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Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 1915-1926, jul. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447860

RESUMO

Resumo O presente estudo objetivou verificar a associação entre aspectos psicossociais (capital social) e padrões alimentares em mulheres adultas. Realizou-se um estudo transversal, de base populacional, com uma amostra representativa de 1.128 mulheres, de 20 a 69 anos de idade, residentes na área urbana do município de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, em 2015. Os padrões alimentares foram identificados com base na frequência de consumo alimentar e classificados em: saudável (frutas, vegetais e alimentos integrais), de risco (alimentos ultraprocessados) e brasileiro (arroz e feijão), enquanto o capital social foi avaliado por meio de uma escala de eficácia coletiva. Observou-se que 18,9% da amostra foi classificada com alta eficácia coletiva. Após ajuste para potenciais fatores de confusão, observou-se uma probabilidade 44% maior para adesão ao padrão saudável (RP [razão de prevalência] = 1,44; IC95% [intervalo de confiança de 95%]: 1,01-2,03; p = 0,040) e 71% maior para o padrão brasileiro (RP = 1,71; IC95%: 1,18-2,47; p = 0,004) entre as mulheres com um maior nível de eficácia coletiva, quando comparadas às com baixo nível de eficácia coletiva. Assim, este estudo verificou uma relação significativa entre aspectos psicossociais e consumo alimentar em mulheres.


Abstract The present study aimed to verify the association between psychosocial aspects (social capital) and food patterns in adult women. A cross-sectional, population-based study was conducted with a representative sample of 1,128 women, aged 20 to 69 years, living in the urban area of the municipality of São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brazil, in 2015. The food patterns were identified based on the frequency of food intake and classified as: healthy (fruits, vegetables, and whole foods), at-risk (ultraprocessed foods), and Brazilian (rice and beans), while social capital was evaluated using a collective efficacy scale. It was observed that 18.9% of the sample was classified with high collective efficacy. After adjusting for potential confounding factors, a 44% higher probability was observed for adherence to the healthy pattern (PR [prevalence ratio] = 1.44; 95%CI [95% confidence interval]: 1.01-2.03; p = 0.040) and 71% higher for the Brazilian pattern (PR = 1.71; 95%CI: 1.18-2.47; p= 0.004) among women with a higher level of collective efficacy, when compared to those with a low level of collective efficacy. Thus, this study verified a significant relationship between psychosocial aspects and food intake in women.

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