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1.
Rev. saúde pública ; 40(3): 450-456, jun. 2006.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-430419

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a acurácia da definição de caso suspeito de rubéola entre pacientes com doenças exantemáticas atendidos em unidades de saúde pública.MÉTODOS: A população de estudo foi constituída de pacientes com doença exantemática, com ou sem febre, atendidos em serviços de saúde pública, de janeiro de 1994 a dezembro de 2002 no município de Niterói, RJ. Dados clínicos e sorológicos foram utilizados para estimar os valores preditivos positivos da definição de caso suspeito de rubéola do Ministério da Saúde do Brasil e outras combinações de sinais e sintomas, considerando o resultado da sorologia como referência. A detecção de IgM específica para rubéola em amostras sangüíneas foi realizada por ensaio imunoenzimático. Foram calculados os valores preditivos positivos e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: Foram estudados 1.186 pacientes com uma doença caracterizada por uma variada combinação de rash com ou sem febre, artropatia e linfoadenopatia. Pacientes com exantema, independentemente da presença de outros sinais e sintomas, apresentaram uma probabilidade de 8,8 por cento de serem IgM positivos para rubéola. A definição de caso suspeito de rubéola utilizada no Brasil apresentou baixo valor preditivo positivo (13,5 por cento). Esta definição de caso identificou corretamente 42,3 por cento dos casos IgM positivos, e classificou de forma incorreta 26,1 por cento dos IgM negativos. CONCLUSÕES: Os resultados indicam que as doenças exantemáticas devem ser investigadas em conjunto para fins de vigilância epidemiológica e coleta de espécimens clínicos para o diagnóstico laboratorial. Esta estratégia aumenta os custos, mas gera benefícios na interrupção da circulação do vírus e na prevenção da síndrome da rubéola congênita.


Assuntos
Rubéola (Sarampo Alemão)/diagnóstico , Rubéola (Sarampo Alemão)/epidemiologia , Valor Preditivo dos Testes , Monitoramento Epidemiológico
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