Effect of antibodies to intercellular adhesion molecule type 1 on the protection of distant organs during reperfusion syndrome in rats

We investigated kidney and lung alterations caused by intercellular adhesion molecule type 1 (ICAM-1) blockade after ischemia and reperfusion of hind limb skeletal muscles. Rats were submitted to ligature of the infrarenal aorta for 6 h. The animals were randomized into three groups of 6 rats each: group I, sacrificed after ischemia; group II, reperfusion for 24 h, and group III, reperfusion for 24 h after receiving monoclonal anti-ICAM-1 antibodies. At the end of the experiment, blood samples were collected for creatinine, lactate dehydrogenase, creatine phosphokinase, potassium, pH and leukocyte counts. Samples were taken from the muscles of the hind limbs and from the kidneys and lungs for histological analysis and measurement of the neutrophil infiltrate by myeloperoxidase staining. The groups did not differ significantly with regard to the laboratory tests. There were no major histological alterations in the kidneys. An intense neutrophil infiltrate in the lungs, similar in all groups, was detected. Myeloperoxidase determination showed that after reperfusion there was significantly less retention of polymorphonuclear neutrophils in the muscles (352 ± 70 vs 1451 ± 235 I 10² neutrophils/mg; P<0.01) and in the kidneys (526 ± 89 vs 852 ± 73 I 10² neutrophils/mg; P<0.01) of the animals that received anti-ICAM-1 before perfusion compared to the group that did not. The use of anti-ICAM-1 antibodies in this experimental model minimized neutrophil influx, thus reducing the inflammatory process, in the muscles and kidneys after ischemia and reperfusion of the hind limbs

Fístulas arteriovenosas braquiocefálicas e braquiobasílicas para hemodiálise: seguimento precoce e tardio / Brachiocephalic and brachiobasilic arteriovenous fistulas for hemodialysis at the early and late follow-up

Entre junho de 1985 e setembro de 1992 foram realizadas 78 fístulas arteriovenosas em pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal, distribuídas em dois grupos: 59 fístulas do tipo braquiocefálica, realizada em 54 pacientes, e 19 fístulas do tipo braquiobasílica com superficializaçäo da veia basílica, executadas em 18 pacientes. Os grupos foram estudados em dois períodos distintos - seguimentos precoce e tardio - e analisados em funçäo da perviedade e das complicaçöes. Os resultadosbtdiso permitem concluir que ambas as técnicas säo alternativas válidas para a manutençäo de pacientes com insuficiência renal crônica terminal em programa de hemodiálise, especialmente quando näo há condiçöes de realizaçäo ou de preservaçäo de acesso na altura do antebraço, pois apresentam poucas complicaçöes e alto índice de perviedade no seguimento tardio.

Fístulas arteriovenosas braquiocefáficas e braquiobasílicas para hemodíalise: seguimento imediato / Brachiocephalic and brachiobasilic arteriovenous fistulas for hemodialysis: immediate follow-up

Entre junho de 1985 e setembro de 1992 foram realizadas 78 fístulas em pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal, distribuídas em dois grupos: 59 fístulas do tipo braquiocefálica, realizadas em 54 pacientes, e 19 fístulas do tipo braquiobasílica com superficializaçäo da veia basílica, executadas em 18 pacientes. As doenças associadas mais frequentes foram a hipertensäo arterial (55,5 por cento em cada grupo) e o diabetes melito (35,2 por cento no grupo de fístula braquiocefálica 38,9 por cento no grupo de fístulas braquiobasílicas). Os grupos foram estudados nos seguintes imediato e analisados em funçäo da perviedade e das complicaçöes. Os resultados mostraram que a complicaçäo pós-operatória mais frequente foi a trombose, presente em 16,9 por cento dos casos no grupo de fístula braquiocefálica e ausente no grupo de fístula braquiobasílica (p=0,0499), no seguimento imediato. Os resultados obtidos permitem concluir que ambas as técnicas säo alternativas válidas para a manutençä e pacientes com insuficiência renal crônica terminal em programa de hemodiálise, especialmente quando näo há condiçöes de realizaçäo ou de preservaçäo de acesso ao nível do antebraço, pois apresentam poucas complicaçöes e alto índice de perviedade no seguimento imediato de 30 dias.

Complicaçöes do cateterismo arterial retrógrado percutâneo / Complications of percutaneous retrograde arterial catheterism

A introduçäo do cateterismo vascular pela técnica de Seldinger veio trazer um enorme avanço ao universo de exames complementares utilizados para diagnóstico na medicina. Entretanto, sendo uma técnica invasiva, esse procedimento poderia causar complicaçöes. Com o objetivo de analisar as complicaçöes envolvidas com a utilizaçäo dessa técnica, estudamos 707 pacientes submetidos a 772 cateterismos arteriais retrógrados percutâneos para diagnóstico. Verificamos a ocorrência de 74 complicaçöes (9,6) sendo 16 consideradas graves (2,1) e 58 leves(7,5). O tratamento operatório foi instituido em 15 complicaçöes vasculares graves (1,9) e medicamentoso e/ou observaçäo clínica nas complicaçöes restantes. Näo ocorreram óbitos nessa amostra