RESUMO
OBJETIVOS: São revistos os principais conceitos envolvidos na abordagem terapêutica da hipertensão endocraniana, desde a abordagem tradicional até a apresentação das novas terapias preconizadas. FONTES DOS DADOS: Foram revistas as principais bases de dados da literatura médica, particularmente o Medline e o Lilacs, nos últimos 10 anos, além de livros textos consagrados e teses dedicadas ao assunto. SíNTESE DOS DADOS: A hipertensão endocraniana pode estar associada a diversas lesões neurológicas cerebrais, sejam de origem traumática, infecciosa ou metabólica, podendo, nos casos graves, se constituir em importante fator de morbimortalidade. O aumento da pressão intracraniana interfere com o fluxo sangüíneo cerebral, de modo que para se manter uma pressão de perfusão cerebral adequada, é necessário tanto a redução e o controle da hipertensão endocraniana, como o combate agressivo à hipotensão arterial, desde as fases iniciais do atendimento. A monitorização adequada é fundamental, e as principais medidas adotadas no tratamento convencional envolvem a elevação da cabeceira do leito a 30 graus, o posicionamento centrado da cabeça, a hipocapnia otimizada, o perfeito equilíbrio hidroeletrolítico e metabólico, a sedação, a terapia anticonvulsiva, a drenagem liquórica, o uso de barbitúricos, manitol e furosemida. As novas terapias que vêm sendo estudadas incluem, principalmente, o dexanabinol, as soluções salinas hipertônicas, a hipotermia moderada, a craniotomia descompressiva, a otimização da pressão de perfusão cerebral e a redução da pressão na microvasculatura cerebral (terapia de Lund). CONCLUSÕES: O uso de novas terapias para o controle eficaz da hipertensão endocraniana, particularmente em casos refratários ao tratamento usual, representam um cenário promissor na abordagem destes quadros.
Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Hipertensão Intracraniana/terapia , Protocolos Clínicos , Hipertensão Intracraniana/etiologia , Monitorização FisiológicaRESUMO
Foram realizadas mediçöes para cinco parâmetros físicos (tamanho da orelha, distância intercantal interna, distância intercantal externa, perímetro torácico e distância intermamilar) em 500 indivíduos. A partir desses dados foram elaborados gráficos com a média e dois desvios padröes para cada parâmetro estudado. É feita uma revisäo sobre o estudo antropométrico no Brasil e em outros países. Säo comentados trabalhos já realizados sobre o assunto comparando-se seus resultados com os obtidos pelos autores