RESUMO
Estudou-se o padrao de distribuiçao miocárdica de soluçao cardioplégica (SC) cristalóide gelada (3 graus Celsius - 4 graus Celsius) perfundida nos coraçoes de 15 caes mestiços com pesos variáveis entre 10-15 kg. Após anestesia e toracotomia mediana anterior, o pericárdio foi aberto, sendo estabelecida circulaçao extracorpórea. As seguintes vias foram empregadas para injeçao cardioplégica: 1) Anterógrada - por canulaçao da aorta ascendente a montante da pinça de oclusao; 2) Retrógrada Seletiva - através de cânula com balao auto-inflável introduzido no seio coronário (SCo); 3) Retrógrada Total - através de cânula introduzida no átrio direito (AD); 4) Retrógrada Seqüencial SCo-AD - com a SC injetada primeiro pelo seio coronário até a temperatura do septo interventricular atingir l6 graus Celsius e, em seqüência, pela cânula no átrio direito como na técnica retrógrada total, com o tronco arterial pulmonar ocluído; 5)Retrógrada Seqüencial SCo-VD - com a cavidade do ventrículo direito perfundida por cânula passada através da valva tricúspide. Controlou-se a variaçao da temperatura miocárdica no ventrículo esquerdo, VD, AD e regiao do no sinoatrial, por meio de teletermômetro Omega com termistor de agulha. Pode-se constatar que o esfriamento cardíaco uniforme, o menor volume e o menor tempo de injeçao ocorreram com a técnica anterógrada, seguida em excelência pelas técnicas retrógradas seqüenciais SCo-AD e SCo-VD. Concluiu-se que a técnica de cardioplegia retrógrada seqüencial é significantemente melhor que as retrógradas seletivas pelo SCo e total pelo AD, como usualmente empregadas para proteçao miocárdica, quando comparadas com a técnica de perfusao anterógrada pela aorta.
Assuntos
Animais , Cães , Miocárdio/metabolismo , Parada Cardíaca Induzida/métodos , Soluções Cardioplégicas/farmacologia , Temperatura Corporal , Ventrículos do CoraçãoRESUMO
Foi o raio laser aplicado em caes, em quatro tipos de experiencia: 1)lesao da intima e media das arterias, provando-se a inexistencia de estenose e formacao de trombos ate com 20 dias de evolucao; 2) "sutura" arterial ou arteriopatia, demonstrando-se a completa hemostasia e a alta resistencia a rotura, em experiencias agudas e cronicas de ate 17 dias; 3) anastomoses arterio-arteriais e arterio-venosas, mostrando-se a permeabilidade da luz dos vasos, a nao producao de estenose e trombos; 4) a - possibilidade de usar o laser, conduzido por cateter, sem necessidades de interromper a circulacao no sistema cardiovascular; b - eliminacao da estenose pulmonar, atraves do cateterismo cardiaco. Com estes resultados, acreditam os autores que o uso do laser em Cardiologia-Clinica possa ser iniciado
Assuntos
Animais , Cães , Artéria Femoral , Lasers , Artérias CarótidasRESUMO
O efeito de nova solucao cardioplegica foi estudado experimentalmente em caes, submetidos a toracotomia e circulacao extracorporea.Foram controladas as variacoes pressoricas em ventriculo esquerdo, modificacao da forca e do deslocamento miocardio bem como estudada a dinamica do ventriculo esquerdo por cineangiocardiografia. A solucao cardioplegica foi infundida em volumes correspondentes a 6 ml/ kg, repetido a intervalos de 40 minutos de anoxia. Os resultados obtidos demonstram protecao miocardica eficaz com normalizacao dos parametros controlados apos o reinicio da circulacao coronaria normal