Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(3): 215-220, May-June 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431077

RESUMO

OBJETIVO: A aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) é um fator complicador da fibrose cística que pode determinar uma combinação devastadora na evolução da doença pulmonar. A sobreposição de sinais e sintomas das duas enfermidades dificulta o diagnóstico, mesmo aplicando critérios padronizados. O objetivo deste trabalho foi identificar, em grupo de portadores de fibrose cística, os casos de ABPA através da detecção de IgE específica contra os alérgenos recombinantes do Aspergillus fumigatus e confrontar esse método com os critérios preconizados pela Cystic Fibrosis Foundation. MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes de 2 a 20 anos, com características que poderiam estar isoladamente presentes na ABPA, foram avaliados sistematicamente, incluindo: dados clínicos, tomografia computadorizada de tórax, teste cutâneo de hipersensibilidade imediata para A. fumigatus; dosagem de IgE sérica total, RAST para A. fumigatus, e IgE sérica específica para alérgenos recombinantes r Asp f1, f2, f3, f4 e f6. RESULTADOS: Foram elegíveis para o estudo 39 pacientes. Destes, 32 foram investigados. Houve sensibilização ao A. fumigatus em 34 por cento. Ambos os métodos, o critério da Cystic Fibrosis Foundation e a pesquisa de IgE específica contra antígenos recombinantes, determinaram três casos de ABPA; entretanto, o diagnóstico foi concordante em apenas dois pacientes. CONCLUSÃO: A detecção de IgE específica contra antígenos recombinantes do A. fumigatus foi ferramenta útil para detecção precoce da sensibilização e diagnóstico de ABPA. No entanto, a confirmação diagnóstica não pôde ser desvinculada da condição clínica, e sua utilização para diagnóstico, detecção de recidivas e critério de cura ainda requer estudos longitudinais, envolvendo maior número de pacientes.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Alérgenos/imunologia , Antígenos de Fungos/imunologia , Aspergilose Broncopulmonar Alérgica/diagnóstico , Aspergillus fumigatus/imunologia , Fibrose Cística/imunologia , Imunoglobulina E/imunologia , Anticorpos Antifúngicos/imunologia , Aspergilose Broncopulmonar Alérgica/complicações , Aspergilose Broncopulmonar Alérgica/imunologia , Intervalos de Confiança , Estudos Transversais , Fibrose Cística/complicações , Imunoglobulina E/sangue
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(3): 216-224, maio-jun. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406674

RESUMO

OBJETIVOS: Verificar a segurança da indução de escarro em crianças e adolescentes asmáticos. Caracterizar a citologia do escarro durante a estabilidade clínica e exacerbação. Correlacionar a citologia do escarro com os eosinófilos no sangue periférico, IgE sérica e grau de obstrução brônquica. MÉTODOS: Foram recrutados 96 pacientes asmáticos, de 6 a 18 anos, para um estudo transversal. Foi realizada espirometria antes e, após, broncodilatador. A seguir, foi coletado o escarro, espontaneamente ou após indução com inalação de solução salina em concentrações crescentes. Foi coletada amostra de sangue para quantificar a IgE sérica e os eosinófilos. RESULTADOS: Obtiveram-se amostras adequadas de escarro para análise em 68 (70,8 por cento) dos pacientes recrutados. Não houve broncoconstrição relevante durante a indução. A presença de maior número de eosinófilos no escarro de acordo com a maior gravidade clínica da asma não foi estatisticamente significante. Não houve correlação entre o grau de obstrução brônquica medido pelo VEF1 e as células inflamatórias do escarro. O mesmo foi observado em relação aos eosinófilos no sangue periférico e à IgE sérica. No grupo com exacerbação da asma, observou-se uma quantidade maior de neutrófilos (p < 0,05). CONCLUSÕES: A indução de escarro mostrou-se segura para obtenção de amostras clínicas em crianças e adolescentes, mesmo durante exacerbações, respeitando-se limitações clínicas e funcionais. O índice de sucesso da indução de 67 por cento foi considerado satisfatório. A quantificação dos eosinófilos não discriminou a gravidade clínica e funcional da asma e mostrou-se independente do grau de obstrução das vias aéreas neste grupo de pacientes em tratamento com corticosteróides inalatórios. No escarro de pacientes em exacerbação da asma, houve um predomínio proporcional de neutrófilos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Albuterol/administração & dosagem , Asma/diagnóstico , Testes de Provocação Brônquica/métodos , Broncodilatadores/administração & dosagem , Eosinófilos , Imunoglobulina E/sangue , Escarro/citologia , Testes de Provocação Brônquica/efeitos adversos , Contagem de Células , Estudos Transversais , Volume Expiratório Forçado , Reprodutibilidade dos Testes , Índice de Gravidade de Doença , Espirometria
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA