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Rev. bras. ter. intensiva ; 21(2): 174-182, abr.-jun. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521497

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as características e a evolução de lactantes com bronquiolite aguda submetidos à ventilação mecânica. MÉTODOS: Estudo retrospectivo desenvolvido entre março 2004 e setembro 2006 (três invernos consecutivos), recrutando todos os lactantes (menos de 12 meses de idade) com diagnóstico de bronquiolite viral aguda e submetidos à ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva, brasileira, ligada a uma universidade. Os parâmetros de ventilação mecânica adotados no 1°, 2° 3° e 7° dia e antes da extubação foram avaliados, assim como a evolução (taxa de mortalidade, presença da síndrome de desconforto respiratório agudo) e prevalência de complicações. Os grupos foram comparados usando o teste t de Student, o teste U de Mann-Whitney e o teste Qui-Quadrado. RESULTADOS: Foram incluídos 59 lactantes (3,8 ± 2,7 meses de idade, 59 por cento de sexo masculino) com 9,0 ± 9,4 dias em ventilação mecânica. Antes da ventilação mecânica, ventilação não-invasiva foi instituída em 71 por cento dos lactantes. Foi observada anemia em 78 por cento da amostra. Em 51 lactantes (86,5 por cento), o padrão obstrutivo de vias aéreas inferiores foi mantido até extubação intratraqueal, com mortalidade nula e baixa prevalência de pneumotórax (7,8 por cento). A síndrome de desconforto respiratório agudo, ocorreu em 8 lactantes (13,5 por cento) com mortalidade mais elevada e alta prevalência de pneumotórax (62,5 por cento). CONCLUSÕES: O declínio na mortalidade em crianças com bronquiolite viral aguda tem sido observado mesmo em regiões não desenvolvidas, com altas taxas de anemia e partos prematuros. A baixa mortalidade está associada à manutenção o padrão obstrutivo de vias aéreas inferiores durante o tempo em ventilação mecânica. O desenvolvimento da síndrome de desconforto respiratório agudo está associado a uma mortalidade mais elevada e maior porcentagem de complicações representando o desafia atual para o tratamento de crianças com bronquiolite ...


OBJECTIVE: To describe the characteristics and the outcome of infants with acute viral bronchiolitis submitted to mechanical ventilation. METHODS: We performed a retrospective study enrolling all infants (less than 12 months old) admitted with the diagnosis of acute viral bronchiolitis and submitted to mechanical ventilation in an university affiliated Brazilian pediatric intensive care unit between March, 2004 and September, 2006 (3 consecutives winters). The mechanical ventilation parameters' employed on 1st, 2nd, 3rd, 7th day and before extubation were evaluated as well as the evolution (mortality rate, presence of acute respiratory distress syndrome and the prevalence of complications). The groups were compared using the Student t test, the Mann-Whitney U test and the Chi-square test. RESULTS: Fifty-nine infants were included (3.8 ± 2.7 months old, 59 percent male), with 9.0 ± 9.4 days on mechanical ventilation. Prior mechanical ventilation, non invasive ventilation was instituted in 71 percent of children. Anemia was observed in 78 percent of the sample. In 51 infants (86.5 percent) the lower airway obstructive pattern was maintained up to tracheal extubation with a nil mortality and low prevalence of pneumothorax (7.8 percent). Acute respiratory distress syndrome occurred in 8 infants (13.5 percent), with higher mortality and a higher prevalence of pneumothorax (62.5 percent). CONCLUSIONS: The declining mortality in acute viral bronchiolitis is observed even in non developed regions, involving children with high rates of anemia and premature labor. The low mortality is associated with the maintenance of the lower airway obstructive pattern during the period on mechanical ventilation. The development of acute respiratory distress syndrome is associated with increased mortality and higher prevalence of complications, representing the actual challenge in the management of children with severe acute viral bronchiolitis.

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