Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 11(38): 1-12, jan./dez. 2016. tab
Artigo em Português | ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-877910

RESUMO

Introdução: No Brasil, faltam avaliações que mensurem o desempenho direto da Atenção Primária à Saúde (APS). Serviços desenvolvidos para a atenção à demanda espontânea de baixa complexidade como as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA), de São Paulo, são oferecidos como alternativa à Estratégia de Saúde da Família (ESF), o serviço brasileiro oficial de APS, mas ainda não há estudos comparativos entre eles. Objetivo: Comparar a presença e extensão dos atributos de APS em dois representantes desses dois serviços da cidade de São Paulo: uma Unidade Básica de Saúde (UBS), parte integrante da ESF, e uma AMA. Métodos: Este artigo trata de um estudo transversal utilizando o Primary Care Assessment Tool, versão validada em português (PCATool Brasil). Resultados: Foram aplicados 616 questionários, 76,3% demonstrou-se afiliado à UBS e 12,3% à AMA. Os frequentadores da UBS se demonstraram mais pobres. A UBS apresentou escores essencial e geral maiores (5,64 e 5,58 contra 3,70 e 3,38, respectivamente) e teve médias superiores em todos os atributos, exceto "acessibilidade" (2,46 contra 3,68). Apenas a UBS apresentou atributos com escores superiores a 6,6: "Acesso de Primeiro Contato - Utilização" (7,22) e "Coordenação - Sistemas de Informação" (7,31). Entretanto, a má avaliação dos outros atributos do PCATool na UBS foi preponderante para considerá-la um serviço de baixa orientação à APS, assim como a AMA. Conclusão: Os usuários identificam muito pouco os atributos de APS nos dois serviços, em um nível aquém do considerado satisfatório, mesmo que os escores da UBS sejam mais elevados do que os da AMA em 8 dos 10 atributos. Apesar de ser reconhecido como um bom local para realizar o primeiro contato com o sistema, a falta de acessibilidade prejudica a UBS como serviço de APS. A AMA, apresentada como a solução para o problema, não demonstra desempenho que a justifique como alternativa.


Introduction: In Brazil, there is a lack of information about the direct performance of Primary Health Care. In the city of São Paulo, Outpatient Medical Care units (Assistências Médicas Ambulatoriais - AMAs), walk-in clinics developed to address acute diseases of low complexity, are offered as an alternative to the Family Health Strategy - FHS (Estratégia Saúde da Família), the official Brazilian PHC service, and there are no comparative studies of them. Objectives: To assess the presence and extent of PHC attributes in two units in the city of São Paulo: a Basic Health Unit (Unidade Básica de Saúde - BHU), part of the FHS, and an AMA. Methods: This article is a cross-sectional study using the Primary Care Assessment Tool validated version in Portuguese (PCATool Brazil). Results: Questionnaires were applied to 616 people, 76.3% of whom reported an affiliation with the BHU and 12.3% with the AMA. The BHU users were poorer. The BHU had higher essential and overall scores than the AMA (5.64 and 5.58 versus 3.70 and 3.38, respectively) and higher averages for all the attributes, except for "accessibility" (2.46 compared to 3.68. Only the BHU presented scores over 6.6: "Access to First Contact - Utilization" (7.22) and "Coordination - Systems of Information" (7.31). However, the poor evaluation of the other PCATool attributes in the BHU was preponderant to consider it as a low oriented PHC service, just as the AMA. Conclusion: The users identified a very low level of satisfactory development of PHC attributes in the two services evaluated, even though the BHU scores were higher than those of the AMA in 8 of the 10 attributes. Despite being recognized as a good place to get the first contact to the system, the lack of accessibility affects BHU as a PHC service. The AMA, presented as the solution to the problem, has no performance to justify itself as an alternative.


Introducción: En Brasil, carecen las evaluaciones que miden el desempeño directo de la Atención Primaria de Salud (APS). Servicios desarrollados para la atención a la demanda espontánea de baja complejidad como las "Assistências Médicas Ambulatoriais" (AMA) de São Paulo se ofrecen como una alternativa a la Estrategia de Salud Familiar (ESF), el servicio brasileño oficial de APS, pero todavía no hay estudios que comparaban ellos. Objetivos: Comparar la presencia y extensión de los atributos de la atención primaria entre dos representantes de esos dos servicios en São Paulo: una Unidad Básica de Salud (UBS), parte de la ESF, y un AMA. Métodos: Este artículo es un estudio transversal utilizando el Primary Care Assessment Tool validado versión en portugués (PCATool Brasil). Resultados: Se aplicaron 616 cuestionarios, 76,3% resultó estar afiliado a UBS y 12,3% a la AMA. Los clientes de la UBS se demostraron más pobres. UBS tuve puntuaciones superiores en los escores esenciales y generales (5,64 y 5,58 frente a 3,70 y 3,38) y tuvieron promedios más altos en todos los atributos excepto la "accesibilidad" (2,46 frente a 3,68). Sólo UBS presentó atributos con puntuaciones más altas que 6,6: "Acceso de Primer Contacto - Utilización" (7,22) y "Coordinación - Sistemas de Información" (7,31). Sin embargo, la mala evaluación de los otros atributos del PCATool en la UBS fue preponderante para considerarla como un servicio de baja orientación a la APS, así como la AMA. Conclusión: Los usuarios identificaron muy poco los atributos de APS en ambos los servicios a un nivel abajo de lo satisfactorio, aunque los resultados de UBS fueron superiores a la AMA en 8 de los 10 atributos. A pesar de ser reconocido como un buen lugar para lograr el primer contacto con el sistema, la falta de accesibilidad afecta la UBS como servicio de APS. La AMA, presentada como la solución al problema, no tiene el rendimiento para justificarla como una alternativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 3(9): 27-37, nov. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881154

RESUMO

O médico de família e comunidade é figura central em um sistema de saúde que pretende seguir o modelo de Atenção Primária à Saúde (APS), definido na conferência de Alma Ata, em 1978. Fazem parte das suas competências: comprometimento com a pessoa e enfoque em prevenção e gestão de recursos. É sua função diagnosticar e tratar os quadros mais prevalentes tendo em vista essas competências até o momento em que uma maior complexidade tecnológica seja requerida. Uma vez que os sintomas relacionados ao trato digestivo representam queixas muito comuns na prática clínica diária, fazem parte do cotidiano do médico generalista. Uma busca na literatura foi conduzida nos bancos de dados Pub Med, Lilacs e Biblioteca Cochrane sobre estudos que relacionam Medicina de Família e Comunidade (MFC) e Doenças Gastroenterológicas publicados nos últimos 30 anos em inglês, espanhol ou português. Livros de textos de MFC e Clínica Médica também foram consultados.Oobjetivo foi demonstrar o papel do médico de família e comunidade no diagnóstico e tratamento de doenças gastroenterológicas. Como resultado foi constatado que grande parte dos casos de dor epigástrica, queimação retroesternal, sangramento retal e diarréia podem ser plenamente resolvidos pelo médico de família e comunidade. O acompanhamento de doenças gastroenterológicas crônicas estabilizadas, como as hepatites virais, também podem ser de sua responsabilidade. Conclusão: a maior parte das queixas gastroenterológicas que chegam ao médico de família e comunidade não necessita de encaminhamento ao especialista, pode ser resolvida ao nível da APS. Assim, o sistema de saúde é "otimizado": as consultas dos especialistas tornam-se mais rápidas, aumenta-se o valor preditivo positivo das provas diagnósticas e diminui-se a possibilidade de erro do nível secundário/terciário.


Background: the Family Physician is a key figure in any health system that intends to follow the Primary Care Model defined at the Alma-Ata Conference in 1978. His actions are guided by commitment to the individual and focus on prevention and management of resources. His function is to diagnose and treat the most prevalent diseases until a more complex technology be required. The symptoms related to diseases of the digestive tract are very common complaints and as such part of the daily work of the general practitioner. Methods: A literature search for studies relating Family and Community Medicine (FCM) and gastroenterological diseases published over the last 30 years in English, Spanish or Portuguese was conducted in the bibliographic databases Pub Med, Lilacs, and Cochrane library. FCM and Internal Medicine Text-books were consulted as well. Results: great part of cases of epigastric pain, retroesternal burning, rectal bleeding and diarrhea could be completely resolved by the family and community physician. He is also qualified for looking after patients with stabilized chronic gastroenterological diseases such as viral hepatitis. Conclusions: The greater part of cases of gastroenterological complaints brought to the general practice consultation need not to be referred to a specialist and can be resolved at Primary Care level. As a consequence the health system is optimized, specialist consultations become less time-consuming; the positive predictive value of diagnostic proofs increases and there is less possibility of error in the secondary and tertiary levels.


Assuntos
Medicina de Família e Comunidade , Médicos de Família , Atenção Primária à Saúde , Sistemas de Saúde , Medicina Clínica , Valor Preditivo dos Testes , Trato Gastrointestinal , Gastroenteropatias
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA