Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 31
Filtrar
1.
Psicol. teor. pesqui ; 23(n.esp): 117-123, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-471559

RESUMO

O uso de drogas é um fenômeno social complexo em que intervêm questões de valores e de sentido. Logo, a prevenção ao uso indevido de drogas, longe de ser neutra, contém elementos ideológicos que podem mascarar suas finalidades. Por esta razão, a reflexão ética sobre seus objetivos, conteúdos e procedimentos é fundamental para que suas ações tenham credibilidade e eficácia. Analisa-se criticamente a prevençã de enfoque repressivo, baseada na pedagogia do terror, à qual se opõe o modelo da prevenção pela educação. Aí, cabe à escola um papel fundamental para despertar o potencial psico-afetivo e criativo do jovem e para levá-lo a efetuar opções conscientes e responsáveis pela sua saúde. Esta é discutida no contexto amplo da ecologia humana, em que as drogas são apontadas como um dos agressores que ameaçam o equilíbrio social e ambiental, a ser resgatado a partir de uma ética da responsabilidade.


Drug use is a very complex social phenomenon, because it reaches questions of human values and senses. Thus, the prevention of drug abuse is not neutral and involves ideological elements, able do mask its goals. Ethical reflection about its aims, contents and methods are fundamental in order that its actions obtain credibility and efficacy. The critical analysis of the repressive oriented prevention shows that it is based on pedagogy of terror, which is contrasted with the model of educational prevention. The school has a fundamental role in awakening the psycho-affective and creative potential of children and in leading them to conscious and responsible choices about their health. This one is discussed in the context of a human ecology, where drugs appear like one of the aggressors who menace the social and natural balance, to be saved by an ethics of responsibility.


Assuntos
Educação em Saúde , Drogas Ilícitas
2.
Brasília; Universidade de Brasília; 1996. 131 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-189398

RESUMO

Enfatiza que a relaçäo entre drogas e sociedade muitas vezes envereda para um tom emocional e moralista. Trata da política de prevençäo ao HIV e AIDS entre usuários de drogas injetáveis, aquecendo o debate sobre discriminaçäo do uso de substâncias psicoativas.


Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Abuso de Substâncias por Via Intravenosa/prevenção & controle , Ética , Política de Saúde , Qualidade de Vida , Problemas Sociais
3.
Rev. ABP-APAL ; 17(2): 75-86, abr.-jun. 1995. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-178090

RESUMO

A avaliaçäo dos atendimentos de usu rios de drogas suscita numerosas dificuldades, decorrentes das diversidades de abordagem e de personalidade e da falta de critérios unívocos. Frisa-se a necessidade de completar os critérios quantitativos com outros qualitativos para apreender as vari veis dos processos de mudança e analisar as taxas de recuperaçäo. Foram entrevistados 26 ex-usu rios de dois Centros (CORDATO e PRODEQ) com base em um question rio complexo para avaliaçäo quantitativa e de uma entrevista semi-estruturada para a qualitativa. Os elementos discursivos recolhidos foram analisados por meio de um esquema matriz de oito vari veis vs quatro categorias. Os resultados mostram a importância de subsidiar a avaliaçäo com referências qualitativas aptas a apreender as vivências do usu rio e sua evoluçäo no processo terapêutico e de reinserçäo social. A motivaçäo apresenta-se como o mais importante fator preditivo de êxito


Assuntos
Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Centros de Tratamento de Abuso de Substâncias
4.
In. Czeresnia, Dina; Santos, Elizabeth Moreira dos; Barbosa, Regina Helena Simoes; Monteiro, Simone. AIDS: pesquisa social e educaçäo. Säo Paulo, HUCITEC, 1995. p.147-66. (Saúde em Debate, 83).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-151730
5.
Psicol. teor. pesqui ; 10(2): 287-97, maio-ago. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-156217

