Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. clín ; 29(2): 173-192, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-895731

RESUMO

O feminino é um continente negro, o grande enigma que ronda a psicanálise, seja pelo viés fálico como Freud (1933/1990) formulou no curso de sua obra, seja pelo que extrapola o falo, apontando para um mais além, como demonstrou Lacan (1973/1985) em seu ensino. A proposta deste trabalho consiste em refletir sobre questões que concernem ao feminino e ao narcisismo estabelecendo conexões com o amor e a posição do sujeito feminino diante da perda do objeto amoroso. No curso do artigo, vamos recorrer à literatura, mais especificamente à tragédia grega de Eurípedes, Medeia, como ponto nodal do feminino uma vez que a heroína do teatro trágico retrata uma figura ultrajada, próxima de tantas mulheres da atualidade cuja voracidade pulsional e de gozo transborda os limites do falo. Com este artigo, esperamos contribuir para reflexões acerca da posição feminina não só na literatura grega, mas também acerca da devastação do feminino nos tempos atuais.


The feminine is the black continent, the great enigma surrounding psychoanalysis, either by the phallic path as Freud (1933/1990) formulated along his work, or by that which extrapolates the phallus, pointing beyond, as Lacan (1973/1985) demonstrated in his teaching. The aim of this paper is to reflect on issues that concern the feminine and the narcissism by establishing connections between love and the position of the female subject at the loss of the love object. Along the article, we turn to literature, more specifically, to Euripides' Greek tragedy Medea, as a nodal point of the feminine since the heroine of the tragic drama portrays a reviled figure, close to so many current women whose drive-oriented voracity and jouissance overflows the boundaries of the phallus. With this article, we hope to contribute to reflections on the female position not only in Greek literature, but also within the contemporary devastation of the feminine.


El femenino es el continente negro, un grande enigma que ronda a psicoanálisis, sea por el lado fálico como Freud (1933/1990) formuló en el curso de su obra, sea por el que extrapola el falo, apuntando para un más allá, como lo demostró Lacan (1973/1985) en sus trabajos. La propuesta de este trabajo consiste en reflexionar, sobre cuestiones que conciernen al femenino y al narcicismo estableciendo conexiones con el amor y la posición del sujeto femenino delante de la pérdida del objeto amoroso. En el curso del artículo, vamos recorrer a la literatura, mas específicamente, a tragedia griega de Eurípides, Medea, como punto fundamental del femenino una vez que la heroína del teatro trágico retrata una figura ultrajada, próxima de tantas mujeres de la actualidad cuya veracidad pulsional y de gozo transborda los límites del falo. Con ese artículo esperamos contribuir para reflexiones acerca de la posición femenina no solo en la literatura griega, pero también con la devastación del femenino en los tiempos actuales.

2.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 65(2): 258-273, 2013.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-692562

RESUMO

Este artigo aborda o feminino a partir da indagação de Freud sobre o enigma da mulher, expressa pela célebre frase: "A mulher é o continente negro da psicanálise". O tema do feminino é abordado desde a concepção de Freud até a retomada da lógica fálica freudiana por Lacan, localizada em dois tempos de seu ensino. Nos anos 50, ele desdobra o ter/não ter o falo em ser/não ser o falo; nos anos 70, ele propõe outra lógica além da fálica. Com a frase "A mulher não existe", ele afirma não haver um significante que nomeie o feminino. Este surge pelo viés de um semblante e responde por uma modalidade de gozo diversa da fálica. O artigo traz duas representações do feminino na literatura - Medeia e Madeleine Rondeaux - para tratar a articulação do feminino com o semblante e o gozo, uma vez que elas romperam com a lógica fálica e descortinaram a face de horror do feminino transbordando de gozo.


This paper approaches the feminine from Freud's question about the woman's enigma expressed in the famous phrase "The woman is the black continent of psychoanalysis". Lacan addressed the feminine issue from the Freudian conception up to the retake of the Freudian phallic order in two moments of his teaching. In the 50s, when he unfolded having/not having the phallus into being/not being the phallus; in the 70s, when he proposed a logic other than the phallic order. By coining the phrase "the woman does not exist", he shows that there is no significant to name the feminine. That significant emerges by means of a semblance and responds by means of a jouissance modality different from the phallic logic. This paper brings two literary feminine representations - Medeia and Madeleine Rondeaux - to treat the articulation between jouissance and semblance, since they broke up with the phallic order and unveiled the horror face of feminine overflowing jouissance.


Este artículo aborda el femenino a partir de la indagación de Freud, sobre el enigma de la mujer expresada por la célebre frase "La mujer es el continente negro del psicoanálisis". El tema de lo femenino es abordado desde la concepción de Freud hasta la reanudación de la lógica fálica freudiana por Lacan, para abordar el tema del femenino en dos tiempos de su enseñanza. En los años 50, desdobla el tener/no tener el falo; en los años 70, él propone otra lógica más allá de la fálica. Con la frase "La mujer no existe", dice que no hay un significante que nombre el sexo femenino. Este surge por el sesgo de un semblante, y responde por una modalidad de gozo diferente de la fálica. El artículo trae dos representaciones de lo femenino en la literatura -Medea y Madeleine Rondeaux- para tratar la articulación de lo femenino con el semblante y el gozo. Ellas rompieron con la lógica fálica y desplegaron la fase de horror de lo femenino en su transborde del gozo.


Assuntos
Humanos , Feminilidade , Teoria Freudiana , Mitologia/psicologia , Prazer
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA