sealer type. However, after 15 days, the epoxy resin-based sealer presented higher bond strength than the other sealers (p<0.05). Comparison between each sealer in different experimental times did not reveal any differences. The main failure type was adhesive at dentin/cement interface (89.4%). The time elapsed between the root canal filling and post cementation has no influence on post/root dentin adhesion. On the contrary, the type of endodontic sealer can influence the adhesion between fiber posts and root dentin.

Este estudo objetivou avaliar a influência do tipo de cimento endodôntico (um cimento à base de resina de salicilato e dois cimentos endodônticos) e do tempo decorrido entre a obturação do conduto e a cimentação do pino de fibra na adesão de pinos de fibra à dentina radicular bovina. Sessenta dentes bovinos foram divididos em seis grupos (n=10), considerando um desenho experimental de dois fatores (3x2): cimento endodôntico em três níveis [à base de resina epóxica (AH Plus), eugenol (Endofill) e resina de salicilato e MTA (MTA Fillapex)] e o tempo para cimentação em dois níveis (cimentação imediata e 15 dias pós a obturação). Após cimentação do pino de fibra, fatias com 2 mm de espessura foram obtidas e submetidas ao teste de push-out. Os padrões de falha foram analisados em estereomicroscópio (40×) e classificados em: adesiva na interface cimento/dentina, adesiva cimento/pino, coesiva do cimento, coesiva do pino, coesiva da dentina e mista. Os dados foram analisados através dos testes de ANOVA a dois fatores e post hoc de Tukey (α=0,05). Quando os pinos de fibra foram cimentados imediatamente após a obturação dos condutos, a resistência adesiva foi similar, independentemente do tipo de cimento endodôntico. Entretanto, após 15 dias, os dentes obturados com cimento resinoso à base de resina epóxica apresentaram os maiores valores de resistência adesiva (p<0,05). Os valores de resistência adesiva do mesmo cimento nos diferentes tempos experimentais não foram alterados. O principal tipo de falha foi adesiva na interface cimento/dentina (89,4%). O tempo decorrido entre a obturação dos condutos e a cimentação do pino não influenciou a adesão do pino de fibra à dentina radicular. Por outro lado, o tipo de cimento endodôntico influencia a adesão entre dentina radicular e pinos de fibra.

Avaliação com escalas de dor antes e após três e seis meses de uso de placa oclusal / Assessment with pain scales before and after three and six months of occlusal splint use

Objetivo: Analisar o efeito do uso de placa oclusal acrílica em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) por meio de três escalas subjetivas de dor: escala analógica visual (VAS), escala numérica (NRS) e o questionário de dor McGill (MGPQ) antes, após três e seis meses de uso deste dispositivo. Métodos: A amostra foi composta por 24 pacientes assistidos na Clínica de Oclusão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, Brasil, adequados aos critérios de inclusão. As escalas subjetivas de dor foram aplicadas antes, após três e seis meses de uso da placa oclusal. Os valores de dor registrados por meio de cada uma das escalas foram analisados pela estatística descritiva no programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences, versão 18.0). A normalidade de distribuição foi verificada com o teste de Shapiro-Wilk. Os valores de dor antes, após uso por três e seis meses de placa, foram comparados utilizando o teste não paramétrico de Wilcoxon (? = 0,05). Resultados: Os valores relevantes estatisticamente de melhora na sintomatologia dolorosa para pacientes portadores de DTM foram encontrados em todas as escalas avaliadas, com exceção da VAS (inicial x três meses) e do MGPQ, subdivisão sensorial (inicial x seis meses). Conclusão: Sugere-se que o uso de placa oclusal contribui com a melhora da sintomatologia dolorosa após três meses de tratamento, utilizando as escalas NRS e MGPQ como método de avaliação de dor, o que dá credibilidade a esta modalidade de tratamento.

Allergic rhinitis and bruxism in children – association andoccurrence

Purpose: The study assessed the occurrence ofallergic rhinitis and bruxism, and the associationbetween these variables from a sample of childrenranging from 1 to 12 years of age in thecity of Santa Maria, RS, Brazil. Study design:This was a retrospective study and data wereanalyzed from 465 records belonging to the PediatricDentistry Clinic at the Federal Universityof Santa Maria from January 1997 to December2008. In a questionnaire applied to the children’sparents, questions about bruxism and allergicrhinitis occurrence were included. The chi-squaretest was used to assess data. Girls made up 51%of the sample and boys 49%. Results: The resultsshowed a 53.1% allergic rhinitis occurrenceand a 23.9% bruxism occurrence. Of the childrenshowing bruxism, 63% also showed allergicrhinitis. Conclusion: Therefore, the associationbetween bruxism and allergic rhinitis was significant.It was concluded that bruxism-bearing childrenare likely to develop allergic rhinitis.

Associação entre o tipo de aleitamento e rinite alérgica: estudo retrospectivo / The association of type of feeding and rhinitis: retrospective study

O objetivo deste trabalho foi o de verificar a possível associação entre tipo de aleitamento e a presença de rinite alérgica (RA). O estudo caracterizou-se por ser retrospectivo, pela análise dos dados secundários de 465 prontuários corretamente preenchidos, de crianças entre 1 e 12 anos de idade, assistidas em instituição pública de Odontopediatria, na cidade de Santa Maria/RS, no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2008. Nos prontuários, constavam questões específicas sobre o tipo de aleitamento e ocorrência de alergias. Os dados foram analisados pelo teste do Qui-Quadrado, utilizando o nível de significância de 5%. Houve associação entre o tipo de aleitamento e RA (p<0,01). Os resultados demonstraram que crianças que receberam o benefício do aleitamento materno (aleitamento materno exclusivo e misto) apresentaram menor prevalência de RA, ao contrário das que não o receberam (aleitamento artificial exclusivo). Houve associação entre o tipo de aleitamento e a presença de rinite alérgica.

The purpose of this study was to assess the possible association of types of feeding and allergic rhinitis. The study is characterized by retrospective investigation. Data from 465 correctly completed records of children between 1 and 12 years old, they were assisted in publishing institution of pediatric dentistry in Santa Maria-RS between January 1997 and December 2008. The records had questions about types of feeding and allergic diseases. The data were analyzed by the chi square test and the significance level was 5%. The results showed there is association of types of feeding and allergic rhinitis (p<0.01). Results showed that children with the benefit of breastfeeding showed less allergic rhinitis, in contrast to those who received exclusively artificial feeding. There was an association between types of feeding and allergic rhinitis.