RESUMO

Examina a relaçäo comumente apontada entre consumo de drogas e delinquência juvenil, à luz dos processos penais arquivados no antigo Juizado de Menores de Brasília. Investiga todos os autos disponíveis dos anos 1981 (636) e 1987 (1319). Dificuldades de investigar o material impediram uma análise mais extensa, mas os resultados obtidos indicam que näo existe uma relaçäo causal unívoca entre os dois fatores. Discute a questäo dos preconceitos e estereótipos presentes no imaginário social, bem como algumas consequências, decorrentes do novo Estatuto da Criança e do Adolescente para a penalizaçäo das infraçöes cometidas por jovens, vinculadas ao uso de drogas ou a outros determinantes sócio-econômicos da delinquência juvenil


Assuntos
Adolescente , Delinquência Juvenil/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
6.
Rev. saúde pública ; 28(2): 137-45, abr. 1994.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-137790

RESUMO

A luz de consideraçöes coentíficas sobre o abuso de drogas, discute-se a ideologia dos textos sobre drogas que seguem uma orientaçäo moralista e repressora, a despeito das condiçöes sócio-históricas do consumo. Colocam-se em foco os sentidos näo-literais para situar tais discursos no contexto da sua produçäo e para detectar neles formas de manutençäo de poder presentes nas relaçöes sociais. Utiliza-se a teoria da análise do discurso como a metodologia apropriada para se desvendar os indicadores da ideologia que impöe aos textos sobre drogas uma determinada modalidade. Os resultados revelam um discurso com propósitos claramente persuasivos, direcionando e manipulando modos de ser e de ver na sociedade, deixando-se interpretar como parte interessada em um pesado sistema de conformismo social. Conclui-se que a questäo das drogas näo é tratada em si, mas enquanto mito construído, usado para combater série de desvios da ordem social vigente


Assuntos
Humanos , Autoritarismo , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Idioma , Controle Social Formal , Poder Psicológico , Antropologia Cultural , Saúde Mental
7.
Säo Paulo; Fundo Social de Solidariedade do Estado de Säo Paulo; 4. ed; 1994. 64 p. tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-268685

RESUMO

Certas pessoas recorrem a drogas para tentar resolver dificuldades afetivas, familiares, profissionais ou sociais. Desta forma, tem sensaçöes passageiras de prazer que permitem bem-estar, ausência de dor, esquecimento. A dependencia faz parte do ser humano, mas é possível evoluir para independencia e autonomia relativas. Alguns individuos, no entanto, tem maiores dificuldades em conseguir esta autonomia. O uso continuo de drogas altera o equilibrio do organismo, que se adapta a presenca da substancia quimica. Os usuarios tem que aumentar entao as doses para manter o mesmo efeito. Quando a dependencia atinge estagio avancado, a ausencia da droga causa serios disturbios. Os usuários se classificam em quatro categorias: experimentador, ocasional, habitual e dependente. A passagem de uma categoria a outra nao e automatica, mas ocorre em consequencia de circunstancias particularmente desfavoraveis


Assuntos
Controle de Medicamentos e Entorpecentes , Drogas Ilícitas , Preparações Farmacêuticas , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Psicologia , Família , Terapia Familiar , Prevenção Primária , Relações Familiares
8.
In. Inem, Clara Lúcia; Acselrad, Gilberta. Drogas: uma visäo contemporânea. Rio de Janeiro, Imago, 1993. p.31-31. (PR0033/02).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-318767
9.
São Paulo; Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania; 1993. 64 p. tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-758932
10.
São Paulo; Fundo de Solidariedade; 1992. 64 p.
Monografia em Português | LILACS, EMS-Acervo | ID: lil-642122
11.
s.l; Artes Médicas; 1992. 323 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-120492
12.
Psicol. teor. pesqui ; 8(supl): 385-98, 1992.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-123685

RESUMO

O uso de drogas é um fenômeno social complexo onde intervêm questöes de valores e de sentido. Logo, a prevençäo ao uso indevido de drogas, longe de ser neutra, contém elementos ideológicos que podem mascarar suas finalidades. Por essa razäo, a reflexäo ética sobre seus objetivos, conteúdos e procedimentos é fundamental para que suas açöes tenham credibilidade e eficácia. Analisa-se criticamente a prevençäo de enfoque repressivo, baseada na pedagogia do terror, à qual se opöe o modelo da prevençäo pela educaçäo. Aí, cabe à escola um papel fundamental para despertar o potencial psico-afetivo e criativo do jovem e para levá-lo a efetuar opçöes conscientes e responsáveis pela sua saúde. Esta é discutida no contexto amplo da ecologia humana, onde as drogas säo apontadas como um dos agressores que ameaçam o equilibrio social e ambiental, a ser resgatado a partir de uma ética da responsabilidade


Assuntos
Ética , Instituições Acadêmicas , Drogas Ilícitas , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle
13.
Porto Alegre; Artes Médicas; 1992. 323 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-160163

RESUMO

A prevençäo do uso indevido de drogas, dentro do contexto mais amplo da valorizaçäo da vida e da pessoa humana, é concebida de várias maneiras. Registra o modelo sanitarista ou epidemiológico, os modelos históricos de prevençäo e a aplicaçäo dos diversos modelos na sociedade. Destaca o papel da informaçäo e a prevençäo integrada na educaçäo (AMSB)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Prevenção Primária/métodos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Educação , Instituições Acadêmicas , Meio Social , Drogas Ilícitas
14.
In. Bucher, Richard. Drogas e drogadiçäo no Brasil. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992. p.229-56.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-160164

RESUMO

Registra que o atendimento a usuários de drogas, toxicômanos ou näo, suscita, múltiplos problemas e é impossível adotar-se uma única abordagem. Analisa a personalidade do drogadito, o modelo psiquiátrico de atendimento, o modelo psicodinâmico ou relacional e os centros de atendimento a drogaditos (AMSB)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Centros de Tratamento de Abuso de Substâncias , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Psiquiatria , Grupos de Risco , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
15.
In. Bucher, Richard. Drogas e drogadiçäo no Brasil. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992. p.313-23.
Não convencional em Português | LILACS | ID: lil-160165

RESUMO

Questiona a falta de prioridade na prevençäo ao abuso de drogas no Brasil, apresentando quatro linhas de açäo ligadas às escolas de 1§ e 2§ graus, menores fora da escola, universidades e imprensa. Refere-se também às instituiçöes brasileiras engajadas na prevençäo, bem como divulgam a legislaçäo atual sobre drogas (AMSB)


Assuntos
Estratégias de Saúde Nacionais , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/prevenção & controle , Controle de Medicamentos e Entorpecentes/legislação & jurisprudência , Legislação de Medicamentos
16.
Rev. ABP-APAL ; 13(1): 18-26, jan.-mar. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198498

RESUMO

Foram investigados 150 menores do sexo masculino, quanto ao consumo de inalantes (solventes) e outras drogas. Oriundos de cidades-satélites de Brasília (Ceilândia), pertencem a três universos: meninos infratores internados em instituiçöes, menores de rua e meninos frequentando escolas regularmente (grupo controle). Os dois primeiros grupos revelam consumo muito elevado de inalantes, em particular cola de sapateiro e "loló", atingindo 100 por cento entre meninos de rua. No de instituiçöes, existe consumo de outras drogas, o que leva os autores a considerá-lo como de maior risco quanto a uma marginalizaçäo ativa. Entre os menores de rua, o uso de inalantes faz parte de uma estratégia de sobrevivência, visando constituir um espaço cultural próprio. Riscos quanto à saúde säo conhecidos, mas näo levados em conta, por se tratar de uma única fonte de prazer e recreaçäo. O desejo de estudar se manifesta em todos os grupos como a perspectiva futura mais importante. Os jovens do grupo controle declaram näo usar drogas e se diferenciam dos outros por procederem de famílias estruturadas, que oferecem condiçöes mínimas de educaçäo e assistência. Conclui-se que o consumo de inalantes por menores de rua näo é um problema de drogas ou de polícia, mas um problema social


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Adolescente , Jovens em Situação de Rua , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
17.
Psicol. teor. pesqui ; 6(1): 75-85, jan. abril 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-91660

RESUMO

No presente trabalho säo analisadas as respostas a algumas questöes abertas, inseridas em um levantamento sobre conhecimentos e uso de drogas entre alunos de Brasília, feito em 1986. Os inalantes säo citados como os produtos mais consumidos, seguidos pelo grupo dos medicamentos. Como drogas mais fáceis de serem obtidas, säo consideradas a maconha, a loló, as colas e a cocaína. A discrepância entre o uso e as opiniöes sobre a facilidade de aquisiçäo é explicada com referência ao estereótipo da representaçäo social, que considera como drogas apenas os produtos ilegais. Conclui-se que qualquer medida que queira intervir no problema de drogas, tem que levar em conta o contexto sócio-econômico, as motivaçöes pessoais e as estimulaçöes sociais, ao invés de focalizar apenas a presença do produto, em uma abordagem repressiva


Assuntos
Masculino , Feminino , Entorpecentes , Transtornos Relacionados ao Uso de Opioides , Estudantes , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Brasil , Problemas Sociais
18.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 1979) ; 42(1): 3-21, dez. 1989-fev. 1990.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-93029

RESUMO

Discutem-se as diferenças entre psicoterapia e psicanálise e quanto aos métodos, objetivos e implicaçöes terapêuticas e éticas. Cita-se a opiniäo de Freud, que assemelha a psicoterapia à sugestäo e a compara com uma cosmética, em oposiçäo à psicanálise, mais próxima da cirurgia. Em seguida, distinguem-se as diversas formas de psicoterapia conforme se norteiam mais numa linha paterna ou materna. As primeiras referem-se a uma lei, a regras e a um rigor científico e epidemiológico; as segundas preconizam atitudes e atuaçöes flexíveis e aconchegantes, empregando mais a sugestäo e referindo-se a um embasamento teórico eclético. Esquematicamente, opöem-se as idéias do trabalho e da curtiçäo. Analisando a idéia da psicanálise transgressiva, discutem-se os desenvolvimentos históricos a partir do abandono da regra de abstinência, produzindo as técnicas ativas, as técnicas de substituiçäo e as técnicas que se intitulam liberadoras. Estas três técnicas englobam a maioria das psicoterapias modernas, pautando objetivos terapêuticos tradicionais, focalizando o sintoma e empregando sugestöes e catarse. Em oposiçäo, a psicanálise situa-se, pela regra da abstinência, numa ética que questiona o desejo e visa a verdade do sujeito, mas näo a sua cura ou seu "bem". Como opçäo mais acurada, apresenta-se entäo: psicoterapia ou psicanálise, segundo o desejo de cada postulante


Assuntos
Relações Interpessoais , Psicanálise , Psicologia Clínica , Psicoterapia
19.
In. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Psicobiologia; Centro Brasileiro de Informaçöes Sobre Drogas Psicotrópicas. Abuso de drogas entre meninos e meninas de rua do Brasil. s.l, Centro Brasileiro de Informaçöes sobre Drogas Psicotrópicas, 1990. p.67-85, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-90978
20.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 1979) ; 41(1): 111-27, fev. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-81817

RESUMO

A abordagem interacionista leva em consideraçäo as diversas dimensöes que intervêm na produçäo da farmacodependência. Esta é considerada como produto da confluência de três fatores: a droga, a personalidade e o meio sócio-cultural. Näo há droga a priori: o produto torna-se droga, quando chega a ocupar um lugar de substituto normativo da identidade falha do indivíduo. Assim, este se torna capaz de restabelecer competências em relaçäo ao seu meio sócio-cultural. O estudo das relaçöes tridimensionais permite descobrir uma série de temas constitutivos de uma teoria abrangente da conduta toxicodependente: adaptaçäo, integraçäo, identidade, significaçöes sociais, controle social e outros. Porém, mostra-se que as diversas abordagens e teorias devem ter aplicabilidade concreta, oferecendo meios de intervençäo no processo de fabricaçäo do drogado; senäo, elas só favorecem a resposta repressiva. Por fim, compara-se a abordagem interacionista com a clínica e psicanlítica. Destacam-se as semelhanças e diferenças de conceitos-chave como identidade, sujeito (ativo) competência social e simbólica. Insiste-se na necessidade de substituir a visäo deficitária do toxicômano por uma que leve em conta as suas experiências específicas, apoiadas na dimensäo imaginária, cujo investimento permite contornar o impacto normativo do simbólico


Assuntos
Humanos , Transtornos Mentais , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA